Nighttrading on the Big Apple
Re: Nighttrading on the Big Apple
INVESTIR NA JUVENTUDE
Apesar da aparente banalidade, o texto anterior não é apenas uma história de entreter. Contém informação necessária a um investidor. A maioria dos investidores investe apenas em blue-chips ou em empresas maduras. Em primeiro lugar, as jovens empresas são frequentemente desconhecidas do grande público e depois quem é que vai investir numa empresa que ainda só deu prejuízo? Depois, os rácios das jovens empresas são, para a maioria dos investidores, de fugir. Já fui bastante criticado por avaliar positivamente uma empresa com um PER superior a 20, "mas tu és louco? já viste o PER superior a 20? caríssima!". Um conhecido forista do Caldeirão que publicava as suas compras e vendas revelou que um dos seus critérios de compra era um PER próximo de 10, não me recordo exactamente o valor máximo mas ele pode esclarecer sobre este limite. Como é que estes investidores vão sequer olhar para uma empresa cujo PER é negativo e cujo PSR (Price to Sales Ratio) é superior ao limite superior do PER que acham aceitável?
Por outro lado, nunca ouviram ninguém lamentar-se "ah, se eu tivesse comprado Netflix e Amazon quando entraram em bolsa"? A filosofia de investir em jovens empresas é bastante diferente da de investir em empresas maduras. O risco é muito maior, basta ver a nossa conhecida Farfetch que caiu 45% esta semana após a apresentação de resultados que não mostram a evolução esperada pelos investidores. Por outro lado, podemos apanhar uma Amazon em início de carreira.
A filosofia inerente ao investimento em empresas jovens é a de que até podemos falhar na maioria das compras. Se em 10 tivermos uma Netflix, o resultado do portfólio poderá ser bastante positivo. Um recente teste publicado na Seeking Alpha (escolhendo um lote de títulos e vendo o resultado cerca de um ano depois) mostrou que maioria das acções escolhidas desceu, no entanto o resultado global foi bastante positivo. Mas, claro, o objectivo é falhar o menos possível.
Apesar da aparente banalidade, o texto anterior não é apenas uma história de entreter. Contém informação necessária a um investidor. A maioria dos investidores investe apenas em blue-chips ou em empresas maduras. Em primeiro lugar, as jovens empresas são frequentemente desconhecidas do grande público e depois quem é que vai investir numa empresa que ainda só deu prejuízo? Depois, os rácios das jovens empresas são, para a maioria dos investidores, de fugir. Já fui bastante criticado por avaliar positivamente uma empresa com um PER superior a 20, "mas tu és louco? já viste o PER superior a 20? caríssima!". Um conhecido forista do Caldeirão que publicava as suas compras e vendas revelou que um dos seus critérios de compra era um PER próximo de 10, não me recordo exactamente o valor máximo mas ele pode esclarecer sobre este limite. Como é que estes investidores vão sequer olhar para uma empresa cujo PER é negativo e cujo PSR (Price to Sales Ratio) é superior ao limite superior do PER que acham aceitável?
Por outro lado, nunca ouviram ninguém lamentar-se "ah, se eu tivesse comprado Netflix e Amazon quando entraram em bolsa"? A filosofia de investir em jovens empresas é bastante diferente da de investir em empresas maduras. O risco é muito maior, basta ver a nossa conhecida Farfetch que caiu 45% esta semana após a apresentação de resultados que não mostram a evolução esperada pelos investidores. Por outro lado, podemos apanhar uma Amazon em início de carreira.
A filosofia inerente ao investimento em empresas jovens é a de que até podemos falhar na maioria das compras. Se em 10 tivermos uma Netflix, o resultado do portfólio poderá ser bastante positivo. Um recente teste publicado na Seeking Alpha (escolhendo um lote de títulos e vendo o resultado cerca de um ano depois) mostrou que maioria das acções escolhidas desceu, no entanto o resultado global foi bastante positivo. Mas, claro, o objectivo é falhar o menos possível.
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Re: Nighttrading on the Big Apple
A VIDA DE UMA TECNOLÓGICA DE SUCESSO
As fases da vida de uma empresa têm muito em comum com as fases da vida humana.
Começando pela concepção, tal como a concepção de um ser humano resulta da combinação de um espermatozóide com um óvulo, também uma tecnológica resulta da combinação entre uma ideia inovadora e um financiamento. A fase da gravidez corresponde à fase de procura do resto do financiamento necessário e finalmente a empresa nasce quando é constituída. Uma empresa bebé é como um humano bebé. Só dá despesa. Nos seus tempos de fraldas, a empresa limita-se a desenvolver os seus produtos inovadores que pretende lançar no mercado. Chega a fase da infância quando finalmente a empresa começa a lançar os seus produtos e as receitas aparecem. Nesta fase não se olha a despesas, é necessário implantar a empresa no mercado e os prejuízos anuais da empresa crescem a ritmo elevado. É a chamada fase de "land-grabbing". Virá o dia em que as receitas começam a subir mais que as despesas e o prejuízo anual vai diminuindo mas a empresa continua a acumular prejuízos. Éa fase do "cash-burn". A empresa está na sua adolescência. Nesta altura o mais importante é conquistar quota de mercado e escalar o negócio. A empresa é pouco eficiente e as despesas em investigação, desenvolvimento, vendas e marketing são elevadas. Chegará uma altura em que estas despesas serão finalmente reduzidas e com o crescimento das receitas a empresa chega por fim ao "break even" entrando na idade adulta. Nesta fase o que importa é, por fim, o lucro. As receitas aumentam lentamente mas o lucro aumenta rapidamente em função de melhorias nas margens, optimização do funcionamento e redução das despesas. É a fase de ouro que poderá durar muito tempo. Por fim, a empresa torna-se uma "blue chip", as vendas crescem marginalmente e os lucros aumentam devagar. A empresa já é muito grande e custa a crescer. Por outro lado a empresa é muito mais sólida e dominante no mercado dispondo de muitos meios para enfrentar a concorrência. Nesta fase já não há crescimento elevado da cotação da empresa, o que é compensado pela segurança que dá ao investimento.
As fases da vida de uma empresa têm muito em comum com as fases da vida humana.
Começando pela concepção, tal como a concepção de um ser humano resulta da combinação de um espermatozóide com um óvulo, também uma tecnológica resulta da combinação entre uma ideia inovadora e um financiamento. A fase da gravidez corresponde à fase de procura do resto do financiamento necessário e finalmente a empresa nasce quando é constituída. Uma empresa bebé é como um humano bebé. Só dá despesa. Nos seus tempos de fraldas, a empresa limita-se a desenvolver os seus produtos inovadores que pretende lançar no mercado. Chega a fase da infância quando finalmente a empresa começa a lançar os seus produtos e as receitas aparecem. Nesta fase não se olha a despesas, é necessário implantar a empresa no mercado e os prejuízos anuais da empresa crescem a ritmo elevado. É a chamada fase de "land-grabbing". Virá o dia em que as receitas começam a subir mais que as despesas e o prejuízo anual vai diminuindo mas a empresa continua a acumular prejuízos. Éa fase do "cash-burn". A empresa está na sua adolescência. Nesta altura o mais importante é conquistar quota de mercado e escalar o negócio. A empresa é pouco eficiente e as despesas em investigação, desenvolvimento, vendas e marketing são elevadas. Chegará uma altura em que estas despesas serão finalmente reduzidas e com o crescimento das receitas a empresa chega por fim ao "break even" entrando na idade adulta. Nesta fase o que importa é, por fim, o lucro. As receitas aumentam lentamente mas o lucro aumenta rapidamente em função de melhorias nas margens, optimização do funcionamento e redução das despesas. É a fase de ouro que poderá durar muito tempo. Por fim, a empresa torna-se uma "blue chip", as vendas crescem marginalmente e os lucros aumentam devagar. A empresa já é muito grande e custa a crescer. Por outro lado a empresa é muito mais sólida e dominante no mercado dispondo de muitos meios para enfrentar a concorrência. Nesta fase já não há crescimento elevado da cotação da empresa, o que é compensado pela segurança que dá ao investimento.
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Re: Nighttrading on the Big Apple
GamesOver Escreveu:Foi caro teres um tópico só teu?
Imagino que seja brincadeira (a participação no forum é gratuita!) mas em todo o caso, aproveito para referir que qualquer participante pode manter o seu próprio tópico desde que exista um motivo razoável para o manter.

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nighttrading on the Big Apple
thestudio Escreveu:Boa noite a todos e bem vindos ao meu topico!
boa noite!
tópico muito bom; bom esforço!
“Buy high, sell higher...”.
Re: Nighttrading on the Big Apple
Bem vindo.
O tema é sobre o que?
Foi caro teres um tópico só teu?
O tema é sobre o que?
Foi caro teres um tópico só teu?
Re: Nighttrading on the Big Apple
thestudio Escreveu:Boa noite a todos e bem vindos ao meu topico!
aqui são duas e meia da tarde

onde está o conteúdo?
Editado pela última vez por rsacramento em 9/8/2019 16:02, num total de 1 vez.
Nighttrading on the Big Apple
Boa noite a todos e bem vindos ao meu topico!
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