JMT: Mais um pouco, mais um pouco...já está!
Bom, este foi um negócio menos bom fechado ontem na metade inferior da vela e que se traduziu num prejuízo de -3.32% + comissões. Fechei-o porque não me agradou a sessão de ontem (em particular a impossibilidade de aguentar o papel acima dos 9.30) e, embora acredite na empresa no médio-longo prazo, existem activos bem mais interessantes (leia-se voláteis) no mercado presentemente.
Fica o gráfico actualizado com a sessão de hoje e os seguintes comentários:
1. Reacção negativa do RSI à proximidade dos 50.00, tendo invertido permanecendo em terreno bearish;
2. MACD a retomar a toada descendente após a convergência em direcção ao sinal;
3. Oscilador Estocástico bearish e ainda em queda sem estar em sobrevenda;
4. Má reacção à proximidade das MMEs de curto e médio prazos.
Nota particular para o fraco volume que tem acompanhado a evolução do papel. O doji hoje desenhado não deixa adivinhar de forma alguma qual o sentido a tomar pelo papel. Não faço a mínima ideia. Está ao sabor do vento e de quem quiser apanhar as sucessivas "descargas" - se é que assim se podem designar - de centenas/milhares de acções que vão sendo postas à venda.
Fica o gráfico sendo certo que, se o papel continuar a corrigir, a MME200 deverá suster - numa primeira fase - qualquer ímpeto mais bearish nos 8.60.
Um abraço,
MozHawk
Fica o gráfico actualizado com a sessão de hoje e os seguintes comentários:
1. Reacção negativa do RSI à proximidade dos 50.00, tendo invertido permanecendo em terreno bearish;
2. MACD a retomar a toada descendente após a convergência em direcção ao sinal;
3. Oscilador Estocástico bearish e ainda em queda sem estar em sobrevenda;
4. Má reacção à proximidade das MMEs de curto e médio prazos.
Nota particular para o fraco volume que tem acompanhado a evolução do papel. O doji hoje desenhado não deixa adivinhar de forma alguma qual o sentido a tomar pelo papel. Não faço a mínima ideia. Está ao sabor do vento e de quem quiser apanhar as sucessivas "descargas" - se é que assim se podem designar - de centenas/milhares de acções que vão sendo postas à venda.
Fica o gráfico sendo certo que, se o papel continuar a corrigir, a MME200 deverá suster - numa primeira fase - qualquer ímpeto mais bearish nos 8.60.
Um abraço,
MozHawk
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comentario á JMT
bem, nada de fundamental se alterou na JMT as contas foram boas e a boa noticia é de que após alguns anos a "seco" parece que a malta em 2005 vai ser recompensada com dividendos e nem que seja 1 centimo já é bom sinal ! Agora temos um outro factor é que aquela gente não para descansar e quando só agora a casa foi arrumada já os "jeronimos" estão a pedir dinheiro para novas aventuras, e como gato escaldado da agua fria tem medo deve ter havido muita boa gente que após a noticia do aumento de capital se pos ao fresco e abandonou o barco, suspeito que tenham sido tubarões porque os peixinhos não faziam aquele rombo na cotação de quarta e quinta feira.
Posto isto voltamos á estaca Zero ou seja a sua evolução vai depender muito da evolução do mercado mas em minha opinião existe um forte suporte na casa dos 8,7 ( mais ou menos )e para cima ela só sobe se houver mãos fortes a pegar naquilo.
Um abraço
Vasco
Posto isto voltamos á estaca Zero ou seja a sua evolução vai depender muito da evolução do mercado mas em minha opinião existe um forte suporte na casa dos 8,7 ( mais ou menos )e para cima ela só sobe se houver mãos fortes a pegar naquilo.
Um abraço
Vasco
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valves
Neste períodos conturbados, é fundamental manter a calma e serenidade. Os veteranos do 911, lembrar-se-ão bem disso. Salvaguardando, é evidente, determinados limites de perdas.
A JMT teve uma sessão excelente, permitindo fazer a seguinte leitura:
1. MME200 a suportar o papel conjuntamente com uma LTD;
2. RSI a evitar a queda para terreno de sobrevenda, invertendo junto aos 30.00 para agora estar a rumar aos 50.00 ainda em terreno bearish;
3. MACD bearish;
4. Oscilador Estocástico a inverter já na zona de sobrevenda, cruzando o sinal.
Bem interessante foi a vela desenhada.
Mantenho todas as minhas posições longas em acções na JMT.
Um abraço,
MozHawk
A JMT teve uma sessão excelente, permitindo fazer a seguinte leitura:
1. MME200 a suportar o papel conjuntamente com uma LTD;
2. RSI a evitar a queda para terreno de sobrevenda, invertendo junto aos 30.00 para agora estar a rumar aos 50.00 ainda em terreno bearish;
3. MACD bearish;
4. Oscilador Estocástico a inverter já na zona de sobrevenda, cruzando o sinal.
Bem interessante foi a vela desenhada.
Mantenho todas as minhas posições longas em acções na JMT.
Um abraço,
MozHawk
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Re
Paulo Castelo Escreveu:Será que a vão mandar já para os 8.66 ?
Se ela fosse já para os 8,66 isso não impediria que no dia do AC houvesse a "correcção oficial" e automática.
Esta correcção actual é anormal e desnecessária. A outra é que é a sério e automática.
Ainda me lembro dos tempos do outro Bull Market em que os investidores se esgatanhavam todos para conseguirem comprar acções porque ia haver um Aumento de Capital...
E as cotações subiam, não desciam.
No caso presente, como já referi atrás noutro post, não me parece que a situação seja comparável a outros AC ocorridos no Bear.
Mas a primeira reacção do Mercado foi de queda...
Agora vamos ver se o Mercado persiste no erro.
Outro dado giro é que os Resultados da JMT são muito melhores do que os da MOC... E não a vi cair assim tanto.
E a JMT, ao antecipar-se no AC, vai limpar o dinheirinho que anda por aí e que, tal e qualmente como no caso do BCP, depois já não chega para haver outros...
Eu acho que deves ter calma e não te precipitares. Não te esqueças que por cada 10 acções que tenhas vais poder adquirir 3 novas a 5,00 euros pelo que o teu preço médio ficará ligeiramente abaixo dos tais 6,88.
JAS
Hoje depois de uma vinda á zona do 1º suporte de referencia 9.10 - 9.30 fechou no seu ponto médio 9.20 e ainda não comprometeu para já o seu aspecto bull de médio prazo.
A grande dúvida é o que se vai passar até dia 15 de Abril, altura em que na Asssembleia geral se vai votar o aumento de capital. Faço notar que ainda falta mais de um mês para essa decisão, que quase de certeza irá ser aprovada.
Será que a vão aguentar a cotação aqui nestes níveis a meio caminho entre 8.66 e 9.80 (os 2 valores que foram tomados como referencia para o cálculo) ?
Será que a vão mandar já para os 8.66 ?
Será que vai andar moribunda a fazer gráfico só para entreter ?
Confesso que estando sob este espectro do aumento de capital durante mais de 1 mês é tempo demasiado para quem a negoceia ! Vai andar sempre aqui o fantasma do A.C. a puxar para baixo retirando qualquer interesse a esta acção que até prometia bem.
Eu infelizmente tenho 2200 acções estas ultimas compradas a 9.76 e realmente como não sou accionista de referencia nem me meto em aumentos de capitais.... sinto-me perfeitamente "entalado" com esta decisão por parte da empresa (mesmo sabendo que será boa para o longo prazo). Por isso não tenho duvidas em afirmar que quem andou hoje a vender foram basicamente pequenos accionistas até 5000 acções que já sabem que a sua aposta vai degenerar em "death money" por alguns meses. É triste mas é no que dá : levamos sempre no pêlo e ainda nos pedem mais $$$ (vejam os casos da SNC e BCP).
Haja paciência, que também é uma virtude !
Cumprimentos
Paulo Castelo
A grande dúvida é o que se vai passar até dia 15 de Abril, altura em que na Asssembleia geral se vai votar o aumento de capital. Faço notar que ainda falta mais de um mês para essa decisão, que quase de certeza irá ser aprovada.
Será que a vão aguentar a cotação aqui nestes níveis a meio caminho entre 8.66 e 9.80 (os 2 valores que foram tomados como referencia para o cálculo) ?
Será que a vão mandar já para os 8.66 ?
Será que vai andar moribunda a fazer gráfico só para entreter ?
Confesso que estando sob este espectro do aumento de capital durante mais de 1 mês é tempo demasiado para quem a negoceia ! Vai andar sempre aqui o fantasma do A.C. a puxar para baixo retirando qualquer interesse a esta acção que até prometia bem.
Eu infelizmente tenho 2200 acções estas ultimas compradas a 9.76 e realmente como não sou accionista de referencia nem me meto em aumentos de capitais.... sinto-me perfeitamente "entalado" com esta decisão por parte da empresa (mesmo sabendo que será boa para o longo prazo). Por isso não tenho duvidas em afirmar que quem andou hoje a vender foram basicamente pequenos accionistas até 5000 acções que já sabem que a sua aposta vai degenerar em "death money" por alguns meses. É triste mas é no que dá : levamos sempre no pêlo e ainda nos pedem mais $$$ (vejam os casos da SNC e BCP).
Haja paciência, que também é uma virtude !
Cumprimentos
Paulo Castelo
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Paulo Castelo
Re: Jmt
Anonymous Escreveu:Contas feitas deve aproximar-se de 8.66 a pouco e pouco. Se por cada acção detida se tem direito a uma outra pelo valor de 5 euros, é claro que só pode ajustar.
Isso da "dupla correcção" de facto aconteceu no BCP e pode voltar a acontecer agora na JMT.
A cotação será corrigida automaticamente mas isso só ocorrerá no dia do AC.
Fazer 2 vezes o ajustamento não tem qualquer lógica...
No caso da JMT ainda tem menos lógica por 4 razões:
- Não tem os problemas financeiros como o BCP tinha na altura.
- Já fez a necessária reestruturação com bons resultados contrariamente ao BCP.
- Estamos agora em Bull Market e no tempo do BCP ainda era duvidoso que estivessemos.
- Sabemos, ou presumimos, para que vai servir o AC.
JAS
P.S.- Também reforcei a posição.
Mas a minha é de médio prazo e com base na AF.
E já agora deixo aqui o gráfico diário com a evolução do Zloty. A moeda quebrou recentemente a MME50 em baixa, depois de quebrar a MME20, o que já não acontecia desde Agosto de 2003. Inserida num canal ascendente de médio prazo, enquanto não sair dali não há muito a esperar.
Contudo, com a entrada na UE mais países quererão aderir ao Euro. De acordo com o ECB "Acceding countries will adopt the euro only when they fulfil certain economic criteria, namely, a high degree of price stability, a sound fiscal situation, stable exchange rates and converged long-term interest rates. The current euro area members had to fulfil the same criteria." Posto isto, será de esperar alguma acalmia reduzindo assim o impacto da desvalorização das contas da operação da Polónia. Mas isso é mais lá para a frente.
Um abraço,
MozHawk
Contudo, com a entrada na UE mais países quererão aderir ao Euro. De acordo com o ECB "Acceding countries will adopt the euro only when they fulfil certain economic criteria, namely, a high degree of price stability, a sound fiscal situation, stable exchange rates and converged long-term interest rates. The current euro area members had to fulfil the same criteria." Posto isto, será de esperar alguma acalmia reduzindo assim o impacto da desvalorização das contas da operação da Polónia. Mas isso é mais lá para a frente.
Um abraço,
MozHawk
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Contas feitas deverá ajustar para esse valor com o AC com o fecho de ontem. As contas que não foram feitas, até agora, é quanto é que valem os lucros futuros da JMT e o crescimento sustentado do Grupo e que os resultados de 2003 são uma primeira evidência.
Mas esta é só e apenas a minha opinião pessoal.
Um abraço,
MozHawk
Mas esta é só e apenas a minha opinião pessoal.
Um abraço,
MozHawk
Caro "pau de sebo",
Quem falou em preço médio? Se ler os meus comentários aos resultados da JMT entendo que foram positivos e que acredito na JMT. Esta queda, quanto a mim, foi algo exagerada. Pareceu-me ser um bom ponto de entrada a 9.20. Vamos ver se amanhã há algum trader's remorse ou se vamos continuar em queda.
Um abraço,
MozHawk
Quem falou em preço médio? Se ler os meus comentários aos resultados da JMT entendo que foram positivos e que acredito na JMT. Esta queda, quanto a mim, foi algo exagerada. Pareceu-me ser um bom ponto de entrada a 9.20. Vamos ver se amanhã há algum trader's remorse ou se vamos continuar em queda.
Um abraço,
MozHawk
Nem vale a pena discutir se caiu muito ou pouco. Caiu e bem. O mercado não gostou do que ouviu e vendeu bem JMT. Reagiu em demasia? As próximas sessões di-lo-ão. Independentemente de tudo, a guerra hoje foi interessante.
Em termos técnicos, não deixa de ser impressionante. De uma assentada, abriu em gap com abertura na LTA e, de uma assentada, mandou as MME20 e 50 às urtigas. O OEstocástico deu um valente trambolhão estando já às portas da sobrevenda, o mesmo relativamente ao RSI que pouco faltou para cair mesmo na vertical e o MACD que, sem dúvidas, passará a bearish.
Vamos ver como é que isto continua. Aproveitei para reforçar a minha posição a 9.20 já que embora tivesse definido um stop loss psicológico, com esta abertura foi impossível desfazer-me da posição a valores mais elevados.
Um abraço,
MozHawk
Em termos técnicos, não deixa de ser impressionante. De uma assentada, abriu em gap com abertura na LTA e, de uma assentada, mandou as MME20 e 50 às urtigas. O OEstocástico deu um valente trambolhão estando já às portas da sobrevenda, o mesmo relativamente ao RSI que pouco faltou para cair mesmo na vertical e o MACD que, sem dúvidas, passará a bearish.
Vamos ver como é que isto continua. Aproveitei para reforçar a minha posição a 9.20 já que embora tivesse definido um stop loss psicológico, com esta abertura foi impossível desfazer-me da posição a valores mais elevados.
Um abraço,
MozHawk
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JMT- Aumento de Capital
Grande azar, escrevi um post sobre o AC mas meti-o no outro tópico sobre a JMT que andava mais lá por cima...
JAS
JAS
Mesmo expurgando as alienações, os resultados da JMT são manifestamente interessantes e revelam que a empresa poderá estar de novo nos trilhos, incluindo a Polónia.
Nota de relevo para a aceleração dos lucros líquidos do Q3 para Q4 de 2003 que passaram de 35 MEUR para 58 MEUR, faltando aqui aferir a questão da sazonalidade para determinar melhor a importância desta aceleração. De qualquer maneira atente-se bem na sua evolução ao longo do exercício de 2003 (valores acumulados):
Q1... 1,35 MEUR ( -25,53 MEUR Q1-2002)
Q2... 17,05 MEUR (-177,23 MEUR Q2-2002)
Q3... 35,03 MEUR (-190,97 MEUR Q3-2002)
Q4... 58,25 MEUR (-204,38 MEUR Q4-2002)
O mesmo dizer da sua dívida líquida que termina o ano com uma redução de 14,5% relativamente ao exercício anterior nos 715 MEUR.
Mas, e porque não tenho mais tempo para me debruçar sobre os dados divulgados já que tenho que ir dormir lol, há 2 aspectos mesmo importantes e que me parecem ser de realçar:
1. O autofinanciamento da JMT que é brutal e continua em crescimento aparentemente sustentável;
2. O Aumento de Capital:
2.1. Já li várias coisas aqui esta noite. Que a JMT é isto, frito, cozido e assado. Até pode ser. Que a cotação amanhã cai e só vai parar nos €5.00. Até pode ser...
2.2. O que me parece importante, embora não tenha os termos da opção de conversão do Empréstimo Obrigacionista de "cupão zero" em acções, é que a JMT vai deixar de fazer um aumento do capital social em 30.12.2004 pela conversão de 192,3 MEUR de Obrigações em Acções, liquidando este empréstimo obrigacionista em cash na sua maturidade e avançando com um Aumento de Capital de 150,0 MEUR.
Como é que se irá comportar o papel amanhã? Não faço a mínima ideia. Agora que a JMT parece querer ganhar fôlego para comprar o que a Ahold ainda detém em Portugal, parece... (pura especulação). Já agora, quanto é que vale essa participação?
Um abraço,
MozHawk
Nota de relevo para a aceleração dos lucros líquidos do Q3 para Q4 de 2003 que passaram de 35 MEUR para 58 MEUR, faltando aqui aferir a questão da sazonalidade para determinar melhor a importância desta aceleração. De qualquer maneira atente-se bem na sua evolução ao longo do exercício de 2003 (valores acumulados):
Q1... 1,35 MEUR ( -25,53 MEUR Q1-2002)
Q2... 17,05 MEUR (-177,23 MEUR Q2-2002)
Q3... 35,03 MEUR (-190,97 MEUR Q3-2002)
Q4... 58,25 MEUR (-204,38 MEUR Q4-2002)
O mesmo dizer da sua dívida líquida que termina o ano com uma redução de 14,5% relativamente ao exercício anterior nos 715 MEUR.
Mas, e porque não tenho mais tempo para me debruçar sobre os dados divulgados já que tenho que ir dormir lol, há 2 aspectos mesmo importantes e que me parecem ser de realçar:
1. O autofinanciamento da JMT que é brutal e continua em crescimento aparentemente sustentável;
2. O Aumento de Capital:
2.1. Já li várias coisas aqui esta noite. Que a JMT é isto, frito, cozido e assado. Até pode ser. Que a cotação amanhã cai e só vai parar nos €5.00. Até pode ser...
2.2. O que me parece importante, embora não tenha os termos da opção de conversão do Empréstimo Obrigacionista de "cupão zero" em acções, é que a JMT vai deixar de fazer um aumento do capital social em 30.12.2004 pela conversão de 192,3 MEUR de Obrigações em Acções, liquidando este empréstimo obrigacionista em cash na sua maturidade e avançando com um Aumento de Capital de 150,0 MEUR.
Como é que se irá comportar o papel amanhã? Não faço a mínima ideia. Agora que a JMT parece querer ganhar fôlego para comprar o que a Ahold ainda detém em Portugal, parece... (pura especulação). Já agora, quanto é que vale essa participação?
Um abraço,
MozHawk
fonte AB7
Jerónimo Martins obtém lucros de 58,2 milhões de euros em 2003
Pela primeira vez desde 1999 Jerónimo Martins obtém lucros de 58,2 milhões de euros em 2003
A segunda maior distribuidora nacional verificou um resultado líquido de 58,2 milhões de euros em 2003, um valor que compara com os 204,3 milhões de euros de prejuízos verificados no ano anterior e ficou acima das estimativas dos analistas.
Uma «poll» de cinco analistas efectuada pela Reuters indicava que a retalhista portuguesa teria terminado 2003 com resultados líquidos entre 49,7 e 54,1 milhões de euros.
A Jerónimo Martins [JMAR] registou assim, em 2003, o primeiro ano completo de lucros desde 1999. Em 2002 os resultados da empresa tinham sido penalizados por prejuízos extraordinários devido às menos-valias com a venda de activos no Brasil e na Polónia.
O ano passado a Jerónimo Martins registou receitas consolidadas de 3,4 mil milhões de euros, valor que representa um aumento, em base comparável, de 2,5% face a 2002, números que a empresa já tinha divulgado.
Os resultados operacionais da empresa liderada por Soares dos Santos aumentaram 44,2% para 165,2 milhões de euros, enquanto o EBITDA, ou «cash flow» operacional, aumentou 9,6% até aos 289,6 milhões de euros.
A empresa diz que o «cash flow» por acção (antes de investimentos) aumentou 33% para 2,33 euros, que representa o valor mais elevado da história da segunda maior distribuidora portuguesa.
Margem EBITDA sobe para 8,5%; dívida cai 14,5%
A margem EBITDA da JM subiu de 6,8% para os 8,5%, com a empresa a conseguir aumentar este indicador de 2,3% para 4,2% na Polónia, apesar da queda de 24,5% nas vendas, devido à descida da moeda local. No retalho em Portugal a margem desceu 10,1%, descendo para 7,5% no negócio de «cash & carry».
«Se excluirmos os negócios alienados, o EBIT (resultado operacional) espelha a solidez do actual portfolio, com os negócios a responderem com segurança ao intensificar da pressão competitiva, mas traduz também as dificuldades que afectaram a economia portuguesa, o esforço de competitividade das Insígnias de retalho em Portugal, não reflectindo, devido à desvalorização do Zloty, o fortalecimento da capacidade de geração de cash flow da Biedronka», refere a JM num comunicado.
A penalizar os resultados líquidos de 2003 estiveram os abates resultantes do encerramento, ao longo do ano, de 4 lojas não rentáveis do Pingo Doce e do encerramento, no último dia do ano, de mais 3 lojas Pingo Doce (2 das quais na Madeira), que trouxeram uma perda de 4 milhões de euros, bem como as perdas operacionais de cerca de 2 milhões de euros registadas pelo Eurocash, alienado em Março de 2003, afectaram também os resultados do período.
A dívida líquida desceu para 715 milhões de euros, menos 14,5% que o registado no final de 2003. «Importa aqui referir o facto de, para além da geração de cash flow operacional e do rigor imposto na aprovação de novos desembolsos de capital, o capital circulante ter atingido um valor conjunturalmente baixo nos últimos dias do ano», refere o mesmo comunicado.
«No entanto, e apesar da redução verificada, o gearing do Grupo apresenta-se elevado, sobretudo em comparação com os rácios das restantes empresas do sector e do PSI-20», diz a JM, acrescentando que «acompanhando a evolução da dívida financeira, os juros líquidos registaram uma redução de 40% em relação a 2002».
JM prevê melhorar a rentabilidade em 2004 e aposta na Polónia e Portugal
Apesar de considerar que 2004 ainda será um ano difícil, a Jerónimo Martins diz que vai continuar este ano a «consolidar a sua estratégia, prevendo, não só apresentar melhorias nos seus indicadores de rentabilidade, como também criar valor para os seus accionistas».
A empresa acrescenta que a aposta da Jerónimo Martins este ano «assentará no crescimento, em Portugal e na Polónia, e no aumento da capacidade competitiva e inovação das operações e seus processos».
Para isso vai propor aos accionistas um aumento de capital de 150 milhões de euros, através da emissão de 30 milhões de novas acções.
Visando aumentar a eficiência das suas operações a JM quer ainda continuar a «implementar medidas de redução de custos, tendo criado vários grupos de trabalho para estudar e apresentar propostas de simplificação de processos».
Acerca da alteração da lei de licenciamento comercial a JM diz que, esta «surge como uma oportunidade de expansão dos negócios no território nacional», mas «não prevê impacto directo de quaisquer novas licenças que venham a ser atribuídas antes do final de 2004».
A JM garante que tem em estudo projectos de novos supermercados e hipermercados, mas atendendo às lacunas ainda existentes no processo de aprovação, nenhuma licença deve ser concedida antes do final deste ano.
As acções da empresa fecharam hoje a descer 0,91% para os 9,81 euros.
2004/03/09 22:17:00
Pela primeira vez desde 1999 Jerónimo Martins obtém lucros de 58,2 milhões de euros em 2003
A segunda maior distribuidora nacional verificou um resultado líquido de 58,2 milhões de euros em 2003, um valor que compara com os 204,3 milhões de euros de prejuízos verificados no ano anterior e ficou acima das estimativas dos analistas.
Uma «poll» de cinco analistas efectuada pela Reuters indicava que a retalhista portuguesa teria terminado 2003 com resultados líquidos entre 49,7 e 54,1 milhões de euros.
A Jerónimo Martins [JMAR] registou assim, em 2003, o primeiro ano completo de lucros desde 1999. Em 2002 os resultados da empresa tinham sido penalizados por prejuízos extraordinários devido às menos-valias com a venda de activos no Brasil e na Polónia.
O ano passado a Jerónimo Martins registou receitas consolidadas de 3,4 mil milhões de euros, valor que representa um aumento, em base comparável, de 2,5% face a 2002, números que a empresa já tinha divulgado.
Os resultados operacionais da empresa liderada por Soares dos Santos aumentaram 44,2% para 165,2 milhões de euros, enquanto o EBITDA, ou «cash flow» operacional, aumentou 9,6% até aos 289,6 milhões de euros.
A empresa diz que o «cash flow» por acção (antes de investimentos) aumentou 33% para 2,33 euros, que representa o valor mais elevado da história da segunda maior distribuidora portuguesa.
Margem EBITDA sobe para 8,5%; dívida cai 14,5%
A margem EBITDA da JM subiu de 6,8% para os 8,5%, com a empresa a conseguir aumentar este indicador de 2,3% para 4,2% na Polónia, apesar da queda de 24,5% nas vendas, devido à descida da moeda local. No retalho em Portugal a margem desceu 10,1%, descendo para 7,5% no negócio de «cash & carry».
«Se excluirmos os negócios alienados, o EBIT (resultado operacional) espelha a solidez do actual portfolio, com os negócios a responderem com segurança ao intensificar da pressão competitiva, mas traduz também as dificuldades que afectaram a economia portuguesa, o esforço de competitividade das Insígnias de retalho em Portugal, não reflectindo, devido à desvalorização do Zloty, o fortalecimento da capacidade de geração de cash flow da Biedronka», refere a JM num comunicado.
A penalizar os resultados líquidos de 2003 estiveram os abates resultantes do encerramento, ao longo do ano, de 4 lojas não rentáveis do Pingo Doce e do encerramento, no último dia do ano, de mais 3 lojas Pingo Doce (2 das quais na Madeira), que trouxeram uma perda de 4 milhões de euros, bem como as perdas operacionais de cerca de 2 milhões de euros registadas pelo Eurocash, alienado em Março de 2003, afectaram também os resultados do período.
A dívida líquida desceu para 715 milhões de euros, menos 14,5% que o registado no final de 2003. «Importa aqui referir o facto de, para além da geração de cash flow operacional e do rigor imposto na aprovação de novos desembolsos de capital, o capital circulante ter atingido um valor conjunturalmente baixo nos últimos dias do ano», refere o mesmo comunicado.
«No entanto, e apesar da redução verificada, o gearing do Grupo apresenta-se elevado, sobretudo em comparação com os rácios das restantes empresas do sector e do PSI-20», diz a JM, acrescentando que «acompanhando a evolução da dívida financeira, os juros líquidos registaram uma redução de 40% em relação a 2002».
JM prevê melhorar a rentabilidade em 2004 e aposta na Polónia e Portugal
Apesar de considerar que 2004 ainda será um ano difícil, a Jerónimo Martins diz que vai continuar este ano a «consolidar a sua estratégia, prevendo, não só apresentar melhorias nos seus indicadores de rentabilidade, como também criar valor para os seus accionistas».
A empresa acrescenta que a aposta da Jerónimo Martins este ano «assentará no crescimento, em Portugal e na Polónia, e no aumento da capacidade competitiva e inovação das operações e seus processos».
Para isso vai propor aos accionistas um aumento de capital de 150 milhões de euros, através da emissão de 30 milhões de novas acções.
Visando aumentar a eficiência das suas operações a JM quer ainda continuar a «implementar medidas de redução de custos, tendo criado vários grupos de trabalho para estudar e apresentar propostas de simplificação de processos».
Acerca da alteração da lei de licenciamento comercial a JM diz que, esta «surge como uma oportunidade de expansão dos negócios no território nacional», mas «não prevê impacto directo de quaisquer novas licenças que venham a ser atribuídas antes do final de 2004».
A JM garante que tem em estudo projectos de novos supermercados e hipermercados, mas atendendo às lacunas ainda existentes no processo de aprovação, nenhuma licença deve ser concedida antes do final deste ano.
As acções da empresa fecharam hoje a descer 0,91% para os 9,81 euros.
2004/03/09 22:17:00
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Visitante
Re: Cabrito
Anonymous Escreveu:Esclareça-me uma dúvida:
-O Cabrito come sempre onde está amarrado?
Que é que quer dizer com a frase? Tem segundo sentido ou é assim directa. Se é directa, olhando para ela com um olho rural, digo-lhe já que nem sempre.
Caro Visitante,
Quando se vive alguns anos fora do nosso país e se entra em realidades algo "diferentes", há sempre aquelas frases, imagens e outras impressões que ficam para sempre dessa nossa passagem.
A frase que uso é para mim hilariante porque foi proferida pelo Presidente da República de Moçambique numa altura em que a corrupção começava a ser escandalosa em Moçambique. Entre outras frases e situações hilariantes, esta para mim é das melhores de todas porque o Joaquim Chissano ao ser interpelado pelos jornalistas sobre o que é que ele tinha a dizer sobre a subida galopante da corrupção no país em todos os sectores, apenas respondeu que "o cabrito como onde está amarrado!".
Como compreenderá é uma frase de grande profundidade, lol, mas completamente aplicável em Moçambique já que lá os cabritos nunca mais acabam...
Um abraço,
MozHawk
E amanhã é o dia D!
O cenário permanece pouco interessante já que as diversas tentativas de arranque foram travadas, até porque não foram suficientemente consistentes em termos de volume.
Lá lateralizou até à apresentação de resultados mantendo-se um cenário bullish pelo RSI e MACD e bearish no Oscilador Estocástico.
Posto isto e porque a tendência subjacente permanece válida, os indicadores arrefeceram o suficiente para uns bons e valentes saltos se amanhã houver uma boa surpresa. Caso contrário também mais facilmente entraremos em areias mais movediças.
O meu stop está nos 9.68 que coincide com a LTA para este trade específico.
Um abraço e aguardemos pelas reacções de amanhã.
MozHawk
O cenário permanece pouco interessante já que as diversas tentativas de arranque foram travadas, até porque não foram suficientemente consistentes em termos de volume.
Lá lateralizou até à apresentação de resultados mantendo-se um cenário bullish pelo RSI e MACD e bearish no Oscilador Estocástico.
Posto isto e porque a tendência subjacente permanece válida, os indicadores arrefeceram o suficiente para uns bons e valentes saltos se amanhã houver uma boa surpresa. Caso contrário também mais facilmente entraremos em areias mais movediças.
O meu stop está nos 9.68 que coincide com a LTA para este trade específico.
Um abraço e aguardemos pelas reacções de amanhã.
MozHawk
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