Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... china.html
Aqui está a hipocrisia do norte da Europa.. Quer dizer, deixaram arruinar a industria têxtil em muitos países como Portugal com o dumping chinês, até o promoveram dizendo que era a lei do mercado livre e a globalização, e agora que começa a afectar as industrias dos países deles, já é um problema e têm que intervir! Vergonhoso.
Aqui está a hipocrisia do norte da Europa.. Quer dizer, deixaram arruinar a industria têxtil em muitos países como Portugal com o dumping chinês, até o promoveram dizendo que era a lei do mercado livre e a globalização, e agora que começa a afectar as industrias dos países deles, já é um problema e têm que intervir! Vergonhoso.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal
Editado pela última vez por Ocioso em 3/9/2016 1:40, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal
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Re: Políticas para Portugal
Dr Tretas Escreveu:
Obrigado pelos dados. Já me inspiraram para um post no tópico do BCP
De nada!
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Re: Políticas para Portugal
Obrigado pelos dados. Já me inspiraram para um post no tópico do BCP
Re: Políticas para Portugal
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http://www.imf.org/external/pubs/ft/sur ... 40116a.htm
http://www.imf.org/external/pubs/cat/lo ... sk=43841.0
http://www.imf.org/external/np/sec/pr/2016/pr16147.htm
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Re: Políticas para Portugal
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Re: Políticas para Portugal
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:
Obviamente que não é esse o suposto, mas haverá regimes perfeitos? Do pouco que sei de História, julgo que a civilização soube evoluir de forma positiva e progressista, talvez daqui a umas centenas de anos cheguemos a algo um pouco melhor...
Parece-me que nada neste mundo dura para sempre, as nações também envelhecem e desaparecem. De qualquer maneira se alguma causa que dependesse dos habitantes dessas nações pudesse ser apontada a incapacidade de reformarem, ou de reformarem da maneira adequada seria uma constante.
Realmente do Bastiat ao Platão todos nos falam em utopias que por se focarem em determinados aspectos negligenciam outros, mas também fazem análises lúcidas da dinâmica e dos problemas da sociedade. Uma inscrição do oráculo de Delfos era segundo parece "nada em excesso".
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:Obviamente que não é esse o suposto, mas haverá regimes perfeitos? Do pouco que sei de História, julgo que a civilização soube evoluir de forma positiva e progressista, talvez daqui a umas centenas de anos cheguemos a algo um pouco melhor...
Talvez aos Reis Filósofos…
https://en.wikipedia.org/wiki/Philosopher_king
Utopias..
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Re: Políticas para Portugal
Obviamente que não é esse o suposto, mas haverá regimes perfeitos? Do pouco que sei de História, julgo que a civilização soube evoluir de forma positiva e progressista, talvez daqui a umas centenas de anos cheguemos a algo um pouco melhor...
Talvez aos Reis Filósofos…
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:Justificação para que minorias não se sujeitem a aprovação por parte da maioria para tomar decisões por ela, que por vezes não lhes seja agradável.
Entendo. E o que pensas da situação em que uma minoria não sujeita a aprovação, por parte da maioria, decisões que são agradáveis apenas a essa minoria?
Obviamente que não é esse o suposto, mas haverá regimes perfeitos? Do pouco que sei de História, julgo que a civilização soube evoluir de forma positiva e progressista, talvez daqui a umas centenas de anos cheguemos a algo um pouco melhor...
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Re: Políticas para Portugal
Justificação para que minorias não se sujeitem a aprovação por parte da maioria para tomar decisões por ela, que por vezes não lhes seja agradável.
Entendo. E o que pensas da situação em que uma minoria não sujeita a aprovação, por parte da maioria, decisões que são agradáveis apenas a essa minoria?
Sem dúvida, mas há a eterna questão de que o défice pode ser reduzido pela redução da despesa orçamental, ou da subida do PIB
Ou por ambas.
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Re: Políticas para Portugal
Sugestão do Pirroelis:
The Law - Frédéric Bastiat
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Law_(book)
http://fee.org/files/doclib/20121116_TheLaw.pdf
The Law - Frédéric Bastiat
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Law_(book)
http://fee.org/files/doclib/20121116_TheLaw.pdf
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Re: Políticas para Portugal
Justificação para que minorias não se sujeitem a aprovação por parte da maioria para tomar decisões por ela, que por vezes não lhes seja agradável.
Sem dúvida, mas há a eterna questão de que o défice pode ser reduzido pela redução da despesa orçamental, ou da subida do PIB
Sem dúvida, mas há a eterna questão de que o défice pode ser reduzido pela redução da despesa orçamental, ou da subida do PIB
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Re: Políticas para Portugal
Julgo que isso é uma justificação perigosa, pelo simples facto de que cada um tem a sua opinião, e nenhuma minoria se devia achar como dona da razão. E isto da economia nunca foi uma ciência exacta. Já o Churchill dizia, a democracia é o pior regime que existe, à excepção de todos os outros. Eu coloco a questão de outra forma. Porque não se faz política a sério, e se usa os argumentos certos da forma certa para convencer a maioria do caminho que essa minoria acha certa? Se o debate fosse menos destrutivo e mais construtivo, mais simples na linguagem, chegaria-se bem mais longe. E quanto a mim, por exemplo, cortar na educação para cumprir défices orçamentais é um caminho que leva totalmente ao oposto. Tenho por ideia que quanto menos letrada for a população, menos interesse tem pela vida pública.
Qual justificação?
Concordo com tudo, mas o défice orçamental terá de ser reduzido. Teremos de fazer escolhas…
Quanto à ultima parte, concordo, mas isso existiu sempre, e vai sempre existir, infelizmente.
Temos de ser intolerantes e implacáveis, é impreterível.
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A educação e o combate à corrupção são indispensáveis para o desenvolvimento de um país.
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:
O vídeo vem no seguimento do post do Pirroelis.
Agradeço Ocioso, eu já tinha visto o vídeo há uns anos, penso que levanta questões válidas e percebi a que te referias. Até ia sugerir "A Lei" do Frédéric Bastiat, que não sei se foi traduzido em português mas pode ser encontrado em Francês e Inglês.
O assunto é complexo. Para mim acima de tudo a grande lição é perceber que uma república tem vários pilares dos quais a democracia é um que permite renovar o sistema, mas o estado de direito e os outros vários contrapesos são essenciais à liberdade.
Já agora no mundo antigo a democracia ateniense provou ser extremamente instável, o sistema espartano baseado em contra poderes e no cumprimento das leis de Licurgo provou ser extremamente estável mas irreformável, e a república romana terminou na luta armada pelo poder que todos conhecemos. Experiências interessantes mas que falharam.
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:A transmissão de uma mensagem é uma arte difícil, o teu parceiro de comunicação irá sempre receber uma imagem diferente da que tu lhe enviaste.
O vídeo vem no seguimento do post do Pirroelis. O que tentei transmitir, através dele, foi apenas que, e nada mais do que isso, por vezes, a maioria em democracia toma opções que prejudicam uma minoria ou mesmo a própria. Isso é evidente, para mim, em Portugal. A maioria gostou de ouvir: “Há mais vida para além do orçamento. A economia é mais do que finanças públicas”. Aliás, continua a acreditar nisso, o que se compreende: Portugal é um país onde ocorrem milagres. A tal maioria pensa pouco em determinados assuntos, tem outros interesses: o trabalho; a bola; andar às voltas num centro comercial; as gajas; a novela; etc. Alguém faz essa tarefa por ela: uma minoria. Minoria essa que indica o caminho à maioria alienada, para benefício da primeira, claro está.
Conheço jovens muito bem preparados academicamente, mas não conseguiram emprego no Banco de Portugal, nem mesmo na Câmara Municipal de Lisboa. Tendo eles as hard skills necessárias, fico com a ideia que o recrutamento nessas entidades leva em consideração soft skills específicas...
Julgo que isso é uma justificação perigosa, pelo simples facto de que cada um tem a sua opinião, e nenhuma minoria se devia achar como dona da razão. E isto da economia nunca foi uma ciência exacta. Já o Churchill dizia, a democracia é o pior regime que existe, à excepção de todos os outros. Eu coloco a questão de outra forma. Porque não se faz política a sério, e se usa os argumentos certos da forma certa para convencer a maioria do caminho que essa minoria acha certa? Se o debate fosse menos destrutivo e mais construtivo, mais simples na linguagem, chegaria-se bem mais longe. E quanto a mim, por exemplo, cortar na educação para cumprir défices orçamentais é um caminho que leva totalmente ao oposto. Tenho por ideia que quanto menos letrada for a população, menos interesse tem pela vida pública.
Quanto à ultima parte, concordo, mas isso existiu sempre, e vai sempre existir, infelizmente.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
A transmissão de uma mensagem é uma arte difícil, o teu parceiro de comunicação irá sempre receber uma imagem diferente da que tu lhe enviaste.
O vídeo vem no seguimento do post do Pirroelis. O que tentei transmitir, através dele, foi apenas que, e nada mais do que isso, por vezes, a maioria em democracia toma opções que prejudicam uma minoria ou mesmo a própria. Isso é evidente, para mim, em Portugal. A maioria gostou de ouvir: “Há mais vida para além do orçamento. A economia é mais do que finanças públicas”. Aliás, continua a acreditar nisso, o que se compreende: Portugal é um país onde ocorrem milagres. A tal maioria pensa pouco em determinados assuntos, tem outros interesses: o trabalho; a bola; andar às voltas num centro comercial; as gajas; a novela; etc. Alguém faz essa tarefa por ela: uma minoria. Minoria essa que indica o caminho à maioria alienada, para benefício da primeira, claro está.
Conheço jovens muito bem preparados academicamente, mas não conseguiram emprego no Banco de Portugal, nem mesmo na Câmara Municipal de Lisboa. Tendo eles as hard skills necessárias, fico com a ideia que o recrutamento nessas entidades leva em consideração soft skills específicas...
O vídeo vem no seguimento do post do Pirroelis. O que tentei transmitir, através dele, foi apenas que, e nada mais do que isso, por vezes, a maioria em democracia toma opções que prejudicam uma minoria ou mesmo a própria. Isso é evidente, para mim, em Portugal. A maioria gostou de ouvir: “Há mais vida para além do orçamento. A economia é mais do que finanças públicas”. Aliás, continua a acreditar nisso, o que se compreende: Portugal é um país onde ocorrem milagres. A tal maioria pensa pouco em determinados assuntos, tem outros interesses: o trabalho; a bola; andar às voltas num centro comercial; as gajas; a novela; etc. Alguém faz essa tarefa por ela: uma minoria. Minoria essa que indica o caminho à maioria alienada, para benefício da primeira, claro está.
Conheço jovens muito bem preparados academicamente, mas não conseguiram emprego no Banco de Portugal, nem mesmo na Câmara Municipal de Lisboa. Tendo eles as hard skills necessárias, fico com a ideia que o recrutamento nessas entidades leva em consideração soft skills específicas...
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Re: Políticas para Portugal
Este vídeo não tem ponta por onde se lhe pegue. Lamento dizê-lo.
Confunde regime e sistema. Confunde autocracia e democracia. Não distingue entre totalitarismo (ou totalitarismos) e liberdades cívicas e direitos constitucionais...
Desconhece factos históricos importantes. Desconhece que as cidades estado gregas tinham vários tipos de regimes e sistemas políticos, esquece que nos States há uma cidade que honra um ditador republicano romano (o Cincinato), o mesmo será dizer que as liberdades cívicas podem ser suprimidas numa República (este tema também é tabu em Portugal) e, pelo contrário, não valoriza o papel da monarquia inglesa no estabelecimento de liberdades constitucionais que hoje damos como adquiridas.
Quanto aos partidos americanos, é bom que se saiba que foram os republicanos quem acabou com a escravatura e que o fundador da KKK era um democrata sulista... E isto, penso eu, diz muito sobre o cuidado que é preciso ter com estas definições muitos simplistas de regimes políticos.
Ainda a propósito de confusões, e se atentarmos ao conflito que se está a passar entre o FBI e a Apple, refira-se que há um risco de estarmos perto de novas formas de totalitarismo.
Um abraço,
Raposo Tavares
Confunde regime e sistema. Confunde autocracia e democracia. Não distingue entre totalitarismo (ou totalitarismos) e liberdades cívicas e direitos constitucionais...
Desconhece factos históricos importantes. Desconhece que as cidades estado gregas tinham vários tipos de regimes e sistemas políticos, esquece que nos States há uma cidade que honra um ditador republicano romano (o Cincinato), o mesmo será dizer que as liberdades cívicas podem ser suprimidas numa República (este tema também é tabu em Portugal) e, pelo contrário, não valoriza o papel da monarquia inglesa no estabelecimento de liberdades constitucionais que hoje damos como adquiridas.
Quanto aos partidos americanos, é bom que se saiba que foram os republicanos quem acabou com a escravatura e que o fundador da KKK era um democrata sulista... E isto, penso eu, diz muito sobre o cuidado que é preciso ter com estas definições muitos simplistas de regimes políticos.
Ainda a propósito de confusões, e se atentarmos ao conflito que se está a passar entre o FBI e a Apple, refira-se que há um risco de estarmos perto de novas formas de totalitarismo.
Um abraço,
Raposo Tavares
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:
Caro Ocioso, cito um comentário que apreciei a esse vídeo:
"Lance RidingsHá 2 semanas
I'm shocked no one has ever explained this to you. A republic is a form of representative democracy. The Greek city states were called republics. Despite the message of this video, no one is trying to change our government from one mode to another. Since the purpose of the video is glaringly obvious, I also have to say, republicans are not called republicans because they favor a republic, and democrats aren't called democrats because they favor a democracy. Both parties favor the American system, which is an amalgam of the two, and also a representative democracy. When you try to politicize words by modifying their definitions, you don't convince anyone, you just sound uninformed."
De facto, o fim claramente politizado a favor dos Republicanos é algo que não faz sentido, pois uma democracia, seja republicana seja monárquica, vive com base numa lei, num Estado de Direito. A Europa tem exemplos para todos os gostos.
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“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
PIB vs Despesa
Com os cidadãos e o Estado endividados, facilmente se vê onde se terá de procurar o desejado crescimento do PIB.
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Re: Políticas para Portugal
Ocioso Escreveu:Não acredito que os reformados não queiram saber de políticas de longo prazo, têm filhos e netos, seguramente que se preocupam com o futuro mais distante.
O que tenho notado é que a maioria das pessoas dissocia ambas as coisas, e querem ambas, ou seja servir os seus interesses pessoais com prejuízo para o país e uma solução para os problemas do país. E uma vez que o problema de Portugal resulta da excessiva despesa pública e falta de competitividade, o obstáculo acaba por ser não só os que vivem do orçamento mas os que vivem da legislação que obriga as pessoas a recorrerem a serviços que não recorreriam de outra maneira.
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