TAP e congéneres
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prejuizos (update)
Deutsche Lufthansa, terceira maior companhia aérea da Europa, registou um prejuízo recorde de 984 milhões de euros em 2003, e tem como objectivo, para este ano, regressar aos lucros – através de um programa de redução de custos – bem como duplicar a sua participação na transportadora regional Eurowings Luftverkehrs, para 49%.
O prejuízo de 984 milhões de euros, ou 2,58 euros por acção, que a companhia aérea alemã registou em 2003, contrasta com o lucro de 717 milhões de euros obtido no ano anterior, disse o presidente executivo da Lufthansa, Wolfgang Mayrhuber, numa conferência de imprensa hoje realizada em Frankfurt, citado pela Bloomberg.
Este resultado teve, em parte, a ver com o facto da empresa ter suportado um custo extraordinário de 783 milhões de euros, associado à actividade de «catering» – onde actua através da LSG Sky Chefs – e as outras perdas.
Para além disso, a companhia aérea foi prejudicada, no ano passado, por uma queda na procura por passagens aéreas devido, não só à guerra do Iraque, mas também à pneumonia atípica.
O abrandamento do crescimento económico na Alemanha e o aumento da competição das companhias aéreas de baixos custos no mercado doméstico da Lufthansa e nos mercados europeus também influenciaram negativamente os lucros da empresa.
As acções da Lufthansa já desvalorizaram 12% desde que os dados preliminares – que apontavam para este prejuízo – foram anunciados em Fevereiro último.
No entanto, o presidente da Lufthansa afirmou que «estamos confiantes que em 2004 estaremos em condições de apresentar um resultado operacional significativamente melhor, assim como resultados líquidos positivos».
Mayrhuber disse que planeia aumentar os lucros através da redução de custos em 1,2 mil milhões de euros ou em 20% do total, eliminando mais dois mil postos de trabalho em 2005. A companhia aérea já cortou 3.600 empregos, não renovando os contractos com os trabalhadores. No final de Dezembro último, a empresa contava com 93.246 empregados, 0,6% menos do que no ano anterior.
A Lufthansa pretende também aumentar a sua participação na Eurowings – que detém a companhia aérea de «low cost» Germanwings – para 49%. A empresa de Mayrhuber está a procurar aumentar a utilização de companhias aéreas regionais de baixos custos para enfrentar os descontos das concorrentes.
As acções da Lufthansa seguiam a subir 0,72% para os 12,64 euros.
in negocios.pt
O prejuízo de 984 milhões de euros, ou 2,58 euros por acção, que a companhia aérea alemã registou em 2003, contrasta com o lucro de 717 milhões de euros obtido no ano anterior, disse o presidente executivo da Lufthansa, Wolfgang Mayrhuber, numa conferência de imprensa hoje realizada em Frankfurt, citado pela Bloomberg.
Este resultado teve, em parte, a ver com o facto da empresa ter suportado um custo extraordinário de 783 milhões de euros, associado à actividade de «catering» – onde actua através da LSG Sky Chefs – e as outras perdas.
Para além disso, a companhia aérea foi prejudicada, no ano passado, por uma queda na procura por passagens aéreas devido, não só à guerra do Iraque, mas também à pneumonia atípica.
O abrandamento do crescimento económico na Alemanha e o aumento da competição das companhias aéreas de baixos custos no mercado doméstico da Lufthansa e nos mercados europeus também influenciaram negativamente os lucros da empresa.
As acções da Lufthansa já desvalorizaram 12% desde que os dados preliminares – que apontavam para este prejuízo – foram anunciados em Fevereiro último.
No entanto, o presidente da Lufthansa afirmou que «estamos confiantes que em 2004 estaremos em condições de apresentar um resultado operacional significativamente melhor, assim como resultados líquidos positivos».
Mayrhuber disse que planeia aumentar os lucros através da redução de custos em 1,2 mil milhões de euros ou em 20% do total, eliminando mais dois mil postos de trabalho em 2005. A companhia aérea já cortou 3.600 empregos, não renovando os contractos com os trabalhadores. No final de Dezembro último, a empresa contava com 93.246 empregados, 0,6% menos do que no ano anterior.
A Lufthansa pretende também aumentar a sua participação na Eurowings – que detém a companhia aérea de «low cost» Germanwings – para 49%. A empresa de Mayrhuber está a procurar aumentar a utilização de companhias aéreas regionais de baixos custos para enfrentar os descontos das concorrentes.
As acções da Lufthansa seguiam a subir 0,72% para os 12,64 euros.
in negocios.pt
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
não te sei dizer isso.
penso até que a marcação dos preços finais tem mais a ver com estratégias comerciais diversas e variáveis de companhia para companhia, que uma base realista de custo/receita.
no caso da TAP o que lhe acarreta grandes prejuizos é a relação empregado por avião. a TAP está numa dimensão (tamanho da frota e voos efectuados)que a obrigará a reduzir imenso o nº de trabalhadores.
como fez a Iberia há cerca de 3/4 anos tendo de imediato passado a dar lucros, embora em 2003 tenha, como quase todas as companhias europeis, tido prejuizos.
vou dar-te um exemplo da má gestão em aviação comercial: a TAP há uns anos bons resolveu comprar para a sua frota de longa distância, os famosos L-1011 (por acaso só um Portugal não se falou em corrução na operação de compra desse tipo de avião
) e resolver colocá-lo entre outras nas linhas de África e Brasil...
resultado: como mais ninguém operava aqueles destinos com a quele tipo de avião, foi preciso ter nesses lugares imensas peças e componentes suplentes.
ora isso foi um custo acrescido á operação, e que se bem estudada não deveria acontecer.
penso até que a marcação dos preços finais tem mais a ver com estratégias comerciais diversas e variáveis de companhia para companhia, que uma base realista de custo/receita.
no caso da TAP o que lhe acarreta grandes prejuizos é a relação empregado por avião. a TAP está numa dimensão (tamanho da frota e voos efectuados)que a obrigará a reduzir imenso o nº de trabalhadores.
como fez a Iberia há cerca de 3/4 anos tendo de imediato passado a dar lucros, embora em 2003 tenha, como quase todas as companhias europeis, tido prejuizos.
vou dar-te um exemplo da má gestão em aviação comercial: a TAP há uns anos bons resolveu comprar para a sua frota de longa distância, os famosos L-1011 (por acaso só um Portugal não se falou em corrução na operação de compra desse tipo de avião

resultado: como mais ninguém operava aqueles destinos com a quele tipo de avião, foi preciso ter nesses lugares imensas peças e componentes suplentes.
ora isso foi um custo acrescido á operação, e que se bem estudada não deveria acontecer.
djovarius
os preços das ligações com a América do Norte nem são muito caras a partir das capitais europeias, e nos últimos tem-se assistido a uma queda geral desses preços.
caras, mesmo muito caras são as ligações de Lisboa para África porque quase não há concorrência com a TAP.
os preços para o Brasil dependem da época do ano, e os preços para o Nordeste são bastante competitivos, com os quais a TAP está a "apanhar" muitos passageiros de outras nacionalidades.
Thomas
se alguém te poder dizer o que pretendes, eu não, e não imagino mesmo como será possível, já que as margens variam conforme o destino em causa.
os preços das ligações com a América do Norte nem são muito caras a partir das capitais europeias, e nos últimos tem-se assistido a uma queda geral desses preços.
caras, mesmo muito caras são as ligações de Lisboa para África porque quase não há concorrência com a TAP.
os preços para o Brasil dependem da época do ano, e os preços para o Nordeste são bastante competitivos, com os quais a TAP está a "apanhar" muitos passageiros de outras nacionalidades.
Thomas
se alguém te poder dizer o que pretendes, eu não, e não imagino mesmo como será possível, já que as margens variam conforme o destino em causa.
Já agora!!
Alguem sabe a % de margem das transportadoras aereas?
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Pois é, mas essas companhias fazem preços exorbitantes nos voos Europa - América.
Preferem andar com os aviões a menos de 70%, não?
Até a TAP que andou com preços agressivos nos voos para o Brasil, parece querer agora mudar de rumo. Será que não gostaram de ver os aviões cheios?
Agora a KLM vai atacar as grandes rotas com o Boeing 777 o que vai permitir cortar nos preços um pouco. Veremos a resposta das outras concorrentes...
Não sei, não...
Um abraço
dj
Preferem andar com os aviões a menos de 70%, não?
Até a TAP que andou com preços agressivos nos voos para o Brasil, parece querer agora mudar de rumo. Será que não gostaram de ver os aviões cheios?
Agora a KLM vai atacar as grandes rotas com o Boeing 777 o que vai permitir cortar nos preços um pouco. Veremos a resposta das outras concorrentes...
Não sei, não...
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Mozhawk
a situação da maioria das chamadas companhias de "bandeira" é deveras preocupante na Europa, mesmo após algumas delas terem passado pelos processos de privatização.
é um cenário que se mantém de há muitos anos a esta parte, e para o qual só nos últimos anos, por pressão da Comissão Europeia, os vários governos têem olhado com alguma atenção nomeando equipas de gestão, que em muitos casos obrigam a "apertar o cinto" numa actividade algo elitista e altamente gastadora em acções de promoção e propaganda.
ainda me movo nesse mundo, e agora a situação é já muito diferente daquela que permitia que por exemplo há uma dezena de anos:
um avião da TAP fizesse uma viagem Rio/Lisboa com uma ocupação cerca de metade sendo que dessa metade grande parte eram funcionários da própria companhia.
se abrissem destinos sem fazer uma prospecção adequada e outros onde os preços praticados eram de tal ordem que mesmo com os aviões praticamente cheios acabava por dar prejuizo.
com a crise no turismo; as video conferências e a insegurança, instalou-se uma profunda crise que provocou novos prejuizos mesmo em companhias que já tinham invertido a situação (British, Lufthansa e Iberia) e fez repensar o futuro de muitas delas com o desaparecimento puro e simples ou a fusão.
muitos dos governos europeus ainda fazem tentativas desesperadas de salvarem as suas companhias de bandeira, mas o processo de integração/fusão deve continuar e noutras preparam-se grandes mudanças.
a situação da maioria das chamadas companhias de "bandeira" é deveras preocupante na Europa, mesmo após algumas delas terem passado pelos processos de privatização.
é um cenário que se mantém de há muitos anos a esta parte, e para o qual só nos últimos anos, por pressão da Comissão Europeia, os vários governos têem olhado com alguma atenção nomeando equipas de gestão, que em muitos casos obrigam a "apertar o cinto" numa actividade algo elitista e altamente gastadora em acções de promoção e propaganda.
ainda me movo nesse mundo, e agora a situação é já muito diferente daquela que permitia que por exemplo há uma dezena de anos:
um avião da TAP fizesse uma viagem Rio/Lisboa com uma ocupação cerca de metade sendo que dessa metade grande parte eram funcionários da própria companhia.
se abrissem destinos sem fazer uma prospecção adequada e outros onde os preços praticados eram de tal ordem que mesmo com os aviões praticamente cheios acabava por dar prejuizo.
com a crise no turismo; as video conferências e a insegurança, instalou-se uma profunda crise que provocou novos prejuizos mesmo em companhias que já tinham invertido a situação (British, Lufthansa e Iberia) e fez repensar o futuro de muitas delas com o desaparecimento puro e simples ou a fusão.
muitos dos governos europeus ainda fazem tentativas desesperadas de salvarem as suas companhias de bandeira, mas o processo de integração/fusão deve continuar e noutras preparam-se grandes mudanças.
TAP e congéneres
E enquanto nós por cá criticamos o quase "incriticável" sobre o F.Pinto, sobre a TAP, sobre os resultados, que é isto e mais aquilo eis que surgiram hoje duas notícias preocupantes para os fãs destas coisas desta indústria:
1. SAS (companhia de bandeira da Dinamarca, Suécia e Noruega) já privatizada, nas ruas da amargura em processo profundo de reestruturação. Não deixou de causar alguma estupefacção a forte mudança da empresa há uns anos atrás: alteração da imagem corporativa, remodelação total da frota, aquisição de participações, etc...
2. Alitalia (companhia de bandeira da Itália)igualmente nas ruas da amargura à espera de uma injecção de fundos por parte do Governo italiano e já contestada pela British Airways e mais algumas companhias aéreas. É uma meia surpresa o afundanço da Alitalia.
Um abraço,
MozHawk
1. SAS (companhia de bandeira da Dinamarca, Suécia e Noruega) já privatizada, nas ruas da amargura em processo profundo de reestruturação. Não deixou de causar alguma estupefacção a forte mudança da empresa há uns anos atrás: alteração da imagem corporativa, remodelação total da frota, aquisição de participações, etc...
2. Alitalia (companhia de bandeira da Itália)igualmente nas ruas da amargura à espera de uma injecção de fundos por parte do Governo italiano e já contestada pela British Airways e mais algumas companhias aéreas. É uma meia surpresa o afundanço da Alitalia.
Um abraço,
MozHawk
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