Barcalys recomenda «compra»
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Em termos fundamentais, a EDP está muito longe de estar barata (digam os mânfios do Barclays o que disserem).
Além disso apresentou umas contas de 2003 marteladas ao pior nível do BCP antes da recente "limpeza da casa"...
(Já referí isto antes em maior detalhe, pelo que não vou repetir agora...)
Além disso apresentou umas contas de 2003 marteladas ao pior nível do BCP antes da recente "limpeza da casa"...
(Já referí isto antes em maior detalhe, pelo que não vou repetir agora...)
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Vou responder a mim próprio
É isso caro visitante!
Edp
Luka, o que a recomendação diz de novo é que a edp está barata e repara que, quando a recomendação saíu, a cotação ficou exactamente onde estava, porque o mercado esteve sem oscilações.
A Pt é outra história, comparativamente com as congéneres europeias está a prémio de 20%. Este comportamento segundo os analistas deve-se ao facto da empresa estar presente no mercado comprando acções próprias a um ritmo elevado.
Em relação à edp, aproveito para esclarecer o seguinte: a edp caíu 9% em 4 sessões, sendo uma grande parte da queda justificada pela análise técnica. O Barclays o que refere é que em termos fundamentais a empresa está a desconto, justificando esses fundamentais. Repara que actualmente os mesmos analistas que anteriormente consideravam uma figura bear, consideram que até 2.34 teremos um simples ressalto e, caso feche acima desse valor, teremos inversão de tendência de curto prazo. Há ainda na recomendação um parágrafo que considero demasiado optimista que se prende com a seguinte afirmação: todos os investidores deveriam ter edp na sua carteira.
A Pt é outra história, comparativamente com as congéneres europeias está a prémio de 20%. Este comportamento segundo os analistas deve-se ao facto da empresa estar presente no mercado comprando acções próprias a um ritmo elevado.
Em relação à edp, aproveito para esclarecer o seguinte: a edp caíu 9% em 4 sessões, sendo uma grande parte da queda justificada pela análise técnica. O Barclays o que refere é que em termos fundamentais a empresa está a desconto, justificando esses fundamentais. Repara que actualmente os mesmos analistas que anteriormente consideravam uma figura bear, consideram que até 2.34 teremos um simples ressalto e, caso feche acima desse valor, teremos inversão de tendência de curto prazo. Há ainda na recomendação um parágrafo que considero demasiado optimista que se prende com a seguinte afirmação: todos os investidores deveriam ter edp na sua carteira.
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Visitante
Barclays - não lhes parece a recomendação classica dos momentos de hesitação para suster a cotação... antes da correcção ? (ou seja manipulação)
o mesmo ocorreu com a PT antes da ultima correcção...
Pouco antes do post do Barclays estava a 2,26 e passou a 2,28 (mas sobretudo com pequenas compras)
Não será este post uma forma de tentar calmar as incertezas sobre:
1/adiamento do MIBTEL
2/Exigencias de redução tarifaria da EDP aos grandes clientes industriais para harmonisar con Espanha
Grandes clientes dizem que discriminação tarifária face a Espanha compromete Mibel
Os grandes clientes industriais de electricidade em Portugal, representados na APIGCEE – Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica, reivindicam uma harmonização do regime tarifário entre Portugal e Espanha.
--------------------------------------------------------------------------------
Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
No fundo a recomendação do barclays não diz nada de novo , apenas repete aquilo que ja se sabe...:
1 plano de contenção de custos (bem conhecido... há alguma empresa hoje que não tenha um...)
2 MIBTEL ... sem falar da possivel confirmação de Espanha do seu adiamento (já presente em alguns media)
... etc...
falando ainda dos riscos na exposição à America do sul (quando ai sim a situação se degrada ... aumento do desemprego no Brasil ...)
que pensam disto... normalmento desconfio deste tipo de recomendações "in extremis"
Luka
o mesmo ocorreu com a PT antes da ultima correcção...
Pouco antes do post do Barclays estava a 2,26 e passou a 2,28 (mas sobretudo com pequenas compras)
Não será este post uma forma de tentar calmar as incertezas sobre:
1/adiamento do MIBTEL
2/Exigencias de redução tarifaria da EDP aos grandes clientes industriais para harmonisar con Espanha
Grandes clientes dizem que discriminação tarifária face a Espanha compromete Mibel
Os grandes clientes industriais de electricidade em Portugal, representados na APIGCEE – Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica, reivindicam uma harmonização do regime tarifário entre Portugal e Espanha.
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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
No fundo a recomendação do barclays não diz nada de novo , apenas repete aquilo que ja se sabe...:
1 plano de contenção de custos (bem conhecido... há alguma empresa hoje que não tenha um...)
2 MIBTEL ... sem falar da possivel confirmação de Espanha do seu adiamento (já presente em alguns media)
... etc...
falando ainda dos riscos na exposição à America do sul (quando ai sim a situação se degrada ... aumento do desemprego no Brasil ...)
que pensam disto... normalmento desconfio deste tipo de recomendações "in extremis"
Luka
pois
calimerozinho,
Venham duas latas de atum e uma garrafa de bagaço, que isto da cabo do ego a qualquer um
Venham duas latas de atum e uma garrafa de bagaço, que isto da cabo do ego a qualquer um

Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
...pois... essa notícia já foi postada (com outro nome) aqui:
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/viewtopic.php?t=24907
Bom, era só para avisar e não estarmos aqui a gastar espaço com repetidos
Nota: Vai uma lata de atum, Thomas
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/viewtopic.php?t=24907
Bom, era só para avisar e não estarmos aqui a gastar espaço com repetidos

Nota: Vai uma lata de atum, Thomas

... em formação... sempre!
Barcalys recomenda «compra»
O Barclays recomenda aos clientes a compra das acções da EDP, sugerindo um preço alvo de 3,10 euros. O banco britânico considera que a redução da posição de 30% do Governo constitui um factor positivo para o título, que classifica de «obrigatório» para quem deseja investir no mercado nacional.
Numa análise mensal relativa a Março, o Barclays recomenda a «compra» das acções da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot], com um preço alvo que representa um potencial de crescimento implícito de 38%.
A avaliação pela soma das partes aponta para um «price target» de 3,10 euros. O Barclays acredita que a EDP tem condições para continuar a observar uma subida sustentada da sua EDP cotação, «tendo invertido a tendência negativa depois da entrada da nova gestão, da reestruturação do sector energético em Portugal e do reconhecimento dos custos assumidos com as reformas antecipadas, que continuarão a influenciar positivamente os resultados».
Privatização positiva para evolução da eléctrica
O Governo anunciou recentemente que irá privatizar 20% do capital da EDP até ao primeiro trimestre de 2005, reduzindo a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional para 10%. O Estado detém actualmente, de forma directa e através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), 30% da EDP.
Ainda no sector eléctrico, o Governo vai arrancar, até à mesma data, a primeira fase de privatização da Rede Eléctrica Nacional (REN), através da sua colocação em bolsa.
Politica de redução de custos é para continuar
A EDP «vai prosseguir com a política de contenção e redução de custos», através de poupanças operacionais e acordos de pré-reforma com alguns trabalhadores, aproveitando o facto de que a entidade reguladora (ERSE) ter possibilitado à empresa a passagem para as tarifas dos custos do seu programa de reestruturação de Recursos Humanos (RH).
Este reflexo nas tarifas será distribuído por 20 anos, a partir de 2005. Em 2003, o total dos custos aceites pela ERSE com a reestruturação de RH ascendeu a 148 milhões de euros, na sequência da redução de 500 empregados na EDP Distribuição.
Final dos PPA poderá trazer benefícios à EDP
No âmbito da criação do Mercado Ibérico da Electricidade (MIBEL), a EDP deixará de vender energia no sistema de monopólio do PPA (Power Purchase Agreements) ou CAE, ou seja, contratos de longo prazo entre as produtoras e a REN, passando-se para um sistema de compensações designado por Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
O novo sistema de regulamentação que representa o fim dos contratos de aquisição de energia para a EDP, implica um sistema de compensações pela substituição dos contratos fornecimento eléctrico a longo prazo, o que, «apesar de constituir um facto de adicional de risco, poderá trazer benefícios adicionais à empresa eléctrica».
América Latina e evolução cambial são factores de risco
Os factores de risco, segundo os analistas da casa de investimento britânica, estão relacionados com a exposição à América Latina e ao risco de variações cambiais adversas, embora o facto do Governo ter anunciado que irá reduzir a sua participação na EDP «seja benéfico».
A redução da posição de 30% que o Governo no capital da EDP, através da privatização de uma parcela de 20%, constitui um factor positivo para o título, dado que a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional «é um entrave à entrada de certos investidores».
As acções da EDP negociavam em subida de 1,33% para 2,28 euros, e em 2004 acumulam uma valorização de 9,09%.
in negocios.pt
Numa análise mensal relativa a Março, o Barclays recomenda a «compra» das acções da Electricidade de Portugal (EDP) [Cot], com um preço alvo que representa um potencial de crescimento implícito de 38%.
A avaliação pela soma das partes aponta para um «price target» de 3,10 euros. O Barclays acredita que a EDP tem condições para continuar a observar uma subida sustentada da sua EDP cotação, «tendo invertido a tendência negativa depois da entrada da nova gestão, da reestruturação do sector energético em Portugal e do reconhecimento dos custos assumidos com as reformas antecipadas, que continuarão a influenciar positivamente os resultados».
Privatização positiva para evolução da eléctrica
O Governo anunciou recentemente que irá privatizar 20% do capital da EDP até ao primeiro trimestre de 2005, reduzindo a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional para 10%. O Estado detém actualmente, de forma directa e através da Caixa Geral de Depósitos (CGD), 30% da EDP.
Ainda no sector eléctrico, o Governo vai arrancar, até à mesma data, a primeira fase de privatização da Rede Eléctrica Nacional (REN), através da sua colocação em bolsa.
Politica de redução de custos é para continuar
A EDP «vai prosseguir com a política de contenção e redução de custos», através de poupanças operacionais e acordos de pré-reforma com alguns trabalhadores, aproveitando o facto de que a entidade reguladora (ERSE) ter possibilitado à empresa a passagem para as tarifas dos custos do seu programa de reestruturação de Recursos Humanos (RH).
Este reflexo nas tarifas será distribuído por 20 anos, a partir de 2005. Em 2003, o total dos custos aceites pela ERSE com a reestruturação de RH ascendeu a 148 milhões de euros, na sequência da redução de 500 empregados na EDP Distribuição.
Final dos PPA poderá trazer benefícios à EDP
No âmbito da criação do Mercado Ibérico da Electricidade (MIBEL), a EDP deixará de vender energia no sistema de monopólio do PPA (Power Purchase Agreements) ou CAE, ou seja, contratos de longo prazo entre as produtoras e a REN, passando-se para um sistema de compensações designado por Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
O novo sistema de regulamentação que representa o fim dos contratos de aquisição de energia para a EDP, implica um sistema de compensações pela substituição dos contratos fornecimento eléctrico a longo prazo, o que, «apesar de constituir um facto de adicional de risco, poderá trazer benefícios adicionais à empresa eléctrica».
América Latina e evolução cambial são factores de risco
Os factores de risco, segundo os analistas da casa de investimento britânica, estão relacionados com a exposição à América Latina e ao risco de variações cambiais adversas, embora o facto do Governo ter anunciado que irá reduzir a sua participação na EDP «seja benéfico».
A redução da posição de 30% que o Governo no capital da EDP, através da privatização de uma parcela de 20%, constitui um factor positivo para o título, dado que a participação do Estado na estrutura accionista da eléctrica nacional «é um entrave à entrada de certos investidores».
As acções da EDP negociavam em subida de 1,33% para 2,28 euros, e em 2004 acumulam uma valorização de 9,09%.
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