Caldeirão da Bolsa

OT - Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 17/9/2016 13:16

JohnyRobaz Escreveu:(...)
Eu não quero que sejamos todos iguais, quero que todos tenhamos a igual oportunidade de lutar por aquilo que queremos ser livremente, sem constrangimentos económicos, sem desvantagens à partida em relação aqueles que tudo têm desde que nascem. E atenção, nada contra esses terem isso tudo. Aliás, eles terão sempre uma vantagem, e eu não sou utópico para pensar que isso se deve combater.
(...)


Mau, já não percebo nada. Defendes que os que mais têm não devem ter vantagens, mas por outro lado sempre as terão? Estou confuso, pá :mrgreen:
Não era o que o Orwell escreveu? Todos iguais, mas uns mais iguais que outros...
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 17/9/2016 12:45

Dr Tretas Escreveu:Robaz, isso é muito bonito, mas na prática o que acontece é o Estado pegar nos 3 caixotes, e dá-los aos funcionários públicos (que não se vêem nesse desenho, mas eles "andem aí"). Resultado: só o tipo alto é que vê o jogo, os putos ficam a chuchar no dedo :mrgreen:

Não percebes que o problema do socialismo não é tanto a ideia em si (apesar de ser um atentado ao direito de propriedade), mas aqueles que estão encarregues de fazer a redistribuição? Falha sempre :!:


Eu já estou cansado de repetir isto: eu não defendo o socialismo. Isso é uma ideologia claramente falhada por esse mundo fora. E implica constrangimento de liberdade, coisa que vai totalmente contra o que defendo (já aqui postei o meu espectro político que uma vez me disseste para calcular). O que defendo é que o Estado garanta condições de igual oportunidade a todos os cidadãos, independentemente da sua raça, cor, de onde viva (numa aldeia do interior ou num suburbio urbano) ou classe económica e financeira (educação e infraestruturas), e também que garanta a sua segurança (e segurança não é só polícia, bombeiros e exército, mas também a saúde e uma segurança social mínima). O mercado por si só não assegura isto simplesmente porque se rege, na sua natureza, pela optimização de lucros, que em muitos casos não se correlaciona com essa garantia de "equidade" na população. E o mercado não é nenhum diabo por isso, é assim que ele funciona e assim que tem que funcionar. Eu próprio sendo participante do mercado, se estou accionista de uma empresa quero que ela procure maximizar os lucros e valorizar ao máximo. Tal como não vejo o Estado como o monstro que vocês lhe chamam sempre, que come tudo tipo bicho papão. O Estado que idealizo é um conjunto de pessoas que trabalham para garantir esta equidade de oportunidades a todos os cidadãos. E de forma a assegurar isto, tem que cobrar impostos, porque ninguém trabalha de borla (ou não devia) e o dinheiro não cai do céu. E já que temos que cobrar impostos, apenas defendo que haja um equilíbrio na distribuição desses impostos entre trabalho e capital. E já que somos nós a pagar, que haja transparência e que tenhamos a possibilidade de saber o que está a ser feito com o nosso dinheiro.

Eu não quero que sejamos todos iguais, quero que todos tenhamos a igual oportunidade de lutar por aquilo que queremos ser livremente, sem constrangimentos económicos, sem desvantagens à partida em relação aqueles que tudo têm desde que nascem. E atenção, nada contra esses terem isso tudo. Aliás, eles terão sempre uma vantagem, e eu não sou utópico para pensar que isso se deve combater. Isso também é contra o que defendo. Não quero que o Estado roube propriedades e bens a ninguém. Não quero que o Estado controle os destinos de ninguém nem do seu capital. Mas se alguém quer viver numa sociedade saudável e com regras justas e tem muito mais do que aquilo que precisa, mesmo que tenha merecido, porque não pode contribuir para garantir esta equidade que aqueles que vivem à rasca?
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 17/9/2016 9:36

Robaz school of economics. Funciona muito bem, na teoria. Na prática nunca funcionou, nem nunca funcionará.
http://www.heritage.org/index/ranking
(ranking de países mais capitalistas neo liberais VS países socialistas/comunistas/colectivistas)

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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 17/9/2016 9:14

Robaz, isso é muito bonito, mas na prática o que acontece é o Estado pegar nos 3 caixotes, e dá-los aos funcionários públicos (que não se vêem nesse desenho, mas eles "andem aí"). Resultado: só o tipo alto é que vê o jogo, os putos ficam a chuchar no dedo :mrgreen:

Não percebes que o problema do socialismo não é tanto a ideia em si (apesar de ser um atentado ao direito de propriedade), mas aqueles que estão encarregues de fazer a redistribuição? Falha sempre :!:
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 17/9/2016 1:38

:!:
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 23:17

Ocioso Escreveu:On Liberty - John Stuart Mill
https://en.wikipedia.org/wiki/On_Liberty


Excelente vídeo Ocioso! :clap:

De facto a liberdade para pensar "fora da caixa" e de nos exprimirmos sem ser julgados pela maioria só porque pensamos de outra forma é das melhores coisas que há e que devemos manter a todo o custo. A liberdade para viver a vida da forma que queremos, desde que respeitando obviamente as regras da sociedade em que escolhemos viver, de fazer o que quisermos e ter as experiências que desejarmos e acharmos de valor para nós próprios desde que não interferindo com a liberdade dos outros, tudo isto constitui a liberdade e a garantia que todos lhe têm acesso.
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 22:22

lfhm83 Escreveu:
Isso è tudo muito bonito, mas e cortar despesa que è bom?

Nem governo anterior nem este, nem troika.

Portugal precisa de reduzir despesa e de um hair cut de dìvida, isso era o que o governo devia estar a negociar.


Reduzir despesa (a verdadeira gordura), concordo, já aqui falei uma vez que acho que há câmaras municipais e mais neste país, por exemplo. A maioria dos tachos é aí que estão. Hair cut na dívida não tenho opinião sinceramente. Não sei até que ponto compensava tal era o impacto de tal operação.


lfhm83 Escreveu:A cereja no topo do bolo è que estas polìticas sao completamente anti natilidade, o governo taxa para dar aos velhos e pagar dìvida e a pròxima geraçao herda dìvida e impostos que è bom.


Não percebo esse argumento da natalidade, se o imposto que estamos a falar é este do património imobiliário. Quem de facto vai ser menos afectado serão os jovens com idade de procriar e que ainda não tiveram hipótese de angariar tal património. Muitos nem casa própria têm. Os mais velhos sim, serão atingidos. Mas apenas os mais velhos com património imobiliário acima de 500 mil euros. Epa, ligar isto à natalidade? A sério? Se me falares em IRS, em IVA, ou até mesmo os impostos indirectos, agora num imposto sobre património que só atinge uma classe alta de uma sociedade pobre como a nossa, não faz para mim qualquer sentido.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 16/9/2016 21:48

JohnyRobaz Escreveu:"A Revolução dos Corpos Celestes

Em Portugal, os impostos têm categoria. Evoluem com classe. E com as classes. Por exemplo, com o Governo PSD/CDS atingiam no essencial a classe média, rezam as explicações oficiais então dadas. Mas era, convenhamos, uma classe média pindérica. Não tem grande classe, uma classe cujos rendimentos andam pelos €800 a €1 000. Este governo também está a criar novos impostos. Dizem os de ontem que os de hoje estão a atingir a classe média. Com uma diferença, agora trata-se de uma classe média com classe, digamos assim. A evolução dos últimos tempos foi notável. A nova classe média tem património imobiliário e está, por isso, receosa da aplicação do novo imposto a incidir sobre prédios cujo valor seja superior a, pelo menos, meio milhão de euros. É a verdadeira revolução de Copérnico. A verdade de ontem não é a verdade de hoje. Tal como a terra deixou de ser o centro do universo, também o centro das classes se deslocou para se aproximar do conforto solarengo de uma classe com posses. Por isso está a ser atacada pela governação das esquerdas, por definição invejosa de quem tem. Na verdade, as casas com valor superior a € 1 milhão já eram tributados por decisão do governo PSD/CDS e esta medida já estaria prevista no programa do atual governo. Na minha qualidade de jornalista não tudólogo, isto é, incapaz de saber de tudo, desconheço ainda qual a efetiva bondade ou razoabilidade da nova medida prevista para o Orçamento de Estado de 2017. Limito-me a constatar uma mudança de eixo e de alvo em relação aos atingidos pelas decisões austeritárias, e a constatar que vai incidir sobre patrimónios imobiliários de valor mais elevado. A receita poderá atingir entre €100 e €200 milhões. Não se conhecem ainda as concretas taxas a aplicar, bem como os volumes exatos de património imobiliário sujeito a essas taxas. Mas sabe-se que não deverá atingir as casas destinadas a arrendamento. O Adriano Nobre, a Ana Sofia Simões e o Vítor Andrade contam-lhe tudo sobre uma medida que está já a gerar polémica, apresentada como resultado do acordo entre o BE e o Governo. Uma revolução é o momento em que tudo parece ficar ao contrário. Para lá do facto inusitado de ter aparecido o Bloco de Esquerda a dar a notícia, tivemos outros momentos singulares, como quando o representante da Associação Nacional de Proprietários, em declarações na RTP 1, lançou para cima da mesa um excelente tema de discussão ao dizer: “Posso não ter prédio nenhum, mas ter uma fortuna de milhões e milhões de euros, joias no valor de milhões e milhões de euros(…), posso ter quadros valiosíssimos e, aí, a tributação é zero”. Ou seja, venha a taxação do capital, exatamente a proposta feita minutos depois no mesmo canal por Arménio Carlos, dirigente da CGTP-Intersindical. Mais tarde, na SIC Notícias, António Lobo Xavier afirmava que “os impostos que menos prejudicam a economia são os impostos indiretos e sobre o património”. Antes, já Cecília Meireles, deputada do CDS, afirmara na Assembleia da República que “o PCP está do lado da barricada daqueles que têm extenso património imobiliário, mas não querem pagar imposto por eles”. Se isto não é a verdadeira revolução dos corpos celestes, então Copérnico é apenas uma invenção cabalística de maçons endinheirados."

:mrgreen:


Isso è tudo muito bonito, mas e cortar despesa que è bom?

Nem governo anterior nem este, nem troika.

Portugal precisa de reduzir despesa e de um hair cut de dìvida, isso era o que o governo devia estar a negociar.

Jà vamos com juros a 3,4% a 10 anos basta o BCE mudar as polìticas monetàrias e Kaput.

Andar com essa conversa que antes eram os pobres que pagavam agora sao os ricos è vale 0. O resultado vai ser mais fuga de capitais e de investimento estrangeiro.

A cereja no topo do bolo è que estas polìticas sao completamente anti natilidade, o governo taxa para dar aos velhos e pagar dìvida e a pròxima geraçao herda dìvida e impostos que è bom.
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 16/9/2016 21:12

Interessante vídeo :-k
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 16/9/2016 18:30

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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 16/9/2016 16:54

A esquerdalha e os seus SEMPRE BONS motivos para taxar "um pouco mais". :lol:

Portanto uma pessoa que queira guardar capital na forma de uma casa, 1 ou 2 anos há espera de uma boa oportunidade, não pode fiscalmente fazê-lo! :lol:
E já agora estamos a comparar o "capital inactivo" numa casa, com fábricas e startup's que funcionam ou com aquelas que vão à falência e que mais valia ter o dinheiro...........numa casa?

Ditadores comunistas/socialistas não colocariam melhor essa "ideia".


Warren buffett esse anti-capitalista é que deve estar errado, ao dizer que a maior parte do tempo os mercados são ruído, e que só devemos investir quando surge uma boa oportunidade, ainda que demore 1 ano. Bandido! Tem que aprender mais com o "Robaz School of Economics".
Hoje tem 70Bi em cash. Em Portugal não se safava. :lol:
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 16:41

Worf Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:
Camarada Worf,

Já me fartei de me explicar para pessoas que não me querem entender. Pelos vistos há neste fórum pessoas que já perceberam o meu raciocínio. Não digo que seja brilhante, nada é perfeito e o que eu faço é apenas partilhar as minhas ideias. A vossa contra-argumentação é que nunca passa do mesmo. Ataques pessoais, trazer o comunismo para a baila, o Sócrates e mais meia dúzia de coisas que nada tem a ver. Portanto epa, se queres entender, basta leres o que escrevi com outra vontade e percebes certamente. Quanto ao texto apenas achei engraçado e partilhei.


Nunca me viste com ataques pessoais, nem sequer falo da vida privada seja de quem for, nem de JSócrates. Do JSócrates político já é diferente.
Li perfeitamente, acontece que não percebo algumas coisas. como por exemplo não consigo arranjar fundamento (razões) para taxar capital inactivo. porque para mim ele é todo ativo (a não ser que esteja debaixo do colchão). E por falar em colchão esta medida que vcs falam é boa para transferir capital para "baixo do colchão", como já tinha referido.


JohnyRobaz Escreveu:Portanto epa, se queres entender, basta leres o que escrevi com outra vontade e percebes certamente. Quanto ao texto apenas achei engraçado e partilhei


Falaste atrás na "revolução dos corpos celeste" que, "A receita poderá atingir entre €100 e €200 milhões". O estado irias provocar rombos na economia maiores que o dinheiro que receberia.
Mais, porque é que o aparelho do governo não poupa esses 200 milhões em mordomias.


Ok, caro Worf,

De forma séria, consideras que em termos de efeitos na economia, uma casa de férias produz tanto como uma fábrica? Achas que um prédio deixado praticamente ao abandono pelo senhorio, degradado, produz o mesmo que um prédio reabilitado e com apartamentos arrendados a terceiros? Será que um terreno totalmente desaproveitado pelo dono produz tanto para a economia como capital investido em acções de uma empresa?

Melhor, pergunto o que é que as primeiras coisas produzem? No que é que contribuem para fazer crescer a economia?

Outra nuance: Muitos senhorios alugam casas sem passar recibo, fugindo as finanças. Ou seja, para o fisco, as casas não estão arrendadas. Não seria um incentivo contra este tipo de fuga ao fisco?

Não considero a medida perfeita nem ainda li o suficiente sobre ela, apenas transmiti uma ideia minha que penso que seria mais justa mesmo para os verdadeiros capitalistas empreendedores, e que utilizam o seu capital para fazer crescer a economia e o dinheiro no seu bolso de forma activa. E atenção. É um imposto. Se as pessoas quiserem comprar casas para colecionar, ou ter uma casa de férias em cada distrito do país, são totalmente livres pra isso. Só pagam é um pouco mais imposto sobre elas do que pagariam se antes tivessem investido o dinheiro em algo mais produtivo.
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 16:32

Dr Tretas Escreveu:Eh pá, já vamos no açúcar? Sim, agora é o tema da moda. Não duvido que o BE em breve proponha um imposto sobre o açúcar, similar ao do álcool. Estou certo que vai afectar apenas as classes mais abastadas.


Não foi nesse sentido que coloquei a citação, mas cada um interpreta-a como quiser.

De qualquer forma, já que falas nisso, não me chateia nada que diferenciem o IVA de um produto consoante ele seja benéfico para a saúde ou não. Não entrando em exageros de pormenorização, obviamente. Agora produtos com alcool e com açúcar processado, aceito na boa que tenha um IVA mais alto que a fruta ou o peixe. Percebo que chateie as industrias respectivas, mas para mim, pelo menos, faz sentido. Tudo isto tem repercussões secundárias, à partida positivas, nos custos do SNS, por exemplo. E na saúde das pessoas!

Vá, diz lá que eu disse que o Estado devia proibir as pessoas de comer açucar e mandar no que elas comem e bebem... :-" :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por bogos » 16/9/2016 15:41

A coleta de impostos sejam eles quais forem é uma limitação da liberdade económica, é uma limitação ao homo economicus, é no seu fundamental uma limitação da liberdade de todos nós.

Qualquer tipo de jugo que nos seja colocado, vai-nos tornar piores cidadãos...e pior que isso, uns em detrimento de outros.

O que a esquerda defende é um controlo da sociedade como um todo, cumprindo o que está na sua filosofia estabelecido.
Um partido, uma sociedade, uma nação. O Estado providencia tudo, o estado tudo produz, o estado tudo fornece, o Estado tudo comanda. E quem não está alinhado no sistema.....pagará inevitavelmente com a vida.

Parece dramatismo mas é fácil de percorrer a história e ver quantos exemplos temos...
Chamaria a este poder imenso, o Caos Organizado. :mrgreen: Caos no interior de cada individuo, Organizado no interior do Partido, sobrepondo-se este sempre e indefinidamente sobre o restante....

Não estou claro a afirmar que isto se passa em Portugal. Mas que a esquerda radical sonha com algo "bonito da ideologia"...sonha.

Os impostos são uma forma de distorcer a economia, de favorecimentos de classes e de interesses, de sectores de actividade, de uns em detrimento de outros. Mas sem estes não seria o mundo uma anarquia? Com certeza que sim.
É pois na sua dosagem que está o segredo da sua justeza, justiça e equidade.

Aliás tudo na vida funciona, quando há e se atinge o tal ponto de equilíbrio. O ponto onde a liberdade de cada um, não entra pela liberdade do outro.

A atual esquerda é todo o seu contrário. Funciona de forma desiquilibradora da sociedade, favorece claramente uns em detrimento de outros, desajusta e abre fosso de classes, atira a economia ao charco.

Há uma coisa em que o Jonhy tem razão, apesar de discordar-mos em muitas matérias...
O cidadão deveria conhecer para onde vão os impostos que está a pagar. É que isto de estar tudo no mesmo saco, faz de cada um de nós o saco de pancada fácil para quem faz a sua gestão.

Uma família é como um Estado. Lá em casa a Maria diz que temos que comprar um colchão... Há que por dinheiro de lado para o colchão....Mas se ao final ela pega na massa e vai comprar uns brincos, lá se foi o objectivo do casal...discordia, discussão, turra e agressão!!!

Quanto à questão da titularidade dos meios de produção...Creio que não pode existir dúvida quanto à sua posse e titularidade.
No dia em que isso deixar de ser dos próprios cidadão e tudo passará para o Estado, não passaremos de meras marionetas nas mão de um só partido, nas mão de um só homem.

Hitler tentou....falhou. E todos falharão, porque o ser humano é mais forte do que qualquer deus iluminado.
Nem deus que é deus, conseguir agradar a todos...

Cumprimentos
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Miguel Cervantes
No outro lado de cada medo está a liberdade.
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Re: Políticas para Portugal

por Worf » 16/9/2016 15:37

JohnyRobaz Escreveu:
Camarada Worf,

Já me fartei de me explicar para pessoas que não me querem entender. Pelos vistos há neste fórum pessoas que já perceberam o meu raciocínio. Não digo que seja brilhante, nada é perfeito e o que eu faço é apenas partilhar as minhas ideias. A vossa contra-argumentação é que nunca passa do mesmo. Ataques pessoais, trazer o comunismo para a baila, o Sócrates e mais meia dúzia de coisas que nada tem a ver. Portanto epa, se queres entender, basta leres o que escrevi com outra vontade e percebes certamente. Quanto ao texto apenas achei engraçado e partilhei.


Nunca me viste com ataques pessoais, nem sequer falo da vida privada seja de quem for, nem de JSócrates. Do JSócrates político já é diferente.
Li perfeitamente, acontece que não percebo algumas coisas. como por exemplo não consigo arranjar fundamento (razões) para taxar capital inactivo. porque para mim ele é todo ativo (a não ser que esteja debaixo do colchão). E por falar em colchão esta medida que vcs falam é boa para transferir capital para "baixo do colchão", como já tinha referido.


JohnyRobaz Escreveu:Portanto epa, se queres entender, basta leres o que escrevi com outra vontade e percebes certamente. Quanto ao texto apenas achei engraçado e partilhei


Falaste atrás na "revolução dos corpos celeste" que, "A receita poderá atingir entre €100 e €200 milhões". O estado irias provocar rombos na economia maiores que o dinheiro que receberia.
Mais, porque é que o aparelho do governo não poupa esses 200 milhões em mordomias.
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 16/9/2016 15:28

Eh pá, já vamos no açúcar? Sim, agora é o tema da moda. Não duvido que o BE em breve proponha um imposto sobre o açúcar, similar ao do álcool. Estou certo que vai afectar apenas as classes mais abastadas.
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 15:06

Worf Escreveu:
Camarada Robaz,

Estás completamente baralhado, senão argumentavas. Vais arranjar um texto com uma retórica do camandro....

Para essa retórica, posso te dizer que este governo taxa a classe média "pindérica" só que de maneira diferente, vai taxa-los de forma indirecta. Com aumento brutal de impostos indirectos, todos temos que pagar, pobres e ricos!

Argumentos lógicos precisam-se....


Camarada Worf,

Já me fartei de me explicar para pessoas que não me querem entender. Pelos vistos há neste fórum pessoas que já perceberam o meu raciocínio. Não digo que seja brilhante, nada é perfeito e o que eu faço é apenas partilhar as minhas ideias. A vossa contra-argumentação é que nunca passa do mesmo. Ataques pessoais, trazer o comunismo para a baila, o Sócrates e mais meia dúzia de coisas que nada tem a ver. Portanto epa, se queres entender, basta leres o que escrevi com outra vontade e percebes certamente. Quanto ao texto apenas achei engraçado e partilhei.

E até partilho outra parte desse expresso curto, que demonstra bem como "tão bem funciona o mercado desregulado em tudo" ou "se tudo fosse privado era bem melhor", neste caso especifico na educação:

"Durante quarenta anos, a indústria do açúcar nos EUA escondeu documentos fundamentais para se perceber o impacto do excessivo consumo de açúcar nas doenças do coração. Ao longo de décadas, aos estadunidenses preocupados com as doenças cardiovasculares foi sugerido que a salvação passaria por evitar as dietas gordas, sem nunca se referir o açúcar. Cristin Kearns, uma investigadora ligada a uma equipa da Universidade da California-Instituto para o Estudo das Políticas de Saúde de San Francisco publicou esta semana um relatório no jornal JAMA Internal Medicine que resulta do acesso a arquivos das Universidades do Illinois e de Harvard com correspondência trocada nos anos de 1960 entre vários académicos e a Sugar Research Foundation, depois transformada em Sugar Association. O objetivo, pelos vistos conseguido à custa de “patrocínios” a “artigos científicos”, inseridos em publicações de prestígio como o New England Journal of Medicine, era assegurar que as diferentes agências governamentais não estabeleciam uma relação entre o consumo exagerado de açúcar e problemas de saúde, como diabetes, obesidade e doenças coronárias."
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Re: Políticas para Portugal

por Worf » 16/9/2016 14:59

JohnyRobaz Escreveu:Epa... :mrgreen:

É que nem me vou esforçar mais, fiquem na vossa que eu fico na minha... :-"



Camarada Robaz,

Estás completamente baralhado, senão argumentavas. Vais arranjar um texto com uma retórica do camandro....

Para essa retórica, posso te dizer que este governo taxa a classe média "pindérica" só que de maneira diferente, vai taxa-los de forma indirecta. Com aumento brutal de impostos indirectos, todos temos que pagar, pobres e ricos!

Argumentos lógicos precisam-se....
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 14:53

Cem pt Escreveu:Eu por acaso até percebo a ideia original por trás da intençao do amigo Arrobas, acho que faria até algum sentido inovador.

Em defesa do que ele defende até se pode dizer que no caso das açoes o problema é que para o PCP se trata de capital especulativo, os malditos capitalistas sugadores dos mercados deveriam ser altamente penalizados, nada de investir com coisas que andam para cima e para baixo que isso é só para as elites do partido que até está isento de pagar impostos!

Estive recentemente 4 anos na Venezuela onde a Bolsa só autorizava negócios de obrigaçoes do Estado e da PDVSA (a Galp lá do sítio) e onde os expatriados nao podiam depositar Euros ou Dólares, ou melhor, poder até podiam mas automaticamente ficavam logo sem 99% da massa porque os Bancos eram obrigados a cambiar no depósito as divisas estrangeiras em Bolívares ao câmbio oficial. Ou seja, em vez de trocarmos na calle 1 Euro por 1200 Bolívares, no Banco davam-nos por 1 Euro somente 8,5 Bolívares e se quiséssemos levantar a massa original só o deixavam fazer em Bolívares...é assim o socialismo do século XXI e se calhar o que nos espera se sairmos do Euro e num cenário de troca de Euros nos nossos Bancos, vai ser lindo!

Enfim, um cenário que até pode vir a ocorrer, espero bem que nao!


Caro Cem PT, deixas-me descansado por saber que me faço entender pelo menos a alguém deste fórum! Eu estou em tudo contra a proposta do PCP em cair em cima de acções e outro capital que eles chamam especulativo, e até mesmo contra a parte da proposta do BE que fala em separar empresas produtivas das empresas especulativas, pois essas últimas, na realidade não sei bem quais são (bancos e fundos de investimento? Não são eles que também investem na economia? :oh: ). Para mim isso é uma idiotice pegada e é nessas coisas que a esquerda, pelo menos em Portugal, não abriu ainda os horizontes.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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Re: Políticas para Portugal

por Cem pt » 16/9/2016 14:35

Eu por acaso até percebo a ideia original por trás da intençao do amigo Arrobas, acho que faria até algum sentido inovador.

Em defesa do que ele defende até se pode dizer que no caso das açoes o problema é que para o PCP se trata de capital especulativo, os malditos capitalistas sugadores dos mercados deveriam ser altamente penalizados, nada de investir com coisas que andam para cima e para baixo que isso é só para as elites do partido que até está isento de pagar impostos!

Estive recentemente 4 anos na Venezuela onde a Bolsa só autorizava negócios de obrigaçoes do Estado e da PDVSA (a Galp lá do sítio) e onde os expatriados nao podiam depositar Euros ou Dólares, ou melhor, poder até podiam mas automaticamente ficavam logo sem 99% da massa porque os Bancos eram obrigados a cambiar no depósito as divisas estrangeiras em Bolívares ao câmbio oficial. Ou seja, em vez de trocarmos na calle 1 Euro por 1200 Bolívares, no Banco davam-nos por 1 Euro somente 8,5 Bolívares e se quiséssemos levantar a massa original só o deixavam fazer em Bolívares...é assim o socialismo do século XXI e se calhar o que nos espera se sairmos do Euro e num cenário de troca de Euros nos nossos Bancos, vai ser lindo!

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Citações que me assentam bem:


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Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez


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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 14:30

"A Revolução dos Corpos Celestes

Em Portugal, os impostos têm categoria. Evoluem com classe. E com as classes. Por exemplo, com o Governo PSD/CDS atingiam no essencial a classe média, rezam as explicações oficiais então dadas. Mas era, convenhamos, uma classe média pindérica. Não tem grande classe, uma classe cujos rendimentos andam pelos €800 a €1 000. Este governo também está a criar novos impostos. Dizem os de ontem que os de hoje estão a atingir a classe média. Com uma diferença, agora trata-se de uma classe média com classe, digamos assim. A evolução dos últimos tempos foi notável. A nova classe média tem património imobiliário e está, por isso, receosa da aplicação do novo imposto a incidir sobre prédios cujo valor seja superior a, pelo menos, meio milhão de euros. É a verdadeira revolução de Copérnico. A verdade de ontem não é a verdade de hoje. Tal como a terra deixou de ser o centro do universo, também o centro das classes se deslocou para se aproximar do conforto solarengo de uma classe com posses. Por isso está a ser atacada pela governação das esquerdas, por definição invejosa de quem tem. Na verdade, as casas com valor superior a € 1 milhão já eram tributados por decisão do governo PSD/CDS e esta medida já estaria prevista no programa do atual governo. Na minha qualidade de jornalista não tudólogo, isto é, incapaz de saber de tudo, desconheço ainda qual a efetiva bondade ou razoabilidade da nova medida prevista para o Orçamento de Estado de 2017. Limito-me a constatar uma mudança de eixo e de alvo em relação aos atingidos pelas decisões austeritárias, e a constatar que vai incidir sobre patrimónios imobiliários de valor mais elevado. A receita poderá atingir entre €100 e €200 milhões. Não se conhecem ainda as concretas taxas a aplicar, bem como os volumes exatos de património imobiliário sujeito a essas taxas. Mas sabe-se que não deverá atingir as casas destinadas a arrendamento. O Adriano Nobre, a Ana Sofia Simões e o Vítor Andrade contam-lhe tudo sobre uma medida que está já a gerar polémica, apresentada como resultado do acordo entre o BE e o Governo. Uma revolução é o momento em que tudo parece ficar ao contrário. Para lá do facto inusitado de ter aparecido o Bloco de Esquerda a dar a notícia, tivemos outros momentos singulares, como quando o representante da Associação Nacional de Proprietários, em declarações na RTP 1, lançou para cima da mesa um excelente tema de discussão ao dizer: “Posso não ter prédio nenhum, mas ter uma fortuna de milhões e milhões de euros, joias no valor de milhões e milhões de euros(…), posso ter quadros valiosíssimos e, aí, a tributação é zero”. Ou seja, venha a taxação do capital, exatamente a proposta feita minutos depois no mesmo canal por Arménio Carlos, dirigente da CGTP-Intersindical. Mais tarde, na SIC Notícias, António Lobo Xavier afirmava que “os impostos que menos prejudicam a economia são os impostos indiretos e sobre o património”. Antes, já Cecília Meireles, deputada do CDS, afirmara na Assembleia da República que “o PCP está do lado da barricada daqueles que têm extenso património imobiliário, mas não querem pagar imposto por eles”. Se isto não é a verdadeira revolução dos corpos celestes, então Copérnico é apenas uma invenção cabalística de maçons endinheirados."

:mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 16/9/2016 14:21

Epa... :mrgreen:

É que nem me vou esforçar mais, fiquem na vossa que eu fico na minha... :-"
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 16/9/2016 13:44

JoaquimDias Escreveu:e pior que isso...quem é o estado para decidir em que momento devo ter o MEU dinheiro numa casa, ou em acções da galp?

típico de ditaduras comunistas camarada. ridículo.


O Comité Central da Geringonça vai criar uma lista em que define capital produtivo e capital estagnado :lol: :lol: :lol:
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 16/9/2016 13:27

e pior que isso...quem é o estado para decidir em que momento devo ter o MEU dinheiro numa casa, ou em acções da galp?

típico de ditaduras comunistas camarada. ridículo.
http://www.heritage.org/index/ranking
(ranking de países mais capitalistas neo liberais VS países socialistas/comunistas/colectivistas)

Dinamarca: 12º
Portugal: 64º (e a descer...)
 
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Re: Políticas para Portugal

por Worf » 16/9/2016 13:21

JohnyRobaz Escreveu:
Worf Escreveu:
Camarada,

Podes classificar, utilização inactiva de capital e activa? Peço desculpa, queria dizer define...


Podes ver no que respondi ao Tretas ontem. Estão lá uns exemplos de inactivo. Activo pode ser acções, aplicações ou depósitos bancários (para os bancos investirem na economia), imobiliário industrial em funcionamento, terrenos agrícolas, imóveis arrendados a terceiros... Capiche?


JohnyRobaz Escreveu:O raio do capital estagnado é por exemplo uma casa de férias. Ou mesmo uma casa própria de luxo. Ou a cada da montanha. Ou a casa do campo. Ou todas juntas. E a herdade também, caso não esteja a produzir nada como as vezes acontece. Ou aqueles prédios completamente degradados cujos senhorios se rejeitam a vender ou a reabilitar. Enfim, tu sabes perfeitamente o que é.


Então quer dizer que não te passa pela cabeça que uma casa de Luxo antes de ser "capital inactivo" já foi "capital activo"? Ou uma casa de montanha? Ou qualquer outra coisa.
Pois deram trabalho a muita gente, a seu tempo.
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