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Caldeirão da Bolsa

Portugal: Sair da Zona Euro?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por soseiquenadasei » 11/3/2017 20:46

Portugal não vai sair da zona euro, simplesmente a zona euro va acabar.A zona euro é como um prédio com vários condominos.Cada um zela pelos seus interesse e não quer saber dos outros.
Os EUA ou o Japão, é como o dono rico de uma moradia de luxo.ele é que manda e decide o que quer , se quer fazer uma piscina faz,não tem que pedir autorização a vizinhos.

nunca podemos esquecer que a zona euro nasceu , da comunidade do aço e do carvão, e o objectivo era evitar conflitos.

Prtanto não se preocupem em Portugal sair da zona euro
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Masterchief » 11/3/2017 17:29

Ocioso Escreveu:


Somos nós governados por gente deste "calibre"...
Não vi na altura este debate. Só agora encontrei esta "pérola".
Este senhor Amaral pelos visto é um defensor da saída de portugal do euro. E ainda acha que a UE iria apoiar a nossa saída "limpa" (como se tal coisa fosse possivel). Esta gente julga que os outros têm obrigação de nos sustentar. Aliás é esse o grande problema do nosso país. É acharmos que os outros devem trabalhar por nós e dar-nos a nós, que não fazemos nada para isso, o que eles ganham (não é este o principio "Xuxalista")?

Esta gente não tem sequer noção da catástrofe que seria a nossa saida da moeda unica. Como é possivel acharem que a saida do euro iria resolver alguma coisa em vez de agravar ainda mais a nossa situação?

Eu não consigo entender como, perante dividas geradas, alguém ache que existe alguma solução que não seja gastar menos do que aquilo que se ganha e aproveitar o que sobrar para pagar aquilo que já se está dever?!?! Não existe saida fácil duma situação destas. A saida vai doer. Tem que doer. Continuar a gastar mais do que se ganha é que não é solução. Nem mudar de moeda e sofrer uma desvalorização que iria ainda aumentar mais a divida.

Mas será que está tudo louco?!?!?
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 27/1/2017 20:40

 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Marco Martins » 2/1/2017 14:46

JohnyRobaz Escreveu:http://expresso.sapo.pt/arquivos-expresso/2017-01-01-O-texto-duro-e-obrigatorio-que-temos-de-ler-sobre-a-Alemanha-e-o-dinheiro

Artigo interessante. Basicamente, ou os países da zona euro funcionam como uma equipa coordenada e todos seguem as regras que realmente têm mais impacto nos efeitos de existir uma moeda única, ou acabaremos na total desintegração europeia. Há que haver um equilíbrio simétrico e isso não se tem visto.


Sim, interessante.. e curiosamente a Alemanha é vista como um dos responsáveis dos problemas na europa!
Acredito que o Brexit traga maior pressão no seio da europa, até porque, mediante o sucesso das negociações com a europa, a Inglaterra poderá aliciar alguns países europeus para novos tratados se a europa não for "amiga" no processo de separação.

O que aconteceria na europa se Inglaterra criasse um novo mercado único em conjunto com Portugal e Espanha? Será uma ilusão descabida da realidade? O que é que Portugal escolheria se pudesse escolher?
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por JohnyRobaz » 2/1/2017 13:59

http://expresso.sapo.pt/arquivos-expres ... o-dinheiro

Artigo interessante. Basicamente, ou os países da zona euro funcionam como uma equipa coordenada e todos seguem as regras que realmente têm mais impacto nos efeitos de existir uma moeda única, ou acabaremos na total desintegração europeia. Há que haver um equilíbrio simétrico e isso não se tem visto.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Marco Martins » 2/1/2017 11:09

creio que a moeda única existe há 17 anos... pois em 1998/1999 passamos a ter euros nos nossos extratos bancários ... a moeda física, não sei se foi em 2000 ou 2001 que começou a circular....
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 1/1/2017 21:44

A moeda única completa 15 anos. Uma década e meia a circular nas carteiras portugueses, em substituição do escudo. O que trouxe às famílias, às empresas e ao país? O ECO mostra-lhe 15 mudanças.

Ainda se lembra de abrir a carteira e ver notas e moedas de escudos? Há toda uma geração para quem essa realidade é coisa de museu. Já lá vão 15 anos desde que Portugal aderiu ao euro. A viagem não foi isenta de turbulências, mas terá valido a pena. Com crises e resgates financeiros à mistura, para a maior parte dos portugueses é indubitável que a inflação está sob controlo, o BCE tem ajudado a manter os juros em níveis historicamente baixos, é mais fácil conduzir negócios dentro da área do euro e o nível de vida tem vindo a melhorar. Fortemente negativo tem sido o aumento do desemprego para níveis impensáveis há quase duas décadas.

Euro controla inflação em Portugal

Com o Banco Central Europeu (BCE) a assumir o controlo da política monetária na região, a taxa de inflação em Portugal perdeu relevância em função da perda de autonomia do Banco de Portugal, a entidade que até à criação da moeda única era a exclusiva responsável pelo controlo dos preços em Portugal. O BCE tem o único mandato para a inflação em toda a região. E trabalha com o objetivo de manter uma taxa esperada num valor em torno dos 2%, nível onde considera não haver perigo para a economia.

Se nos primeiros meses após a entrada em circulação do euro a taxa de inflação em Portugal acelerou para valores acima de 5% — atingiu os 5,1% em março de 2001 –, a tendência histórica mostra que a moeda única veio introduzir alguma estabilidade na evolução dos preços no país — longe das taxas de 12% que se observava em 1992, por exemplo.

Preços crescem mas pouco

Ainda assim, fruto da crise do subprime (2008) e das dívidas soberanas (2011), por dois momentos os preços caíram em Portugal (deflação), um cenário que qualquer banqueiro central tenta evitar a todo o custo devido aos efeitos negativos que tem sobre a economia porque os vários agentes económicos adiam as suas decisões de consumo à espera de preços mais baixos.

Salários voltam a subir em 2015

A adesão ao euro também trouxe uma evolução positiva nos salários. Só os anos de crise vieram alterar a trajetória de crescimento dos salários. Em termos médios, a remuneração-base e o ganho (que inclui prémios, subsídios regulares e remuneração por horas extra) caíram em 2013 e 2014. Em 2015, voltam a subir, com o ganho a atingir 1.096,7 euros.

Os dados são dos Quadros de Pessoal do Continente, que abarcam trabalhadores abrangidos pelo Código do Trabalho. Em 2001, a informação sobre remunerações não foi apurada e em 2002 tornou-se mais abrangente, ao contemplar trabalhadores do Estado com contrato individual de trabalho.

Na Função Pública, os valores são mais altos. Em outubro de 2015, a remuneração base média era de 1.402,2 euros e o ganho atingia 1.618,7 euros, num cenário em que 20% dos cortes salariais tinham sido revertidos, avança a Síntese Estatística do Emprego Público.

Já o salário mínimo — que abrange setor público e privado — está hoje nos 530 euros e avança para os 557 euros em 2017. Isto depois de ter estagnado nos 485 euros entre 2011 e finais de 2014.

Risco de pobreza: de 20,4% em 2003 para 19% em 2015

O reflexo desta melhoria, mas também dos apoios sociais, é também a queda do risco de pobreza. Ainda assim, em 2015, ainda afetava 19% da população. Em 2003, de acordo com os dados mais antigos disponibilizados pelo INE, a situação era pior: 20,4% dos portugueses estavam em risco de pobreza. Mas de lá para cá a situação não melhorou sempre. Em 2012, por exemplo, o indicador agravou-se significativamente, para 18,7% e voltou a subir em 2013.

O ano de 2015 foi marcado por um recuo mas, mesmo assim, a taxa de 19% é a que se verifica já depois das transferências do Estado. Antes destas transferências — que incluem subsídios sociais e pensões — o risco aumenta para 46,3% em 2015 (41,3% em 2003).

Desemprego dispara no início de 2013

O risco de pobreza está quase sempre intimamente relacionado com a perda de emprego. No último trimestre de 2001, antes da chegada do euro, a taxa de desemprego em Portugal era de 4,1%. No terceiro trimestre de 2016, os dados mais recentes apontam já para 10,5%. Pelo meio, o Instituto Nacional de Estatística (INE) mudou a metodologia de recolha de dados, o que impossibilita a comparação direta de dados.

A atual taxa é elevada mas está longe do pico atingido no início de 2013, quando o desemprego tocou os 17,5%. Nessa altura, havia mais de 900 mil desempregados, um reflexo do forte ajustamento que Portugal teve de fazer na sequência do pedido de ajuda à troika. Muitas das empresas em Portugal não resistiram e fecharam portas. A recuperação é lenta, sempre mais lenta do que a da economia, Agora há cerca de 550 mil desempregado.

Bem-estar só recua em 2012

Tudo somado, os dados revelam que, entre 2004 — dados mais antigos — e 2011, o Índice de Bem-estar evoluiu positivamente. Em 2012 recuou, recuperando no ano seguinte. Já em 2015, atingiu os 118,4, dizem os dados do INE.

Entre os dez domínios que integram este índice, os relativos ao trabalho e remuneração e vulnerabilidade económica apresentam uma evolução mais desfavorável. No extremo oposto, educação, ambiente e participação cívica e governação dão os sinais mais positivos.

Crédito mais barato abre a porta ao imobiliário

A entrada na união monetária trouxe juros mais baixos para a economia. O financiamento passou a ter como referência as taxas de mercado diretamente influenciadas pela política monetária do Banco Central Europeu, juros mais comedidos do que os praticados até então, facto que facilitou o acesso das empresas e das famílias ao crédito junto da banca e que também ajudou a explicar a melhoria do bem-estar dos portugueses.

Esta mudança de paradigma fez disparar a concessão de empréstimos aos particulares, especialmente para a compra de habitação própria. Os dados do BCE mostram que no arranque de 2003 (os dados mais antigos disponíveis) o saldo do crédito a famílias estava em 84.165 milhões de euros, dos quais 65.688 milhões tinham como destino a habitação. Nos anos que se seguiram, o ritmo acelerou. O total de créditos aos particulares chegou aos 100 mil milhões no final de 2005, atingindo essa fasquia na habitação já em 2007. A escalada das Euribor no meio da crise financeira travou o crescimento dos financiamentos. Mas o saldo voltou a aumentar já no arranque desta década até que Portugal mergulhou numa crise que o levou até ao resgate em 2011.

Apesar de os juros terem afundado desde então, a banca manteve a torneira do crédito fechada. E apesar de ter voltado a abri-la, o ritmo de concessão de novos créditos para a casa continua a ficar aquém da amortização dos empréstimos numa altura em que as Euribor renovam mínimos históricos em terreno negativo. O saldo de créditos para a casa baixou dos 100 mil milhões no final de 2015. Estava, em novembro de 2016, nos 95.541 milhões.

Famílias poupam cada vez menos

Outro dos reflexos dos juros baixos é a redução da taxa de poupança. Para muitos poupar deixou de fazer sentido com remunerações tão fracas. Mas claro não foi a razão principal. Em 2000, cerca de 10% do rendimento disponível das famílias destinava-se à poupança.

Apesar de ser uma taxa relativamente baixa face ao cenário europeia, depois da introdução da moeda única em Portugal os níveis de poupança baixaram para metade. Uma tendência à qual não será alheia a redução do rendimento dos portugueses durante o período de vigência do programa de assistência internacional, entre 2011 e 2013, e que implicou uma forte restrição orçamental para cumprir as metas exigidas pelo único credor chamado troika.

Confiança dos consumidores de 2001 semelhantes aos de 2016

Este indicador, divulgado pelo INE, resulta das opiniões dos consumidores sobre a sua situação financeira, a situação económica geral do país, a evolução da taxa de desemprego e as perspetivas de poupança num futuro breve. Analisada a série longa, pode-se concluir que a opiniões dos consumidores sobre estes fatores continua negativa, mas ao mesmo nível. Os piores registos deste indicador foram nos anos do resgate financeiro, principalmente 2011, 2012 e 2013. A melhoria foi gradual, mas sentiu-se principalmente em 2014 e 2015 com um regresso aos níveis do início do século.

O investimento: qual?

Depois de uma década de 90 onde o investimento em Portugal tinha avanços de mais de 10%, o começo do século tem sido negativo. É difícil descrever a evolução desta componente após a entrada da zona euro, mas os dados do INE revelam desde logo que nestes 15 anos o saldo é mais negativo do que positivo. Os anos com a pior comparação homóloga — ou seja, onde a formação brutal de capital fixo mais desceu — foram os de 2003, 2009, 2011, 2012 e 2013. Depois de uma queda acentuada nos anos da crise, a evolução tem sido positiva, como seria de esperar, mas ainda longe de voltar aos valores de 2001. O valor mais baixo foi registado em 2013 (25,45 mil milhões de euros em investimento), mas a recuperação até 2015 apenas elevou o valor até 27,83 mil milhões. Em 2001 o valor era e 45,22 mil milhões de euros. Quanto ao investimento direto do exterior em Portugal, o Banco de Portugal apenas tem dados desde 2008 mas há uma tendência positiva em 2014 e 2015.

Exportações de bens e serviços são exemplo

As exportações de bens são apuradas pelo INE e as exportações de serviços pelo Banco de Portugal. Em conjunto representam as exportações totais portuguesas que, em 2016, atingiu o maior excedente comercial de sempre. As exportações de bens evoluíram de forma positiva de 2001 a 2008. Em 2009 houve uma quebra, mas os anos da crise foram de recuperação para as exportações de bens e, apesar de só haver dado até outubro, não se espera uma contração em 2016. O mesmo aconteceu com as exportações de serviços que mais do que duplicaram se compararmos 2001 com 2015. E os dados de 2016 (conhecidos até outubro) comprovam que este vai ser mais um ano de recordes no turismo, o que contribui de forma positiva para as exportações de serviços.

Competitividade: uma montanha russa

Mas a adesão ao euro não é sinónimo de ganhos de competitividade. De acordo com o ranking do World Economic Forum, Portugal está agora na 38ª posição, uma quebra de duas posições face ao ano anterior.

Nestes 15 anos de moeda única, o pior resultado foi em 2013/14, quando Portugal ocupou a 51ª posição. O melhor desempenho foi conseguido em 2002 quando o país subiu até à 19ª posição. De sublinhar que nem sempre o ranking teve o mesmo número de economias. Ou seja, em 2002, a 19ª posição foi registada num total de 75 economias. No ano seguinte, Portugal caiu para o 25º lugar, mas a comparação foi feita com 102 países. Em 2011, o ano em que Portugal pediu o resgate financeiro, ficou na 45ª posição, num total de 144 economia. Depois foram dois anos consecutivos a perder competitividade (49º e 51º lugar). Este ano, a comparação é feita num universo de 138 países.

Um dos fatores que pesa na competitividade das economias é o peso dos impostos no PIB. No caso português tem sofrido altos e baixos ao longo dos anos, mas os últimos tempos foram marcados por subidas.

Se em 2001, a carga fiscal representava 30,8% do PIB, em 2015 o valor já escalava para 34,5%, indicam as Estatísticas das Receitas Fiscais, do INE. Neste ano, a carga fiscal aumentou 4,4%, uma subida determinada pela evolução da receita dos impostos diretos (2,6%), indiretos (6,0%) e das contribuições sociais (4,0%). Já de acordo com o Orçamento do Estado para 2017, o Executivo garante que reduziu a carga fiscal durante dois anos consecutivos. Face a 2016, a redução foi de 0,1 pontos percentuais para se fixar nos 34,1% em 2017.

Crescimento económico não ata nem desata

Desde o ano em que Portugal adotou a moeda única a economia só cresceu mais do que 2% uma vez. Em 2001 a economia portuguesa cresceu 1,9% (abrandando de ritmos de crescimento entre 3% e 5% na década de 90), em 2002 foi aos 0,8% e em 2003 já estava em recessão com -0,9%. Só em 2007 é que a economia voltou a crescer 2,5% graças ao contributo positivo das exportações, mas as boas notícias ficaram por aí. Em 2009 a economia contraiu 3% e de 2011 a 2013 aconteceu o mesmo, com 2012 a ser o pior ano da crise com uma contração de 4%. Nestes anos foi o investimento e a procura interna a castigar o crescimento económico. Os últimos dois anos foram de crescimento económico, mas ainda inferior a 2%, uma meta que o próprio Banco de Portugal estima que não seja ultrapassada esta década.


Défice público inferior a 3%? É uma miragem (em 2016?)

A acompanhar o fraco crescimento económico, existe um crónico desequilíbrio das contas públicas. A jovem democracia portuguesa nunca atingiu um défice inferior a 3%, meta que o atual Governo garante que vai conseguir alcançar. Ou seja, as contas públicas estiveram sempre desequilibradas, com o Estado a não ter suficiente receita para a despesa anual. Só em 1999 com António Guterres como primeiro-ministro e em 2007 com José Sócrates é que o défice foi exatamente de 3%. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, foi também com Sócrates que o défice português atingiu o seu pico em 2010: 11,2%. A partir a trajetória foi de descida, com alguns percalços pelo meio: a resolução do BES inundou o défice de 2014 e a do Banif o de 2015.

Sobe, sobe, dívida pública sobe

No início do século a dívida pública portuguesa era superior a 50%. Passados 15 anos, o valor já chegou aos 130,6% em 2014, apesar de uma descida para 129% em 2015. Mas em 2016 o valor voltou a aumentar, pelos menos nos dados que já se conhecem até setembro: a dívida na ótica de Maastricht chegou aos 133,1% do PIB, segundo o Banco de Portugal. No próximo ano, caso a recapitalização da CGD avance, prevê-se novamente uma subida se não houver alguma amortização que a compense. Os principais anos em que a dívida aumentou foi em 2009, 2010 e 2011: a variação da dívida nesses anos foi de, respetivamente, 10,5%, 14,7% e 13,2%. Contudo, em pior situação está o endividamento do setor não financeiro: em 2007, primeiro ano para o qual há dados, estava em 314.4% do PIB. Em setembro deste ano já era de 392.5%, segundo o Banco de Portugal.


E o risco dispara com insustentabilidade da dívida

Não é uma consequência da entrada de Portugal na zona euro. Mas desde que os portugueses começaram a usar o euro nas suas transações diárias, a perceção de risco de Portugal nos mercados financeiros agravou-se de forma acentuada: o prémio de risco da dívida a dez anos portuguesa face às bunds é atualmente nove vezes superior quando comparado com o prémio que os investidores exigiam a 2 de janeiro de 2001.

Foi a 30 de janeiro de 2012 que Portugal assistiu à mais grave crise de confiança dos mercados internacionais desde a criação do projeto da moeda única, numa altura em que se discutia o desmembramento da região de partilha da moeda com a crise na Grécia e em Portugal. Nesse dia, o prémio de risco superou os 1.500 pontos, indicando que os investidores exigiam mais 15% para deter dívida nacional em vez de dívida alemã.

https://eco.pt/2017/01/01/o-que-mudou-e ... s-do-euro/
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Texano Bill » 14/12/2016 19:57

Alan Greenspan mostra-se pessimista quanto à sustentabilidade do euro

Numa entrevista à agência Bloomberg, o ex-presidente da Reserva Federal norte-americana diz que a Itália pode vir a "enfrentar mais problemas do que se pensa".

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O antigo presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos Alan Greenspan disse, numa entrevista à Bloomberg divulgada nesta quarta-feira, que as “diferenças entre países como a Itália e a Alemanha, e a falta de instituições de apoio ao euro põem em causa a sua sustentabilidade”.

Questionado pela agência norte-americana sobre a forma como olha para a zona euro, e particularmente para a moeda única europeia, tendo em conta acontecimentos como o "Brexit" e o recente referendo em Itália, Alan Greenspan não esconde a sua preocupação sobre a sustentabilidade do euro.

O economista diz que “é preciso olhar para trás, para a origem da União Europeia, que resultou da necessidade de criar consolidação política, de modo a evitar uma terceira guerra mundial, principalmente por parte da França e da Alemanha, começando com o acordo do aço e do carvão, e evoluindo para o que temos hoje, sempre num contexto de estabilidade e paz”. “Neste contexto”, prosseguiu, “obtiveram aparente sucesso em relação à sustentabilidade do euro, que era uma preocupação, minha incluída, sendo o euro o resultado da união de várias moedas. No entanto, as diferenças entre países como Itália e Alemanha, e a falta de instituições de apoio ao euro põem em causa a sua sustentabilidade.”

O jornalista David Greenspan retoma as palavras de Alan Greenspan para o questionar sobre a “diferença entre os rendimentos da Itália e da Alemanha, que é substancial e está em crescimento”, e se “isso é indicativo da tensão que se vive na zona euro e se põe em causa a existência do euro“.

“O facto de os bancos dos vários países (Bundesbank, Banque de France…) emprestarem dinheiro uns aos outros livremente (…) vai tornar-se insustentável. O Bundesbank emprestou mais de 600 mil milhões de euros, principalmente a Itália e a Espanha; assim, os activos do banco continuam a subir, enquanto o risco de Espanha e Itália os acompanham. Esta situação não é sustentável e a Itália pode vir a ter mais problemas do que se pensa”, explicou Alan Greenspan à agência Bloomberg, que cobre sobretudo assuntos económicos.

Na opinião do antigo presidente da Reserva Federal norte-americana, [o ex-primeiro-ministro] Matteo Renzi tinha a solução certa [para Itália], mas foi votada contra. Isto é um fenómeno internacional, esta mudança de paradigma político que gerou o 'Brexit', instabilidade na Escócia e na Irlanda do Norte, também em Itália e Espanha e, principalmente, na Grécia, que entrou no euro ilegalmente, no sentido que forjou os seus números”. “Por estes factores, a estrutura é instável.”

https://www.publico.pt/2016/12/14/econo ... ro-1754761


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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 2/12/2016 17:04

 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 9/10/2016 0:06

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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 7/10/2016 22:45

 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por JOAQUIM BARROs » 7/10/2016 15:43

Limonov Escreveu:
JOAQUIM BARROs Escreveu:E abrir conta num banco alemão?


Não sei Joaquim :-k

Não me parece difícil aplicar a mesma bitola (passar a escudo) aos Euros em território estrangeiro (ainda mais dentro da UE, com quem teria de se negociar a saída) de portugueses residentes em Portugal. Se forem portugueses residentes na Alemanha poderá ser mais difícil, afinal a pessoa vive lá, mas ter conta no estrangeiro e residir em Portugal é logo para ficarem debaixo de olho. Acho apenas, não tenho base de fundamentação.

Limonov

PS: Querias dizer um banco alemão na Alemanha certo?


Sim,
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Limonov » 7/10/2016 14:49

JOAQUIM BARROs Escreveu:E abrir conta num banco alemão?


Não sei Joaquim :-k

Não me parece difícil aplicar a mesma bitola (passar a escudo) aos Euros em território estrangeiro (ainda mais dentro da UE, com quem teria de se negociar a saída) de portugueses residentes em Portugal. Se forem portugueses residentes na Alemanha poderá ser mais difícil, afinal a pessoa vive lá, mas ter conta no estrangeiro e residir em Portugal é logo para ficarem debaixo de olho. Acho apenas, não tenho base de fundamentação.

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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por JOAQUIM BARROs » 7/10/2016 11:20

E abrir conta num banco alemão?
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Limonov » 7/10/2016 9:26

pcm1979 Escreveu:Quais seriam os ativos de refúgio para evitar a desvalorização das nossas poupanças? Pelo que li, depósitos em moeda estrangeira não asseguram nada...


Sem ter a certeza, apenas para ver se alguém mais entendido dá a sua opinião:

- Cash (deverá haver severas restrições à circulação de capitais, convém não estar dependente do MB);
- Obrigações alemãs e americanas (soberanas);
- Ouro/prata; Petróleo??
- Ações de empresas fora da UE;
- Imobiliário, (apenas fora de Portugal ou de qualquer país da zona euro que esteja à beira do abismo)
- Comida e bebida na despensa com fartura :mrgreen:
- Tabaco para um ano (por causa da ansiedade e do preço face à nova realidade);
- Whisky para dois ou três anos (uma crise profundíssima passa mais depressa se estiveres alcoolizado :mrgreen: )


Ainda assim podes assistir a uma desvalorização das tuas poupanças, embora menos acentuada do que uma desvalorização de 40/50% do novo escudo.

Abraço,

Limonov
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por pcm1979 » 5/10/2016 20:56

Quais seriam os ativos de refúgio para evitar a desvalorização das nossas poupanças? Pelo que li, depósitos em moeda estrangeira não asseguram nada...
 
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 24/9/2016 22:49

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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 23/9/2016 23:24

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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Ocioso » 22/9/2016 23:08

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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por JoaquimDias » 22/9/2016 18:09

Já é mais ou menos assim mas em relação aos privados. Os privados para terem vida, têm que muitas vezes não cumprir com as mil e uma regras que existem. Em cima disso ainda são fortemente taxados. Depois se dão nas vistas e à mínima cai a polícia em cima e mete-os na prisão. Os privados neste país são o saco de pancada, escravizados dos boys, FP e pensionistas.

Sem armas, só lhes resta serem mansos ou sair do país. :lol: :mrgreen:
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por JohnyRobaz » 22/9/2016 18:05

Limonov Escreveu:
JoaquimDias Escreveu:
nuuuuno Escreveu: :mrgreen: :mrgreen: obviamente estou a "hiperbolar" mas nao deixa de ser verdade...
sinceramente admira-me como em portugal nenhum ex-politico / gatuno teve problemas e andam ai impávidos e serenos...salgados, oliveira e costa, socrates, etc etc...roubaram, abusaram e nada, nem um miserável desesperado que tenha perdido tudo é capaz de cortar uma cabeça para servir como exemplo aos outros...!
há duvidas que nas nossas costas temos disto? https://www.youtube.com/watch?v=jkAn-1Af9ns


essa é fácil de responder: a extrema esquerda diz que a culpa é dos outros. do fmi, merkel, capitalismo, mercados, etc.

como é que dás um tiro nos "mercados" ? :lol:

o povo português é manso. e quando se exalta é direccionado para as pessoas e entidades erradas.

Portanto manso e de baixo QI



Já que estamos numa de mansidão :mrgreen: :mrgreen:
Não achas que nos países mansos não há lugar para as extremas? as pessoas tem medo das extremas direitas e esquerdas, falta-lhe o foco e a atitude suicida, o que é essencial para qualquer movimento extremista :mrgreen: :mrgreen:


Epa, sem dúvida que a solução para este país está encontrada. É pegar nas armas e começar aí a distribuir fruta nos políticos todos e pronto, fica feito. E aquela malta que discorda de nós, também pode ser torturada, assim com umas belas chicotadas! Ah, e nada de receber sírios e essa malta que só vem trazer terrorismo pra cá. Se é para matar, que sejamos nós, não precisamos de ajuda! :twisted: :twisted:
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Limonov » 22/9/2016 17:33

JoaquimDias Escreveu:
nuuuuno Escreveu: :mrgreen: :mrgreen: obviamente estou a "hiperbolar" mas nao deixa de ser verdade...
sinceramente admira-me como em portugal nenhum ex-politico / gatuno teve problemas e andam ai impávidos e serenos...salgados, oliveira e costa, socrates, etc etc...roubaram, abusaram e nada, nem um miserável desesperado que tenha perdido tudo é capaz de cortar uma cabeça para servir como exemplo aos outros...!
há duvidas que nas nossas costas temos disto? https://www.youtube.com/watch?v=jkAn-1Af9ns


essa é fácil de responder: a extrema esquerda diz que a culpa é dos outros. do fmi, merkel, capitalismo, mercados, etc.

como é que dás um tiro nos "mercados" ? :lol:

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Não achas que nos países mansos não há lugar para as extremas? as pessoas tem medo das extremas direitas e esquerdas, falta-lhe o foco e a atitude suicida, o que é essencial para qualquer movimento extremista :mrgreen: :mrgreen:
A liberdade que há no capitalismo é a do cão preso de dia e solto à noite.
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por JoaquimDias » 22/9/2016 17:28

nuuuuno Escreveu: :mrgreen: :mrgreen: obviamente estou a "hiperbolar" mas nao deixa de ser verdade...
sinceramente admira-me como em portugal nenhum ex-politico / gatuno teve problemas e andam ai impávidos e serenos...salgados, oliveira e costa, socrates, etc etc...roubaram, abusaram e nada, nem um miserável desesperado que tenha perdido tudo é capaz de cortar uma cabeça para servir como exemplo aos outros...!
há duvidas que nas nossas costas temos disto? https://www.youtube.com/watch?v=jkAn-1Af9ns


essa é fácil de responder: a extrema esquerda diz que a culpa é dos outros. do fmi, merkel, capitalismo, mercados, etc.

como é que dás um tiro nos "mercados" ? :lol:

o povo português é manso. e quando se exalta é direccionado para as pessoas e entidades erradas.

Portanto manso e de baixo QI
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por Limonov » 22/9/2016 17:28

nuuuuno Escreveu:
Limonov Escreveu:Esse argumento das armas vou deixa-lo para outro...
Então se é comer e calar que diferença te faz que seja em euros ou em escudos? A avaliar pela forma arteira como apareceste aqui não me parece que sejas do tipo de comer e calar, mas posso estar enganado.

Abraço,

Limonov


PS: Vou citar o Sócrates, nunca pensei que algum dia tivesse vontade e oportunidade, mas cá vai: Manso é a tua tia :mrgreen: :mrgreen:

:mrgreen: :mrgreen: obviamente estou a "hiperbolar" mas nao deixa de ser verdade...
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há duvidas que nas nossas costas temos disto? https://www.youtube.com/watch?v=jkAn-1Af9ns



Sim é incrível como ninguém ainda se passou da cabeça a esse ponto. Não andarão antes impávidos e serenos porque estão rodeados de seguranças? :mrgreen: :mrgreen:
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Re: Portugal: Sair da Zona Euro?

por nuuuuno » 22/9/2016 17:24

Limonov Escreveu:Esse argumento das armas vou deixa-lo para outro...
Então se é comer e calar que diferença te faz que seja em euros ou em escudos? A avaliar pela forma arteira como apareceste aqui não me parece que sejas do tipo de comer e calar, mas posso estar enganado.

Abraço,

Limonov


PS: Vou citar o Sócrates, nunca pensei que algum dia tivesse vontade e oportunidade, mas cá vai: Manso é a tua tia :mrgreen: :mrgreen:

:mrgreen: :mrgreen: obviamente estou a "hiperbolar" mas nao deixa de ser verdade...
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