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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Texano Bill » 18/9/2016 23:35

376.000 veículos com emissões excessivas circulam nas estradas portuguesas

Perto de 376.000 veículos a gasóleo com emissões excessivas de poluentes circulam actualmente nas estradas em Portugal, divulgou este domingo a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável.

(...)

Ao citar um estudo de 2015 da Agência Europeia do Ambiente que refere existirem 470 mortes prematuras por ano em Portugal associadas ao dióxido de azoto, o composto mais problemático associado às emissões de óxidos de azoto, a Zero reclama "medidas imediatas e forte penalização" para veículos a gasóleo.

A Zero preconiza ainda que os impostos sobre veículos a gasóleo devam ser mais diferenciados, reflectindo as maiores emissões.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... uesas.html


Notícias destas só querem dizer uma coisa - "actualização" do IUC a ser preparada! :twisted:
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 18/9/2016 17:52

Num parágrafo o Álvaro Barreto resume o essencial da tormenta que se avizinha:

"Se o que havia fugiu e se não se atrai o que está lá fora, só resta mesmo ir à receita miraculosa dos comunistas, do Bloco e dos socialistas mais nervosos: ir buscá-lo onde está! É há anos a receita infalível. Os dirigentes políticos dos novos aliados do PS sempre o disseram. Ir buscá-lo onde? Aos ricos. Às contas bancárias. Às empresas. Às casas."

Retirado daqui:

http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/ant ... 95256.html
“Buy high, sell higher...”.
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 18/9/2016 17:33

Nunca tinha dado uma leitura nessa "Lei geral Tributária" tem lá coisas giras:

Artigo 7.º

Objectivos e limites da tributação

1 - A tributação favorecerá o emprego, a formação do aforro e o investimento socialmente relevante.

2 - A tributação deverá ter em consideração a competitividade e internacionalização da economia portuguesa, no quadro de uma sã concorrência.

3 - A tributação não discrimina qualquer profissão ou actividade nem prejudica a prática de actos legítimos de carácter pessoal, sem prejuízo dos agravamentos ou benefícios excepcionais determinados por finalidades económicas, sociais, ambientais ou outras.


:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: Nota-se que este artigo é seguido à letra.

Depois, mais adiante, os depositozinhos no estrangeiro são para declarar:

Artigo 63.º-A
Informações relativas a operações financeiras

(...)

7 - Os sujeitos passivos do IRS são obrigados a mencionar na correspondente declaração de rendimentos a existência e a identificação de contas de depósitos ou de títulos abertas em instituição financeira não residente em território português ou em sucursal localizada fora do território português de instituição financeira residente, de que sejam titulares, beneficiários ou que estejam autorizados a movimentar. (Anterior n.º 6. - Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31/12)

8 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por 'beneficiário' o sujeito passivo que controle, direta ou indiretamente, e independentemente de qualquer título jurídico mesmo que através de mandatário, fiduciário ou interposta pessoa, os direitos sobre os elementos patrimoniais depositados nessas contas. (Anterior n.º 7. - Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31/12)


Portanto aqui têm. Notinhas debaixo do colchão, ouro enterrado no quintal. Como sempre se fez quando o Estado enlouquece.


@JoaquimDias: bom artigo. Faço ideia do que irá pela caixa de comentários lá no Observador :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 17:17

Mariana Mortágua
Vergonha? Disse vergonha?

Helena MatosSeguir

Há 30 minutos
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Quando a sala socialista rompeu num aplauso” após Mariana Mortágua ter defendido o seu modelo leninista de confisco, estamos perante um facto que nos vai marcar no futuro: o PS deixou de ser confiável

“Temos de perder a vergonha e ir buscar a quem está a acumular dinheiro”. Quando Mariana Mortágua acabou de pronunciar esta frase “a sala socialista rompeu num aplauso.” Repito “rompeu num aplauso”.

E agora? A boçalidade de quem olha para a sociedade numa perspetiva recoletora subjacente ao raciocínio de Mariana Mortágua é evidente e nada tem de novo. Para a esquerda radical, de que a deputada faz parte, a riqueza não se gera, caça-se. Em algum lado a presa/riqueza há-de estar: antes nacionalizava-se e ocupava-se. Agora taxa-se. Alguma vez a esquerda radical concebeu outra forma de governo e de financiamento que não passe pelo confisco? Primeiro dos banqueiros, dos latifundiários, dos capitalistas, das multinacionais e dos grandes grupos económicos que iam pagar a revolução, o socialismo à portuguesa, a aliança com o Terceiro Mundo e os países não-alinhados… Depois, quando os banqueiros e os capitalistas ficaram descapitalizados, os grandes grupos económicos sucumbiram às mãos da incapacidade das comissões ditas de gestão e desapareceram o Terceiro Mundo mais os países não-alinhados, já seriam apenas os ricos a pagar agora não a revolução mas sim a crise. Havia sempre ricos. Muito ricos. Lucros fabulosos… Agora já vamos simplesmente em quem poupa. Ou, parafraseando Mariana Mortágua, em “quem está a acumular dinheiro”. Mas será acumular muito ou pouco? Ou este ano incide-se em quem acumulou muito e para o ano que vem ataca-se quem acumulou um pouco menos? Afinal é a própria atitude burguesa do acumular para transmitir aos filhos – e ser muito ou pouco não interessa – que está em causa. Qual o limite? Não há. Porque cada vez vão precisar de mais dinheiro e cada vez ele será mais escasso. Vão multiplicar-se os dias de manicómio como aquele em que de manhã nos é anunciado um imposto para os “proprietários ricos” pelo BE, à tarde o PCP declara que também tem uma proposta para outro imposto sobre o imobiliário e de caminho, para que não nos falte nada, o PAN pretende obrigar a toque de multas os proprietários a aceitar animais em casa e a CML discute a responsabilização dos proprietários dos prédios afetados pelos graffitis. (A estes, não lhes bastando já terem a sua propriedade desfigurada ainda vão passar a ter de avisar rapidamente a autarquia do ocorrido cujos técnicos sabiamente decidirão se se está perante um caso de arte urbana, que o proprietário ainda se arrisca a ter de conservar, ou de vandalismo que acabará a ter de reparar).

Os únicos que se podem chocar com o primarismo civilizacional das palavras da deputada Mariana Mortágua são aqueles que se quiseram enganar. Que acreditaram e quiseram fazer acreditar que o Louçã que fala com tanta assertividade nas televisões privadas e que agora até põe gravata para ir ao Conselho de Estado, que a deputada Mortágua que até tinha estudado em Londres mais a Catarina que é tão simpática… não tinham nada a ver com aquela loucura de 1975 nem com outras loucuras acontecidas antes e depois noutros lugares do mundo.

Ora esquerda radical não mudou nada. Simplesmente costumizou-se para televisão ver: os maoistas e trotsquistas deixaram de ler Mao e Kadhafi e já não fazem protestos à porta dos festivais de cinema e outros desfiles. Puseram laço, tornaram-se fashion e na passadeira vermelha debitam contra a austeridade ou outro assunto que bate sempre bem com as luzinhas, como os refugiados, a fome, a discriminação das mulheres (no mundo cristão, naturalmente, porque quanto ao muçulmano o caso é bem outro). Os estalinistas, para mais libertos do embaraço da URSS, organizam festivais com rock como música de fundo para criticar a exploração dos trabalhadores no regime capitalista…

Na verdade, como acontece com os fanáticos de todos os tempos, eles são os donos das palavras e nunca são confrontados com a barbárie implícita aos seus atos mas tão só com a bondade das intenções que apregoam. Esta gente, cujas ideias só geraram pobreza, totalitarismo e atraso, esta gente que nunca criou um posto de trabalho, que vive do Estado e para controlar o Estado, goza, com a conivência de todos nós, do direito a falar em nome de todos aqueles cujas vidas literalmente desgraçam. Apresentar Arménio Carlos ou Jerónimo de Sousa como defensores dos trabalhadores faz tanto sentido quanto aplaudir aquelas delegações unicamente compostas por homens que a Arábia Saudita envia às conferências sobre os direitos das mulheres. Não sei se na Arábia Saudita se acha normal o inaudito dessas representações mas sei que aqui estes homens cujo único propósito é blindar os privilégios da sua seita são todos os dias apresentados como representantes dos desfavorecidos.

Logo não houve nada de novo nas palavras de Mariana Mortágua. O que não quer dizer que naquela sala onde se tratava do tema “as esquerdas e as desigualdades” (a desigualdade, para mais pluralizada, vai ser o chavão dos próximos tempos) não tenha havido uma novidade. Uma novidade com que teremos de aprender a lidar no futuro: a destruição do PS enquanto partido democrático. Quando lemos que “a sala socialista rompeu num aplauso” após Mariana Mortágua ter apresentado o seu modelo leninista de sociedade, estamos perante um facto que nos vai marcar no futuro: o PS deixou de ser confiável.

Quando Mariana Mortágua declara “Temos de perder a vergonha” não fala de si mesma nem da sua gente, que em matéria de ir buscar dinheiro onde ele existe nunca tiveram vergonha alguma. Fala sim para o PS e só para o PS. Um PS que a extrema-esquerda acredita ter tomado por dentro. Dir-me-ão que o PS pelo contrário almeja engolir a extrema-esquerda. Mas essas são questões aritméticas que apenas aos próprios dizem respeito. Politicamente o caso é bem outro e afeta-nos a todos: que partido é este PS que rompe em aplausos após escutar uma proposta que até há alguns anos indignaria os seus dirigentes?

Dir-se-á que as pessoas que estavam naquela sala não representavam o PS. Que existe um PS que um dia quando este delírio acabar explica a Mariana Mortágua que um governo de bem não vai buscar dinheiro onde ele existe, antes propõe-se criar condições para que se gere mais riqueza. Mas aí é que está a questão. Portugal está a pagar um preço muito caro por ter deixado o PS colocar o contador a zeros em 2011. Sócrates foi o que foi e os socialistas não só se calaram para lá do moralmente possível como rompiam em aplausos de cada vez que ele anunciava mais um cheque-bebé (onde andam esses cheques?), mais um TGV, mais não interessa o quê porque o que interessava era o evento. Agora mantêm-se em silêncio perante o grotesco do que se sabe sobre a vida de Sócrates mas não perdoam a Carlos Alexandre que faça o seu dever, tal como não o perdoaram a Souto Moura. (Em Portugal, os juízes só merecem respeito se não tocarem no PS. Aí levam e não levam pouco.)
Depois os socialistas fizeram de conta que não tinham sido eles a negociar o pedido de ajuda externa e andaram anos a gritar contra a troika como se a crise instalada no país tivesse sido uma criação de Passos Coelho. Agora, ao ouvirem Mariana Mortágua dizer-lhes para perderem a vergonha e abraçarem um modelo totalitário, romperam num aplauso. Um dia virá em que vão fazer de conta que não foi assim…

Sentados no poder, confortados pelas sondagens e descontraídos pelo silenciamento das corporações do protesto (momento norte-coreano esse de Mário Nogueira a manifestar o seu regozijo pelo feliz início do ano escolar!) os socialistas não sabem quando vai chegar o futuro – o momento em que o choque com a realidade se vai impor – mas querem acreditar que vão poder ser os primeiros a lutar contra aquilo que eles mesmos provocaram. Funcionou em 2011 e pode funcionar outra vez. Pois pode. E é precisamente aí que entra a vergonha ou mais precisamente a falta dela. Quando alguém perde a vergonha o problema maior não é dela mas sim dos outros. Ou de um país.

http://observador.pt/opiniao/vergonha-disse-vergonha/
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Re: Políticas para Portugal

por ZeNovato » 18/9/2016 17:00

Sempre pensei que se tivesse X mil euros num fundo de investimento ou ETF por exemplo americano já seria considerado ter o dinheiro no estrangeiro e desta forma não seria possível o fisco aplicar uma taxa do tipo que estão a pensar implementar.
Pensava que esse tipo de produtos estariam seguros.
Lendo o anexo J, de facto diz que só se deve declarar os montantes em instituições estrangeiras que estejam aplicados, o que me parece pouco benéfico. Quem tiver 1M€ não se deve sujeitar a ter o dinheiro fora do país e parado quando o pode investido.
Lá está, não tenho conhecimento para este tipo de soluções, daí que na eventualidade de conseguir acumular montantes elevados de património seria apanhado que nem um rato :wall:
 
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Re: Políticas para Portugal

por tonirai » 18/9/2016 14:38

JoaquimDias Escreveu:
ZeNovato Escreveu:
JoaquimDias Escreveu:e se tiverem, o que vão fazer? obrigar a corretora a enviar o dinheiro de volta? :lol:

governo só tem poder cá dentro. lá fora pia baixinho.


Isso faz me confusão. Muitas pessoas têm conta na Interactive brockers. Sendo ela americana isso significa que os € já estão fora do pais e longe das mãos do fisco? Tenho a ideia que era obrigatório declarar essas contas no Anexo J do IRS.


basicamente é o dr tretas disse. se tu tiveres 1 milhão de euros "estagnados" numa conta de um intermediário americano ou neo zelandês não necessitas de declarar, porque é teu, já pagaste os impostos todos, e não tens rendimentos associados a esse milhão de euros.

A conta é de declaração obrigatória no anexo J:
quadro 11.JPG

Agora o dinheiro que lá está, se parado e sem ter dado algum rendimento, não tem de ser declarado.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 18/9/2016 14:13

ZeNovato Escreveu:Estava a olhar para esses gráficos e a ler o que têm escrito e pus-me a pensar :oops: .
Que direito tem o estado vir taxar mais os ricos (500k é ser rico???) para depois dar aos que menos têm (provavelmente a mim). Sou sincero... Não quero que vão tirar ao meu vizinho para me dar a mim. Não acho nada ético.
Aliás até defendo que as taxas deveriam ser iguais quer para uma pessoa que ganhe 800€/mês ou ganhe 8k€/mês.
Como a minha mulher diz.... Trabalho que me farto, trabalho noites, fds, faço horas atrás de horas que já nem as conto para ter alguma coisa e depois vem o governo dizer "agora passa para cá mais uma parte do que poupas-te para dar a quem esteve na praia". Mais uma parte porque já se paga impostos de tudo o que se ganha!
Este mês de agosto, em vez de ir de férias arranjei mais um trabalhito para ganhar alguns trocos e poupar, enquanto os meus colegas de trabalho foram para o algarve. Ainda disse a alguns para virem comigo e responderam-me mal. Não os critico obviamente. São opções válidas. O que quero dizer é se um dia chegar a ter esse património que ameaçam taxar, olho para trás.....
Não devem taxar mais os ricos em detrimento dos pobres. Devem taxar e prender os ladroes e os que fogem dos impostos. Acho que há uma diferença. Nem todos os ricos fogem dos impostos. Estamos a generalizar!!!


Ze esse é o grande problema de o estado combater a desigualdade social, pela método Robin Hood. Já o referi aqui várias vezes a única forma de combater a desigualdade é pelo aumento da competitividade dos mais desfavorecidos, ou seja, focalizar a despesa do estado na educação muito mais do que em qualquer outra rubrica.

Give a man a fish and you feed him for a day; teach a man to fish and you feed him for a lifetime
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 13:10

Além da paternidade de um novo imposto, há outra questão que me preocupa ainda mais. Sucede que a lei Mortágua, como vai sendo conhecida, mais não é que uma sobretaxa sobre o IMI. Ora o Imposto Municipal sobre os Imóveis é a principal fonte dos orçamentos autárquicos. Um imposto cuja receita deveria ter aumentado mas que, afinal, diminuiu com as novas regras, e por erro de cálculo do Ministério das Finanças e dos seus abastados e pouco competentes consultores.

A verdade é que, mesmo sendo uma receita municipal, já se percebeu que o Governo não irá flexibilizar a aplicação do IMI, não pretende dar às autarquias autonomia nessa matéria, nem informá-las sobre a origem e composição da coleta que recebem, inibindo-as de utilizar este imposto como instrumento da sua política económica. E, agora, também não pretende entregar às autarquias esta sobretaxa sobre um imposto municipal, já que a receita servirá apenas para engordar o depenado Orçamento do Estado.

Este pseudo-imposto Mortágua é, portanto, um saque. Um saque aos contribuintes, mas também aos municípios, que deveriam ter a possibilidade de definir, livremente, as taxas, sobretaxas, discriminações e isenções de um imposto cuja receita, por definição, é sua e deveria poder ser usada de acordo com as suas estratégias de desenvolvimento.

https://oinsurgente.org/2016/09/18/rui- ... -mortagua/
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 18/9/2016 12:29

Primeiro vieram pelos ricos, e eu nada disse, pois não sou rico 8-)
Depois vieram por quem tinha mais de 500 mil euros. Eu nada disse, pois não tenho tanto :|
Mais tarde, vieram por quem tem mais de 100 mil euros. Calei-me, pois os meus bens valem menos :(
Quando vieram por mim, já não sobrava ninguém para protestar :cry:
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 12:10

ZeNovato Escreveu:Obrigado Joaquim e Dr. Tretas pelas vossas respostas.

Não me enquadro no lote de azarados que verão mais tarde ou mais cedo o seu património taxado, mas sou o azarado português, com menos de 30 anos que trabalha dia e noite, poupa, faz pela vida para tentar aumentar a minha qualidade de vida (e da minha família) e já paga muitos impostos.
Como proteção nunca é demais saber estes pormenores.
Infelizmente o meu inglês é fraco senão a IB até seria uma opção :-" . Tem tudo o que preciso para continuar o meu plano de poupança. Vou fazer uma pesquisa a ver no que dá :lol: .
Já agora...... O capital não estando estagnado aplica-se o mesmo principio? Ter uma carteira de investimento em etf's de 1M na IB de onde se obtém rendimentos, declaramos os rendimentos devidamente no nosso IRS e o capital continua safo.


enquanto não houver mudanças de lei é isso mesmo! quando houver só resta colocar em bens físicos: ouro, notas, comprar artigos/bens no estrangeiro, etc.
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Re: Políticas para Portugal

por ZeNovato » 18/9/2016 11:54

Obrigado Joaquim e Dr. Tretas pelas vossas respostas.

Não me enquadro no lote de azarados que verão mais tarde ou mais cedo o seu património taxado, mas sou o azarado português, com menos de 30 anos que trabalha dia e noite, poupa, faz pela vida para tentar aumentar a minha qualidade de vida (e da minha família) e já paga muitos impostos.
Como proteção nunca é demais saber estes pormenores.
Infelizmente o meu inglês é fraco senão a IB até seria uma opção :-" . Tem tudo o que preciso para continuar o meu plano de poupança. Vou fazer uma pesquisa a ver no que dá :lol: .
Já agora...... O capital não estando estagnado aplica-se o mesmo principio? Ter uma carteira de investimento em etf's de 1M na IB de onde se obtém rendimentos, declaramos os rendimentos devidamente no nosso IRS e o capital continua safo.
 
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 11:27

ZeNovato Escreveu:
JoaquimDias Escreveu:e se tiverem, o que vão fazer? obrigar a corretora a enviar o dinheiro de volta? :lol:

governo só tem poder cá dentro. lá fora pia baixinho.


Isso faz me confusão. Muitas pessoas têm conta na Interactive brockers. Sendo ela americana isso significa que os € já estão fora do pais e longe das mãos do fisco? Tenho a ideia que era obrigatório declarar essas contas no Anexo J do IRS.


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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 18/9/2016 11:05

ZeNovato Escreveu:
JoaquimDias Escreveu:e se tiverem, o que vão fazer? obrigar a corretora a enviar o dinheiro de volta? :lol:

governo só tem poder cá dentro. lá fora pia baixinho.


Isso faz me confusão. Muitas pessoas têm conta na Interactive brockers. Sendo ela americana isso significa que os € já estão fora do pais e longe das mãos do fisco? Tenho a ideia que era obrigatório declarar essas contas no Anexo J do IRS.


Uma coisa são impostos sobre o rendimento do capital. Tudo bem, esses tens que declarar e é justo que assim seja. Agora, impostos sobre o capital em si, já é algo bem diferente. O IMI ainda se arranja uma justificação, alguém tem que pagar infra-estruturas e tal. Agora, contas no banco e valores mobiliários, têm que pagar impostos só por existir, independentes do rendimento que dão? Que conversa é esta?

Certo, estas coisas ainda não vão existir neste orçamento... mas há muito falatório, principalmente da parte do PCP. A coisa vem aí, não tenhas dúvidas. Primeiro vão espiolhar as contas para ver o que encontram para taxar, daí a insistência em levantar o sigilo bancário. Depois durante 2017 vão começar a preparar a coisa, é certinho. 2018, 2019, temos aí esses impostos.

Eu já por aqui mostrei que os Portugueses têm cerca de 350 mil milhões em activos financeiros. Imagino a cobiça que isso desperta no Comité Central da Geringonça, tanta massa possivelmente "estagnada" para "redistribuir" :mrgreen:

Tem que se ir buscar a massa onde ela existe, às famílias, que o resto da economia está no buraco, à custa de tanto "investimento" :lol: :lol: :lol: :
posição_de_capital.png


Portanto é começar a tomar medidas para por o capital a salvo. Não estou a falar de milhões. Quem tem 500 mil, ou 250 mil, ou 100 mil, a seu tempo será considerado "rico".

edit: já repararam na alavancagem das sociedades financeiras? Tipo 1:200 :shock: :shock: :shock:
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Re: Políticas para Portugal

por ZeNovato » 18/9/2016 9:48

JoaquimDias Escreveu:e se tiverem, o que vão fazer? obrigar a corretora a enviar o dinheiro de volta? :lol:

governo só tem poder cá dentro. lá fora pia baixinho.


Isso faz me confusão. Muitas pessoas têm conta na Interactive brockers. Sendo ela americana isso significa que os € já estão fora do pais e longe das mãos do fisco? Tenho a ideia que era obrigatório declarar essas contas no Anexo J do IRS.
 
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 9:32

e se tiverem, o que vão fazer? obrigar a corretora a enviar o dinheiro de volta? :lol:

governo só tem poder cá dentro. lá fora pia baixinho.
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Re: Políticas para Portugal

por ZeNovato » 18/9/2016 9:15

bogos Escreveu:
JoaquimDias Escreveu:
Exma Sra Doutora Ministra das Finanças Mariana Mortágua, dado que pelo cheiro VExa aparenta ter abandonado os cueiros há pouco, e o filho que tenho já ser suficientemente crescido para que me tenha esquecido como se explicam as coisas às crianças, não sei bem como lhe começar a explicar as particularidades da vida das pessoas normais. Mas tentarei e faço-o com a melhor das intenções. Creia que quero ajudá-la.

Sabe, alguns de nós na minha geração e mais velhos, por vicissitudes da realidade, tivemos que começar a trabalhar muito jovens ainda (no meu caso aos 11 anos). Aprendemos desde cedo a virtude do esforço e da poupança, aprendemos a adiar prazeres e a ter uma perspectiva de vida. Aprendemos que não seríamos sempre jovens e um dia iríamos precisar de algum suporte que só nós mesmos, com esforço, inteligência e foco no futuro poderíamos garantir. Depois fomos pais e esse foco cresceu, a nossa esperança de vida aumentou e o futuro prolongou-se. Creio que quando formos avós estas coisas tornar-se-ão ainda mais importantes.

Cara Doutora Ministra das Finanças, VExa diz que têm que “perder a vergonha de ir buscar a quem acumula dinheiro”. Não sei o que o senhor seu pai lhe terá ensinado. A viver à custa de outrem? A aproveitar-se do esforço alheio? A fazer tábua rasa da vida de pessoas que não conhece e para cujo bem estar nunca contribuiu? Se o fez, lamento informá-la mas isso tem um nome e não é bonito.

Repare: não ando há décadas a trabalhar com honestidade e rigor para que VExa e os infelizes que a aplaudem venham após todo este tempo tirar-me o que me custou sangue, suor e lágrimas a acumular; não ando há décadas a fazer das tripas coração para que VExa e respectivo séquito me roubem o que já foi várias vezes tributado para a sustentar a si e a outros semelhantes. Note que se a Sra Doutora Ministra das Finanças algum dia provar o que eu e muitos outros provamos há décadas, terei todo o gosto em ganhar respeito pelas suas opiniões, até lá, perdoe mas oiço-a como ouvia o meu filho quando ele acabava de molhar a fralda. Somada alguma irritação que ele, pelo amor que lhe tenho, não me provocava, evidentemente.



Com cordialidade



Helder Ferreira, Profissão: desgraçado.

https://oinsurgente.org/2016/09/17/cart ... -financas/


Comecem a levantar o dinheiro e mandá-lo para fora.

Breve graças ao boy miss universo e seus acólitos, produzir ou ter riqueza será crime.


A medida seguinte, que dará a machadada final da fuga do capital, será taxar a malta dos 50.000 € nas contas bancárias. Afinal para que serve saber tal informação se não for para sugar o Zé Povo?

O socialismo é o sistema mais parasitário que apareceu no mundo. Quando há, é gastar a tripa forra Não interessa de onde vem e como se pagará.
Quando não há, confisca-se à população via impostos para lhes alimentar o burgo...

O que deu o BE ao PS, para que seja este partido residual a tomar conta da agenda e por em polvorosa o país?

Eu estou a tratar, da colocação do dinheiro no exterior. E olhem que nem sequer chega a valores que valham a pena o fisco olhar para eles....Mas é meu.

Cumprimentos



Para colocar os € fora do pais basta abrir conta num banco estrangeiro como por exemplo corretora americana? As finanças não têm acesso a esses dados? Acho estranho!
 
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 8:09

goodmoney Escreveu:É natural que cada um queira defender os seus interesses... Quer sejam rendimentos de capital, imobiliários, do trabalho independente, dependente, cada um quer pagar o mínimo.

Queria apenas ressalvar que:

- 2 milhões de portugueses estão em situação de pobreza;
- 1 milhão de portugueses (dos que trabalha) tem salário abaixo de 600 euros;
- Mais de metade dos portugueses ganha menos de 8000 euros por ano;

A classe média não é, infelizmente, quem tem as casas de meio milhão ou 1 milhão de euros.

Subir impostos, qualquer governo subiria, vide o colossal aumento de impostos, a diferença é onde.


A diferença é que se o capital foge do país "como defesa dos seus interesses", os milhões que acabaste de dizer, ainda vão ficar mais pobres do que já estão.
E outros que não estão aí subitamente passarão a fazer parte dessa estatística.
E o que era taxar casas de 500k, ou contas de 50k, passará a casas de 100k, e contas de 10k.

É triste ainda ver tanta ingenuidade que roça a ignorância.

Qualquer investidor este fim de semana, recebeu uma mensagem clara: levem o dinheiro o mais rapidamente possível para fora do país.
http://www.heritage.org/index/ranking
(ranking de países mais capitalistas neo liberais VS países socialistas/comunistas/colectivistas)

Dinamarca: 12º
Portugal: 64º (e a descer...)
 
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Re: Políticas para Portugal

por ZeNovato » 18/9/2016 8:08

Estava a olhar para esses gráficos e a ler o que têm escrito e pus-me a pensar :oops: .
Que direito tem o estado vir taxar mais os ricos (500k é ser rico???) para depois dar aos que menos têm (provavelmente a mim). Sou sincero... Não quero que vão tirar ao meu vizinho para me dar a mim. Não acho nada ético.
Aliás até defendo que as taxas deveriam ser iguais quer para uma pessoa que ganhe 800€/mês ou ganhe 8k€/mês.
Como a minha mulher diz.... Trabalho que me farto, trabalho noites, fds, faço horas atrás de horas que já nem as conto para ter alguma coisa e depois vem o governo dizer "agora passa para cá mais uma parte do que poupas-te para dar a quem esteve na praia". Mais uma parte porque já se paga impostos de tudo o que se ganha!
Este mês de agosto, em vez de ir de férias arranjei mais um trabalhito para ganhar alguns trocos e poupar, enquanto os meus colegas de trabalho foram para o algarve. Ainda disse a alguns para virem comigo e responderam-me mal. Não os critico obviamente. São opções válidas. O que quero dizer é se um dia chegar a ter esse património que ameaçam taxar, olho para trás.....
Não devem taxar mais os ricos em detrimento dos pobres. Devem taxar e prender os ladroes e os que fogem dos impostos. Acho que há uma diferença. Nem todos os ricos fogem dos impostos. Estamos a generalizar!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 18/9/2016 1:50

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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 18/9/2016 1:29

Dr Tretas Escreveu:
goodmoney Escreveu:É natural que cada um queira defender os seus interesses... Quer sejam rendimentos de capital, imobiliários, do trabalho independente, dependente, cada um quer pagar o mínimo.

Queria apenas ressalvar que:

- 2 milhões de portugueses estão em situação de pobreza;
- 1 milhão de portugueses (dos que trabalha) tem salário abaixo de 600 euros;
- Mais de metade dos portugueses ganha menos de 8000 euros por ano;

A classe média não é, infelizmente, quem tem as casas de meio milhão ou 1 milhão de euros.

Subir impostos, qualquer governo subiria, vide o colossal aumento de impostos, a diferença é onde.


Pois, o problema é que só sobem, nunca descem :mrgreen: Ninguém fala em reverter o "enorme aumento de impostos" do Gaspar.


Deves estar a gozar... IVA da restauração que serve para o exemplo do ATLAS e a sobretaxa do IRS não são impostos? :mrgreen: :-"

Goodmoney, ainda bem que falaste tu porque se fosse eu já me chamavam comunista ou ainda pior! Caiu-me uma lagrima pelos coitadinhos que têm só pelo menos um milhaozito, mas calma, só em casas...! :shame:
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 18/9/2016 0:59

goodmoney Escreveu:É natural que cada um queira defender os seus interesses... Quer sejam rendimentos de capital, imobiliários, do trabalho independente, dependente, cada um quer pagar o mínimo.

Queria apenas ressalvar que:

- 2 milhões de portugueses estão em situação de pobreza;
- 1 milhão de portugueses (dos que trabalha) tem salário abaixo de 600 euros;
- Mais de metade dos portugueses ganha menos de 8000 euros por ano;

A classe média não é, infelizmente, quem tem as casas de meio milhão ou 1 milhão de euros.

Subir impostos, qualquer governo subiria, vide o colossal aumento de impostos, a diferença é onde.


Pois, o problema é que só sobem, nunca descem :mrgreen: Ninguém fala em reverter o "enorme aumento de impostos" do Gaspar.
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Re: Políticas para Portugal

por Texano Bill » 18/9/2016 0:50

É outra vez hora de depenar o ganso, desta vez do lado direito.
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Re: Políticas para Portugal

por goodmoney » 18/9/2016 0:42

É natural que cada um queira defender os seus interesses... Quer sejam rendimentos de capital, imobiliários, do trabalho independente, dependente, cada um quer pagar o mínimo.

Queria apenas ressalvar que:

- 2 milhões de portugueses estão em situação de pobreza;
- 1 milhão de portugueses (dos que trabalha) tem salário abaixo de 600 euros;
- Mais de metade dos portugueses ganha menos de 8000 euros por ano;

A classe média não é, infelizmente, quem tem as casas de meio milhão ou 1 milhão de euros.

Subir impostos, qualquer governo subiria, vide o colossal aumento de impostos, a diferença é onde.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 18/9/2016 0:25

 
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 17/9/2016 22:51

Sim, claro, o ouro como investimento é mauzinho, é mais para guardar num canto e esperar que nunca venha a ser preciso. Porque nesses casos limite, não vai haver dificuldade nenhuma em vender, por exemplo, em caso de saída do euro. E sabe-se lá o que acontecia ao próprio euro e todo o sistema se começassem a sair países...
Podia só pegar num molho de notas e guardar, mas acho que vou antes para o ouro.
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