Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Efeito Trump

por Ulisses Pereira » 11/1/2017 19:25

Uma conferência de imprensa mais intensa do que qualquer conferência de imprensa depois de um jogo de futebol. Daria para rir se não tivesse sido tão triste...

Abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

Clickar para ver o disclaimer completo
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 31013
Registado: 29/10/2002 4:04
Localização: Aveiro

Re: Efeito Trump

por Ogratuito » 11/1/2017 15:47

Ele fala hoje à tarde, suponho que por volta das 16 h.
É estar atento.
Cumpts
 
Mensagens: 503
Registado: 9/1/2012 12:24

Re: Efeito Trump

por Marco Martins » 11/1/2017 15:01

Tudo indica que os USA serão os maiores desestabilizadores do mundo em 2017.

Agora o FMI vem dizer que a Russia tem informações sobre os negócios do Trump e que está a fazer chantagem com ele!!!

Muito fumo só pode indicar que algo está ou vai arder!!!
 
Mensagens: 6417
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

Re: Efeito Trump

por Ocioso » 5/1/2017 1:07

 
Mensagens: 1262
Registado: 14/4/2015 1:34

Efeito Trump

por Ativo » 4/1/2017 19:48

Com este "post" sugiro um tópico dedicado ao efeito do "furação" Trump.

Muito já se falou e muito se há de falar de Donald Trump.

Enquanto não tomar posse do cargo de Presidente dos Estados Unidos da América do Norte (EUA) e não tomar medidas poderá dizer-se que só são ameaças.
Ver-se-á quais das propostas dele foram só ameaças.

Fica aqui mais outra "ameaça" do homem:

(In Negócios, em 04/01/2017)

«Trump escolhe advogado de Wall Street para desregulamentar mercados.

O presidente eleito dos Estados Unidos nomeou Jay Clayton para futuro presidente do regulador americano dos mercados. Com esta escolha Trump pretende "desfazer muitas regras" que asfixiaram o investimento nas empresas norte-americanas.

Donald Trump escolheu o nome do advogado Jay Clayton para futuro presidente da "Securities and Exchange Commission (SEC)" (equivalente à CMVM) e tem bem claro os objectivos que pretende ver alcançados com esta escolha.

Em comunicado divulgado ao início da tarde desta quarta-feira, 4 de Janeiro, o presidente eleito dos Estados Unidos confirmou que a sua escolha para líder do regulador americano dos mercados é Jay Clayton, alguém que Trump considera ser "um perito altamente talentoso em muitos aspectos das leis financeiras e regulatórias".

Em comunicado citado pela agência Reuters, Donald Trump explicou que Clayton "irá assegurar que as nossas instituições financeiras prosperem e criem empregos ao mesmo tempo que ‘jogam segundo as regras’".

Regras essas que são para mudar, avisou Trump: "Temos de desfazer muitas regras que asfixiaram o investimento nas empresas americanas e restaurar uma supervisão da indústria financeira de forma a que a mesma não prejudique os trabalhadores americanos", pode ainda ler-se na nota assinada pelo presidente eleito.

Clayton é um reputado advogado no círculo financeiro de Wall Street, tendo já defendido instituições como o Goldman Sachs. É sócio da empresa de advogados Sullivan&Cromwell e, se o seu nome for aceite pelo Senado, irá substituir a até aqui presidente da SEC, Mary Jo White, que anunciou a vontade de se demitir logo depois da vitória de Trump nas presidenciais de 8 de Novembro.

Clayton desempenhou também um papel importante no apoio prestado a grandes empresas que pretendiam realizar ofertas públicas iniciais nos mercados, como foi o caso da gigante chinesa Alibaba. Além desta escolha, Trump tem ainda nas mãos o poder para indicar os nomes de dois outros nomes que irão ocupar a comissão de cinco membros da SEC.

Em relação a esta escolha, a imprensa norte-americana escreve que se trata de uma escolha consistente com a intenção demonstrada por Trump de proceder a uma importante desregulamentação do sector financeiro. O que surge em claro contraciclo com as medidas mais restritivas que foram adoptadas durante os dois mandatos do ainda presidente, Barack Obama, que chegou à Casa Branca em 2009, logo depois do estalar da crise financeira.

Concretamente em causa está a legislação aprovada em 2010 com vista à reforma do sistema financeiro e respectiva fiscalização, um diploma conhecido como Dodd-Frank Act. O Washington Post nota que durante a liderança de White, a SEC desempenhou um papel essencial no esforço da administração Obama em salvaguardar os contribuintes de eventuais futuros resgates ao sector financeiro. Tornou, por exemplo, mais difícil aos grandes bancos realizarem apostas/investimentos arriscados.».


É conveniente lembrar que a crise do "subprime", que desencadeou nos EUA e na Europa uma enorme crise financeira, de que ainda hoje muitos países sofrem as consequências, resultou justamente de falta de regulamentação.

Portanto eu diria que é necessário justamente o contrário: maior regulmentação e fiscalização do funcionamento dos mercados financeiros. Mas o homem pensa o contrário ...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3675
Registado: 24/1/2014 17:24

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Thoth » 20/12/2016 15:37

http://www.jn.pt/mundo/interior/trump-consegue-270-votos-no-colegio-eleitoral-e-garante-a-presidencia-5561826.html Escreveu:Trump consegue 270 votos no Colégio Eleitoral e garante presidência

Donald Trump conseguiu, esta segunda-feira, os 270 votos no Colégio Eleitoral, para ser formalmente eleito Presidente dos Estados Unidos da América.

Nas eleições presidenciais norte-americanas, o voto dos eleitores é indireto e vai para um Colégio Eleitoral, solução estabelecida na Constituição dos Estados Unidos e na 12.ª Emenda (adotada em 1804).

O Colégio é constituído por delegados representativos dos 50 estados norte-americanos, e da capital federal, Washington, que conta com três "grandes eleitores".

Cada estado federal tem direito a um determinado número de "grandes eleitores", distribuição que depende da população do estado e da sua representatividade, no Congresso norte-americano.

Donald Trump será empossado a 20 de janeiro, numa cerimónia pública junto ao edifício do Capitólio, em Washington.
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1925
Registado: 29/9/2016 16:38
Localização: Antigo Egito

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Thoth » 19/12/2016 17:49

É hoje que Trump é mesmo eleito: o que vale a decisão do Colégio Eleitoral?
http://observador.pt/2016/12/19/e-hoje- ... eleitoral/
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1925
Registado: 29/9/2016 16:38
Localização: Antigo Egito

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 15/12/2016 15:16

Mais uma excelente iniciativa, com o intuito de informar :!:

http://observador.pt/2016/12/15/a-anali ... nistracao/
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Marco Martins » 14/12/2016 17:08

Thoth Escreveu:
http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-12-14-A-derradeira-hipotese-de-bloquear-a-vitoria-de-Donald-Trump Escreveu:
A derradeira hipótese de bloquear a vitória de Donald Trump

Professor de Harvard diz que se ascender aos 37 o número de grandes eleitores republicanos do Colégio Eleitoral que prometem bloquear o Presidente eleito na votação de 19 de dezembro, “vai haver uma dinâmica interessante”

No centro da questão fala-se russo. A notícia de que a CIA encontrou provas de que “elementos próximos do Governo da Rússia” interferiram nas eleições norte-americanas de 8 de novembro, com o objetivo de impedirem a vitória de Hillary Clinton, veio confundir ainda mais um cenário já de si confuso, que viu Donald Trump ser eleito Presidente com menos 2,8 milhões de votos populares do que a rival democrata.

Agora que os rumores de ingerência russa nas eleições ganham contornos reais, o grupo de membros do Colégio Eleitoral — responsável por nomear Trump para a presidência — que promete bloquear essa nomeação está a crescer. Exigem, com o apoio da equipa de Clinton, receber todos os relatórios das secretas sobre as conclusões do inquérito ao caso da interferência russa e já há até quem sugira que a votação marcada para 19 de dezembro, próxima segunda-feira, deve ser adiada.

Ontem, em entrevista à MSNBC, um professor de Harvard que tem estado a fornecer aconselhamento jurídico aos chamados “faithless electors” garantiu que já há pelo menos 30 membros do Colégio filiados ao Partido Republicano que vão votar contra Donald Trump — e que muitos outros garantem, em privado, que também vão invocar objeção de consciência para desrespeitarem o voto dos seus estados a favor de Trump e assim chumbarem a nomeação do candidato do seu partido, que levou a cabo uma das campanhas mais xenófobas e racistas da história moderna dos EUA.

Se o número de objetores ascender aos 37, diz Larry Lessig, “vamos assistir a uma dinâmica interessante” que pode resultar no bloqueio da presidência Trump. “Ao questionar os três grupos que apoiam os grandes eleitores republicanos, acreditamos que neste momento há 20 [contra Trump] e algo me diz que o número é mais elevado que isso, talvez mais perto dos 30, mas sinto-me confiante ao falar em pelo menos 20.”
São precisos 37 para derrubar Trump

Neste momento, apenas um punhado de grandes eleitores do Partido Republicano já garantiram publicamente que não vão dar o seu aval ao Presidente eleito, sob o argumento de que Trump “não tem qualificações” para liderar. Para Lessig, os membros do Colégio têm de “poder exercer o seu julgamento independente não-partidário sobre em quem vão votar” e há “antecedentes” em considerar que estas pessoas são funcionários federais, o que quer dizer que a Constituição lhes garante poderes para votarem contra a decisão da maioria dos eleitores dos seus estados.

O professor de Direito argumenta que o Colégio Eleitoral não foi criado para ser uma mera peça da engrenagem política, mas sim “um travão de emergência no processo de seleção de um Presidente”. Não há registo de algum dia o Colégio ter votado em bloco contra o resultado de uma eleição presidencial na História dos EUA, mas Lessig argumenta que isso pode acontecer este ano.

“Os grandes eleitores têm a obrigação ética e moral, assim que prestam juramento, a votar [de acordo com o seu estado] a menos que exista uma razão moral preponderante para não votarem dessa forma. O facto de um candidato falhar em estar à altura das qualificações pode ser uma dessas razões”, defende. “É exatamente essa a questão que se levanta nestas eleições, o Colégio Eleitoral foi criado precisamente para estas eleições.”

A matemática depois da ida às urnas aponta a necessidade de pelo menos 37 grandes eleitores do Partido Republicano se alinharem com os colegas democratas para impedirem a nomeação de Trump. Questionado sobre porque é que poderemos assistir a esse cenário inédito de bloqueio de um Presidente eleito, Lessig citou precisamente a questão da ingerência russa no plebiscito (Harry Reid, líder da minoria democrata no Senado, garante que a campanha de Trump estava a par disso).


Isso a acontecer, só daria força aos crentes da vidente Baba, onde dizia que Obama seria o último presidente dos USA!!
[url]
http://informe50.blogspot.pt/2016/11/ob ... s-eua.html
[/url]
 
Mensagens: 6417
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Thoth » 14/12/2016 15:55

http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-12-14-A-derradeira-hipotese-de-bloquear-a-vitoria-de-Donald-Trump Escreveu:
A derradeira hipótese de bloquear a vitória de Donald Trump

Professor de Harvard diz que se ascender aos 37 o número de grandes eleitores republicanos do Colégio Eleitoral que prometem bloquear o Presidente eleito na votação de 19 de dezembro, “vai haver uma dinâmica interessante”

No centro da questão fala-se russo. A notícia de que a CIA encontrou provas de que “elementos próximos do Governo da Rússia” interferiram nas eleições norte-americanas de 8 de novembro, com o objetivo de impedirem a vitória de Hillary Clinton, veio confundir ainda mais um cenário já de si confuso, que viu Donald Trump ser eleito Presidente com menos 2,8 milhões de votos populares do que a rival democrata.

Agora que os rumores de ingerência russa nas eleições ganham contornos reais, o grupo de membros do Colégio Eleitoral — responsável por nomear Trump para a presidência — que promete bloquear essa nomeação está a crescer. Exigem, com o apoio da equipa de Clinton, receber todos os relatórios das secretas sobre as conclusões do inquérito ao caso da interferência russa e já há até quem sugira que a votação marcada para 19 de dezembro, próxima segunda-feira, deve ser adiada.

Ontem, em entrevista à MSNBC, um professor de Harvard que tem estado a fornecer aconselhamento jurídico aos chamados “faithless electors” garantiu que já há pelo menos 30 membros do Colégio filiados ao Partido Republicano que vão votar contra Donald Trump — e que muitos outros garantem, em privado, que também vão invocar objeção de consciência para desrespeitarem o voto dos seus estados a favor de Trump e assim chumbarem a nomeação do candidato do seu partido, que levou a cabo uma das campanhas mais xenófobas e racistas da história moderna dos EUA.

Se o número de objetores ascender aos 37, diz Larry Lessig, “vamos assistir a uma dinâmica interessante” que pode resultar no bloqueio da presidência Trump. “Ao questionar os três grupos que apoiam os grandes eleitores republicanos, acreditamos que neste momento há 20 [contra Trump] e algo me diz que o número é mais elevado que isso, talvez mais perto dos 30, mas sinto-me confiante ao falar em pelo menos 20.”
São precisos 37 para derrubar Trump

Neste momento, apenas um punhado de grandes eleitores do Partido Republicano já garantiram publicamente que não vão dar o seu aval ao Presidente eleito, sob o argumento de que Trump “não tem qualificações” para liderar. Para Lessig, os membros do Colégio têm de “poder exercer o seu julgamento independente não-partidário sobre em quem vão votar” e há “antecedentes” em considerar que estas pessoas são funcionários federais, o que quer dizer que a Constituição lhes garante poderes para votarem contra a decisão da maioria dos eleitores dos seus estados.

O professor de Direito argumenta que o Colégio Eleitoral não foi criado para ser uma mera peça da engrenagem política, mas sim “um travão de emergência no processo de seleção de um Presidente”. Não há registo de algum dia o Colégio ter votado em bloco contra o resultado de uma eleição presidencial na História dos EUA, mas Lessig argumenta que isso pode acontecer este ano.

“Os grandes eleitores têm a obrigação ética e moral, assim que prestam juramento, a votar [de acordo com o seu estado] a menos que exista uma razão moral preponderante para não votarem dessa forma. O facto de um candidato falhar em estar à altura das qualificações pode ser uma dessas razões”, defende. “É exatamente essa a questão que se levanta nestas eleições, o Colégio Eleitoral foi criado precisamente para estas eleições.”

A matemática depois da ida às urnas aponta a necessidade de pelo menos 37 grandes eleitores do Partido Republicano se alinharem com os colegas democratas para impedirem a nomeação de Trump. Questionado sobre porque é que poderemos assistir a esse cenário inédito de bloqueio de um Presidente eleito, Lessig citou precisamente a questão da ingerência russa no plebiscito (Harry Reid, líder da minoria democrata no Senado, garante que a campanha de Trump estava a par disso).
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1925
Registado: 29/9/2016 16:38
Localização: Antigo Egito

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Dr Tretas » 13/12/2016 21:13

JohnyRobaz Escreveu:http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-12-07-Americanos-acreditam-em-75-das-noticias-falsas

Mundo Novo, nada admirável.


Com a quantidade de desinformação que anda por aí, o que se esperava? E os media tradicionais têm a sua quota parte de responsabilidade, não vale a pena dizer que a culpa é do facebook...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 13/12/2016 17:35

1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Marco Martins » 12/12/2016 19:00

[url]
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... ltimasSite
[/url]

Cada Tweet do Trump causa efeitos no mercado.... e isto só me parece comparável aos regimes de ditadura onde os mercados se movem conforme as intervenções políticas.

Curiosamente, este presidente que criticou a Hillary por causa de emails pessoais, recorre agora ao uso de uma ferramenta pessoal para comunicação aleatória!!!!

Quando um presidente promete fazer intervenções baseado apenas em alguns dados e diz o que o povo gosta de ouvir, normalmente não dá bom resultado!!

E se ele de um momento para o outro se lembra de dizer que está a sair muito dinheiro para a China e se lembra de taxar brutalmente as importações? Que impactos isso poderá ter nas maiores empresas dos USA que usam a mão de obra barata da China?

Que impactos isso pode ter nos mercados de um momento para o outro?
 
Mensagens: 6417
Registado: 7/4/2007 17:13
Localização: Algarve

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 8/12/2016 5:30

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 6/12/2016 18:16

Ao contrário do que erradamente muitas vezes se tem dito, USA 2016 não é um caso de colapso generalizado das sondagens, muito menos as nacionais.
Pelo contrário, o consenso das sondagens em 2016 esteve mais perto do resultado final que em 2012 no que ao voto popular diz respeito, com a curiosidade de em 2012 ter exagerado para o lado republicano e em 2016 no sentido contrário.
Mesmo assim bastante dentro do razoável.

Which was the most accurate national poll in the 2016 presidential election?
Washington Post| By John Sides December 5 at 7:24 AM

An underappreciated fact about last month’s presidential election: the national polls were pretty accurate, on average. (The state polls are a different story.) At this point, Hillary Clinton has a 1.9 percentage point margin over Donald Trump in the popular vote. In the final RealClearPolitics average, she had an 3.2-point margin. The national polls in 2016 may end up being more accurate than the national polls in 2012. (...)

The pollsters that were closest to the final result included McClatchy/Marist and IBD/TIPP. But others were also close — including the ABC News/Washington Post tracking poll. (..)

In other words, most individual polls were pretty accurate — which is why the averages were pretty accurate, too. So the graph above doesn’t crown any champion. Moreover, comparing the results in 2016 and 2012 suggests that no one pollster was consistently “the best” in both years.

Anexos
pollaccuracy 2016.png
pollaccuracy 2016.png (106.13 KiB) Visualizado 5285 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 2/12/2016 12:54

soso Escreveu:Quim, atenção que eu faço o elogio do artigo do Observador... não das escolhas.....

Um abraço.

Eu percebi. Soso. Não te preocupes :wink:

Já agora, e em relação ao artigo do observador, devo dizer que carrega despudoradamente em algumas tintas.
Por exemplo, não é nada claro que Jeff sessions "é apoiante do KKK".
Até ver, sabe-se apenas que disse umas piadas meias sem graça, e que isso foi suficiente para impedir uma nomeação anterior.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 2/12/2016 12:41

Quim, atenção que eu faço o elogio do artigo do Observador... não das escolhas.....

Um abraço.
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 2/12/2016 12:28

soso Escreveu:O Observador está cada vez melhor, e este artigo deixa os jornais tradicionais a milhas :!:

:clap: :clap: :clap: :clap:

-----------------------------------------------------------

http://observador.pt/2016/11/30/quem-e- ... ald-trump/


Portanto, e a levar à letra o artigo do Observador, temos: o estratega mor que é o promotor de um jornal online de extrema direita, com tradição xenófoba, racista e anti semita, mas um procurador geral que é só conotado com o KKK. E o marido da Ivanka, que dizem que é um rapaz de extrema confiança.

Isto não há dúvidas que promete... :roll:

(...)
3. O estratega, Stephen Bannon

… porque Stephen Bannon está na equipa como “estratega e conselheiro sénior”. O Observador escreveu amplamente sobre ele aqui, e o que precisa de saber é que a Bloomberg já o considerou “o mais perigoso operacional político da América”. Conhecido pelas suas ideias extremistas e pelas mensagens de ódio racial, é a discriminação sexual que mais tem marcado Bannon.

No portal de notícias Breitbart News, que liderou, liam-se títulos como “A solução para o assédio de mulheres na internet é simples: elas devem sair da internet” ou “Não há qualquer tendência no setor tecnológico quanto à contratação de mulheres, elas é que são péssimas nas entrevistas”.

Bannon e Priebus serão os dois homens fortes no gabinete de Trump, respondendo diretamente ao próprio presidente. A entrada de Bannon na administração pode significar a ascensão definitiva da alt-right, movimento de extrema-direita que se assume como alternativa à direita tradicional americana, ao poder nos EUA. A nomeação tem sido atacada por democratas, por republicanos e por grupos ligados aos direitos humanos, mas há quem apoie Bannon. O Ku Klux Klan, por exemplo.

4. O conselheiro não-oficial (mas muito influente), Jared Kushner

Uma lei norte-americana impede que o presidente nomeie familiares para cargos na administração, pelo que ainda não se sabe bem que lugar é que o genro de Trump (marido da Ivanka Trump, filha mais velha de Donald) irá ocupar. O que é certo é que Kushner, cujo perfil o Observador traçou aqui, vai ficar bem firme na Casa Branca.

7. O procurador-geral, Jeff Sessions

O futuro responsável máximo pela pasta da Justiça é um apoiante de movimentos como o Ku Klux Klan (KKK), é conservador, anti-casamento homossexual, anti-legalização do comércio e anti-legalização do consumo de canábis. E, como Trump e grande parte da equipa, é um forte apoiante da deportação dos imigrantes ilegais.

Apoiante de Trump desde o início, Sessions não é um nome consensual, devido às diversas polémicas em que esteve envolvido (sobretudo por comentários racistas e xenófobos) enquanto procurador. A maior foi quando Sessions disse que sempre achou o Klu Klux Klan um movimento “ok”, aceitável, até ao dia em que descobriu que “fumavam erva”. Tentou desculpar-se mas o Congresso e o Senado não o aprovaram para o cargo de juiz federal.
(...)

"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 2/12/2016 9:42

http://observador.pt/2016/11/30/donald- ... os-unidos/

----------------------------------------------------------------------------------------

Fora os empregos indirectos.......
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 1/12/2016 9:23

O Observador está cada vez melhor, e este artigo deixa os jornais tradicionais a milhas :!:

:clap: :clap: :clap: :clap:

-----------------------------------------------------------

http://observador.pt/2016/11/30/quem-e- ... ald-trump/
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 29/11/2016 11:39

Donald Trump vence oficialmente contagem no Michigan

Foi este o estado onde a votação foi mais renhida, mas agora é oficial: Trump venceu os 16 votos do Colégio Eleitoral relativos ao Michigan. É a primeira vez que um candidato republicano vence ali.

http://observador.pt/2016/11/28/donald- ... -michigan/
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Texano Bill » 28/11/2016 20:16

Quimporta Escreveu:Até aqui, desde a própria Jill Stein à Casa Branca e incluindo a campanha Clinton, ninguém sugeriu estar na posse de qualquer indício de fraude eleitoral que ponha em causa os resultados.

Enquanto foi assim não houve assunto (para mim continua a não haver).
Mas heis que surge o elefante da sala a querer partir isto tudo à trombada... :pray:


O Trump afinal sabe que ganhou no voto popular e que os tais 2 milhões de avanço que a Hillary lhe levou são votos ilegais. Enfim. :roll:

Imagem
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 28/11/2016 17:29

Texano Bill Escreveu:
Jill Stein pushes for recount in 3 swing states over hacking concerns

Failed Green Party presidential candidate Jill Stein on Wednesday announced plans to force a recount of votes in three crucial swing states — a longshot move that could help vanquished Democrat Hillary Clinton, who remained mum on the subject.
(...)
All three states voted for President Obama in 2012, but President-elect Donald Trump turned Pennsylvania and Wisconsin red, and holds a narrow, 10,704-vote lead over Clinton in Michigan, according to results announced Wednesday afternoon.

http://www.marketwatch.com/story/jill-s ... 2016-11-23


Candidata do Partido Verde pede recontagem. Será que ainda vamos ter a Presidente Hillary?


Até aqui, desde a própria Jill Stein à Casa Branca e incluindo a campanha Clinton, ninguém sugeriu estar na posse de qualquer indício de fraude eleitoral que ponha em causa os resultados.

Enquanto foi assim não houve assunto (para mim continua a não haver).
Mas heis que surge o elefante da sala a querer partir isto tudo à trombada... :pray:
Anexos
trump fraud.png
trump fraud.png (17.89 KiB) Visualizado 7474 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Dr Tretas » 28/11/2016 12:06

Entretanto, a Merkel deve andar preocupada com as eleições. Na Alemanha, o discurso da CDU já começa a endurecer na questão dos refugiados.

http://www.n-tv.de/politik/Strobl-will-Abschiebepraxis-verschaerfen-article19193121.html

Google translate:

Drastic CDU Plans Strobl wants to exacerbate deportation practices

A repatriation center in Egypt, tougher controls and stricter sanctions: CDU Minister of the Interior Strobl speaks out in a position paper for faster repatriation of refugees. The concept should also deal with the CDU party convention.

One of Strobl's demands is, among other things, to immediately deport foreigners who disguise their identity. If refugees should discard their passports or make false statements about their person, the toleration must be withdrawn immediately, the asylum procedure should be terminated, and social benefits must be reduced to the absolute minimum: "No cash, only in the form of food, drink, toilet articles, clothing. It's only about bridging a few days to deportation. "


In addition, according to the plan, refugees who were already ill before their arrival in Germany are allowed to be deported. "If the illness already existed at the time of entry, it can not delay the departure." Nor should it be tolerated that refugees who are allegedly threatened with life and limb should go to their home country to visit relatives there


Ou por outro lado, talvez isto sejam notícias falsas. Hoje em dia nunca se sabe :-k
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Texano Bill » 24/11/2016 22:18

Jill Stein pushes for recount in 3 swing states over hacking concerns

Failed Green Party presidential candidate Jill Stein on Wednesday announced plans to force a recount of votes in three crucial swing states — a longshot move that could help vanquished Democrat Hillary Clinton, who remained mum on the subject.

Stein, who garnered a dismal 1 percent of the national vote, said challenging the tallies in Pennsylvania, Wisconsin and Michigan was needed to answer questions about a possible cyber-attack on electronic-voting machines.

She appealed for $2 million-plus in donations to pay for the effort, which would have to be started by Friday, the deadline for filing papers in Wisconsin.

An online counter showed just over $1.7 million in donations by Wednesday night, and a Stein campaign lawyer notified the Wisconsin Elections Commission it intended to seek a statewide recount, a commission spokesman said.

There are also deadlines of Monday in Pennsylvania and next Wednesday in Michigan.

All three states voted for President Obama in 2012, but President-elect Donald Trump turned Pennsylvania and Wisconsin red, and holds a narrow, 10,704-vote lead over Clinton in Michigan, according to results announced Wednesday afternoon.

http://www.marketwatch.com/story/jill-s ... 2016-11-23


Candidata do Partido Verde pede recontagem. Será que ainda vamos ter a Presidente Hillary?
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cdias, Google [Bot], J.f.vieira, jcovas77, LMMV, PAULOJOAO, Shimazaki_2, Xacal e 312 visitantes