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Caldeirão da Bolsa

Dívida da República Portuguesa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Dívida da República Portuguesa

por rg7803 » 29/4/2017 9:58

Se isso fosse aceite era uma festa...é como o Tretas diz, rapidamente multiplicávamos a dívida novamente...para quem não sabe para onde vai, qualquer vento serve.
“Buy high, sell higher...”.
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Artista Romeno » 29/4/2017 0:10

Dr Tretas Escreveu:Entre perpétuas a 0% e 60 anos a 1% já não vai grande diferença. É a geração actual a descartar-se para as próximas. Mas pronto, eu concordo com este tipo de reestruturação, senão a coisa não dá para pagar.
O problema é a mentalidade, imaginemos que o plano era aceite, já estou mesmo a ver os neurónios da nossa casta política a funcionar: "Fixe, com este alívio de juros, já posso endividar mais o país para comprar uns votos e distribuir umas empreitadas aos amigos :twisted: "

E não tarda nada voltamos à mesma.

perpetuas a 1% ou a 60 anos, é um default encapotado, mas atenção só podem fazer isto com a troika, eu acho que trazer este tema para a praça publica nao ajuda nada, mas uma solução seria renegociar os titulos de modo a que só pagavamos metade da taxa de crescimento do pais, mas pela calada da noite, isto anunciado assim nunca ocorre. escusado dizer que fazer isso nas carteiras dos bancos era manda-los para o default,
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Dr Tretas » 28/4/2017 23:50

Entre perpétuas a 0% e 60 anos a 1% já não vai grande diferença. É a geração actual a descartar-se para as próximas. Mas pronto, eu concordo com este tipo de reestruturação, senão a coisa não dá para pagar.
O problema é a mentalidade, imaginemos que o plano era aceite, já estou mesmo a ver os neurónios da nossa casta política a funcionar: "Fixe, com este alívio de juros, já posso endividar mais o país para comprar uns votos e distribuir umas empreitadas aos amigos :twisted: "

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Re: Dívida da República Portuguesa

por djovarius » 28/4/2017 23:40

Boas,

A semana fecha com juros a 3.55% e 320 pontos base de "spread" sobre o título alemão. Menos mau.

Eu não gostei nem um pouco da ideia de reestruturar a dívida que está nas mãos da Troika (sem FMI) com títulos a 60 anos de 1% de juro anual.
Eu insisto na ideia de solicitar Obrigações perpétuas a juro zero, situação que permite pagar a dívida restante até um ponto de retorno até aos "famosos" 60% dívida/PIB num espaço de duas décadas sem comprometer o crescimento.
Depois poderia ser possível resgatar as Obrigações perpétuas à medida das possibilidades.

É preciso manter um sistema sólido à base de choques financeiros (sempre haverá), por isso considero títulos a 60 anos uma tentativa muito modesta de encarar o problema.

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Re: Dívida da República Portuguesa

por ricardmag » 27/4/2017 20:29

Até Dezembro de 2017 temos bazuca do BCE.

Cumprimentos
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Re: Dívida da República Portuguesa

por djovarius » 27/4/2017 16:18

Oh, coisa linda... juros a 10 anos PT com spread de apenas 315 pontos base em relação ao germânico.
Este "paga" 0.30% e o nosso está nos 3.45% mais ou menos.

Fico relativamente descansado se os nos juros caírem para 3.2% ou algo próximo. Não sendo nada bom em relação à concorrência, dá condições à República para se financiar em todos os prazos até 10 anos, diminuindo o juro médio do serviço de dívida.

Abraço

dj
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Re: Dívida da República Portuguesa

por ricardmag » 25/4/2017 15:37

Desde o inicio do mês de abril que o prémio de risco tem baixando fazendo mínimos relativos cada vez mais baixos.
Espero que assim continue até que entre nos eixos ...

Cumprimentos

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Re: Dívida da República Portuguesa

por djovarius » 25/4/2017 14:50

Boas,

A grande história destes momentos pós-eleitorais em França é a forte diminuição do "spread" entre o título alemão a 10 anos e o seu congénere francês. Isso espalhou-se aos periféricos mais problemáticos.
É um alívio ver o o "spread" Alemanha-Portugal cair para 320 pontos base. Ainda é muito, mas algo bem melhor do que no passado recente, há muito que não se via.
Portugal "paga" hoje 3.57% a 10 anos.

Assim sendo, podemos emitir sem susto dívida a 2 e 3 anos (juros inferiores à inflação esperada para o período) e arriscar também em títulos a 5 e a 9 anos. A ideia será baixar o juro médio de toda a dívida sem comprometer os prazos médios da mesma.

Abraço

dj
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 24/4/2017 9:08

Não sei se as eleições de frança estão a ajudar mas o ambiente hoje está favorável.
Os índices europeus estão em alta...

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Re: Dívida da República Portuguesa

por djovarius » 19/4/2017 12:32

Boas,

3,78% a 10 anos é mais favorável, mas o spread em relação ao título alemão ainda são 360 pontos - continua elevado.
Mas sempre é melhor que nada, de momento podemos emitir títulos, sem susto, até 8 anos, o qual está hoje a 3,27% - seria bom que este, ao menos, fosse aos 3% enquanto o título a 5 anos seria razoável a 2%.

Abraço

dj
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 19/4/2017 10:59

Parece começar a dar os primeiros sinais de inversão, só o tempo dirá ...

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IGCP emite dívida de curto prazo com taxas ainda mais negativas
Portugal colocou 1.250 milhões de euros, tendo conseguido baixar os custos de financiamento ao pagar juros negativos recorde.

http://www.jornaldenegocios.pt//mercado ... _Destaques
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Worf » 12/4/2017 18:02

djovarius Escreveu:Boas,

Parece que a Drª C. Casalinho ouviu as nossas opiniões no outro tópico sobre os juros a 10 anos.
Não fazia e nem faz sentido fazer emissões a 10 anos.
De momento, emissões entre 2 a 8 anos fazem sentido, porque os juros são menores do que a média daquilo que pagamos atualmente. Fazer testes de mercado com juros a 4% ou mais não faz sentido e manda um sinal errado.
O que se fez hoje manda um sinal de equilíbrio.

Abraço

dj


Julgo que a razão não é tem nada a haver com isso.

O BCE só pode ter 30% do total das obrigações, visto que a 10 anos parece que chegaram ao limite, resta-nos a 8,5, etc. Julgo ser essa a razão.
“I can't give you a sure-fire formula for success, but I can give you a formula for failure: try to please everybody all the time.”
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 12/4/2017 17:19

Sim, já não é a primeira nem será a última que parece que andam a ler o caldeirão :lol: :mrgreen:

Cumprimentos e bons negócios
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Re: Dívida da República Portuguesa

por djovarius » 12/4/2017 15:10

Boas,

Parece que a Drª C. Casalinho ouviu as nossas opiniões no outro tópico sobre os juros a 10 anos.
Não fazia e nem faz sentido fazer emissões a 10 anos.
De momento, emissões entre 2 a 8 anos fazem sentido, porque os juros são menores do que a média daquilo que pagamos atualmente. Fazer testes de mercado com juros a 4% ou mais não faz sentido e manda um sinal errado.
O que se fez hoje manda um sinal de equilíbrio.

Abraço

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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 12/4/2017 14:41

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Portugal paga menos para emitir dívida de longo prazo

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/portugal-paga-menos-para-emitir-divida-de-longo-prazo Escreveu:No duplo leilão realizado esta quarta-feira os juros exigidos pelos investidores desceram de forma substancial face às emissões comparáveis realizadas em Fevereiro e Março.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou esta manhã uma dupla emissão de dívida de longo prazo, cujos títulos têm maturidades em Outubro de 2022 e Outubro de 2025, que fica marcada por uma redução substancial nas taxas de juro.

O IGCP colocou 625 milhões de euros em títulos com maturidade em 2022, com uma "yield" média de 2,174%. Na emissão a oito anos, onde também foram colocados 625 milhões de euros, a taxa foi de 3,303%.

Numa emissão realizada em Fevereiro, Portugal pagou um juro de 2,753% nos títulos a 5 anos. Na emissão de títulos a 9 anos, realizada em Março, o juro tinha ficado muito próximo de 4% (3,95%).

As emissões realizadas esta quarta-feira não são directamente comparáveis com as realizadas em cima, já que os prazos são diferentes. Na emissão realizada em Março os títulos tinham maturidade em Junho de 2026 (mais de 9 anos), enquanto na de hoje é inferior a 9 anos. Em Agosto de 2016 o instituto liderado por Cristina Casalinho tinha colocado títulos na mesma linha, com maturidade em Julho de 2026, suportando na altura um juro de 3,02% (inferior ao de hoje para um prazo mais curto). Em Junho do ano passado o IGCP tinha colocado títulos na mesma linha hoje reaberta (maturidade em Outubro de 2025), tendo conseguido um juro abaixo de 3%, ou seja, inferior ao actual apesar da maturidade ser maior.

Nos títulos a cinco anos, apesar de comparar de forma favorável com a emissão de Fevereiro, a "yield" suportada é superior à registada nos leilões de 2016, quando a taxa ficou abaixo de 2%.

No que diz respeito à procura, o duplo leilão realizado esta quarta-feria também compara de forma favorável com os anteriores equiparáveis. Na emissão de dívida a cinco anos a procura superou a oferta em 1,7 vezes (1,5 vezes em Fevereiro) e nos títulos a oito anos a procura foi 1,83 vezes superior à oferta (1,79 vezes em Março).

"Em ambas as maturidades, as yields exigidas foram inferiores às anteriormente pagas e a procura considerada robusta e superior às últimas emissões em Março e Fevereiro deste ano", assinala Marisa Cabrita, gestora de activos da Orey iTrade, acrescentando que "Portugal acaba assim por beneficiar da correcção observada nas yields nas últimas semanas na generalidade dos países europeus bem como os progressos em termos orçamentais reportados em 2016".

No mercado secundário os juros dos títulos a 10 anos tocaram na últimas sessões em mínimos de Janeiro. No prazo a cinco anos negoceiam nos 2,21% e a oito anos nos 3,35%, em linha com as taxas suportadas pelo IGCP no mercado primário.
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 10/4/2017 17:32

Juros portugueses recuam para mínimos de Janeiro

http://www.jornaldenegocios.pt//mercados/obrigacoes/detalhe/juros-portugueses-recuam-para-minimos-de-janeiro?ref=CaldeiraoDaBolsa_Destaques Escreveu:Os juros portugueses continuam em queda, mantendo-se abaixo da fasquia dos 4% e negociando em mínimos de Janeiro.

A taxa de juro implícita nas obrigações portuguesas a 10 anos está a descer 2,9 pontos base para 3,836%, tendo já tocado nos 3,827%, o que corresponde ao valor mais baixo desde 24 de Janeiro.

Esta é a terceira sessão consecutiva de descida das taxas de juro, período em que acumula uma queda de 11,8 pontos base.

As taxas de juro alemãs também estão a descer 0,8 pontos para 0,220%, mas como a queda é inferior, o prémio de risco da dívida portuguesa desce para 361 pontos.

Os juros portugueses continuam assim a negociar abaixo dos 4%, onde estiveram, em períodos de maior incerteza. Talvez aproveitando o recente alívio nos juros de Portugal, o IGCP tenha decidido avançar para a emissão de dívida de médio e longo prazo na próxima quarta-feira, tendo como objectivo captar até 1.250 milhões de euros.

O IGCP vai realizar um duplo leilão esta quarta-feira, 12 de Abril, um com títulos com a maturidade de Outubro de 2022 e outra de Outubro de 2025.

O comportamento dos juros portugueses é dissonante dos restantes países. Em França, a taxa a 10 anos está a subir 5 pontos para 0,943%, numa altura em que se aproximam as eleições presidenciais, cuja primeira volta realiza-se a 23 de Abril. Esta segunda-feira, 10 de Abril, foram divulgadas novas sondagens que a esquerda radical poderá conseguir eleger-se para a segunda volta.
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 3/4/2017 15:33

Dívida pública sobe para máximo de cinco meses

http://www.jornaldenegocios.pt//economia/financas-publicas/detalhe/divida-publica-sobe-para-maximo-de-cinco-meses?ref=CaldeiraoDaBolsa_Destaques Escreveu:Apesar do reembolso do FMI, a emissão de títulos de dívida provocou um novo aumento no valor da dívida pública em Fevereiro. Líquida da depósitos, o valor desceu.

O valor da dívida pública, medida na óptica de Maastricht, atingiu 243,49 mil milhões de euros em Fevereiro deste ano, no segundo mês de aumentos e o nível mais elevado em cinco meses.

De acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal, o aumento face a Janeiro foi de 643 milhões de euros. Já contra Fevereiro do ano passado, o aumento foi de 12 mil milhões de euros, sendo que no final de 2016 o rácio da dívida pública situava-se nos 130,4% do PIB.

Na nota publicada esta segunda-feira, 3 de Abril, o banco central explica este aumento de Fevereiro com a emissão de mais dívida do que aquela que foi reembolsada ao FMI.

O aumento do valor da dívida pública face a Janeiro "reflecte emissões líquidas de títulos de 2,1 mil milhões de euros e uma diminuição dos empréstimos de 1,5 mil milhões de euros, essencialmente por via do reembolso de empréstimos do Fundo Monetário Internacional (1,7 mil milhões de euros)", salienta o Banco de Portugal.

O IGCP concretizou em Fevereiro o primeiro leilão de Obrigações do Tesouro do ano, colocando 1.180 milhões de euros em títulos a 5 e 7 anos, tendo realizado também emissões de dívida de curto prazo. Foi também nesse mês que efectuou o reembolso de 1,7 mil milhões de euros ao FMI, após o qual ficou saldado metade do empréstimo concedido a Portugal no âmbito do pedido de assistência internacional efectuado em 2011.

Líquida de depósitos, a dívida pública apresentou uma tendência contrária, registando uma redução de 600 milhões de euros, uma vez que se verificou um aumento mais acentuado dos activos em depósitos, no valor de 1,3 mil milhões de euros.

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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 29/3/2017 14:13

Depois de alterada a referencia da divida a 10 anos, já voltou aos 4%.
Muito caminho ainda falta desbravar para chegar aos simpáticos 2%...

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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 21/2/2017 12:56

Dívida pública subiu para 130,6% do PIB no final de 2016

https://www.noticiasaominuto.com/economia/745439/divida-publica-subiu-para-130-6-do-pib-no-final-de-2016 Escreveu:A dívida pública na ótica de Maastricht subiu para 130,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, acima dos 129% registados no ano anterior, segundo divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com dados divulgados hoje pelo BdP, a dívida das administrações públicas na ótica de Maastricht (a que conta para Bruxelas) até dezembro aumentou face ao registado no final de 2015, mas desceu face ao valor registado até setembro, que era de 133,4% do PIB.

A dívida pública ascendeu a 241,106 mil milhões de euros no final de dezembro do ano passado, quando no final de 2015 totalizava 231,584 mil milhões de euros.
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Re: Dívida da República Portuguesa

por sobeoudesce » 9/2/2017 20:08

pois é , toca a empurrar coma barriga
 
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Re: Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 3/2/2017 18:36

Portugal leiloa 2.250 milhões de euros em obrigações na quarta-feira

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/portugal-leiloa-2-250-milhoes-de-euros-em-obrigacoes-na-quarta-feira-118886 Escreveu:Tesouro quer planeia emitir dívida a cinco e sete anos na próxima semana, numa altura em que as taxas de juro ultrapassam os 4%.

A agência de gestão de dívida pública portuguesa, o IGCP, anunciou esta sexta-feira que vai realizar dois leilões de obrigações do Tesouro (OT) na próxima quarta-feira, dia 8 de fevereiro. O leilão inclui mil milhões de euros em obrigações com maturidade em 17 de outubro de 2022 e 1.250 milhões de euros com maturidade em 15 de fevereiro de 2024.

O anúncio destes dois leilões acontece no mesmo dia em que Portugal espera a revisão do rating da dívida pública pela Fitch, sendo que a avaliação atual coloca a dívida portuguesa no nível de lixo. Os juros da dívida pública têm estado a subir. A 10 anos, os juros ultrapassaram a barreira dos 4% e atingiram os valores mais altos desde 2014. A instituição liderada por Cristina Casalinho tinha já anunciado, em janeiro, a emissão de 14 a 16 mil milhões de euros, combinando sindicatos e leilões.

“Os leilões de OT terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e serão realizados à 2ª, 4ª e 5ª quartas-feiras de cada mês”, comunicou o IGCP. Em dezembro do ano passado, a dívida pública portuguesa fixou-se nos 241,1 mil milhões de euros, segundo dados do Banco de Portugal (BdP), mais 9,5 mil milhões de euros do que no período homólogo.
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Re: Divida da Republica Portuguesa

por Thoth » 3/2/2017 16:00

UTAO estima défice "em torno" de 2,6% sem medidas extraordinárias

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/detalhe/utao-estima-defice-em-torno-de-26-sem-medidas-extraordinarias Escreveu:De acordo com os cálculos da UTAO, em contas nacionais, o défice orçamental das administrações públicas passou dos 5.358 milhões de euros no final de 2015 para os 4.829 milhões de euros em 2016.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) aponta para "um défice em torno do limite definido" para 2016, que estimou ser de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) se forem excluídas as medidas extraordinárias.

Na nota sobre a execução orçamental de Dezembro em contabilidade pública, a que a Lusa teve hoje acesso, a UTAO apresenta uma primeira aproximação à contabilidade nacional (a óptica que conta para Bruxelas) e antecipa "um défice em torno do limite definido para o objectivo anual".

A meta para o défice de 2016 em contabilidade nacional foi revista em alta pelo Governo no âmbito do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), correspondendo agora a 2,4% do PIB (incluindo medidas extraordinárias), tendo a UTAO estimado na altura que, "em termos ajustados de operações extraordinárias, o défice a considerar é de 2,6%".

De acordo com os cálculos da UTAO, em contas nacionais, o défice orçamental das administrações públicas passou dos 5.358 milhões de euros no final de 2015 para os 4.829 milhões de euros em 2016.

Esta melhoria do défice em contas nacionais estimada pela UTAO ficou a dever-se sobretudo à Segurança Social, cujo saldo melhorou 656 milhões de euros em 2016, ao passo que a administração central agravou o défice em 1.402 milhões de euros e as administrações local e regional também deterioraram o seu défice em 90 e 38 milhões de euros, respectivamente.

No entanto, os técnicos independentes que apoiam o parlamento sublinham que esta estimativa está "ainda sujeita à incerteza do apuramento de diversos factores ainda desconhecidos", uma vez que se baseia em informação de natureza provisória, "encontrando-se em falta diversos elementos".

Entre a informação em falta identificada pela UTAO está o apuramento detalhado da receita do Programa Especial de Regularização do Endividamento ao Estado (PERES), lançado em Novembro e que incluía um perdão total ou parcial do pagamento de juros se se optasse pelo pagamento total ou prestacional da dívida contributiva e fiscal.

Também a receita proveniente da reavaliação de activos, a conclusão do período complementar para informação relativa a transferências e despesas excepcionais do Estado (até 15 de Fevereiro) e os dados detalhados sobre a execução de Dezembro da segurança social "não se encontram disponíveis".

Quanto à utilização da chamada almofada financeira, o Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) previa uma dotação provisional de 501,7 milhões de euros e uma reserva orçamental de 428,6 milhões de euros, num total de 930,3 milhões de euros.

A UTAO apurou que "a dotação provisional foi totalmente reafectada, enquanto a reserva orçamental foi utilizada em 202 milhões de euros".

Contudo, os técnicos sublinham que "a desagregação da dotação provisional reafetada durante o mês de dezembro por classificação económica, ministério e serviço não é conhecida", tendo em conta que o acesso à base de dados das alterações orçamentais do subsector Estado "não se encontra disponível e [que] a DGO ainda não respondeu ao pedido de informação" feito pela UTAO sobre a desagregação da dotação provisional e da dotação para a reversão remuneratória para o mês de Dezembro.

No que se refere à dotação para a reversão remuneratória, que era inicialmente de 447 milhões de euros e que foi depois reforçada com mais 142 milhões de euros (sobretudo para o ensino básico e secundário), a UTAO indica que "foi reafectado o montante de 338,1 milhões de euros", mas acrescenta que "foi necessário recorrer a outras dotações orçamentais, designadamente as descativações, a dotação provisional e/ou reserva orçamental" ainda que os valores utilizados destas dotações não sejam também conhecidos.
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Re: Divida da Republica Portuguesa

por Thoth » 2/2/2017 15:57

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Dívida da República Portuguesa

por Thoth » 2/2/2017 15:55

Custo da nova dívida interrompe descida e sobe para 2,5% em 2016

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https://www.dinheirovivo.pt/economia/custo-da-nova-divida-interrompe-descida-e-sobe-para-25-em-2016/ Escreveu:Taxa de juro média era 4,2% em 2013, mas Portugal conseguiu fazer descer custo para 2,4% em 2015. Em 2016, taxa global subiu uma décima, revela IGCP.

A taxa de juro média da dívida pública que foi emitida (dívida direta do Estado) ao longo de 2016 aumentou ligeiramente para 2,5%. Interrompe tendência de descida que já durava desde 2014. De acordo com dados da agência da dívida pública (o IGCP, tutelado pelo Ministério das Finanças), o custo da dívida emitida estava a descer desde 2014, ano que a taxa média rondava os 3,6%. E 2015 viria a baixar de forma ainda mais significativa, para 2,4%.

Este encarecimento de uma décima no juro médio contratado pelo Estado reflete a subida inequívoca e persistente do custo da dívida (emissão de OT – obrigações do tesouro a dez anos, por exemplo) desde início de agosto de 2016. Nesse mês, a República ainda conseguia taxas no mercado secundário na ordem dos 2,7%; atualmente, o custo das OT já vai nos 4,1%.

Efeito BCE
Este agravamento terá muito a ver com a diminuição temporária das compras de dívida pública aos bancos por parte do Banco Central Europeu (BCE) nos últimos meses e com as perspetivas de que esses programas de expansão monetária (quantitative easing) possam ser descontinuados (ainda que parcialmente) a partir do final deste ano, início do próximo, por causa da subida da inflação.

Isso ajuda a explicar que Portugal não esteja sozinho neste agravamento das taxas. Hoje, segundo a Lusa, o Tesouro de Espanha emitiu 4,3 mil milhões de euros em dívida a três, dez e 15 anos, e as taxas de juro também subiram face a leilões comparáveis, como tem acontecido com Portugal.

A 11 de janeiro, o IGCP fez o primeiro leilão do ano (OT a dez anos) e teve de pagar aos credores (bancos essencialmente) um juro superior a 4,2%, o maior desde que Portugal saiu do programa de ajustamento da troika. O empréstimo em causa é de 3 mil milhões de euros.

O problema é que Portugal tem um stock de dívida pública muito maior do que o de Espanha, o que gera um serviço de dívida muito mais difícil de pagar, ou seja, a pressão sobre o défice é proporcionalmente muito maior.

Portugal não é Espanha
Segundo o Eurostat, Portugal tinha, no final do terceiro trimestre um rácio de dívida de 133,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o segundo maior da Europa (o maior fardo é do grego, com 176,9%). Espanha tem uma dívida elevada também, mas é a sexta maior da União Europeia, com um rácio de 100,3%.

Além disso, a economia espanhola cresce mais do que a portuguesa, o que torna a situação menos dramática e dilui mais as dúvidas sobre a qualidade do crédito soberano (capacidade do país pagar a tempo e horas). Recorde-se que três das quatro agências de ratings de referência para o BCE classificam a dívida portuguesa como “especulativa”, “de não investimento”, ‘lixo’.

Entretanto, soube-se na quarta-feira pelo Banco de Portugal, a dívida nacional terá ficado nos 130,1% do PIB em 2016. Era 129% no final de 2015.

O custo na nova dívida emitida subiu ligeiramente, mas o custo de todo o endividamento (stock) até desceu, refletindo em parte os pagamentos antecipados ao FMI (cujos empréstimos são muito mais caros). A taxa de juro média global desse stock desceu de 3,4% em 2015 para 3,2% em 2016, diz o IGCP.
Editado pela última vez por Thoth em 3/2/2017 16:01, num total de 1 vez.
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