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Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Efeito Trump

por MarcoAntonio » 20/1/2017 23:59

Mais ninguém, lapso meu. Cair só caiu um.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re

por rsacramento » 20/1/2017 23:52

MarcoAntonio Escreveu: desde os anos 70 já cairam dois


o nixon e mais quem?
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Re: Trumpómetro, uma app a adquirir?

por Zecatreca_1001 » 20/1/2017 22:30

MarcoAntonio Escreveu:
zecatreca_2 Escreveu:Com este discurso do Presidente D.T., parece que vamos ter 4 anos de pura emoção.
:-s :-k


Estás a presumir que vai durar quatro anos. Pode não durar...

E não seria sequer insóito: desde os anos 70 já cairam dois.


Sim. É verdade. Mas, assumindo que nada de mal lhe acontece (morte!), com tanta polémica durante a campanha ( escândalo com mulheres, rússia, discursos ...), facilmente o povo vai aceitar mais e piores polémicas.
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Re: Trumpómetro, uma app a adquirir?

por MarcoAntonio » 20/1/2017 21:56

zecatreca_2 Escreveu:Com este discurso do Presidente D.T., parece que vamos ter 4 anos de pura emoção.
:-s :-k


Estás a presumir que vai durar quatro anos. Pode não durar...

E não seria sequer insóito: desde os anos 70 já cairam dois.
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Re: Trumpómetro, uma app a adquirir?

por Zecatreca_1001 » 20/1/2017 21:41

Com este discurso do Presidente D.T., parece que vamos ter 4 anos de pura emoção.
:-s :-k
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por jeremias » 20/1/2017 17:13

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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Perito » 20/1/2017 17:12

Quimporta Escreveu:Confesso que é uma tentação começar este post a desejar que "a Al Qaeda hoje faça finalmente alguma coisa que realmente dê jeito".
Mas não posso, amigos... não posso porque não devo... dá vontade, o gajo até anda a pedi-las, mas não é por aí.
Custa a admitir que um orangotango laranja esteja a tomar posse como presidente da América, mas é esse o destino que o sistema eleitoral do país determinou e temos que esperar que seja o tempo e o voto a repor a sanidade e não a Al Qaeda.

Convém lembrar que não foi a democracia que falhou. Não que isso seja impossível, mas neste caso há pelo meio um sistema eleitoral completamente disparatado num país com apenas dois partidos que permite a um candidato ser eleito presidente com menos quase 3 milhões de votos que o opositor direto.

Para se perceber a dimensão do disparate que ali aconteceu ficam aqui os resultados oficiais, em que pessoas que nem sequer eram candidatos (e antes fossem, Ex. Colin Powell) tenham obtido votos do colégio eleitoral.. Enfim.

Que passe rápido a bebedeira Trump.

Fonte: Wikipedia


As presidenciais dos EUA foram sempre um reality show. Agora a fantasia fundiu-se com a realidade e há um presidente que é ele próprio um reality show.

O sistema de votos colegiais é arcaico mas beneficia os republicanos já que a demografia inclina-se cada vez mais para os democratas.

Já houveram racistas na presidência (o Nixon era um) e nem acho o Trump racista por aí além.

Não acho que o congresso será assim tão benevolente para com o Trump. E não obstante as suas afirmações bombásticas, o Trump, no fim do dia, será um presidente bastante fragilizado e isolado. Tem uma família que quer estabelecer uma dinastia política mas nem o próprio partido gosta muito dele (muitos acompanham por motivos oportunistas ou ideológicos). Em suma, acho que tem uma posição bastante precária.

Antes de se criticar o Trump é bom que se compare com o legado do Obama. Mas também acho que se critica excessivamente o Obama. Era bom terrorismo tão fácil de vencer como os ideólogos regurgitam. Já li o David Stockman, notório libertário, dizer que os EUA não deviam combater o ISIS porque mesmo que eles conquistassem o Médio Oriente continuariam a vender petróleo. A solução dele é sair da frente e deixar que o Irão vença o grupo e preencha o vazio. É esse tipo de ignorância básica e de irrealismo atroz que se deve, preferencialmente, evitar. Mas infelizmente tem algum sucesso em certas franjas ideologicamente pseudo-elitistas da sociedade.

Qualquer presidente irá usar as melhores medidas ao seu dispor. A tecnologia dos drones é relativamente recente e muito mais barata. É assim tão chocante que o Obama tenha aumentado exponencialmente os ataques? A tecnologia de espionagem é semelhante. Nenhum presidente no seu perfeito juízo irá alguma vez diminuir a rede do big brother para não arcarem com a culpa de um qualquer ataque. Os programas atuais são bastante ineficientes mas o argumento a favor da sua manutenção será sempre o mesmo: o programa melhorará com o tempo. Portanto, na ótica do presidente só há uma via: expandir.
Editado pela última vez por Perito em 20/1/2017 17:43, num total de 1 vez.
 
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 20/1/2017 16:13

Confesso que é uma tentação começar este post a desejar que "a Al Qaeda hoje faça finalmente alguma coisa que realmente dê jeito".
Mas não posso, amigos... não posso porque não devo... dá vontade, o gajo até anda a pedi-las, mas não é por aí.
Custa a admitir que um orangotango laranja esteja a tomar posse como presidente da América, mas é esse o destino que o sistema eleitoral do país determinou e temos que esperar que seja o tempo e o voto a repor a sanidade e não a Al Qaeda.

Convém lembrar que não foi a democracia que falhou. Não que isso seja impossível, mas neste caso há pelo meio um sistema eleitoral completamente disparatado num país com apenas dois partidos que permite a um candidato ser eleito presidente com menos quase 3 milhões de votos que o opositor direto.

Para se perceber a dimensão do disparate que ali aconteceu ficam aqui os resultados oficiais, em que pessoas que nem sequer eram candidatos (e antes fossem, Ex. Colin Powell) tenham obtido votos do colégio eleitoral.. Enfim.

Que passe rápido a bebedeira Trump.

Fonte: Wikipedia
Anexos
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 20/1/2017 12:27

Ahaha só vi agora a tua assinatura jeremias.

Fico emocionado pela importância que tenho para ti. :mrgreen:

"Get a life." :wink:
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“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por jeremias » 20/1/2017 12:15

mais_um Escreveu:Confesso que hesitei em comentar o que escreveste, (na minha assinatura está a explicação), mas depois pensei que deves ser muito novo e:
nunca ouviste falar da guerra no Vietname, que atravessou 3 administrações (Kennedy, Johnson e Nixon),
e que foi o congresso e senado que impediu o fecho de Guantanamo.

Em relação ao desastre da politica externa do Obama, presumo que prefiras as virtudes da politica externa do seu antecessor, o Bush filho, em relação ao Trump em breve veremos a sua mais valia no tema, mas a julgar pela recentes noticias, parece que vai ser um sucesso (não sei é se será para os americanos..... :lol: )

Divida substancialmente superior.....sim, subiu mas mesmo assim não conseguiu chegar aos niveis do Reagan e Bush (filho e pai):

https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q= ... 7714896111



Confesso que não sou adepto do trump. Aliás até costumo dizer que só vale pela maneira como vejo a esquerda a espumar em portugal.

mas tu que apoiaste o 44 e o socialismo que nos levou à bancarrota, desapareceste do fórum e só voltaste a aparecer agora com a gerigonça, devias ter um pouco de pudor em falar do quer que seja.

percebo que gostes de socialismo, porque assim tens direitos adquiridos e dinheiro, que não terias num mercado livre, mas o que é bom para ti, claramente não é bom para a população. :wink: :mrgreen:


E se o Obama foi tão bom é estranho o porquê de uma personagem asquerosa como o trump conseguir ganhar eleições. e é estranho que o que deveria fazer-te pensar, põe-te na verdade numa pseudo posição de superioridade moral. Deve ser por isso que falhas tanto quando falas de política. :lol:
 
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 20/1/2017 12:08

mais_um Escreveu:
jeremias Escreveu:sem dúvida, vamos ter saudades particularmente do facto de ter sido o único presidente a estar em guerra todos os dias dos seus mandatos. por não ter fechado a prisão que iria fechar. e por deixar o país absolutamente divido em termos raciais/sociais. :lol:

e com uma dívida substancialmente superior.

e por ser um desastre na política externa. :lol:



Confesso que hesitei em comentar o que escreveste, (na minha assinatura está a explicação), mas depois pensei que deves ser muito novo e:
nunca ouviste falar da guerra no Vietname, que atravessou 3 administrações (Kennedy, Johnson e Nixon),
e que foi o congresso e senado que impediu o fecho de Guantanamo.

Em relação ao desastre da politica externa do Obama, presumo que prefiras as virtudes da politica externa do seu antecessor, o Bush filho, em relação ao Trump em breve veremos a sua mais valia no tema, mas a julgar pela recentes noticias, parece que vai ser um sucesso (não sei é se será para os americanos..... :lol: )

Divida substancialmente superior.....sim, subiu mas mesmo assim não conseguiu chegar aos niveis do Reagan e Bush (filho e pai):

https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q= ... 7714896111


:clap: :clap:
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 20/1/2017 12:06

goodmoney Escreveu:
jeremias Escreveu:sem dúvida, vamos ter saudades particularmente do facto de ter sido o único presidente a estar em guerra todos os dias dos seus mandatos. por não ter fechado a prisão que iria fechar. e por deixar o país absolutamente divido em termos raciais/sociais. :lol:

e com uma dívida substancialmente superior.

e por ser um desastre na política externa. :lol:



Os americanos são burros (apoiam Obama)
Os portugueses são burros (apoiam a gerigonça).

Haja alguém que nos mostre o caminho. Um Trump a cada esquina.


:lol: :lol:

É fácil de perceber pelas intervenções dele neste fórum que ele é daqueles adeptos naturais do Trump e daquilo que ele defende, e dos meios que usa.
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por mais_um » 20/1/2017 1:13

jeremias Escreveu:sem dúvida, vamos ter saudades particularmente do facto de ter sido o único presidente a estar em guerra todos os dias dos seus mandatos. por não ter fechado a prisão que iria fechar. e por deixar o país absolutamente divido em termos raciais/sociais. :lol:

e com uma dívida substancialmente superior.

e por ser um desastre na política externa. :lol:



Confesso que hesitei em comentar o que escreveste, (na minha assinatura está a explicação), mas depois pensei que deves ser muito novo e:
nunca ouviste falar da guerra no Vietname, que atravessou 3 administrações (Kennedy, Johnson e Nixon),
e que foi o congresso e senado que impediu o fecho de Guantanamo.

Em relação ao desastre da politica externa do Obama, presumo que prefiras as virtudes da politica externa do seu antecessor, o Bush filho, em relação ao Trump em breve veremos a sua mais valia no tema, mas a julgar pela recentes noticias, parece que vai ser um sucesso (não sei é se será para os americanos..... :lol: )

Divida substancialmente superior.....sim, subiu mas mesmo assim não conseguiu chegar aos niveis do Reagan e Bush (filho e pai):

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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por MarcoAntonio » 20/1/2017 0:38

jeremias Escreveu:sem dúvida, vamos ter saudades particularmente do facto de ter sido o único presidente a estar em guerra todos os dias dos seus mandatos.


Guerra é um termo guarda-chuva (no sentido figurado) que pode significar muita coisa diferente.

Penso que a generalidade das pessoas não tem noção de quão historicamente pacíficos são os dias que vivemos. Notável e extraordinariamente pacíficos.

Steven Pinker e outros sociólogos têm chamado a atenção para isto mas a generalidade das pessoas não se parece aperceber.

Mais: a maior parte dos conflitos que existem contemporaneamente são civis e sem intervenção externa.
Anexos
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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por goodmoney » 20/1/2017 0:17

jeremias Escreveu:sem dúvida, vamos ter saudades particularmente do facto de ter sido o único presidente a estar em guerra todos os dias dos seus mandatos. por não ter fechado a prisão que iria fechar. e por deixar o país absolutamente divido em termos raciais/sociais. :lol:

e com uma dívida substancialmente superior.

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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por jeremias » 20/1/2017 0:00

sem dúvida, vamos ter saudades particularmente do facto de ter sido o único presidente a estar em guerra todos os dias dos seus mandatos. por não ter fechado a prisão que iria fechar. e por deixar o país absolutamente divido em termos raciais/sociais. :lol:

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Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por mais_um » 19/1/2017 23:37

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Trumpómetro, uma app a adquirir?

por RaposoTavares » 19/1/2017 18:35

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Re: Efeito Trump

por Ativo » 19/1/2017 1:59

In Negócios, em 19/01/2017:

«A caminho do ‘impeachment’?

Trump beneficiará direta ou indiretamente, através das suas empresas, das decisões tomadas diariamente pelos governos de outros Estados e seus agentes. O interesse nacional vacilará, a História tem-nos dito, perante o lucro privado.

Amanhã, quando Donald Trump jurar cumprir e fazer cumprir a Constituição dos EUA, cometerá uma violação – e de particular gravidade – dessa mesma Constituição. Quem o afirma é o Professor Laurence H. Tribe, provavelmente o mais famoso e qualificado constitucionalista norte-americano. O artigo I, secção 9 da Constituição norte-americana consagra a chamada “Emoluments Clause”, ou seja, a regra segundo a qual nenhum político ou funcionário público poderá aceitar presentes, emolumentos, títulos ou valores de qualquer Rei, Príncipe ou Estado estrangeiro. “Emoluments” significa compensação por serviços ou trabalho.

Como todas as normas previstas na lei fundamental americana, velha de 230 anos, também esta tem uma história. O caso é que Benjamin Franklin, um dos pais fundadores dos EUA, após regressar de França, onde foi Embaixador da Confederação, trazia uma singular prenda do Rei Luís XVI: o retrato deste último acompanhado de uma caixa de rapé cravejada de diamantes. Quando chegou perguntou ao Congresso se poderia ficar com o presente. A partir deste episódio (e de outros similares) o tema ficou e os constituintes entenderam melhor consagrar uma norma que resolvesse o assunto, mas com alcance mais amplo.

Não há qualquer precedente judicial na matéria. Ou seja, até hoje nenhum Presidente se aproximou sequer da “Emoluments Clause”, tal a natureza tóxica da questão. Recorde-se que o Presidente Obama tratou de saber se a compensação económica que recebeu por ter sido Nobel da Paz ofendia alguma norma constitucional. Embora a resposta tenha sido negativa acabou por doar o prémio pecuniário a uma organização de solidariedade.

Ainda que Trump tenha aparentemente tentado resolver a questão financeira relativamente às múltiplas empresas de que é dono ou sócio maioritário, os comentadores são unânimes em dizer que nada disso resolve o problema das incompatibilidades e a permanente tentação do interesse privado se sobrepor ao interesse público. Trump beneficiará directa ou indirectamente, através das suas empresas, das decisões tomadas diariamente pelos governos de outros Estados e seus agentes. E, nesses casos, o interesse nacional vacilará, a História tem-nos dito, perante o lucro privado.

A imprensa dá-se conta de algumas situações que ocorreram e ainda Trump não tomou posse. A semana passada, antes do muito polémico telefonema ao presidente de Taiwan, soube-se que um representante da Trump Organizations chegou a Taiwan com vista a tratar de investimentos em hotéis de luxo. É público que os negócios de Trump são devedores de milhões ao Deutsche Bank, o mesmo banco que negoceia com o Departamento de Justiça norte-americano investimentos em imobiliário na ordem de outros tantos milhões. Outro exemplo ainda, mais prosaico: após a eleição de Trump, a Embaixada do Bahrain mudou a celebração do dia nacional do país para o Trump Hotel em Washington.

Estou convencido que casos destes se multiplicarão simplesmente porque não há forma de evitar que tal aconteça. Laurence Tribe defendia, com estes mesmos fundamentos, que os grandes eleitores deveriam ter recusado a eleição de Trump. Tal não aconteceu. Será que mais ano menos anos teremos processo de impeachment?».
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Re: Efeito Trump

por Quimporta » 18/1/2017 14:04

Ficas a saber que o mundo está de pernas para o ar quando vês o presidente da China a dar lições sobre "comércio livre" e o presidente eleito dos EUA (Republicano :shock:) a ameaçar com protecionismo.
Próximos passos: a China vai e pede adesão de Macau à CPLP, para poder adoptar o euro.

Com a sombra de Trump a dominar, Davos vira-se para a China
No primeiro encontro de Davos depois do “Brexit” e das eleições dos EUA, os defensores da globalização encontraram em Xi Jinping a sua nova referência.

Publico | SÉRGIO ANÍBAL 16 de Janeiro de 2017, 19:09

Xi Jinping é presidente da República Popular da China, é o secretário geral do Partido Comunista Chinês e, agora, de forma talvez surpreendente, tornou-se também na grande e derradeira esperança de Davos, para a defesa dos ideais da globalização e o do comércio livre.

Com Donald Trump a endurecer cada vez mais o seu discurso proteccionista e os principais líderes políticos europeus silenciosos para não darem trunfos à oposição anti-sistema que enfrentam dentro dos seus próprios países, os participantes no Fórum Económico Mundial de Davos que se inicia esta terça-feira, naquela estância de Inverno suíça, vêem-se forçados este ano a virar-se para a China se quiserem ouvir um discurso que aponte para o caminho que habitualmente defendem. (...)
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Re: Efeito Trump

por RaposoTavares » 16/1/2017 20:32

Quanto aos riscos do Efeito Trump, uma notícia do FT já com umas semanas...

https://www.ft.com/content/326006e6-ad63-11e6-9cb3-bb8207902122

Raposo Tavares
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Re: Efeito Trump

por Perito » 15/1/2017 22:59

richardj Escreveu:
Perito Escreveu:E o que achas da aproximação do Trump à Rússia e o seu afastamento em relação à China e Japão?


O Trump é narcísico e transacional. Quer ganhar e fará de quase tudo para isso. O Trump gosta de gente dura porque ele também se vê dessa forma. Desde que o Putin não provoque o Trump ou a imagem dos EUA, não tenho dúvidas nenhumas que o Trump dar-se-ia muito bem com o Putin (porque o Trump é ignorante para a geopolítica. O establishment vê a longo prazo e de forma mais abrangente. Rapidamente irá tentar reverter isso).

O Japão é algo periférico. O Trump é obcecado é pela China. Renegociar a NAFTA e uma guerra comercial com os chinocas irá pôr em questão 45% de todo o comércio dos EUA. Como europeu isso nem é o mais importante. Isto é:

Imagem

O défice que os EUA têm com a Alemanha é bastante significativo não obstante a reduzida percentagem. Porque é que os alemães são muito amigos dos americanos? Este é um bom motivo.

Os EUA têm provavelmente a economia mais dinâmica do mundo. Mas o barco está a afundar rapidamente e como é hábito um chanfrado foi eleito. Não duvido das boas intenções do Trump. Mas isso vai esbarrar contra o status quo. O status quo é o dilema de triffin e as dinâmicas atualmente vigentes. A Alemanha e a China precisam de continuar a ter balanças comerciais positivas brutais para manter a estabilidade interna. Mas isso não vai continuar para sempre. O consumo interno desenfreado dos americanos que garantia um mercado apetecível para os estrangeiros (e uma grande influência na política externa) também não.

É a minha opinião que o Trump passará pelos tempos mais instáveis desde a IIGM. Umas coisas serão culpa dele e outras não. Será muito importante diferenciar. Não liguem à imprensa que irá culpá-lo de quase tudo (eu não sou fã do Trump mas há que ser justo). O Obama não seria o salvador da pátria.

A economia de partilha é um nome giro dado a um cenário negro. É o regresso ao passado com a instabilidade laboral e financeira. É uma corrida para o fundo. E será mais evidente com o tempo.

O dólar é a moeda mundial. Como tal a FED é implicitamente o banco mundial. O renascimento nunca acontecerá na plenitude enquanto o petrodólar existir. E o petrodólar não vai acabar sem haver um estoiro colossal.
 
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Re: Efeito Trump

por jevang2 » 15/1/2017 15:51

No meio deste ambiente de ajustamentos e novas alianças geopolíticas, tive conhecimento (limitado) há pouco tempo de uma "nova" organização (Changhai Group Organization - China|Cazaquistão|Uzbequistão|Rússia|Tajiquistão|Quirguizistão|Índia e Paquistão (2017)|Observadores: Mongólia|Irão|Afeganistão ... Parceiros: Turquia|Arménia|Azerbaijão|Cambodja|Sri Lanca|Nepal) que muito provavelmente terá um peso relevante neste âmbito.

Abraço
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Re: Efeito Trump

por richardj » 15/1/2017 11:14

Perito Escreveu:A veneração que se assiste pelo Obama está no mesmo patamar que a veneração que se assiste pelo Putin em certas camadas da sociedade.

Por partes...

A presidência Obama, no seu geral, é um grande vazio. Há que deixar de lado a imagem que distorce o juízo. O Obama é um mulato bem aparentado, inteligente (não obstante os desastres - previsíveis - que ocorreram quando o teleponto crashou) com uma mulher também ela sociável e aparentemente inteligente. Família sofisticada com nenhum escândalo de maior. Pronto, agora há que fechar os olhos a isso e cingir-se aos factos...

O Obama não inverteu nenhuma tendência de maior. A economia, no seu todo, continua a afundar. Poupem-me à ideologia bacoca e irrealista dos livros. Todas as doutrinas económicas têm falhas. A globalização e a estrutura atual dos mercados financeiros promovem a centralização, os monopólios e as desigualdades brutais. É uma corrida para o fundo. Quando algo está mal é porque a ideologia não está a ser bem aplicada, dizem os comunistas e os neoliberais.

No que concerne à política doméstica, há que excluir o congresso republicano que fez de tudo para destruir o Obama porque a situação não acaba aí. O Obama perseguiu mais delatores do que os antecessores e expulsou bastantes ilegais. O Obama expandiu o poder de todas as agências de espionagem. Para quem não sabe os EUA ainda estão, oficialmente para quem quiser ver, em estado de emergência desde o 11 de Setembro. Em Setembro do ano passado foi o mesmo Obama que assinou a extensão. O Obama prometeu muito mas pouco concretizou. O Hope and Change no lado azul já era. Agora veio o Hope and Change vermelho que geralmente é mais chanfrado. Quando as sociedades estão a colapsar aparecem sempre os ditadores para controlar a situação. É para isso que foi criado o governo. Para estabilizar o pais.

No que concerne à política internacional o Obama herdou uma situação horrível e limitou-se a gerir...

O Afeganistão é um buraco sem fundo. Se a OTAN sair de lá vai-se assistir a uma matança ao estilo do Ruanda. Muita malta será linchada e decapitada porque o governo irá colapsar. Será criado mais um vazio de poder disputado pelos Taliban, Daesh, Irão, Índia, Paquistão, países do golfo, China/Rússia (para impedir a disseminação do terrorismo).
O Iraque é outro caos encapotado, com tensões étnicas semi-eternas. A eliminação do Daesh é apenas mais uma página. Depois vai-se ver como é que se vai gerir as relações entre curdos/sunitas/xiitas e nacionalistas iraquianos vs leais ao Irão.
A Síria que os Republicanos queriam invadir e ainda diziam que os sauditas iam pagar a conta. Tal treta. O Obama ainda está a ser criticado por não ter entrado em guerra descarada. A Síria é outro buraco sem destino certo. Há os iranianos que querem fortalecer o crescente xiita para atacar Israel mediante o Hezbollah e os sunitas do Golfo mediante a minoria xiita da Arábia Saudita e os Houthis no Iémen. Há os Turcos que têm boas relações com o curdistão iraquiano mas não querem que os separatistas curdos sejam fortes nem que o crescente xiita tome forma (porque o Erdogan é um chanfrado neo-otomano). Os Russos querem estabilidade na Síria mas não querem ficar do lado do Irão porque têm muitos negócios com os sunitas, não querem mais jihads internas porque têm muitos muçulmanos em casa e não querem gastar recursos que não têm em guerras eternas no Médio Oriente. Há ainda o Assad, mero fantoche, que não tem poder nenhum e está longe de reconquistar o país, Israel que prefere que o conflito na síria se arraste para sempre para entreter o Hezbollah (que está a adquirir muita experiência em combate urbano) e os países do Golfo que sabem que uma derrota na Síria significa uma catástrofe (e o preço do petróleo trará muita instabilidade interna).

O Irão não é melhor que o Arábia Saudita. A própria constituição iraniana diz que a expansão do Islão é uma prioridade. São pobres e são a minoria. É por causa disso que o seu terrorismo é limitado (a Israel). Há várias linhas de pensamento no Islão. Desde '79 a Arábia Saudita está obcecada com o Irão. Os Daesh e afins são idiotas úteis. Mas perigosos porque se puderem derrubam os monarcas. É um jogo perigoso.

Quando à Rússia...

Os EUA estão a estragar a sua imagem porque estão em todo o lado. E quando se está em todo o lado por vezes mete-se em becos. E os becos são tramados porque expõem a falta de alternativas. Por outro lado, o Putin tem aproveitado ao máximo a imagem para esconder as suas brutais fraquezas. A Rússia em % do PIB gasta mais que os EUA em defesa. A Rússia é um país de 3º mundo com uma oligarquia muito - mas muito pior - que os EUA. Mas como escrevi, as sociedades em colapso geralmente gostam de líderes com tiques ditatoriais especialmente se eles prometerem resolver os problemas (o Putin e o Erdogan têm uma grande consideração no público porque estiveram à frente de grandes booms económicos e há um período de tolerância quando as coisas não correm bem). É literalmente a ignorância ocidental que impele a veneração do Putin. A OTAN não é ainda uma ameaça para a Rússia porque os exércitos europeus individuais são muito fracos e quando mais para oeste se vai menor é a vontade para combater a Rússia (a distância cria indiferença). Os reforços dos EUA na Polónia são treta. Os russos têm o elemento surpresa e a unidade nas forças armadas (se bem que na maioria são constituídas por conscritos e estão mal armados). Só um exército europeu unificado é uma ameaça credível. E isso está longe de ser feito. A Rússia precisa da dependência energética da Europa para não cair, literalmente, na irrelevância. E nisso os europeus não têm grandes alternativas ('vamos' depender mais da Turquia o que será horrível).

A estratégia russa é dividir e conquistar. Enfraquecer ao máximo a OTAN e impedir a criação de forças militares unificadas ao mesmo tempo que tenta avalancar a dependência energética. Faz o mesmo no Caucaso (especialmente com a Geórgia). Na Ásia Central mantém algumas bases militares e fará o mesmo que faz na Síria sempre que necessário. Irá apoiar todo o tipo de chanfrados ditadores para impedir a disseminação do terrorismo. A Rússia tem fronteiras muito porosas. O Putin é pragmático. Direitos humanos são tretas e ele fará de tudo para se proteger. O Putin de vez em quando tem tiques estalinistas porque é uma necessidade. Muda os ministros/oligarcas de posição para que se crie incerteza permanente. De medo, eles serão forçados a ser leais para que mantenham as suas benesses. O percurso do Putin é muito negro. Prejudicou muita malta. Oposição unificada e credível tem que ser, e tem sido até agora, impedida a todo o custo.

Não ligo a 'alianças' entre Irão e Rússia, Turquia e Rússia, China e Rússia. Todos eles têm interesses muito diferentes. A Rússia tem um colossal problema demográfico no leste do país. No Irão já se diz 'Morte à Rússia' e turcos e iranianos estão a competir pelo mesmo espaço. São alianças convenientes e momentâneas. O Erdogan ao mesmo tempo que cria um forte sentimento anti-ocidental nos turcos (que não são árabes e que nem são grande fonte de terrorismo na Alemanha) precisa do mercado único e da proteção da OTAN. O Erdogan irá desaparecer eventualmente. O ódio por ele deixado é mais incerto. Há quem diga que a radicalização surge porque a Turquia não entrou mais cedo na UE. Penso o contrário. A Turquia é um país cronicamente instável e tendo em conta a sua religião e a intervenção ocidental no MO ainda bem que não entrou. Ao menos o cavalo de Tróia ainda não entrou no castelo.

Problemas económicos trazem sempre instabilidade social. Daí que desde 2008 há cada vez mais governo. Os mais vulneráveis serão os mais afetados (estrangeiros/refugiados). Conflito na Europa é inteiramente possível. Os Balcãs são a panela perfeita. Croácia vs Sérvia e tendências separatistas na Bósnia. Há muita malta dos Balcãs que foi para a Síria. As fronteiras deles são uma trampa. É outra bomba relógio.

Muito mais podia escrever mas agora fico-me por aqui. Publicação densa porque a política é sempre muito complexa. Não se deixem enganar por narrativas simplistas. Isso é só para ignorantes e ideólogos bacocos.

Cumps 8-)

---

Esqueci-me da Líbia.

Na altura o chanfrado de turbante estava a exigir dinheiro para impedir a chegada de malta africana à Europa. Sim, antes de haver a extorsão do Erdogan havia a extorsão do Gaddafi. Foi um desastre como toda a gente sabe. A Europa é militar e diplomaticamente incompetente devido à sua excessiva diversidade (algo que será muito difícil de ultrapassar devido a diversos fatores) e passado militar (internamente)/colonista (internacionalmente especialmente em África). A IIGM trouxe um pacifismo excessivo. Deu-se toda a prioridade ao estado social em detrimento da área da defesa. Os próximos tempos trarão uma inversão forçada que não será pacífica.

O Daesh está a ser derrotado na Líbia. Mas está-se num ambiente pré-guerra entre o governo apoiado pela ONU e o general apoiado por, entre outros, russos. Os países africanos e árabes são, em boa parte, estados artificiais mantidos unidos por chanfrados. Tira-se o chanfrado e explode tudo. Todo o Norte de África é uma bomba relógio. Tunísia e Egito têm grandes problemas. Mais a este a Jordânia não é muito melhor (graves problemas financeiros). A Jordânia é um caso 'familiar'. Está a ir à falência devido aos salários dos FP's. Mas não há outros empregos (legais) fora disso. Forte austeridade trará instabilidade porque até não há redes económico-sociais como na Europa. A norte há a Síria e a nordeste o Iraque. Oportunidades ilícitas de emprego certamente não faltam. Só que esse emprego mais cedo ou mais tarde estará relacionado com terrorismo.



E o que achas da aproximação do Trump à Rússia e o seu afastamento em relação à China e Japão?

Cooper: CASE, get ready to match our spin with the retro thrusters.

CASE: It's not possible.

Cooper: No, it's necessary!

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Re: Efeito Trump

por Quimporta » 13/1/2017 11:13

MarcoAntonio Escreveu:Mais uma vez, é ver onde estão a Rússia e a China e como se comparam com os Estados Unidos nos rankings acima.

8-)


É sim senhor um ponto importante. A América tem esse problema e o mais grave é que numa boa parte nem sequer o quer ver.
Exemplo, as tentativas da administração Obama de mexer na Educação (ex. as chamadas iniciativas dos padrões "common core") foram bloqueadas pelo receio de que o Estado Federal promova uma agenda liberal. faça a cabeça das criançinhas ou imponha a lei da shari'a (sério... em certos Estados foi com isto mesmo que se agitou). Trump já disse que vai reverter o "common core".

Mas mantendo o meu ponto: se em relação à China se juntam outros fatores criticos que habilitam a tornar-se uma super potência (para lá das armas) a Rússia tem e terá o deficit demográfico e a escala face aos outros blocos.

Já agora, convêm assinalar que há por aí ainda quem acredite que ter uma democracia liberal é ainda o ambiente ideal para a expansão económica.
É uma moda dizer-se que andamos a ficar desiludidos com as conquistas do post-guerra, mas a verdade é que qualquer outra alternativa ainda está por provar.

EDIT- nos gráficos dos PISA 2015 a China aparece com um (*)... se nos EUA apenas se incluísse Califórnia, Carolina Norte e Massachusetts subia no Ranking... Em Portugal seria o equivalente em incluir apenas Cascais, Restelo e a Rua Particular da Tia Betinha...
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