Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

O Be Ah Ba de Analise Fundamental

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por safita » 18/1/2018 12:51

Obrigado pela Resposta Artista.

Mas se o que escrevi esta certo então há surge aqui outra questão. Vou usar o exemplo da GALP e os números do site Investing.com

Segundo o site, a GALP teve em 2016 um Net Income de 122,57.
Em 2016 houve um dividendo em 25 de Maio de 0,4147 e em 22 de Setembro outro dividendo de 0,4562.
No mesmo local vemos que as acções em circulação eram 829,25.
Se fizer esta conta dá um total de 722,19 (829,25*0.4147 + 829.25*0.4562).

Assim de repente a GALP não conseguiu geral lucro suficiente em 2016 para pagar os dividendos que pagou em 2017. Certo???

Há outro factor de confusão uma vez que no mesmo site na Parte Finacial - Cash Flow, há uma rubrica chamada Total Cash Dividends Paid que em 2017 tem um valor de -387,41.

Ora estes valores não são sequer semelhantes. O que é que eu posso estar a calcular mal?

Obrigado.
 
Mensagens: 26
Registado: 19/10/2012 9:39
Localização: 8

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 18/1/2018 12:31

safita Escreveu:Bom dia a todos.
Tenho a seguinte duvida; Como calcular se o lucro que uma empresa tem consegue cobrir os dividendos que paga?

Por exemplo, pegando no Caso da XXX, tem em 2016 teve um "Net Income" (Lucro Liquido) de 1000. Se no ano de 2017 houverem 10000 acções em circulação e a empresa pagar um dividendo de 0.5 vai gastar em pagamento de dividendos 5000. Ou seja, os lucro do ano anterior não chegam para pagar os dividendos do ano corrente. Este raciocínio (meio simplista) esta correcto?

Agradeço desde já a ajuda.

(procurei e não encontrei resposta a esta duvida no tópico. Se for uma questão já respondida as minhas desculpas.


Safita,

está correto de facto, lucro/( Dividendo* Numero de ações em circulação), deverás também olhar para o cash flow, e fazer ( CFO-CAPEX-Juros)/( Dividendo* Numero de ações em circulação)
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por safita » 18/1/2018 12:12

Bom dia a todos.
Tenho a seguinte duvida; Como calcular se o lucro que uma empresa tem consegue cobrir os dividendos que paga?

Por exemplo, pegando no Caso da XXX, tem em 2016 teve um "Net Income" (Lucro Liquido) de 1000. Se no ano de 2017 houverem 10000 acções em circulação e a empresa pagar um dividendo de 0.5 vai gastar em pagamento de dividendos 5000. Ou seja, os lucro do ano anterior não chegam para pagar os dividendos do ano corrente. Este raciocínio (meio simplista) esta correcto?

Agradeço desde já a ajuda.

(procurei e não encontrei resposta a esta duvida no tópico. Se for uma questão já respondida as minhas desculpas.
 
Mensagens: 26
Registado: 19/10/2012 9:39
Localização: 8

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 15/1/2018 12:53

A H&M, tem andado a meter a pata na argola, e a ultima foi o escanda-lo do racismo, e os resultados operacionais estão em queda ligeira, é esperar pelo annual report, mas eles tão a ser comidos pela inditex e pelo online é o que me parece :-k vejo mesmo alguns mercados chave com performances mediocres..... esperaria pela existencia de uma inversao operacional clara
deixo a minha análise da ibersol http://surfaratendencia.pt/ibersol-tem- ... lorizacao/
e o caso de uma empresa gigante de construção que pouco mais divida tem que as queridas motinhas e TDU's, se tirarmos a divida de angola detida que agora parece que será restrturada tá a beira da falencia e pode arrastar o setor e a economia do uk, http://www.theguardian.com/business/201 ... scue-talks , podem seguir aqui o live feed http://www.theguardian.com/business/liv ... iness-live
ainda para mais esta carrillion era supostamente lucrativa https://www.carillionplc.com/investors/ , enfim vida, construtoras sem muitas concessões são um investimento de treta :mrgreen:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por pcm79 » 9/1/2018 18:22

Muito obrigado. Outras duas empresas que parecem ser boas mas estão em tendência de baixa são a Hennes & Mauritz e a CENTERRA GOLD.
 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Beruno » 8/1/2018 19:35

ja alguma vez espreitaste a METRO AG ?? Qual a tua opiniao desta empresa ao preço atual ?
 
Mensagens: 637
Registado: 10/7/2013 21:39

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por KAWA » 6/1/2018 20:50

Caro pcm,
também estou de olho nela, mas o H&S activado em 23.8.17 ainda não alcançou a projeção de 17,87 que é o mínimo de 27.6.
Talvez nem a conjuntura esteja propícia a tal. O Artista pode ajudar neste aspeto.
Se reparares os rebounds a mínimos são fortes mas não resultam em máximos, como tal vou aguardar....
 
Mensagens: 77
Registado: 20/10/2009 15:09
Localização: 4

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 5/1/2018 18:32

pcm79 Escreveu:Viva Artista Romeno. estou a ponderar entrar na Logista ( ES0105027009 ). Aparentemente é a empresa perfeita, porque compra ações próprias, não tem dívida(segundo o 4traders), paga dividendo...


http://www.grupologista.com/es/inversor ... ormes.aspx

http://www.4-traders.com/CIA-DE-DISTRIB ... -16860992/


Logista olhei em tempo não me parecia má, checa só como anda a distribuição de tabaco, para a dinamica do negocio não me parece barato atenção! p.s tive a checar melhor, tem é bastante net cash, só por ai é uma empresa value, mas o crescimento parece meio estagnado, mas com este cash todo talvez continue a fazer sentido :idea:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por pcm79 » 5/1/2018 18:10

Viva Artista Romeno. estou a ponderar entrar na Logista ( ES0105027009 ). Aparentemente é a empresa perfeita, porque compra ações próprias, não tem dívida(segundo o 4traders), paga dividendo...


http://www.grupologista.com/es/inversor ... ormes.aspx

http://www.4-traders.com/CIA-DE-DISTRIB ... -16860992/
 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental-o investimento publico

por Artista Romeno » 3/1/2018 11:33

li um artigo sobre o investimento publico interessante no elpais http://elpais.com/economia/2017/12/31/a ... 19548.html
-curiosamente a grécia mantém um nível de investimento alto
-portugal e Espanha muito longe de picos passados, por isso a martifer e as construtoras estão na penumbra :mrgreen: mas nada como um bocadinho de especulação pa animar a malta
Imagem
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 28/12/2017 22:54

Hoje deixo o meu artigo sobre a F ramada que mostra a irracionalidade do mercado, castigando em bear e entrando em euforia em bull http://surfaratendencia.pt/f-ramada-em-sobrevalorizacao/, a propsito deste artigo recomendo a todos a leitura dos livros misbehaving e thinking fast and slow, existindo edições dos mesmos em Portugues, pois a irracionalidade do comportamento humano e uma coisa incrível
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por pcm79 » 22/12/2017 10:57

Obrigado, estou na BRF, acredito e gosto da empresa, o tempo dirá se vou "quebrar a cara". Também estou investido na Leonardo, que também é pouco falada aqui no fórum.
Permita-me que coloque aqui um vídeo brasileiro que tem algo haver com este tópico:

 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 9/12/2017 17:00

pcm79 Escreveu:Viva Artista Romeno, deixo aqui o pedido/sugestão de opinares acerca da "minha" BRFS Brasil Foods... caso não te interesses então que seja a General Electric que pode interessar a mais pessoas.

Deixo a Analise á Sonae parte 2, neste caso á nos http://surfaratendencia.pt/analise-de-v ... onae-sgps/

respondo te a BRF, GE é muito complexo
BRF, já nao via há algum tempo, a divida/ EBITDA disparou e encontra-se numas elevadas 4 e tal vezes, por outro lado o EBIT melhorou, mas o fluxo de caixa continua pior que o ano passado, eu nao se esta empresa foi caçada no lavajato e no escandalo da carne fraca, mas passaram se aqui coisas evidentes, para os resultados cairem e a divida subir assim, se o ultimo Q parece de melhoria, há que procurar por mais sinais julgo para entrar, mas isto numa analise a correr, um ponto importante era o FCF subir yoy
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por pcm79 » 9/12/2017 15:24

Viva Artista Romeno, deixo aqui o pedido/sugestão de opinares acerca da "minha" BRFS Brasil Foods... caso não te interesses então que seja a General Electric que pode interessar a mais pessoas.
 
Mensagens: 438
Registado: 24/2/2014 22:44

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental-Bolha e analises

por Artista Romeno » 7/12/2017 21:27

:arrow: em primeiro lugar deixo 2 das minhas analises mais recentes CTT http://surfaratendencia.pt/ctt-historia ... -de-valor/, Sonae industria http://surfaratendencia.pt/analise-de-r ... industria/ e Sonae http://surfaratendencia.pt/analise-de-valor-sonae-sgps/



:arrow: como nos podemos estar a preparar para viver um momento de história financeira com a maior bolha de todos os tempos deixo este artigo

Offspring Outweighs Parent As Offering Hits the Market

By FLOYD NORRIS and LAWRENCE M. FISHERMARCH 3, 2000
Continuing a wave of enthusiasm for companies involved in the Internet and wireless communications, investors snapped up shares yesterday of Palm Inc., the maker of the popular Palm Pilot hand-held devices.

The shares traded as high as $165, more than four times the offering price of $38, before retreating to slightly more than $95.

At that price, the market is valuing Palm at $53.3 billion, far more than the value of its parent, the 3Com Corporation, which still owns most of Palm. Palm's market value is higher than that of many far larger companies, including General Motors, Chevron and McDonald's.

The soaring price for Palm partly reflected the fact that less than 5 percent of the outstanding shares in Palm were available for trading, far from enough to satisfy investor demand. Nonetheless, the prices that resulted appeared ridiculous, leaving 3Com valued at $28 billion, a figure that is $23 billion less than the value of its holdings in Palm.

''3Com owns 94 percent of Palm, and the non-Palm part of 3Com is worth something,'' Eric A. Benhamou, chairman and chief executive of 3Com, said in an interview.

Continue reading the main story
Advertisement

Continue reading the main story
''This is something that will get corrected,'' he said of the market value. ''We think the result is that 3Com has a very bright future, with a complete focus on the networking business and much more financial resources.''

Just weeks ago, before expectations for the Palm offering started to grow, 3Com shares were trading at about $50. Yesterday, they opened at $117, nearly $13 higher than the closing price the day before. But they soon began to fall, ending the day down $22.3125, at $81.8125.

At Palm, the wild success of the offering, which was originally filed at a price of $14 to $16 a share and was then raised to $38 amid heavy demand, brought joy. ''We're just exhilarated at the confidence it gives us about our direction,'' said Carl J. Yankowski, the company's chief executive. ''It's an ecstatic feeling.''

Both companies are based in Santa Clara, Calif. Over the last 12 months, Palm accounted for just 13 percent of 3Com's revenue and a slightly larger proportion of the company's profits. But Palm's revenue and profits have been growing rapidly, while revenue has declined recently at 3Com's other businesses.

The valuation disparity was particularly acute because 3Com has said that it intends to distribute its remaining shares in Palm to its shareholders, assuming it gets a ruling that the distribution would not be taxable to 3Com shareholders. 3Com stockholders are expected to get more than one share of Palm for each 3Com share, yet Palm's share price is higher than that of 3Com.

Palm's being valued at nearly twice as much as its parent company is not likely to endure long. Many investors have made a habit of piling into hot new issues, regardless of valuation concerns. Over time, the shares of Palm could fall, or 3Com could rise, or both.

The situation would seem to invite arbitragers, who make money on price differences between securities, to buy shares of 3Com and sell shares of Palm short. In short-selling, investors borrow shares and then bet that the price will fall, enabling them to return the shares at a lower price and pocket the difference.

With a new stock like Palm, however, it can be difficult to find shares to borrow, limiting the ability to sell them short.
The first minute of Nasdaq trading in initial public offerings is often chaotic, but Palm's debut was unusually so as different market makers charged wildly different prices to their customers. Within the first 60 seconds of trading, shares were traded at prices ranging from $135 to $165. As the day wore on, however, the price fell. Nearly all those who bought in the open market -- as opposed to those who got in on the offering before trading began -- paid more than yesterday's closing price of $95.0625.

For now at least, Palm is the undisputed gorilla of hand-held computing devices, also known as personal digital assistants, or P.D.A.'s. Palm has a 68 percent market share, despite the best efforts of the Microsoft Corporation and its hardware partners using the Windows CE operating system. 3Com, in comparison, is a distant second place in the networking market to Cisco Systems.

Palm also benefited from the current obsession with the Internet and wireless connectivity, even though only one of its products, the Palm VII, offers such features and only in a limited fashion. The paradox is that even though 3Com is the No. 2 player in networking equipment, it is a bigger participant in the buildup of the World Wide Web. Most people connected to the Web have a 3Com modem or network interface card.

But yesterday clearly belonged to Palm. Analysts said Palm had all the sizzle of an Internet start-up plus a real business with revenue, earnings and a popular product. With more than 5.5 million Palm organizers sold, there is a good chance investors own one or know several people who own them. Palm has a gilt-edged list of partners in Nokia, Motorola, Sony and America Online, and a new star chief executive in Mr. Yankowski, the former head of Sony Electronics.

''There is an Internet hysteria attached to this, and there are those who feel Palm will be the dominant force in the wireless P.D.A. market for some time to come,'' said David Menlow, president of IPOfinancial .com, a Web-based research firm that tracks initial public offerings. ''What worries me is that they are at the top of the hill now, but I don't believe their technology in its current form will be the enduring standard. There are better operating systems around.''

Palm's business model is changing as the company shifts from selling hardware to licensing partners like Sony and Nokia to use the Palm operating system software. So far, however, the only licensee actually selling a product is Handspring Inc., which was formed by Palm's original founders, Jeff Hawkins and Donna Dubinsky, who left 3Com 18 months ago when the company was unwilling to do a spinoff.

As the market for hand-held devices expands, competition will be intense in both hardware and software.

''In the past they had little or no competition'' because Windows CE was viewed as big and clumsy, said Jack Gold, an analyst with the Meta Group. ''There is going to be much more competition out there, from people like Intel'' for hardware, he said. On the software side, ''why go to Palm when you can use Linux and not have to pay anybody anything,'' he added. ''The market is going to grow but it is also going to fragment, and people won't only be buying things that are Palm-like.''

And as Palm's filings with the Securities and Exchange Commission point out, some of its partners may also be competitors. Nokia, for one, not only will sell Palm-enabled devices, but also is a founding partner in Symbian, a consortium creating a new operating system for wireless Internet devices.

''The real question is, can it cross over to the wireless world,'' said Geoffrey Moore, president of the Chasm Group, a Silicon Valley consulting firm. ''I think Palm has a tough time winning, because it will be a mobile phone category, not a P.D.A. category, at the end of the day.''
Imagem
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por RFPB » 21/10/2017 14:29

Ainda me lembro do Verão de 2015, do mês de Agosto e quanto cotava a Adidas... :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall:
"Se alguém se jogasse para o fundo de um poço, também te jogavas?" - Os meus pais
 
Mensagens: 1428
Registado: 26/5/2016 13:28
Localização: Marginal para Marrocos

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Beruno » 21/10/2017 12:58

Na altura que andava a ponderar reforçar na altice ou na oi, tambem andava a ver noticias sobre a abengoa, e de facto o que a levou ao tapete foi a vontade louca de crescer nas renovaveis. Quando ja nao tinham acesso ao credito dde longo prazo, financiavam-se com papel comercial, e quando o investimento estivesse a funcionar, ja conseguiam trocar o papel comercial por divida de longo prazo. O pior é que a margem de erro era muito pequena, porque a alanvacagem era total. E a produçao dos parques solares foi em certos casos 50% do que era previsto, nao gerando receita para pagar os creditos. Isso deu cabo deles

Em relaçao à lvmh, é uma das que espero apanhar na proxima crise. Mas la está, ainda estou à espera
 
Mensagens: 637
Registado: 10/7/2013 21:39

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental LVMH& Abengoa a queda

por Artista Romeno » 21/10/2017 11:44

deixo mais uma analise feita por mim, neste caso a uma empresa com um perfil global por oposição ás outras 2, a LVMH

http://surfaratendencia.pt/louis-vuitto ... -de-valor/
a LVMH é uma das mais solidas blue chips europeias, que possui algumas das marcas mais valiosas do mundo e que tem um track record muito solido de crescimento
destaques:
-a ação tem um desconto de cerca de 10% face ao fair value ( normal não ser muito alto, pois e uma ação muito escrutinada)
-O segmento de leather and fashion é o mais importante
- o ano de 2017 está a ser um dos melhores de sempre em termos de crescimento com as vendas até setembro a crescerem a dois digitos em base organica
- todos os segmentos estão a contribuir positivamente, com o segmento de vinhos a contribuir menos devido ás limitações de materia prima,

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
deixo um artigo sobre a ABENGOA que retrata a ambição desmedida e o podre que há nas empresas


"Felipe era Dios". El axioma que durante 25 años elevó a los altares al presidente de Abengoa, Felipe Benjumea, es repetido con frecuencia por los directivos de la multinacional andaluza para explicar por qué el buque insignia de las renovables casi se va a pique. La frase demuestra el control absoluto del presidente ejecutivo sobre cualquier hoja que se movía en su firma, pero entre líneas esconde una de las principales razones que motivaron su preconcurso de acreedores en noviembre de 2015: contra la lógica del mercado —sustituida por la voluntad del totémico líder—, Abengoa se resistió durante su expansión a ampliar capital. Quería crecer, crecer y crecer, pero sin que su cúpula cambiara. Quería ampliar horizontes y llegar a 80 países, quería innovar y aplicar la tecnología más puntera a obras faraónicas de ingeniería, quería llevar energía limpia a millones de familias, quería asaltar los mercados y cotizar en el Nasdaq. Y lo logró. Pero su sala de mandos seguía siendo la de una pequeña firma familiar.

Benjumea se dejó la piel para que su criatura se convirtiera en un gigante y en el camino peleó hasta la extenuación para evitar compartir el poder. Y claro, para financiar durante una década su espectacular conquista en los mercados y acometer atrevidos proyectos recurrió a la deuda, que alcanzó la friolera de 26.000 millones. Cuando los directores financieros le imploraban que insuflara dinero sin aumentar el pasivo, se cerraba en banda. "Como accionista familiar, siempre tuvo aversión a diluir el capital. Le costaba renunciar a tener menos capital de algo que vale algo, que tener mucho de nada. Además, tenía miedo de una OPA porque se veía como una perita en dulce", explica uno de sus colaboradores más cercanos. Las normas de obligado cumplimiento de Abengoa dictaban que endeudarse "estaba bien porque te permitía crecer", añade este mando, que exige el anonimato.

El ascenso y la pesadilla de Abengoa: la obsesión de poder que llevó a la empresa al abismo
Desde su nacimiento en 1941 hasta su internacionalización, disparada desde 1990, Abengoa aumentó de manera progresiva su ambición para crecer sin freno. También durante la crisis. Mientras en 2010 las grandes del sector presentaban ajustes y pérdidas, la andaluza prosperaba a buen ritmo pero con una pesada mochila de deuda. Y la ampliación de capital seguía siendo tabú. Hasta que cinco años después el esqueleto, sometido a una presión descomunal, no aguantó la desconfianza de las agencias de calificación, los bancos y los bonistas, conscientes de que Abengoa jugaba al límite, y se tambaleó. Llegó la tormenta perfecta y el preconcurso de acreedores. Desde entonces, en estos casi dos años las desinversiones se han sucedido, la deuda ha menguado y la firma se ha replegado y encogido hasta los 16.000 trabajadores, dos tercios de los 24.000 que formaron la plantilla en 2014.

Una decena de ejecutivos y exdirectivos arroja hoy luz para destripar los logros y fallos de gestión de una compañía que ha sido ejemplo de éxito en un sector muy competitivo, con la investigación y la excelencia como banderas. "Fueron dos mil pirañas, no un tiburón, las que nos comieron", reflexiona un alto cargo al evocar los días más críticos de la crisis, salvados por la campana. Antes, al error de gobernanza se le habían sumado unas inversiones fallidas en bioetanol y plantas termosolares perjudicadas por los cambios regulatorios en España y Estados Unidos; la apuesta por Brasil y el colapso de su economía; y la indecisión de los bancos para salvarla de la quiebra, que le hizo perder activos a velocidad de vértigo, entre otros motivos. Un ejemplo clamoroso: la planta de Bioetanol en Rotterdam, que había costado 480 millones, se subastó porque ningún banco quiso poner encima de la mesa 40 millones para una deuda con un acreedor. Y de un plumazo, desapareció como activo.

El ascenso y la pesadilla de Abengoa: la obsesión de poder que llevó a la empresa al abismo
Con un consejo de administración controlado por miembros de las tres familias que fundaron la compañía, Benjumea siempre tuvo las manos libres para imponer su criterio tras heredar el control del antecesor en la firma, su padre. "Felipe no quería perder poder e impuso su manera de entender el negocio", recuerda el expresidente Antonio Fornieles. A lo largo de los años, su olfato condujo las inversiones y ganó un concurso internacional tras otro para construir plantas de energía, agua, transmisión e infraestructuras. Su misión implicaba contribuir al cambio de modelo energético mundial.


Y sin embargo, su secreto estaba en las tripas y por debajo de todo latía el dinero, que movía como nadie. Él mismo definió la naturaleza del sello Abengoa en varias reuniones de trabajo: "Es una compañía financiera que utiliza la ingeniería como el negocio cotidiano", repetía a sus colaboradores. Con una imaginación desbordante, Benjumea diseñó operaciones con bancos de todo el mundo, sacó acciones A y B (éstas sin poder político) y, pese a las tempestades, utilizó todas las rendijas del sistema para financiarse. "Ninguno le animábamos, pero todos sabíamos que estábamos en una empresa de alto riesgo", explica otro alto cargo. A priori, sin cruzar la línea roja del delito aunque siempre bordeándola.

¿Y nadie avisó de la deriva del buque y controló los riesgos? Pues los auditores, en un principio Price Water House y luego Deloitte, revisaban las cuentas pero solo constataban que cuadraran. Ninguna puso peros a los tremendos riesgos y la volatilidad de la multinacional en mercados, siempre asociada a las nuevas tecnologías y al camino incierto de la innovación de laboratorio. La excusa de los auditores era que el análisis crítico de las cifras que la firma aportaba y su tendencia imparable al déficit de capital, excedía su función. Ninguna mácula desde Deloitte, que declina pronunciarse al respecto.

Abengoa gastó en auditores nada menos que 51 millones en cuatro ejercicios (entre 2011 y 2014), pero dada la complejidad de su estructura societaria, fuentes del sector no ven desorbitada la cifra. Y como grande que cotiza en el Ibex, la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV) daba por buenas estas auditorías salvo algunas preguntas adicionales, en un claro ejemplo de detector de alarmas reactivo más que proactivo. En un estudio sobre los balances de Abengoa, el profesor de IESE Pablo Fernández hurga en la herida de los auditores: "¿Cómo se explican algunas auditorías limpias (sin salvedades) en empresas casi quebradas como las cajas de ahorros? No se puede generalizar, pero a la pregunta ‘En tu empresa, qué es más importante, ¿cobrar o decir la verdad?’ realizada recientemente a 20 auditores de diversas empresas, 19 respondieron cobrar y 1 igualmente importante".

Al margen de la obstinación de Benjumea para evitar ampliar capital, el presidente ejecutivo adoptó decisiones muy arriesgadas acompañadas de inversiones monstruosas. Siempre pensando a lo grande. Su gran empresa descansaba sobre pilares como la constancia, la innovación más puntera y el riesgo. Y con este armazón apostó por los biocombustibles, un movimiento cuando menos osado porque dependía del precio del petróleo y el cereal, dos variables volátiles que podían reducir el margen de ganancia de la noche al día. El catedrático y consejero de la firma Daniel Villalba lo vio venir, pero Benjumea y Sánchez Ortega presentaron contrainformes para defender su apuesta porque los indicios apuntaban a que el precio del petróleo iba a subir. No fue así, sino que cayó a un tercio de su valor. "Fue uno de los problemas importantes. Había que defender las plantas de bioetanol a pulmón con préstamos a la matriz, que pedía a los bancos y luego prestaba a cada planta", explica un exdirectivo. “Recomendé vender cuanto antes mejor porque se podía perder mucho dinero”, ilustra Villalba sobre aquel episodio decisivo. Abengoa disponía de 4.300 millones en activos vinculados al bioetanol y 12 plantas repartidas por Europa, EE UU y Brasil. Finalmente, ha vendido la mayoría por unos 300 millones tras varios concursos de acreedores.

Ese capital de nueve ceros incluyó la apuesta por el bioetanol de segunda generación en el que el grupo invirtió mucho esfuerzo —con una planta experimental en Salamanca y otra de desarrollo en Kansas (EE UU)— pero los resultados para desarrollar la hidrólisis enzimática no florecieron a tiempo. La idea de extraer el combustible con la paja y no el grano –que habría anulado la ola de críticas negativas por extraer combustible de la comida de muchos países en desarrollo y por tanto propiciar el hambre- se quedó en pañales.

En paralelo, tras una inversión en numerosas plantas de energía termosolar, el Gobierno de Zapatero inició la senda del cambio regulatorio que Rajoy culminaría para desgracia de las compañías de energías renovables y que solo ahora los tribunales de arbitraje internacionales empiezan a corregir. Fuentes de Abengoa cifran el perjuicio económico por aquella decisión política en 1.500 millones.


Otra apuesta fallida que lastró los resultados de la firma fue la apuesta por Brasil, en el que invirtió el 33% de su capital. Demasiados huevos en la misma cesta, visto ahora con perspectiva. Seis líneas de transmisión en funcionamiento y otras nueve en construcción que hoy están a la venta. “La crisis de Brasil es la puntilla definitiva”, resume un consejero veterano que exige anonimato.

Sobre la expansión internacional, el expresidente José Domínguez Abascal recuerda: "Había que crecer tan deprisa que los ingenieros no eran capaces de seguir lo que marcaba la estructura financiera". Otro directivo reflexiona sobre la huida hacia delante de Benjumea: “Se equivocó y no tuvo suerte, pero eso es un empresario. Uno que convirtió una pequeña filial de Telefónica en una multinacional y había hipotecado sus bienes comprando acciones de la empresa”.

Desde 2012, las reuniones con los inversores era el pan nuestro de cada mes para la multinacional, que explicaba su estructura con pelos y señales en pos de la transparencia, condición ineludible al cotizar en España y Estados Unidos. Tras la salida al mercado del estadounidense Nasdaq, Benjumea realizó su única ampliación de capital, de 500 millones, aunque en realidad la mitad la cubrió Inversión Corporativa –controlada por las familias fundadoras- con lo que se aseguró –una vez más- mantener el control de Abengoa.

En una reunión con inversores de finales de 2014 surgió una pregunta mal resuelta sobre si la deuda de los bonos verdes era achacable a la deuda corporativa. Ante la respuesta positiva, la acción se desplomó. A pesar de que más tarde se recuperaría, ese otoño de hace tres años se inició una cuesta abajo en la que los bancos se plantaron y amenazaron con dejar de prestar dinero. Mientras, la montaña de deuda crecía y crecía...

El principio del fin de Benjumea se desencadenó un año después, en septiembre de 2015, cuando los bancos exigieron su cabeza a cambio de que la compañía sobreviviera. Le ofrecieron un 5% del capital, él reclamó un 20%, pero terminó aceptando porque era eso o nada. La salvación pasaba por una ampliación de capital de 650 millones, que llegó a estar aprobada por los bancos. La clave era evitar la desconfianza —in crescendo— de los mercados, por lo que era necesario actuar con rapidez.

Y en plena revisión de cuentas, el Banco Santander dijo "quietos" porque tenía un inversor de última hora. Gestamp habría aportado músculo financiero y experiencia en ingeniería, pero tras estudiar las cuentas el grupo vasco exigió 1.500 millones, los bancos dijeron 700 como máximo, y la negociación se fue al garete. Cada día que pasaba la compañía perdía valor. "Fue desquiciante. Nos reuníamos con los bancos y mientras ponían caras sonrientes, por la espalda cerraban líneas de crédito con filiales nuestras", relata un alto directivo que negoció con las seis grandes entidades —excepto BBVA— esos días.

A pesar de que el súbito socio se fue como había llegado y los bancos habían asegurado la ampliación de 650 millones, estos se plantaron tras el fiasco de Gestamp. La agonía se volvió a prolongar hasta que el preconcurso se hizo inevitable. Las deudas ahogaron a la firma, que para resistir el acoso de los bajistas y especuladores solo encontró la escapatoria judicial. "Los mismos bancos que aseguraron la ampliación cerraron líneas de crédito para mantener flujos circulatorios en Brasil. Eso fue letal. Además, desde agosto de 2015 los bancos perdieron un año entre dimes y diretes y eso contribuyó a la asfixia financiera", ilustra este negociador que pide el anonimato. Varias razones pesaron para finalmente poner más dinero encima de la mesa: "Demasiado grande para caer", "mantener la reputación de la marca España", "por el interés general", coinciden varios protagonistas de las negociaciones.

Tras una quita del 97% a los acreedores, renovada su cúpula y sin rastro de Benjumea, ahora la firma afronta un futuro incierto, con su prestigio tocado y un equipo que puja por los contratos internacionales más jugosos. El año pasado ejecutó diversas desinversiones –que ascienden a 1.700 millones- y sufrió unas pérdidas récord de 7.629 millones. La deuda, reducida hoy a 5.578 millones según la firma, sigue siendo su talón de Aquiles. La multinacional mantiene un laudo en el arbitraje internacional contra el Gobierno por el cambio regulatorio de las renovables que le supondría un balón de oxígeno de 800 millones. Su objetivo es "volver a los orígenes", define una portavoz de la firma para centrarse en las líneas de energía, agua, transmisión e infraestructuras y servicios. Además, está prevista la venta del 41% de Atlántica Yield por entre 800 y 1.000 millones. Pero los problemas se suceden y ahora debe abonar 100 millones para pagar a unos bonistas que impugnaron el acuerdo de refinanciación y al que un juez ha dado la razón. Fuentes de la empresa minimizan el vértigo de asomarse de nuevo al precipicio y exponen con crudeza: "O los bonistas negocian y se reduce la cifra, o se va a concurso de acreedores y no cobran".

El grupo Abengoa dispuso de 653 sociedades en 80 países, con múltiples campos de acción y continuas operaciones entre sus filiales con precios ajenos al mercado. En otras palabras, las ventas y compras intragrupo se inflaban para beneficiar los balances de una filial y perjudicar a otra, según coinciden varios directivos. "Perdimos la competitividad de un contratista, el pulso del mercado", confía uno de ellos. Con 7.000 millones de facturación y un Ebitda de 1.400 millones en el momento cumbre, la estructura financiera generada era un laberíntico castillo cuyas dependencias apenas conocían un ramillete de personas. Antes de su caída, uno de sus colaboradores preguntó a Benjumea por su infinita estructura de deuda, créditos con más de un centenar de bancos e incesantes movimientos de dinero para cumplir la obsesión del grupo: crecer. Y con desparpajo, le soltó: "Felipe, ¿No tenemos una manera más fácil de ganar dinero?".
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 9/10/2017 22:06

Dr Tretas Escreveu:Estive aqui a ver e nos últimos 12 meses fiz 9 negócios, dá menos que um por mês, sou mesmo um péssimo cliente da corretora...
Acho que também vou dar uma leitura pelas obras desse senhor, as teorias dele parecem-me muito razoáveis.

le tambem o thinking fast and slow e o power of habbit
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Dr Tretas » 9/10/2017 20:23

Estive aqui a ver e nos últimos 12 meses fiz 9 negócios, dá menos que um por mês, sou mesmo um péssimo cliente da corretora...
Acho que também vou dar uma leitura pelas obras desse senhor, as teorias dele parecem-me muito razoáveis.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

o que o premio nobel tem a dizer

por Artista Romeno » 9/10/2017 17:56

http://www.marketwatch.com/video/sector ... A486A.html
digamos que citando aqui um distinguido ilustre do forum, chamado Dr Tretas, é isto mesmo, sem tirar nem por, a malta gosta muito é de comprar quando todos vao comprar, infelizmente vivemos num tempo desses, mas quando se faz dinheiro a serio é no panico
Estou a ler o livro dele o Misbehaving e estou a gostar ja vou a meio :idea:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Estoril Sol & artigo da economist

por Artista Romeno » 6/10/2017 23:07

Deixo o link para a minha analise da ESO http://surfaratendencia.pt/estoril-sol-com-potencial-de-valorizacao-que-pode-ultrapassar-os-30-analise-de-valor/
destaco na ESO:
-propriedade do casino de Lisboa
-Forte Cash flow até á renovação da licença de jogo
-jogo online que vale cerca de 44 M€ assumindo o multiplo da dona da BWIN
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
:arrow: Deixo também este artigo da economist que deve servir de alerta a muita gente........... que fala ai pela net em tenbaggers na cofina e tretas que tais :mrgreen:

IN HIS classic, “The Intelligent Investor”, first published in 1949, Benjamin Graham, a Wall Street sage, distilled what he called his secret of sound investment into three words: “margin of safety”. The price paid for a stock or a bond should allow for human error, bad luck or, indeed, many things going wrong at once. In a troubled world of trade tiffs and nuclear braggadocio, such advice should be especially worth heeding. Yet rarely have so many asset classes—from stocks to bonds to property to bitcoins—exhibited such a sense of invulnerability.

Dear assets are hardly the product of euphoria. No one would mistake the bloodless run-up in global stockmarkets, credit and property over the past eight years for a reprise of the “roaring 20s”, or even an echo of the dotcom mania of the late 1990s. Yet only at the peak of those two bubbles has America’s S&P 500 been higher as a multiple of earnings measured over a ten-year cycle. Rarely have creditors demanded so little insurance against default, even on the riskiest “junk” bonds. And rarely have property prices around the world towered so high. American house prices have bounced back since the financial crisis and are above their long-term average relative to rents. Those in Britain are well above it. And in Canada and Australia, they are in the stratosphere. Add to this the craze for exotica, such as cryptocurrencies (see Free exchange), and the world is in the throes of a bull market in everything.

Asset-price booms are a source of cheer, but also anxiety. There are two immediate reasons to worry. First, markets have been steadily rising against a backdrop of extraordinarily loose monetary policy. Central banks have kept short-term interest rates close to zero since the financial crisis of 2007-08 and have helped depress long-term rates by purchasing $11trn-worth of government bonds through quantitative easing. Only now are they starting to unwind these policies. The Federal Reserve has raised rates twice this year and will soon start to sell its bondholdings. Other central banks will eventually follow. If today’s asset prices have been propped up by central-bank largesse, its end could prompt a big correction. Second, signs are appearing that fund managers, desperate for higher yields, are becoming increasingly incautious. Consider, for instance, investors’ recent willingness to buy Eurobonds issued by Iraq, Ukraine and Egypt at yields of around 7%.

But look carefully at the broader picture, and there is some logic to the ongoing rise in asset prices. In part it is a response to an improving world economy. In the second quarter of this year global GDP grew at its fastest pace since 2010, as a recovery in emerging markets added impetus to longer-standing upswings in Europe and America. As our special report this week argues, emerging-market economies have come out of testing times in far more resilient shape.

More significant still is the behaviour of long-term interest rates. They have fallen steadily since the 1980s and remain close to historic lows. And that underpins all sorts of other asset prices (see article). A widespread concern is that the Fed and its peers have grossly distorted bond markets and, by extension, the price of all assets. Warren Buffett, the most famous disciple of Ben Graham, said this week that stocks would look cheap in three years’ time if interest rates were one percentage-point higher, but not if they were three percentage points higher. But if interest rates and bond yields were unjustifiably low, inflation would take off—and puzzlingly it hasn’t. This suggests that factors beyond the realm of monetary policy have been a bigger cause of low long-term rates. The most important is an increase in the desire to save, as ageing populations set aside a larger share of income for retirement. Just as the supply of saving has risen, demand for it has fallen. Stagnant wages and the lower price of investment goods mean companies are flush with cash. All this suggests that interest rates will stay low by historical standards.
Beware of the bull
Still the most dangerous, anti-Graham motto of investing is “this time is different”. It would be daft to assume that asset prices must remain high come what may. Many hazards could derail the economy and financial markets, from a debt crisis in China to an American-led trade war or an outbreak of fighting on the Korean peninsula. And when the next recession comes, policymakers have less fiscal and monetary ammunition to fight it than they had in previous downturns. Prudence therefore suggests caution.

One option is for central bankers to raise rates more enthusiastically and less predictably, to jolt financial markets and remind investors that the world is volatile. Yet there are obvious perils with this course. The tightening might prove excessive, tipping economies into recession. And with inflation in most big economies below central bankers’ target, sharply higher rates are hard to square with their mandate.

Instead, caution calls for gradualism. To minimise disruption, the reversal of quantitative easing should be stretched out. The Federal Reserve has set a good precedent by proposing to reduce its bondholdings at a leisurely pace and flagging the change well in advance. When the time comes, its peers should follow suit. Of these, the European Central Bank faces the trickiest challenge, because it has acted as, in effect, the backstop to euro-zone bond markets, a mechanism that otherwise the currency bloc still lacks.

But the main safety valve lies elsewhere, with banks and investors. Bitter experience has shown that debt-funded assets can magnify losses, causing financial crises. For this reason banks must be able to withstand any reversal of today’s high asset prices and low defaults. That means raising bank capital in places where it is too low, especially the euro zone, and not backsliding on strenuous “stress tests” as America’s Treasury proposes. In the end, however, there may be no escape for investors from the low future returns and even losses that high asset prices imply. They and regulators should take a leaf out of “The intelligent Investor”, and make sure that they have a margin of safety.
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Artista Romeno » 25/9/2017 23:26

Dr Tretas Escreveu:Eh pá faz lembrar as obrigações subordinadas do BES. Quem se terá queimado com isto?

T W rowe, Axa fidelity, esta malta anda sempre em busca do paraiso, 10% agora é nada :mrgreen: e bancos russos, mas eu com o mal desses posso bem :lol:
Dizer também que Payment in Kind bonds, são outro pessimo sinal :shock:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

Re: O Be Ah Ba de Analise Fundamental

por Dr Tretas » 25/9/2017 23:01

Eh pá faz lembrar as obrigações subordinadas do BES. Quem se terá queimado com isto?
Anexos
agrokor.png
agrokor.png (11.75 KiB) Visualizado 15958 vezes
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

Analise á Ibersol & Caso Agrokor queda do imperio dos balcãs

por Artista Romeno » 25/9/2017 20:31

:arrow: em primeiro lugar quero deixar uma analise que efetuei para o blog surfar a tendencia sobre a ibersol http://surfaratendencia.pt/ibersol-com- ... -de-valor/
sobre esta analise quero destacar os pontos que já destaquei no topico da cotada
"-justo valor de 15,36 euros, assumindo um crescimento em perpetuidade de 2,25%
-aumento expressivo da geração de caixa no H1 mascarado por um aumento de depreciações em edificios entre 2016 e 2017, que mesmo com significativos investimentos de expansao e distribuição de 2,1 M€ em dividendos levaram a uma redução de divida de 6,4 M€
- A integração da EAT OUT que desde ja quero retificar o facto de ter sido em 2016 não em 2015 e acrescentar que os 203 M€ se referem a vendas, vai aumentar os lucros mesmo após o custo de financiamento desde o ano 1
- A ibersol deverá continuar a beneficiar da recuperação economica na peninsula ibérica
- desde já aviso que estou investido nesta ação para evitar aqui potenciais conflitos de interesses"
e acrescentar que a empresa terá alguma exposição a catalunha diria que cerca de 5% do total do EBITDA no maximo dos maximos
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Caso Agrokor, porque não se deve investir em empresas excessivamente alavancadas
https://www.bloomberg.com/news/articles ... black-hole
este artigo contextualiza a questão"t’s because the Croatian government has intervened to put the interests of almost 5,000 domestic businesses ahead of international financiers in the wake of an aborted Russian-led reorganization and allegations that its books were cooked. It was the latest twist in the saga of the retail chain that went down owing more than 6 billion euros ($6.5 billion). In a little over three months, the value of Agrokor securities evaporated after lenders pulled the plug on its debt-fueled expansion. And now politicians across the region are making sure local interests are protected.

“Agrokor has transformed itself from the biggest private company into one of the biggest systemic risks to the Croatian economy,” Morgan Stanley’s economist Georgi Deyanov wrote in a note to clients. “The government’s action resulted in the implicit state guarantee of Agrokor’s short-term debt and arrears to suppliers.”"
Imagem
Imagem
feita a contextualização do caso vamos agora aos indicadores de perigo :mrgreen:
-taxa de juro altissima a rondar os 10%
-alta alavancagem
- baixa cobertura de juros menos que 2x é sempre péssimo indicador, sendo que a cobertura do cash flow era insuficiente
-Baker tilly a auditar uma empresa desta dimensão se com as big 4 já se sabe com as menos conhecidas a terem um cliente destes com um peso brutal ui
- por isto tudo venham me dizer que motas tdus e afins é muito fixe que eu digo não obrigado :mrgreen:
resumindo as contas desta agrokor estavam falseadas, mas só caiu nela quem foi muito pateta :mrgreen:
Anexos
agrokor DR.jpg
DR
agrokor DR.jpg (97.79 KiB) Visualizado 16036 vezes
agrokor Balanço.jpg
Balanço Agrokor
agrokor Balanço.jpg (115.15 KiB) Visualizado 16036 vezes
agrokor Cash flow.jpg
CF statement
agrokor Cash flow.jpg (187.3 KiB) Visualizado 16036 vezes
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5385
Registado: 4/4/2014 18:06
Localização: Iberia

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bar38, bento.jp13, Bing [Bot], Ferreiratrade, Garfield, Google [Bot], JAAMC, latbal, m-m, malakas, MPAM, mquinaz, Olhar Leonino, PAULOJOAO, peterteam2, Phil2014, Shimazaki_2, yggy e 166 visitantes