OT - Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Dr Tretas Escreveu:Explica lá melhor esse gráfico, Ocioso, é que me parece que cá em Portugal são os mais ricos que recebem a maior parte dos apoios sociais, devo estar a ver mal
http://www.oecd.org/employment/emp/Basi ... n-2017.pdf
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Re: Políticas para Portugal
Explica lá melhor esse gráfico, Ocioso, é que me parece que cá em Portugal são os mais ricos que recebem a maior parte dos apoios sociais, devo estar a ver mal 
Re: Políticas para Portugal
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Re: Políticas para Portugal
http://www.jornaldenegocios.pt//empresa ... _Destaques
Finalmente parece estar à vista a luz ao fundo do túnel que era a impunidade destes parasitas da nossa sociedade.
Finalmente parece estar à vista a luz ao fundo do túnel que era a impunidade destes parasitas da nossa sociedade.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:https://www.ine.pt
"Vivemos acima das nossas possibilidades."
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Re: Políticas para Portugal
De qualquer forma, é de notar que este governo, de esquerda, baixou a carga fiscal em % do PIB, reduziu o défice e aumentou o crescimento.
Sim, baixou a carga fiscal em % do PIB, mas porque a variação do PIB foi superior à variação da carga fiscal. Em 2016 o Estado arrecadou mais euros que em 2015, logo, em valor absoluto, os impostos aumentaram.(Estou a "meter-me" contigo.
) Isto de governos de esquerda ou de direita e políticas de esquerda ou de direita é um assunto muito complexo. Por exemplo, na era Reagan, o Democratic Party defendia políticas proteccionistas…
Sim, a mim também pouco me importa quais são as cores, o relevante é a ideia que move os governos. E para mim, que defendo a existência de um Estado Social, tenho que defender uma certa carga fiscal. Principalmente uma carga fiscal progressiva. Aliás, muita gente irá dar mais valor a este aspecto redistributivo da carga fiscal quando os robots começarem a roubar o trabalho ao pessoal. MAs isso é outra história.
Segundo, aqueles que defendem que quanto mais baixa a carga fiscal, maiores crescimentos e melhor qualidade de vida terá o país, é bom que olhem para quais os países onde se vive melhor e que posição ocupam nesse ranking. Tipo os nórdicos.
A questão que deverá ser feita é: Eles, os nórdicos, são ricos porque têm uma elevada carga fiscal, ou por serem ricos, conseguem suportar uma elevada carga fiscal?
Pois. É uma questão interessante. Pelos vistos houve uma reforma feita naqueles países há uns anos que trouxeram estes frutos. É ver o que fizeram. Mas uma coisa aposto. Não apostaram pouco na educação pública de certeza.
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Re: Políticas para Portugal
Primeiro, tenho apenas uma dúvida no gráfico da carga fiscal em absoluto. Em 2012 não foi o enorme aumento de impostos? Está aí como uma das maiores quedas... Ou foi anunciado em 2012 para ser feito em 2013?
Foi anunciado em Outubro de 2012 com efeito em 2013.
De qualquer forma, é de notar que este governo, de esquerda, baixou a carga fiscal em % do PIB, reduziu o défice e aumentou o crescimento.
Sim, baixou a carga fiscal em % do PIB, mas porque a variação do PIB foi superior à variação da carga fiscal. Em 2016 o Estado arrecadou mais euros que em 2015, logo, em valor absoluto, os impostos aumentaram.
Segundo, aqueles que defendem que quanto mais baixa a carga fiscal, maiores crescimentos e melhor qualidade de vida terá o país, é bom que olhem para quais os países onde se vive melhor e que posição ocupam nesse ranking. Tipo os nórdicos.
A questão que deverá ser feita é: Eles, os nórdicos, são ricos porque têm uma elevada carga fiscal, ou por serem ricos, conseguem suportar uma elevada carga fiscal?
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Segundo, aqueles que defendem que quanto mais baixa a carga fiscal, maiores crescimentos e melhor qualidade de vida terá o país, é bom que olhem para quais os países onde se vive melhor e que posição ocupam nesse ranking. Tipo os nórdicos.
Não compares as cargas fiscais porque é um exercício que induz a conclusões erradas.
vamos comparar o salário médio na dinamarca e em portugal
Dinamarca Salário liquido médio mês (12 meses) 3095 € onde o custo de renda de um apartamento com 1 quarto em copenhaga é de 1400 € representa mais ou menos 45% do salário
Portugal Salário liquido médio mês (12 meses) 984 € e o custo do apartmento em lisboa é de 640 € representa 65% do salário
Estás a ver a diferença? ! e o quanto é errado comparares as cargas fiscais quando vês as coisas de forma prática
Em portugal (lisboa) depois de pagar a renda sobram-me 344 euros, na dinamarca (copenhaga) sobram-me 1695 €
1 litro de leite em portugal custa 0.61 € ( é 0.17% do que resta) na dinamarca custa 0.94€ o que comparando com o que o que fica de ordenado depois da renda, o leite tb é bastante mais caro em portugal
Isto sem falar que em Portugal quase 2 milhões de portugueses vivem com menos de 400 euros (estão no limiar da pobreza).
fontes
https://www.numbeo.com/cost-of-living/in/Copenhagen
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_E ... erage_wage
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― Herbert Bayard Swope
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:https://www.ine.pt
Caro Ocioso, seria interessante que muita gente que aqui anda desse uma olhadela nestes gráficos.
Primeiro, tenho apenas uma dúvida no gráfico da carga fiscal em absoluto. Em 2012 não foi o enorme aumento de impostos? Está aí como uma das maiores quedas... Ou foi anunciado em 2012 para ser feito em 2013? De qualquer forma, é de notar que este governo, de esquerda, baixou a carga fiscal em % do PIB, reduziu o défice e aumentou o crescimento.
Segundo, aqueles que defendem que quanto mais baixa a carga fiscal, maiores crescimentos e melhor qualidade de vida terá o país, é bom que olhem para quais os países onde se vive melhor e que posição ocupam nesse ranking. Tipo os nórdicos.
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Re: Políticas para Portugal
Outro método poderá ser Linkedin, i guess...
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso, o vídeo é interessante e concordo com a localização da Social-Democracia que penso ser a política dominante na Europa (até agora pelo menos).
No entanto, não vejo como um anarquista é comunista pois defende a inexistência de leis e de controlo por parte de um Estado/Polícia, que basicamente, é o pilar do comunismo...
No entanto, não vejo como um anarquista é comunista pois defende a inexistência de leis e de controlo por parte de um Estado/Polícia, que basicamente, é o pilar do comunismo...
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
bogos Escreveu:Caro amigo Johny....
Penso que é possível ir ainda mais longe do que aquilo que aqui o Dr Tretas escreveu com sabedoria...
Só te deixo a ti a questão, porque é tão difícil aceitar que o ser humano individual tenha uma escolha voluntária...
Não admito, não quero e não pretendo ter a minha escolha controlado por um decisor Estado, na saúde, na educação, e em demais sectores que são simples actividades económicas......
Qual é a parte que te custa prescindir? E explica-me o porquê!!!!
Cumprimentos
Pedro Pereira
Nota: O Estado admitir concorrência era já uma verdadeira vitória...Dr Tretas Escreveu:Liberalismo não é "eliminar o governo do circuito". O Estado pode fornecer os seus serviços se quiser, e como não tem fins lucrativos, em teoria pode sempre bater os privados em temos de qualidade/preço.
Não duvido que um Estado bem gerido, como os Nórdicos ou a Suíça, conseguia bater os privados seguindo as leis do mercado. Os utentes ou consumidores ou o que seja politicamente correcto chamar-lhes, iriam naturalmente dar a maior quota de mercado ao Estado. Não são precisas mais leis artificiais.
Agora cá em Portugal...
bogos, primeiro a minha resposta está na citação que aqui coloquei. Para bom entendedor, meia palavra basta. Há uma diferença entre negócios concorrenciais e negócios que são monopólios naturais, e nos quais as pessoas não têm propriamente a opção por comprar ou não comprar, têm mesmo que comprar. E não há dois hospitais concorrentes em todas as cidades. O que é que para ti neste raciocínio não faz sentido?
Segundo, o Estado já admite concorrência...
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Re: Políticas para Portugal
Caro amigo Johny....
Penso que é possível ir ainda mais longe do que aquilo que aqui o Dr Tretas escreveu com sabedoria...
Só te deixo a ti a questão, porque é tão difícil aceitar que o ser humano individual tenha uma escolha voluntária...
Não admito, não quero e não pretendo ter a minha escolha controlado por um decisor Estado, na saúde, na educação, e em demais sectores que são simples actividades económicas......
Qual é a parte que te custa prescindir? E explica-me o porquê!!!!
Cumprimentos
Pedro Pereira
Nota: O Estado admitir concorrência era já uma verdadeira vitória...
Penso que é possível ir ainda mais longe do que aquilo que aqui o Dr Tretas escreveu com sabedoria...
Só te deixo a ti a questão, porque é tão difícil aceitar que o ser humano individual tenha uma escolha voluntária...
Não admito, não quero e não pretendo ter a minha escolha controlado por um decisor Estado, na saúde, na educação, e em demais sectores que são simples actividades económicas......
Qual é a parte que te custa prescindir? E explica-me o porquê!!!!
Cumprimentos
Pedro Pereira
Nota: O Estado admitir concorrência era já uma verdadeira vitória...
Dr Tretas Escreveu:Liberalismo não é "eliminar o governo do circuito". O Estado pode fornecer os seus serviços se quiser, e como não tem fins lucrativos, em teoria pode sempre bater os privados em temos de qualidade/preço.
Não duvido que um Estado bem gerido, como os Nórdicos ou a Suíça, conseguia bater os privados seguindo as leis do mercado. Os utentes ou consumidores ou o que seja politicamente correcto chamar-lhes, iriam naturalmente dar a maior quota de mercado ao Estado. Não são precisas mais leis artificiais.
Agora cá em Portugal...
Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são.
Miguel Cervantes
No outro lado de cada medo está a liberdade.
Marilyn Ferguson
Miguel Cervantes
No outro lado de cada medo está a liberdade.
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