MCP: Algumas pistas sobre a 1ª OPV de 2004
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Há coisas estranhas. Depois de apenas ontem ter aparecido no site da CMVM um comunicado sobre as participações qualificadas do Grupo BES, Grupo CGD e por aí fora, mas datado do dia 05.04.2004, eis que hoje aparece mais um comunicado datado do mesmo dia informando sobre as aquisições efectuadas pelo Banco Espírito Santo de Investimento, SA na qualidade de intermediário financeiro estabilizador no âmbito do contrato de estabilização da OCA. No total o BESI adquiriu no mercado 6.924.299 acções entre os dias 31.03 e 02.04.2004.
Um abraço e fica o quadro actualizado (sem cotação actualizada...).
MozHawk
Um abraço e fica o quadro actualizado (sem cotação actualizada...).
MozHawk
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ta boa essa
Ah!! agora a ideia de que eventualmente institucionais tenham ficado com acçoes "a mais" já ganha adeptos...
Quando a lançei no dia dA 1ª negociação disseram que era impossivel...
Quando a lançei no dia dA 1ª negociação disseram que era impossivel...

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Mec*
Em tempo:
Quero dizer, relativamente ao post anterior, que não tenho nada contra a palavra " pato ". Acho muito adequada e qual de nós, investidores, que no fim de um trade não ficamos com a noção de termos sido patos.
Digo isto porque no artigo da página inicial o Marco têm alguma dificuldade em " aplicar " o termo. Acho muito natural, recomendo que se utilize, e infelizmente algumas vezes já fui um pato autêntico. Quem não foi?
Quero dizer, relativamente ao post anterior, que não tenho nada contra a palavra " pato ". Acho muito adequada e qual de nós, investidores, que no fim de um trade não ficamos com a noção de termos sido patos.
Digo isto porque no artigo da página inicial o Marco têm alguma dificuldade em " aplicar " o termo. Acho muito natural, recomendo que se utilize, e infelizmente algumas vezes já fui um pato autêntico. Quem não foi?
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PIKAS
Tenho que confessar que, logo aquando do anúncio e depois aos longo da OPV, estive muito tentado a subscrever. Aquele sexto sentido dizia-me para não entrar e, no fim, acabei mesmo por não entrar. Olha do que é escapei....
Vendo o post do Moz posso, apenas, fazer uma leitura do quadro apresentado: os accionistas detentores de participações qualificadas antes da OPV, logo os responsáveis pelo estado da MCP, diminuiram todos a sua posição na empresa. Levaram a empresa até aqui e aqui, na primeira oportunidade, diminuem alguns muito significativamente a sua posição. Será que estão confiantes naquilo que fizeram até aqui?
No artigo do Marco na página inicial fala-se em zoologia nos mercados. Há um animal que se aplica, na minha opinião, a esta OPV: PATO, caçar, apanhar, esfolar, trincar, etç.
A pergunta que tomo a liberdade de fazer é a seguinte: parece pacífico que a OPV não foi um sucesso e mesmo assim os accionistas de referência ainda se desfizeram de muitos milhares de títulos que, naturalmente, os pequenos ( ou será patos?... ) compraram. Agora, façam o favor de imaginar o que seria se estivessemos no ano 2000 e a procura fosse 10 para 1 na altura aconteceu. Hoje já não haveria nenhum desses accionistas de referência.
O Paes (?) do Amaral já estaria nas caraíbas e o dinheiro nas ilhas caimão.
Mas quando é que este canto será um País, digno do nome e de 800 anos de história? Quando é que isto muda?
Cumprimentos,
Vendo o post do Moz posso, apenas, fazer uma leitura do quadro apresentado: os accionistas detentores de participações qualificadas antes da OPV, logo os responsáveis pelo estado da MCP, diminuiram todos a sua posição na empresa. Levaram a empresa até aqui e aqui, na primeira oportunidade, diminuem alguns muito significativamente a sua posição. Será que estão confiantes naquilo que fizeram até aqui?
No artigo do Marco na página inicial fala-se em zoologia nos mercados. Há um animal que se aplica, na minha opinião, a esta OPV: PATO, caçar, apanhar, esfolar, trincar, etç.
A pergunta que tomo a liberdade de fazer é a seguinte: parece pacífico que a OPV não foi um sucesso e mesmo assim os accionistas de referência ainda se desfizeram de muitos milhares de títulos que, naturalmente, os pequenos ( ou será patos?... ) compraram. Agora, façam o favor de imaginar o que seria se estivessemos no ano 2000 e a procura fosse 10 para 1 na altura aconteceu. Hoje já não haveria nenhum desses accionistas de referência.
O Paes (?) do Amaral já estaria nas caraíbas e o dinheiro nas ilhas caimão.
Mas quando é que este canto será um País, digno do nome e de 800 anos de história? Quando é que isto muda?
Cumprimentos,
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PIKAS
MCP: Algumas pistas sobre a 1ª OPV de 2004
Muito temos aqui falado sobre a Media Capital. Não me irei referir aos aspectos fundamentais já aqui referidos por diversas vezes.
A OPV propriamente dita não terá sido um grande sucesso. Da colocação estimada, apenas se conseguiu concretizar 85% com um "aparente" falhanço total na componente Colaboradores+PeG.
Não deixa de ser igualmente interessante constatar, com o comunicado hoje divulgado pela Media Capital sobre a posição das Participações Qualificadas a 02.02.2004, que, afinal, da estimativa inicial de detenção de 35% do capital pelos accionistas oferentes na OPV após a mesma se verifique agora ser de 41.84%. Isto para não referir o que se esperava após a concretização do Greenshoe.
De qualquer maneira deixo uma tabela resultado do que encontrei em termos de dados disponíveis sobre a MCP. Aparentemente, e sem qualquer rigor decorrente de acesso a informação mais precisa, o que parece poder ter acontecido é institucionais terem ficado com acções que não queriam desde o início mas, talvez por questões contratuais, terem assumido tomadas firmes de x, y ou z% das acções objecto da OPV.
Por outro lado, logo no início parece claro que entrou em funcionamento o tal Contrato de Estabilização o qual deverá vigorar por, pelo menos, 30 dias após a colocação em bolsa da MCP.
Pelo seu potencial altamente especulativo devido à eventual tentativa de controlo de um canal de televisão (81% da TVI detida pela MCP) e a uma OPV estranha para aquilo a que estávamos habituados, é de acompanhar este papel para observar a sua evolução futura.
Fica o contributo.
Um abraço,
MozHawk
A OPV propriamente dita não terá sido um grande sucesso. Da colocação estimada, apenas se conseguiu concretizar 85% com um "aparente" falhanço total na componente Colaboradores+PeG.
Não deixa de ser igualmente interessante constatar, com o comunicado hoje divulgado pela Media Capital sobre a posição das Participações Qualificadas a 02.02.2004, que, afinal, da estimativa inicial de detenção de 35% do capital pelos accionistas oferentes na OPV após a mesma se verifique agora ser de 41.84%. Isto para não referir o que se esperava após a concretização do Greenshoe.
De qualquer maneira deixo uma tabela resultado do que encontrei em termos de dados disponíveis sobre a MCP. Aparentemente, e sem qualquer rigor decorrente de acesso a informação mais precisa, o que parece poder ter acontecido é institucionais terem ficado com acções que não queriam desde o início mas, talvez por questões contratuais, terem assumido tomadas firmes de x, y ou z% das acções objecto da OPV.
Por outro lado, logo no início parece claro que entrou em funcionamento o tal Contrato de Estabilização o qual deverá vigorar por, pelo menos, 30 dias após a colocação em bolsa da MCP.
Pelo seu potencial altamente especulativo devido à eventual tentativa de controlo de um canal de televisão (81% da TVI detida pela MCP) e a uma OPV estranha para aquilo a que estávamos habituados, é de acompanhar este papel para observar a sua evolução futura.
Fica o contributo.
Um abraço,
MozHawk
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