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Caldeirão da Bolsa

Raize - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por SFT » 2/7/2018 10:50

Sr_SNiper Escreveu:Teoricamente pode valorizar ate ao infinito, desvalorizar e que e so 100%...


Isso é como tudo na vida.

A hipótese que estou a colocar é, neste caso específico, que estão a afirmar/assumir que o preço potencialmente vai aumentar entre os 10% e os 100%, em 6 meses. Quanto mais não seja pela nova OPV.
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Sr_SNiper » 2/7/2018 10:47

Teoricamente pode valorizar ate ao infinito, desvalorizar e que e so 100%...
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por SFT » 2/7/2018 10:44

Caramelo Escreveu:Para quem não tem acesso pago, e pensa ir à OPV, talvez seja melhor ler este artigo :-k


Raize em bolsa. Não invista se confia nas lições de Warren Buffett

(...)


Retive apenas uma coisa:

"O preço de venda é de dois euros por cada uma das 750 mil ações disponíveis para aquisição, o que avalia a dona da plataforma de financiamento colaborativo em 10 milhões de euros.

Nos seis meses após as ações da Raize começarem a cotar na bolsa, os mesmos acionistas colocarão à venda no mercado mais 500 mil ações a preços entre 2,20 euros e 4 euros."

Quer isto dizer que quem comprar a 2 EUR pode, em 6 meses, ver a acção valorizar entre os 10% e os 100%? Teoricamente, claro.
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Caramelo » 2/7/2018 10:08

Para quem não tem acesso pago, e pensa ir à OPV, talvez seja melhor ler este artigo :-k


Raize em bolsa. Não invista se confia nas lições de Warren Buffett

É um negócio simples de compreender: a Raize junta investidores com dinheiro a micro e pequenas empresas que precisam dele e, por esse serviço, cobra às sociedades financiadas cerca de 3,7% sobre os empréstimos. Embora tenha várias obrigações legais (com o Banco de Portugal, por ser uma instituição de pagamentos, e com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, por ter uma plataforma de financiamento colaborativo), é uma atividade simples e facilmente multiplicável.

Na oferta pública de venda (OPV), que corre até ao próximo dia 12 de julho, alguns acionistas da Raize, incluindo os três fundadores, propõem vender até 15% da empresa. O preço de venda é de dois euros por cada uma das 750 mil ações disponíveis para aquisição, o que avalia a dona da plataforma de financiamento colaborativo em 10 milhões de euros.

Nos seis meses após as ações da Raize começarem a cotar na bolsa, os mesmos acionistas colocarão à venda no mercado mais 500 mil ações a preços entre 2,20 euros e 4 euros. No limite, será disperso 25% do capital e nenhum acionista terá mais de 21,6% da companhia. Após os seis meses, os três fundadores terão, conjuntamente, entre 45,4% e 52,5% da sociedade, de acordo com a informação do documento informativo da operação.

Mas a Raize vale 10 milhões de euros? Aplicámos os ensinamentos de Warren Buffett — o guru da bolsa que ganhou 1.088.029% entre 1964 e 2017, cerca de 19,1% por ano — para recomendar aos investidores que evitem esta OPV.

“Tentamos simplesmente ter medo quando os outros têm ganância e ter ganância quando os outros têm medo.”
Warren Buffett, Carta aos acionistas da Berkshire Hathaway, fevereiro de 1987

Há nove anos que os investidores de bolsa não enfrentam uma fase alargada de pessimismo. É uma ótima altura para alienar uma empresa no mercado, porque os aforradores estão mais confiantes.

Lisboa não vê uma estreia na bolsa de ações há mais de quatro anos, quando a Espírito Santo Saúde (agora Luz Saúde) quebrou o jejum pela última vez. É natural que a oferta da Raize seja bem recebida pelo mercado, como indiciam as notícias mais recentes.

Euronext Access: menos regras
A Raize não cotará na Euronext Lisbon, como as empresas portuguesas mais conhecidas, mas no Euronext Access, um sistema de negociação bilateral com menos regras. A partir de 18 de junho, os investidores podem dar ordens a qualquer momento, mas a negociação é feitas duas vezes por dia por chamada. O seu código de negociação será MLRZE.

A Raize será a terceira firma portuguesa no Euronext Access: a Azorean Aquatic Technologies, que desenvolve robôs aquáticos, e a Gentlemen’s Equity, que gere uma carteira de investimentos, aderiram primeiro, embora tenham entrado por Paris.
A maioria das avaliações sobre empresas jovens de tecnologia financeira é feita fora da bolsa. A tendência, que culmina com a Raize, mostra avaliações cada vez mais ricas. Há um ano, o francês Credit.fr, que também gere uma plataforma de financiamento colaborativo por empréstimo, foi comprado pela Tikehau Capital, uma gestora de ativos, por 12 milhões de euros, 20% acima da avaliação da Raize. Todavia, o Credit.fr já faturava cerca de 400 mil euros por ano, 50% mais do que a Raize em 2017.

O LendingClub é a única plataforma de financiamento colaborativo (a empresas e particulares) que já está cotada numa bolsa acessível aos investidores portugueses. Por cada dólar norte-americano de comissões cobradas pelo LendingClub por ano, os investidores estão a pagar agora cerca de 2,84 dólares na aquisição das ações. Quem participar na OPV da Raize, pagará muito mais: 36,79 euros por cada euro de comissões cobradas em 2017, segundo a demonstração de resultados. A Raize precisaria de comissões anuais de 3,5 milhões de euros (quase 13 vezes mais do que em 2017) para justificar a avaliação de 10 milhões de euros ao nível do preço que os investidores estão a pagar as comissões recebidas pelo LendingClub.

“Os investidores devem lembrar-se que a excitação e as despesas são suas inimigas.”
Warren Buffett, Carta aos acionistas da Berkshire Hathaway, fevereiro de 2005

Além da excitação, que se nota na alta da bolsa, Warren Buffett alerta frequentemente os pequenos investidores para as comissões que têm de pagar para participar na bolsa. No caso da OPV da Raize, em que é possível investir a partir de 100 euros (50 ações), a chamada de atenção é particularmente importante.

As regras da oferta dão incentivos à participação dos pequenos investidores. Caso a procura seja superior ao número de ações disponíveis para compra (o que deverá acontecer, segundo as últimas informações públicas), o Haitong Bank, o banco promotor da operação, tentará atribuir pelo menos 500 ações a cada investidor (ou a quantidade pedida, se inferior). A consequência deste princípio deverá ser a dispersão do capital por um número elevado de pequenos acionistas que terão aplicado mil euros ou menos na operação.

Revogue até dia 5
É possível dar ordens de subscrição até ao próximo dia 12 de julho. Se quiser revogar uma ordem, faça-o junto do seu intermediário financeiro até às 15 horas de 5 de julho. No dia 13, são divulgados os resultados da oferta. A Raize começa a cotar no dia 18 de julho.

É caro investir mil euros ou menos na bolsa. As comissões cobradas pelos intermediários financeiros são muito penalizadoras. Por exemplo, quem participar na OPV da Raize através do ActivoBank ou do Banco Best, que formam o sindicato colocador, paga trimestralmente 6,15 euros ou 7,38 euros, respetivamente, apenas pela guarda dos títulos. (Se o cliente já tiver outros títulos, este custo é diluído.) Pela participação na oferta, tem uma despesa de 8,84 euros ou 5,20 euros, respetivamente. Quando chegar a altura de vender (ou comprar mais ações), a despesa é de 8,84 euros ou 8,22 euros, respetivamente. Portanto, quem investir 100 euros, pode pagar o equivalente a mais de 40% do investimento em comissões ao longo de um ano.

Comissões de bolsa castigam pequenos investidores
O cálculo do peso das comissões máximas no investimento assume uma aplicação via Internet, a venda após um ano, a ausência de dividendos e a inexistência de outros títulos na carteira.
ActivoBank Banco Best
100€ 42,28% 42,94%
200€ 21,14% 21,47%
300€ 14,09% 14,31%
400€ 10,57% 10,74%
500€ 8,46% 8,59%
600€ 7,05% 7,16%
700€ 6,04% 6,13%
800€ 5,29% 5,37%
900€ 4,70% 4,77%
1000€ 4,23% 4,29%

A administração da Raize planeia começar a distribuir dividendos em 2020, embora não o garanta. Receber dividendos numa carteira pequena é ainda mais penalizador.

Se a Raize distribuísse 5 euros na carteira mínima de 50 títulos (o equivalente a 10 cêntimo por ação), por exemplo, o investidor apenas receberia 1,76 euros no ActivoBank ou 0,52 euros no Banco Best depois de pagar comissões, despesas e impostos, assumindo os preçários e a tributação em vigor.

“As previsões podem dizer muito sobre quem prevê; não dizem nada sobre o futuro.”
Warren Buffett, Carta aos acionistas da Berkshire Hathaway, fevereiro de 1981

Para chegar à avaliação de 10 milhões de euros, os fundadores da Raize assumem que o futuro será muito positivo. Por exemplo, acreditam que chegarão a uma quota de mercado entre 5% e 10% dos novos empréstimos de médio e de longo prazo concedidos a micro e pequenas empresas. Agora, têm cerca de 2%.

1.º trimestre positivo
No primeiro trimestre de 2018, a Raize teve um resultado líquido de 22 mil euros. É a segunda vez que tem lucros: no primeiro trimestre de 2017 alcançou o seu primeiro resultado positivo, de 2.443 euros. No final de março passado, a Raize tinha 1,3 milhões de euros dos seus clientes no passivo. É um sinal de que o dinheiro dos investidores está a demorar muito tempo até ser investido em empréstimos.
A equipa também planeia expandir para novas geografias — Espanha deverá ser o primeiro ponto de internacionalização, porque já registaram a marca aí — e por produtos — o financiamento colaborativo de capitais está nos planos.

As previsões da Raize apontam para a duplicação anual das receitas até 2020. É positivo ter uma administração otimista sobre o futuro do negócio, mas não tome as suas expectativas como garantias de desempenho.

“Tento comprar ações de negócios que são tão espetaculares que até um idiota consegue geri-los. Porque, mais tarde ou mais cedo, um irá.”
Warren Buffett na conferência “I.O.U.S.A.: Live”, agosto de 2008

Os três fundadores da Raize estão longe de ser idiotas: conseguiram, em quatro anos e meio, criar uma plataforma alternativa aos empréstimos bancários que já financiou cerca de 16 milhões de euros a micro e pequenas empresas. Todavia, embora as projeções que conduziram à avaliação de 10 milhões de euros tenham como pressuposto a “manutenção da atual estrutura de administração da sociedade”, tal pode não acontecer.

Se os três fundadores perderem o controlo da sociedade seis meses após a entrada na bolsa, os acionistas podem eleger outras pessoas para administrar a empresa. (José Maria Rego e Afonso Fuzeta Eça são administradores da Raize; António Marques aguarda o registo pelo Banco de Portugal.)

António Marques, Afonso Fuzeta Eça e José Maria Rego (da esquerda para a direita) são os fundadores da Raize e, até ao final da OPV, controlam a maioria do capital da sociedade.

A saída da administração também pode ser opção dos fundadores, em particular porque dois deles (José Maria Rego e Afonso Fuzeta Eça) estão prestes a tornarem-se milionários (se já não o forem), se o mercado confirmar a avaliação da Raize.

“Existem determinados colaboradores considerados recursos humanos chave para o grupo (sobretudo colaboradores em posições de chefia e outras posições de maior responsabilidade), pelo que uma ausência prolongada ou a saída destes colaboradores poderá provocar perturbações (ainda que de forma temporária) no funcionamento da sociedade”, lê-se no documento informativo da OPV.

“Se for forçado a escolher, não trocarei uma única noite de sono pela hipótese de ganhar lucros adicionais.”
Warren Buffett, Carta aos acionistas da Berkshire Hathaway, fevereiro de 2009

Há muitas coisas que podem tirar o sono aos futuros acionistas da Raize. Algumas — como os riscos macroeconómicos, reputacionais e regulatórios — estão descritos no documento informativo da oferta. A maior ameaça é, provavelmente, o risco de concorrência.

Tal como a administração da Raize deve estar a planear a expansão para Espanha, não há nada que impeça que uma plataforma de financiamento colaborativo de Espanha, de França ou de qualquer outro país tente expandir para Portugal, concorrendo diretamente com a Raize. Aliás, já aconteceu: a Housers, que casa investidores com promotores de projetos imobiliários, já recolheu 1,5 milhões de euros de portugueses desde que se estreou por cá em outubro de 2017.

Em março passado, a Comissão Europeia enviou para o Parlamento Europeu uma proposta de regulamento que facilitará a concorrência entre plataformas de financiamento colaborativo na União Europeia. Ao abrigo desta legislação, bastará um registo europeu para prestar serviços de financiamento colaborativo em qualquer estado-membro.

Se quer evitar perder noites de sono, opte por soluções menos arriscadas. Por exemplo, investir na plataforma da Raize em vez de comprar ações da plataforma. É uma das nossas recomendações para 2018: se “não se aborrece com um pouco de risco”, o Tracker da Raize permite alcançar uma rentabilidade anual líquida em torno de 5% por ano, segundo a nossa análise.

“Apliquem 10% do dinheiro em títulos de dívida pública de curto prazo e 90% num fundo muito barato sobre o índice S&P 500.”
Warren Buffett, Carta aos acionistas da Berkshire Hathaway, fevereiro de 2014

Mesmo que não se aborreça com os riscos de curto prazo do mercado de ações, Warren Buffett aconselha a aplicar uma pequena parte do património em instrumentos pouco voláteis (para salvaguardar alguma emergência financeira) e o resto na bolsa através de um fundo que replique um índice acionista muito abrangente.

Nos Estados Unidos da América, o índice indicado por Buffett é o S&P 500, mas, para um investidor português, pode fazer mais sentido um índice de ações mundiais, como o MSCI World. (Entre as nossas recomendações para 2018 também estão os fundos de ações mundiais HSBC GIF Economic Scale Global Equity e iShares Core MSCI World UCITS ETF.)

Warren Buffett acredita que os investidores que sigam esta tática alcançarão retornos de longo prazo mais elevados do que a maioria dos restantes que pagam comissões muito elevadas para investir. A diversificação obtida com fundos de índice — que podem ter na carteira centenas de títulos diferentes — permite minimizar uma grande parte dos riscos específicos de um punhado de ações, como as da Raize.

http://observador.pt/especiais/opv-da-r ... n-buffett/
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Dialmedia » 22/6/2018 16:58

Para quem comenta os capitais próprios e faturação da Raize: Esta operação não é de todo para comprar a empresa como ela está agora, mas sim no que se poderá vir a tornar. É investir na ideia de base do negócio pioneiro em Portugal, o reconhecimento da Raize por várias entidades e na capacidade de crescimento do negócio pela equipa de gestão.

Quem olhar para o balanço e resultados de agora não encontra lá os €10 milhões da avaliação.

De facto as notícias a indicar o "forte" interesse são suspeitas, numa OPV minúscula de €1,5m se houvesse forte interesse já a oferta tinha sido totalmente subscrita por esta altura, digo eu.

Penso que a OPV sendo realizada a meio do ano já poderia ter apresentado pelo menos os resultados trimestrais de 2018. O folheto da Raize é omisso em muita informação e vale o que vale. Basicamente é uma aposta no escuro sobre se a atual equipa de gestão consegue multiplicar as receitas por 10x e gerar lucro suficiente para justificar a avaliação.

Entendo que a Raize tem margem para crescer, tenho dúvidas que seja ao ritmo que indicam.

Quem ganha com isto são os dois jovens administradores da Raize, que ainda sem tornarem a empresa lucrativa e terem um volume de faturação inferior ao de alguns cafés, conseguem colocar no bolso mais de meio milhão de euros cada um, continuam a ser remunerados e continuam com uma boa participação na empresa. \:D/ \:D/ \:D/
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Artista Romeno » 21/6/2018 12:04

freitax Escreveu:
antsoa Escreveu:Segundo a RAIZE está a haver uma forte procura na OPV.
Alguém tem algum tipo de análise sobre qual poderá ser o comportamento desta ação após entrada em bolsa?
Será uma boa oportunidade? Pelos dados que o protas mostrou não parece... mas toda esta procura será que poderá fazer o valor subir no início da negociação?

Abraço.


Para mim essas comunicações que a empresa está a enviar aos clientes são apenas "iscos".... porque tal como apresentado aqui, esta empresa nem de perto nem de longe valerá os 2 euros por ação :arrow:

Esta empresa e uma chafarica, ha mts moradias neste pais que valem muitas x a raize
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por freitax » 21/6/2018 11:47

antsoa Escreveu:Segundo a RAIZE está a haver uma forte procura na OPV.
Alguém tem algum tipo de análise sobre qual poderá ser o comportamento desta ação após entrada em bolsa?
Será uma boa oportunidade? Pelos dados que o protas mostrou não parece... mas toda esta procura será que poderá fazer o valor subir no início da negociação?

Abraço.


Para mim essas comunicações que a empresa está a enviar aos clientes são apenas "iscos".... porque tal como apresentado aqui, esta empresa nem de perto nem de longe valerá os 2 euros por ação :arrow:
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Thoth » 21/6/2018 11:42

Ninguém sabe se vai subir ou descer mas diria que a liquidez vai ser reduzida.

Cumprimentos e bons negócios
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por antsoa » 21/6/2018 11:38

Segundo a RAIZE está a haver uma forte procura na OPV.
Alguém tem algum tipo de análise sobre qual poderá ser o comportamento desta ação após entrada em bolsa?
Será uma boa oportunidade? Pelos dados que o protas mostrou não parece... mas toda esta procura será que poderá fazer o valor subir no início da negociação?

Abraço.
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Royal Orange » 20/6/2018 21:11

protas Escreveu:Boas,

alguém me explica a avaliação de 10M€ que estão a fazer da empresa (1,5M€ por 15% do capital)?

A empresa tem pouco mais de 0,5M€ de capital próprio e ainda nem tem resultados positivos. Acho que só quem estiver muito distraído é que vai a esta OPV.


Exacto Protas... Ainda assim nao tenho duvidas que muitos pardais vao querer molhar o bico.
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por protas » 18/6/2018 9:47

Boas,

alguém me explica a avaliação de 10M€ que estão a fazer da empresa (1,5M€ por 15% do capital)?

A empresa tem pouco mais de 0,5M€ de capital próprio e ainda nem tem resultados positivos. Acho que só quem estiver muito distraído é que vai a esta OPV.

Imagem


fonte: https://static.raize.pt/documents/opv_documento_informativo.pdf
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por antsoa » 17/6/2018 17:44

Spfgg Escreveu:
maturidade Escreveu:Boas.
eu vou pedir ações em meu nome e da minha esposa.
pode ser que ainda me calhem umas 1000ações.

abraços

Em que instituições é que vão estar disponíveis?
Porque aparentement o Carregosa não tem acesso à OPV.


Lista de intermediários financeiros:
https://static.raize.pt/documents/opv_i ... iarios.pdf
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Spfgg » 16/6/2018 2:58

maturidade Escreveu:Boas.
eu vou pedir ações em meu nome e da minha esposa.
pode ser que ainda me calhem umas 1000ações.

abraços

Em que instituições é que vão estar disponíveis?
Porque aparentement o Carregosa não tem acesso à OPV.
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por P-Mendes » 15/6/2018 17:10

Embora no Negócios ( http://www.jornaldenegocios.pt//mercados/bolsa/detalhe/ja-ha-data-raize-comeca-a-negociar-na-bolsa-portuguesa-a-18-de-julho?ref=CaldeiraoDaBolsa_Destaques ) indique Euronext Access, pode-se entender que a OPV será efetuada na Euronext Lisboa e dando assim entrada no PSI geral, certo?
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por maturidade » 15/6/2018 15:37

Boas.
eu vou pedir ações em meu nome e da minha esposa.
pode ser que ainda me calhem umas 1000ações.

abraços
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por freitax » 15/6/2018 15:22

Acham que tem potencial de valorização nos primeiros dias de negociação? :-k :-k
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Thoth » 15/6/2018 15:13

Raize vende ações a 2,00 euros. Estreia-se em bolsa em meados de julho

https://eco.pt/2018/06/15/raize-vende-acoes-a-200-euros-estreia-se-em-bolsa-em-meados-de-julho/ Escreveu:Maior plataforma de empréstimos a PME vai dispersar 25% do capital. O período de venda de ações arranca segunda-feira, estando prevista a entrada em bolsa em meados de julho.

A Raize, plataforma portuguesa de crowdfunding e a maior bolsa nacional de empréstimos a PME, vai dar o primeiro passo rumo à entrada em bolsa. Arranca esta segunda-feira a oferta pública de venda inicial dos títulos da empresa que têm um preço de 2,00 euros. Este período prolonga-se até 12 de julho, seguindo-se a entrada em bolsa.

De acordo com um comunicado enviado pela Raize, a plataforma vai disponibilizar na OPV inicial um total de 750.000 ações, que representam 15% do capital da sociedade, ao preço de 2,00 euros. Assim, “o montante total da oferta inicial é de 1,5 milhões de euros, para uma capitalização inicial da empresa de 10 milhões de euros”. O montante mínimo de uma ordem de compra, acrescenta a Raize, é de 100 euros, que correspondem à compra de 50 ações.

No início de junho, a Raize anunciava ter entregado os documentos para dar início ao processo de admissão à negociação na Euronext Lisbon. Na altura, a fintech adiantava que as expectativas de entrada se deveriam concretizar num prazo de duas semanas. Duas semanas depois, arranca então a oferta das ações rumo à colocação no mercado que acontecerá em meados do próximo mês.

“A entrada em bolsa será um passo importante para a empresa reforçar a sua presença no mercado, afirmando-se como um dos financiadores de referência das PME portuguesas e uma das melhores alternativas de investimento para particulares”, acrescentam os fundadores em comunicado.

Com um crescimento de 150% em 2017 face ao ano anterior, a plataforma agrega mais de 14.000 investidores que foram responsáveis por mais de 500 operações de mercado. No total, e de acordo com os dados da empresa, estes investidores financiaram mais de dez milhões de euros que serviram para ajudar empresas a investir e reforçar a sua tesouraria.

“A Raize está totalmente preparada para este novo desafio, tanto ao nível do modelo de negócio como da capacidade de cumprimento de todos os requisitos. Em termos regulatórios, a Raize opera uma instituição de pagamentos que é supervisionada pelo Banco de Portugal. Com a entrada em Bolsa, a empresa estaria também sujeita à supervisão da CMVM”, explicava José Maria Rego, cofundador da startup, a 15 de novembro de 2017.

A Raize anunciou em novembro de 2017 que estava a preparar a entrada na bolsa de Lisboa em 2018.
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por strek » 19/3/2018 12:42

Raize avança com "IPO" e entrada na bolsa portuguesa
A Raize contratou o Haitong Bank e a Uría Menéndez para iniciar diligências com vista à colocação das ações em bolsa nos próximos meses.
...
No final do ano passado, iniciámos contactos com a Euronext Lisbon com o objetivo de fazer o "IPO" da Raize na bolsa portuguesa. A entrada em bolsa será um passo importante para a empresa reforçar a sua presença no mercado nacional e alargar a sua capacidade de investimento.

Haitong Bank e Uría Menéndez asseguram processo

Um processo de "IPO" obedece a um conjunto de procedimentos legais e financeiros exigentes. Assim, no início deste ano, formalizámos a contratação do Haitong Bank e da Uría Menéndez para nos prestar apoio nesta operação. O banco de investimento e o escritório de advogados vão assegurar todo o processo legal e financeiro, que contará ainda com o envolvimento da PLMJ.

O processo está já a seguir os processos normais de diligência e análise que devem ficar concluídos durante o 2º trimestre. Nessa altura, estaremos na posição para avançar com o anúncio formal e subsequente colocação junto dos investidores.

As ações da Raize vão ser cotadas na Euronext Lisbon, e devem ficar disponíveis para negociação nas plataformas habituais de compra e venda de ações.

Alargar a base acionista a novos investidores nacionais é um passo estratégico para a Raize, tal como foi, por exemplo, para o BCP em 1987. A entrada em bolsa do banco nesse ano foi um dos fatores que ajudou a que se tornasse hoje no maior banco privado português.

“Estamos a construir a maior plataforma de investimento em Portugal”

A Raize conta hoje com mais de 19 mil investidores que já investiram em mais de 650 operações com resultados muito positivos. Em 2017, os investidores obtiveram um rendibilidade de 6.5%* e a Raize foi considerada uma das escolhas de investimento para 2018. Do lado das PME, os financiamentos da Raize continuam a conquistar novos clientes devido à sua rapidez e simplicidade. Juntos, estamos a construir a maior plataforma de investimento em Portugal, capaz de investir de forma rápida e eficaz nas PME nacionais.
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por strek » 16/3/2018 15:50

que tem crescido não há duvidas.
atualmente é quase impossível conseguir investir sem usar o tracker, os novos empréstimos desaparecem logo mal ficam disponíveis.
Não quer dizer no entanto que esteja a funcionar bem ou seja boa ideia lá investir, o pouco controlo que havia parece cada vez menor e o tracker (quase a unica forma de conseguir la investir agora) não permite configurar praticamente nada, ou está desligado e nao apanha nada ou se liga e apanha de tudo, sem poder escolher critérios. :(
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Beruno » 16/3/2018 14:54

experimentei escrever "raize" no einforma e mostram la um pequeno grafico com a evoluçao das vendas:

https://www.einforma.pt/servlet/app/por ... 510896197/
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Rado » 23/11/2017 0:26

PIKAS Escreveu:
RFPB Escreveu:4 do bull market já percorridos
Thoth Escreveu:Podias explicar melhor?

Cumprimentos e bons negócios

É um chavão habitual nos mercados.
Quando começam a aparecer IPO's ou OPV's é sinal que o bull market está a ir para o final.
Quando os taxistas e a Sra. da limpeza falam de bolsa é sinal que o bull está a terminar.
Cumprimentos,

Em termos de IPO's e OPV's não é verdade. Estou a falar de mercados normais onde o PSI não se enquadra.
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por zenden » 21/11/2017 23:56

Estes tipos claramente estão é a querer meter-se ao fresco e passar a batata quente a outros, estão tão fartos do negócio que têm que nem sequer querem esperar por uma bolha.hehe
O verdadeiro caracter de um Homem vê-se pelo modo como trata alguém que não lhe vai dar absolutamente nada!
 
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por rg7803 » 21/11/2017 22:31

Artista Romeno Escreveu:o que eu sei é que até a Artista Romeno LLC vale mais que esta treta, 546 mil euros de CP, só prejuizos e querem a bolsa, e vai haver artistas que vão especular e investir e vai ser um sucesso :mrgreen:



isso e pennystocks :mrgreen: ...é o que está a dar ...
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Re: Portuguesa Raize prepara entrada na bolsa de Lisboa em 2

por Artista Romeno » 21/11/2017 19:18

o que eu sei é que até a Artista Romeno LLC vale mais que esta treta, 546 mil euros de CP, só prejuizos e querem a bolsa, e vai haver artistas que vão especular e investir e vai ser um sucesso :mrgreen:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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