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Acréscimo de lucros para BCP é positivo
DE
"O acréscimo de lucros estimado pelo Banco Comercial Português (BCP) até 2006 é positivo e pode levar a revisões em alta de estimativas de lucros para o banco, refere o BPI no Iberian Daily.
Na sexta-feira passada, o BCP anunciou um conjunto de iniciativas para aumentar a rentabilidade consolidada do banco, com um impacto estimado nos resultados previsionais de cerca de 310 milhões de euros, de 2004 a 2006, e face aos resultados de 2003.
A analista Graça Moura realça que está a ajustar as suas estimativas para o BCP e a aumentar o período de previsão até 2008, afirmando que precisa fazer uma análise mais detalhada dos objectivos por cada unidade, antes de reflectir aquelas estimativas nas suas avaliações.
Afirma que os novos targets de acréscimo de lucros atestam algum grau de optimismo do 'manegement' do BCP e um sério comprometimento com os objectivos, ma alerta que várias questões podem ter um impacto quanto às normas internacionais IAS.
«(É) positivo já que este target de resultados líquido para o grupo pode levar gradualmente a revisões em alta dos lucros», afirma.
Adianta que um assunto a monitorizar nos próximos dias ou semanas é a autorização que o Conselho Superior deu ao 'board' para alienar a Seguros e Pensões (SeP).
«A nossa visão é que o mercado quer ver factos e uma reacção positiva de curto-prazo pode ocorrer, dependendo das condições finais dessa venda», refere Graça Moura.
Esta analista não exclui um negócio em duas fases, significando diferentes calendários para o negócio Não-Vida e Vida.
«O cenário base parece ser a venda de 100% do negócio Não-Vida e 50% do negócio Vida, mas outras possibilidades estão em aberto», afirma.
Negociaram-se 330 455 acções do BCP a subirem 0,53% para 1,91 euros. "
DE
"O acréscimo de lucros estimado pelo Banco Comercial Português (BCP) até 2006 é positivo e pode levar a revisões em alta de estimativas de lucros para o banco, refere o BPI no Iberian Daily.
Na sexta-feira passada, o BCP anunciou um conjunto de iniciativas para aumentar a rentabilidade consolidada do banco, com um impacto estimado nos resultados previsionais de cerca de 310 milhões de euros, de 2004 a 2006, e face aos resultados de 2003.
A analista Graça Moura realça que está a ajustar as suas estimativas para o BCP e a aumentar o período de previsão até 2008, afirmando que precisa fazer uma análise mais detalhada dos objectivos por cada unidade, antes de reflectir aquelas estimativas nas suas avaliações.
Afirma que os novos targets de acréscimo de lucros atestam algum grau de optimismo do 'manegement' do BCP e um sério comprometimento com os objectivos, ma alerta que várias questões podem ter um impacto quanto às normas internacionais IAS.
«(É) positivo já que este target de resultados líquido para o grupo pode levar gradualmente a revisões em alta dos lucros», afirma.
Adianta que um assunto a monitorizar nos próximos dias ou semanas é a autorização que o Conselho Superior deu ao 'board' para alienar a Seguros e Pensões (SeP).
«A nossa visão é que o mercado quer ver factos e uma reacção positiva de curto-prazo pode ocorrer, dependendo das condições finais dessa venda», refere Graça Moura.
Esta analista não exclui um negócio em duas fases, significando diferentes calendários para o negócio Não-Vida e Vida.
«O cenário base parece ser a venda de 100% do negócio Não-Vida e 50% do negócio Vida, mas outras possibilidades estão em aberto», afirma.
Negociaram-se 330 455 acções do BCP a subirem 0,53% para 1,91 euros. "
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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BCP espera lucros de 750 milhões euros em 2006
28-6-2004 8:10
O Banco Comercial Português pretende aumentar os lucros em 70 por cento até 2006, para 750 milhões de euros, em três anos, segundo Jardim Gonçalves apresentou no Dia do Investidor.
Para tal, o banco pretende lucrar mais 310 milhões de euros, com o aumento dos proveitos líquidos da banca de retalho em 100 milhões de euros, a redução do esforço de provisionamento para risco de crédito, o aumento da rendibilidade na Polónia e Grécia e no reforço da rendibilidade da banca de empresas e corporate banking.
Destes objectivos, o mais difícil de atingir é o aumento dos proveitos na banca de retalho, que pressupõe o aumento anual de 4 por cento no volume de crédito, complicado no actual ambiente concorrencial.
Além disso, o banco deverá ser beneficiado com o aumento das taxas de juro.
No final do ano corrente, o BCP pretende registar um rácio de solvabilidade de 12 por cento, sem contabilizar a venda da Seguros & Pensões, que poderá melhorar este rácio em 1 por cento.
BolsaPt.com
28-6-2004 8:10
O Banco Comercial Português pretende aumentar os lucros em 70 por cento até 2006, para 750 milhões de euros, em três anos, segundo Jardim Gonçalves apresentou no Dia do Investidor.
Para tal, o banco pretende lucrar mais 310 milhões de euros, com o aumento dos proveitos líquidos da banca de retalho em 100 milhões de euros, a redução do esforço de provisionamento para risco de crédito, o aumento da rendibilidade na Polónia e Grécia e no reforço da rendibilidade da banca de empresas e corporate banking.
Destes objectivos, o mais difícil de atingir é o aumento dos proveitos na banca de retalho, que pressupõe o aumento anual de 4 por cento no volume de crédito, complicado no actual ambiente concorrencial.
Além disso, o banco deverá ser beneficiado com o aumento das taxas de juro.
No final do ano corrente, o BCP pretende registar um rácio de solvabilidade de 12 por cento, sem contabilizar a venda da Seguros & Pensões, que poderá melhorar este rácio em 1 por cento.
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BCP pode financiar vencedor da Galp
28-6-2004 8:5
O Banco Comercial Português admite financiar o vencedor do concurso de venda de pelo menos 33,34 por cento da Galp, mesmo que o vencedor não seja o Grupo Mello, o qual apoia, segundo o Diário Económico.
O interesse do BCP nesta operação é bancário. O elevado montante envolvido na transacção vai gerar elevadas comissões aos financiadores.
O Grupo Mello e a Petrocer negoceiam com o Estado a aquisição de 33,34 a 47 por cento da Galp.
BolsaPt.com
28-6-2004 8:5
O Banco Comercial Português admite financiar o vencedor do concurso de venda de pelo menos 33,34 por cento da Galp, mesmo que o vencedor não seja o Grupo Mello, o qual apoia, segundo o Diário Económico.
O interesse do BCP nesta operação é bancário. O elevado montante envolvido na transacção vai gerar elevadas comissões aos financiadores.
O Grupo Mello e a Petrocer negoceiam com o Estado a aquisição de 33,34 a 47 por cento da Galp.
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BCP pretende manter-se como parceiro no ramo Vida
28-6-2004 7:49
O Banco Comercial Português pretende manter-se como parceiro do comprador do ramo Vida da Seguros & Pensões, segundo Jardim Gonaçalves, presidente da instituição, noticia do Diário Económico.
O BCP poderá manter uma participação minoritária na Ocidental Vida, a qual se concentra no bancassurance, complementar ao negócio bancário.
O negócio não Vida deverá ser totalmente alienado.
BolsaPt.com
28-6-2004 7:49
O Banco Comercial Português pretende manter-se como parceiro do comprador do ramo Vida da Seguros & Pensões, segundo Jardim Gonaçalves, presidente da instituição, noticia do Diário Económico.
O BCP poderá manter uma participação minoritária na Ocidental Vida, a qual se concentra no bancassurance, complementar ao negócio bancário.
O negócio não Vida deverá ser totalmente alienado.
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comentário
Na verdade o Bcp é aquela incógnita. Fará sentido pôr como hipótese novo aumento de capital?
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Visitante
BCP
Avalancha BCP
Jardim Gonçalves recusa assumir o erro, não admite que a estratégia de internacionalização malogrou, que ter saído do «core» foi um tremendo equívoco e que, mais importante que corrigir a rota, é fazê-lo sem ambiguidades.
Sérgio Figueiredo
--------------------------------------------------------------------------------
Canal de Negócios
negocios@mediafin.pt
Napoleão de Bonaparte dizia aos seus generais que não se ganhava uma guerra sem cometer erros. Mas, para não serem derrotados, tinham obrigatoriamente de errar menos que o inimigo.
O engenheiro Jardim Gonçalves ganhou guerras e cometeu erros. Durante muito tempo, foram mais as guerras que venceu do que os erros que cometeu. A sua técnica de combate não era infalível, mas revelou-se terrivelmente eficaz.
A vocação de um banqueiro é o negócio bancário e, fiel a este princípio, Jardim Gonçalves afirmou-se como um triunfante, um homem predestinado, o estratega que de um banco fez um grupo, do grupo fez um líder e do líder um «case study» internacional.
Ganhou, afirmou-se, era, foi, fez - o sucesso do BCP tem de ser relatado com os tempos verbais do passado. Infelizmente.
A história recente prova que nem tudo o que é bom para Jardim Gonçalves é bom para Portugal. Mas não é menos verdade que tudo aquilo que de mal possa acontecer ao BCP implicará sérios problemas ao país.
Esta semana, o maior grupo financeiro privado nacional apresentou um verdadeiro plano de emergência. Que nas palavras do seu líder não passa de um simples «realinhamento». Não é verdade. É um arrepiar de caminho. É a destruição de uma estratégia, seguida nos últimos dois anos, que produziu dissabores e frustração, que tem sido duramente castigada pelo mercado de capitais, que tem degradado as contas do balanço e cujos resultados estão à vista.
Sucede que, ao contrário de Napoleão, Jardim Gonçalves recusa assumir o erro, não admite que a estratégia de internacionalização malogrou, que ter saído do «core» foi um tremendo equívoco e que, mais importante que corrigir a rota é fazê-lo sem ambiguidades.
Nas telecomunicações, a aposta que sempre foi era estratégica agora é para desactivar - e a Oni acabará por morrer sem honra nem glória.
Nos seguros, o projecto que era pioneiro tornou-se numa ruína e tudo o que era crucial ontem é para desfazer amanhã - a presença na Eureko, o regresso do negócio a Portugal e até o abandono puro e simples do sector.
No «direct banking», onde existia um projecto ibérico inovador, onde a internet permitia concretizar a ideia de «um banco, dois países», passa a haver um ActivoBank Espanha que é só do Sabadel e um ActivoBank7 em Portugal.
E a presença na EDP que era estratégica e agora parece que deixou de ser. Se esta avalancha não significa uma viragem na estratégia do BCP, se esta inversão não corresponde a uma espécie de regresso às origens, se essa evidência é negada pelo principal construtor da história do BCP, então não sabemos em quem acreditar: naquilo que toda a gente vê ou naquilo que o engenheiro Jardim Gonçalves diz.
E essa parece ser a grande razão que explica o novo terramoto do Comercial Português na sessão de ontem na bolsa, que reagiu imediatamente a estas notícias com uma valente pancada nas cotações: o mercado parece que já não acredita na capacidade de Jardim Gonçalves mudar.
O diagnóstico apresentado na terça-feira assusta, mas não surpreende. Muita gente sabia que a rendibilidade do activo (ROA) estava a degradar-se e que a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) também. A queda da margem financeira não constitui uma novidade inesperada. Nem o facto de os resultados líquidos terem decepcionado até os analistas mais pessimistas justificam tamanha hecatombe.
Como o erro não é assumido, a saída da crise não resulta convincente. Porque é contraditória, porque não é racional e, sobretudo, porque é insuficiente.
É contraditória porque o aumento de capital sempre negado tem de ser feito, apesar de ser um aumento de capital diferido. Não é racional, porque constitui uma forma de financiamento bastante dispendiosa, uma vez que o recurso a acções preferenciais obriga a um dividendo mais generoso, que não é outra coisa senão uma taxa de juro mais elevada.
Por fim, é insuficiente, porque o rácio de capital Tier1 piora em vez de melhorar e porque, se pretende atingir um rácio de 7%, o BCP necessita ainda de mais mil milhões de euros.
Nas empresas como nos países, os ziguezagues são muito mal aceites pelos mercados, que não hesitam em ser implacáveis na punição daqueles que não seguem o conselho de Bento Jesus Caraça: «Se não receio o erro é porque estou sempre disposto a corrigi-lo».
Pior ainda é contrariar Bonaparte, julgando ser possível ganhar a guerra sem cometer erros. É o caminho mais rápido para se ser derrotado, principalmente quando o inimigo não tem rosto e uma força indomável. Neste momento, o inimigo do engenheiro Jardim Gonçalves chama-se mercado.
Sérgio Figueiredo, director do «Jornal de Negócios»
Jardim Gonçalves recusa assumir o erro, não admite que a estratégia de internacionalização malogrou, que ter saído do «core» foi um tremendo equívoco e que, mais importante que corrigir a rota, é fazê-lo sem ambiguidades.
Sérgio Figueiredo
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Canal de Negócios
negocios@mediafin.pt
Napoleão de Bonaparte dizia aos seus generais que não se ganhava uma guerra sem cometer erros. Mas, para não serem derrotados, tinham obrigatoriamente de errar menos que o inimigo.
O engenheiro Jardim Gonçalves ganhou guerras e cometeu erros. Durante muito tempo, foram mais as guerras que venceu do que os erros que cometeu. A sua técnica de combate não era infalível, mas revelou-se terrivelmente eficaz.
A vocação de um banqueiro é o negócio bancário e, fiel a este princípio, Jardim Gonçalves afirmou-se como um triunfante, um homem predestinado, o estratega que de um banco fez um grupo, do grupo fez um líder e do líder um «case study» internacional.
Ganhou, afirmou-se, era, foi, fez - o sucesso do BCP tem de ser relatado com os tempos verbais do passado. Infelizmente.
A história recente prova que nem tudo o que é bom para Jardim Gonçalves é bom para Portugal. Mas não é menos verdade que tudo aquilo que de mal possa acontecer ao BCP implicará sérios problemas ao país.
Esta semana, o maior grupo financeiro privado nacional apresentou um verdadeiro plano de emergência. Que nas palavras do seu líder não passa de um simples «realinhamento». Não é verdade. É um arrepiar de caminho. É a destruição de uma estratégia, seguida nos últimos dois anos, que produziu dissabores e frustração, que tem sido duramente castigada pelo mercado de capitais, que tem degradado as contas do balanço e cujos resultados estão à vista.
Sucede que, ao contrário de Napoleão, Jardim Gonçalves recusa assumir o erro, não admite que a estratégia de internacionalização malogrou, que ter saído do «core» foi um tremendo equívoco e que, mais importante que corrigir a rota é fazê-lo sem ambiguidades.
Nas telecomunicações, a aposta que sempre foi era estratégica agora é para desactivar - e a Oni acabará por morrer sem honra nem glória.
Nos seguros, o projecto que era pioneiro tornou-se numa ruína e tudo o que era crucial ontem é para desfazer amanhã - a presença na Eureko, o regresso do negócio a Portugal e até o abandono puro e simples do sector.
No «direct banking», onde existia um projecto ibérico inovador, onde a internet permitia concretizar a ideia de «um banco, dois países», passa a haver um ActivoBank Espanha que é só do Sabadel e um ActivoBank7 em Portugal.
E a presença na EDP que era estratégica e agora parece que deixou de ser. Se esta avalancha não significa uma viragem na estratégia do BCP, se esta inversão não corresponde a uma espécie de regresso às origens, se essa evidência é negada pelo principal construtor da história do BCP, então não sabemos em quem acreditar: naquilo que toda a gente vê ou naquilo que o engenheiro Jardim Gonçalves diz.
E essa parece ser a grande razão que explica o novo terramoto do Comercial Português na sessão de ontem na bolsa, que reagiu imediatamente a estas notícias com uma valente pancada nas cotações: o mercado parece que já não acredita na capacidade de Jardim Gonçalves mudar.
O diagnóstico apresentado na terça-feira assusta, mas não surpreende. Muita gente sabia que a rendibilidade do activo (ROA) estava a degradar-se e que a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) também. A queda da margem financeira não constitui uma novidade inesperada. Nem o facto de os resultados líquidos terem decepcionado até os analistas mais pessimistas justificam tamanha hecatombe.
Como o erro não é assumido, a saída da crise não resulta convincente. Porque é contraditória, porque não é racional e, sobretudo, porque é insuficiente.
É contraditória porque o aumento de capital sempre negado tem de ser feito, apesar de ser um aumento de capital diferido. Não é racional, porque constitui uma forma de financiamento bastante dispendiosa, uma vez que o recurso a acções preferenciais obriga a um dividendo mais generoso, que não é outra coisa senão uma taxa de juro mais elevada.
Por fim, é insuficiente, porque o rácio de capital Tier1 piora em vez de melhorar e porque, se pretende atingir um rácio de 7%, o BCP necessita ainda de mais mil milhões de euros.
Nas empresas como nos países, os ziguezagues são muito mal aceites pelos mercados, que não hesitam em ser implacáveis na punição daqueles que não seguem o conselho de Bento Jesus Caraça: «Se não receio o erro é porque estou sempre disposto a corrigi-lo».
Pior ainda é contrariar Bonaparte, julgando ser possível ganhar a guerra sem cometer erros. É o caminho mais rápido para se ser derrotado, principalmente quando o inimigo não tem rosto e uma força indomável. Neste momento, o inimigo do engenheiro Jardim Gonçalves chama-se mercado.
Sérgio Figueiredo, director do «Jornal de Negócios»
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