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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 8/11/2017 0:07

Ocioso Escreveu:


É o que se pode considerar um sistema politicamente perfeito em contexto real.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal

por Ingenting » 7/11/2017 22:12

Ocioso Escreveu:



Tudo medidas que se fossem aplicadas em Portugal levariam ainda a mais descalabro. É que a grande diferença entre Portugal e a Nova Zelândia tem a ver com a raça autóctone. A bicharada é muito diferente.
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 7/11/2017 21:43

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 2/11/2017 0:47

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 1/11/2017 3:09

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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 28/10/2017 17:44

:idea:

Entrevista de Rui Rio ao Expresso.
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“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 25/10/2017 17:54

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 24/10/2017 22:44


 
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 24/10/2017 9:56

Ocioso Escreveu:https://www.fraserinstitute.org


Interessante ver Portugal como um dos mais "livres" do mundo, muitos aqui no fórum não concordariam... 8-)
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 24/10/2017 3:07

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/10/2017 16:48

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/9/2017 23:29

Há pouco referia o facto de os partidos monopolizarem o debate sobre as grandes questões que se colocam à sociedade, em detrimento de uma sociedade civil mais ativa e interventiva. Isso deve-se à dependência das pessoas e das instituições face ao Estado e ao poder político, num país relativamente pobre? Como mudar esta situação? Limitando o poder dos partidos? Reduzindo o tamanho do Estado?
Penso que se deve a uma cultura enraizada de um país pobre, de um Estado forte - e fundamentalmente prepotente - e uma excessiva dependência da Corte de Lisboa, que evidentemente vive quase exclusivamente de favores e influências. Evoluímos pouco em 200 anos. Uma das coisas que mais ouvi sobre a FFMS, enquanto fui seu presidente, era a singularidade da instituição. Ora isso reflete o nosso problema. Basta ir a Espanha, para não falar em França ou na Itália, para encontrar fundações e think tanks com o perfil da FFMS. E falo dos países culturalmente próximos, para não ir ao mundo anglo-saxónico. Aqui não. Porque é que os mais poderosos, os mais ricos, aqueles a que felizmente a vida correu bem não criam mais FFMS? Noutra dimensão e noutras áreas do saber, podemos dizer o mesmo da Fundação Champalimaud. Porque não há mais Fundações Champalimaud? Simplesmente, a cultura de responsabilidade social em Portugal foge das políticas públicas, das causas, não quer incomodar o Estado e os partidos. Enquanto isso não mudar, não há sociedade civil forte.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... sas-211618
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 21/9/2017 21:53

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 20/9/2017 23:05

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 18/9/2017 0:19

A senhora dona Madonna, uma pessoa famosa por ser autora e intérprete de canções de fraca qualidade muito apreciadas por gente de mau gosto musical, decidiu vir viver para Portugal. Como seria de esperar, o país delirou com a novidade, presumivelmente pelo facto da senhora dona Madonna ter escolhido este “cantinho à beira-mar plantado” para viver a sua vida e pôr um dos filhos a jogar no Benfica ser mais uma prova de como “o nosso” é “o melhor país do mundo”. Na realidade, se prova alguma coisa, a mudança da senhora dona Madonna para uma luxuosa residência lisboeta prova apenas o quão profundamente injusto é Portugal.

A senhora dona Madonna, em virtude das suas populares canções, é rica. Para sua sorte – e de outras celebridades ricas que decidiram vir morar para Portugal, como Eric Cantona, Monica Bellucci ou Michael Fassbender, ou dos vários oligarcas angolanos ou chineses que fizeram o mesmo – Madonna não nasceu em Portugal e, por isso, pode beneficiar de uma medida política que os governos portugueses muito acarinham: os benefícios fiscais atribuídos aos “residentes não habituais” no nosso país, que lhes permite pagar uma taxa de IRS relativamente baixa ou, como no caso dos pensionistas de vários países que vêm gozar a sua reforma para Portugal, estarem totalmente isentos desse fardo.

Ao contrário da senhora dona Madonna, muitos portugueses não são ricos, e quase todos eles nasceram – e vivem – mesmo em Portugal. Por isso, não podem beneficiar do mesmo regime fiscal de que a senhora dona Madonna beneficia.

Alguns, precisamente por não serem ricos, até talvez estejam isentos do pagamento de IRS, mas isso não só significa que os restantes são sobrecarregados com uma taxa de IRS mais elevada do que seria noutras circunstâncias para pagar essas mesmas (justificadas) isenções, como não apaga o facto de até esses portugueses menos afortunados não poderem escapar ao pagamento de taxas de IVA cada vez mais elevadas, para compensar as receitas perdidas no IRS e as despesas com que os governos alimentam as suas clientelas. Tudo isto ao mesmo tempo que têm dificuldade em arranjar emprego, ou, se o arranjam, são mal pagos (quando não têm meses de salários em atraso ou pura e simplesmente trabalham de graça), e vêem os preços do arrendamento ou compra de casa inflacionados pela procura incentivada pelos benefícios fiscais a estrangeiros atribuídos pelo Estado.

Ou seja, para atrair gente rica para Portugal, um fim meritório e desejável, os governos portugueses criam para eles um país paralelo àquele em que nós vivemos, oferecendo-lhes benefícios de que os comuns portugueses não beneficiam, e que só podem oferecer precisamente porque eles ficam excluídos da oferta. Em vez de tornar Portugal um país apetecível para estrangeiros e portugueses, sejam eles ricos, pobres ou remediados, o Estado português (e os partidos que alternadamente o ocupam e dele sugam o sustento das suas clientelas) privilegia os já privilegiados à partida: torna Portugal um paraíso fiscal para os ricos de outros países, e um pesadelo para todos os que tenham tido o infortúnio de cá vir ao mundo.

É verdade que não há político que não faça discursos piedosos sobre a “tragédia” dos portugueses que “são forçados” a deixar o país, mas são as suas políticas que criam a injustiça de um país ideal para a senhora dona Madonna, mas do qual quem cá nasceu só pode querer fugir.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... nna-209495
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 14/9/2017 2:37

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 12/9/2017 14:37

A minha geração, nascida na década de 70, foi a primeira a poder sonhar e a acreditar que poderia realizar os seus sonhos sem emigrar. Ao ‘viver como habitualmente’ de Oliveira Salazar sucedeu a ambição de sermos ‘europeus’ de Mário Soares e de estarmos no pelotão da frente de Cavaco Silva.

O crescimento económico e o desenvolvimento do Estado Social alargaram a classe média. Nas décadas de 80 e 90, o rendimento das famílias aumentou e as desigualdades diminuíram. Apesar de Portugal ser um dos países mais desiguais da União Europeia, o aumento da mobilidade social dava aos portugueses que nasciam em famílias com níveis de rendimentos e de educação mais baixos a perspetiva de uma vida melhor no futuro.

O aumento da escolaridade obrigatória e a massificação do acesso ao ensino superior nos anos 80 e 90 melhorou substancialmente a educação média da população e as suas possibilidades profissionais. Passou a ser possível ‘estudar para ser alguém’, como me diziam os meus pais. Os filhos passaram a estudar mais do que os pais e, por consequência, alcançaram melhores ocupações profissionais e mais bem remuneradas. A origem social parecia estar a perder importância no destino de cada um.

Durante séculos milhões de portugueses tiveram de procurar noutros países a realização dos seus sonhos. Mas nos anos 90 a emigração diminuiu e a imigração aumentou. Entre 1993 e 2010, o saldo migratório foi positivo, tendo atingido o valor máximo de 67 mil em 2000 (Pordata). Portugal tornou-se um país atrativo. O sonho português era uma realidade.

No século XXI, a economia entrou numa longa estagnação e Portugal afastou-se dos países mais ricos da UE. O rendimento disponível médio das famílias ainda é inferior ao de 2007 e a diminuição das desigualdades estagnou por essa altura. A incidência da pobreza, que foi sempre elevada, aumentou, com particular acuidade nas crianças. O desemprego aumentou, destacando-se o desemprego jovem que atingiu quase 40% da população ativa com menos de 25 anos em 2013 (28% em 2016). Uma percentagem elevada dos jovens desempregados tem formação superior. Os jovens empregados mudam de emprego com grande frequência. O desemprego de longa duração tem-se tornado mais longo e representa mais de 60% do desemprego total. A emigração aumentou. Um estudo da Comissão Europeia (Eurofound, 2017) conclui que Portugal pertence ao grupo de países em que a mobilidade social parou de aumentar.

O crescimento e a redução da taxa de desemprego nos últimos anos ainda não são suficientes para recuperar o sonho português. Para isso, é necessário um crescimento económico sustentado e uma maior igualdade de oportunidades.

No discurso político e nas medidas de política económica, o crescimento económico e a igualdade aparecem quase sempre desligados. Ou a discussão se limita a medidas de redistribuição no Orçamento do Estado, mais focadas em grupos de interesse do que na criação de condições de real igualdade de oportunidades; ou as propostas de reduções de impostos visam apenas melhorar a competitividade da economia; ou a discussão sobre a competitividade se centra nos custos salariais, o que apenas alimenta o sonho de emigrar.

Como acontece na generalidade dos países desenvolvidos, também em Portugal as mudanças na globalização e na tecnologia têm tornado cada vez mais marcada a desigualdade de rendimentos entre trabalhadores qualificados e não qualificados. Este contexto torna ainda mais importantes as políticas de educação e laborais para a evolução das desigualdades e para o crescimento económico.

A boa notícia é que podemos adotar políticas que reduzem as desigualdades e, simultaneamente, promovem o crescimento económico. A redução das desigualdades, associada a uma maior igualdade de oportunidades, pode aumentar as possibilidades de realização dos portugueses, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e sucesso individual. E nada disto é incompatível com uma economia mais dinâmica e com maior potencial de crescimento. Pelo contrário. Vejamos o exemplo da educação.

A desigualdade na educação surge logo à nascença. As famílias mais desfavorecidas não conseguem proporcionar aos seus filhos as melhores condições. Muitos estudos empíricos, nomeadamente do Nobel da economia James Heckman, concluem que intervenções nos primeiros anos de vida podem ter um impacto muito positivo nas capacidades cognitivas e não-cognitivas, com reflexos ao longo da vida dos indivíduos. Heckman defende a adoção destas políticas de redistribuição do rendimento por dois motivos principais. Primeiro, promovem a igualdade de oportunidades. Segundo, permitem melhorar a produtividade.

Carlos Farinha Rodrigues, em diversos trabalhos para a Fundação Francisco Manuel dos Santos, tem mostrado que em Portugal a desigualdade está associada a taxas de pobreza muito elevadas. A taxa de pobreza tem particular incidência nas crianças, rondando os 25% nos últimos anos. Este número, deve envergonhar-nos. E justifica, por si só, um programa nacional de combate à pobreza infantil e de promoção da igualdade no acesso à alimentação, à educação e à saúde desde a nascença.

A definição de objetivos ambiciosos para a igualdade de oportunidades de todas as crianças poderia funcionar como um fator mobilizador do governo central, das autarquias e da sociedade civil. A igualdade de oportunidades no acesso à educação desde os primeiros anos de vida contribuiria para melhorar os resultados escolares, a integração no mercado de trabalho e os rendimentos futuros. Um programa deste tipo promoveria simultaneamente uma sociedade mais justa e o crescimento da economia. E seria o caminho mais seguro para recuperar o sonho português. Desta vez de uma forma mais duradoura.

https://eco.pt/opiniao/o-sonho-portugues-ainda-existe/
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 7/9/2017 18:02

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 1/9/2017 23:36

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 31/8/2017 2:25

 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 29/8/2017 17:19

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 28/8/2017 21:55

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 20/8/2017 1:32

Os números da descida do desemprego são muito positivos e nenhum Governo pode deixar de ‘embandeirar em arco’ quando os tem à sua disposição. Mas convinha que se fizessem umas contas para se verificar a qualidade dos empregos que vão sendo lançados no mercado.

É da mais elementar evidência que uma parte substancial das pessoas que mantiveram o emprego – e principalmente daquelas que, tendo-o perdido, conseguiram uma alternativa – tem neste momento uma atividade pela qual auferem rendimentos menores do que há uns anos atrás.

E não é só numa perspetiva de envolvente comparável (até porque a inflação está a níveis muito baixos): parte dos portugueses ganha hoje menos (em absoluto) do que ganhava há uns anos atrás.

Se fosse necessário provar esta evidência, o recurso ao insuspeito governador do Banco Central Europeu chegava. Mario Draghi disse há umas semanas que estava chegada a hora de os empresários europeus reverterem a diminuição real da massa salarial anual que nos tempos de crise quiseram impor como medida de emergência e de socorro, para fazer face à péssima envolvente económica que caracterizou o espaço comum durante pelo menos meia década. Infelizmente, não é nada disso que se passa.

Só para conversar sobre um setor que me é próximo, o jornalismo, os empregos oferecidos neste momento pelos agentes com interesses ali instalados são de fazer corar de vergonha qualquer pessoa. Desde logo, a precaridade dos empregos oferecidos é mais ou menos uma obrigação. E depois as remunerações oferecidas são uma piada de mau gosto.

No turismo – setor que tem sustentado em grande parte o aumento das ofertas de emprego – as coisas passam-se do mesmo modo. Para além da sazonalidade – encargo que tem de ficar do lado do empregado e não no do empregador – os serviços são tremendamente mal pagos e a concorrência é tremendamente desleal: cursos superiores, anos de experiência e outros fatores anteriormente tidos como uma mais-valia valem coisa nenhuma. Pior ainda é o caso dos ginásios que surgem como cogumelos por todo o lado. Este aparecimento inusitado compreende-se: é um belo negócio.
A coisa funciona assim: praticamente todos os que, através do envio de um currículo, se propõem trabalhar num estabelecimento destes são chamados a uma entrevista pessoal.

É um bom começo – mas a ‘bondade’ fica por aqui. É-lhes dito que, para trabalharem no estabelecimento, têm de cumprir um programa de formação que, por muitos programas que o candidato já leve no currículo, nunca são ‘o’ programa que interessa àquele caso em particular. Resultado: os candidatos têm de cumprir o programa. O que não seria um desastre se não se desse o facto de ser pago, por valores que podem chegar aos 200 euros. Não é um bom negócio? Claro que sim.

É inegável que é o setor dos serviços que está a sustentar a retoma do emprego. O que faz com que seja igualmente inegável que a sustentabilidade da retoma seja potencialmente muito escassa. E que a qualidade dos empregos seja potencialmente muito baixa. Não será por acaso que um número constantemente muito alto de jovens muito qualificados continue a sair do país para trabalhar – por muito que qualquer um dos que regresse tenha de imediato direito aos seus 15 minutos de fama estrelar.


http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... ego-197575
 
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Re: Políticas para Portugal

por MCB » 17/8/2017 12:28

Número de funcionários públicos sobe 1,3% no segundo trimestre

São mais 8.365 postos de trabalho face a Junho de 2016. Aumento no Ministério da Administração Interna, face a Março, decorre de novos contratos a termo de vigilantes da floresta na GNR para a prevenção de incêndios durante o Verão. Na Justiça, do recrutamento de guardas prisionais.

...

Em comparação com o final do trimestre anterior, o emprego nas administrações públicas diminuiu 1.197 postos de trabalho (menos 0,2%), “em resultado da quebra do emprego na administração central” (menos 1.824 postos de trabalho, correspondentes a uma queda de 0,4%).

...


https://www.publico.pt/2017/08/16/economia/noticia/numero-de-funcionarios-publicos-sobe-13-no-segundo-trimestre-1782481
 
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Re: Políticas para Portugal

por Flavc » 17/8/2017 12:18

Aqui tb digo que gostaria muito que não voltasse o regabofe. Mas julgo que se mantém a regra do DL de "sair 2 FPs e só poder entrar 1" e por manifesta necessidade dos serviços.
Para além disso não gosto de situações camufladas, do género, não se admite pessoal, mas aumentam-se contratos de prestações de serviço, para atividades que é necessário executar. Diminui-se assim a verba com gastos de pessoal e por vezes aumenta-se ainda mais as prestações de serviço e a despesa pública. Há ainda também a integração dos "precários" que me parece foram alvo de uma rigorosa avaliação. Repito é sempre necessário muito rigor na gestão das contas publicas e na apresentação dos números.
 
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