Aspecto interessante do nosso mercado hoje...
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Penso que o compertamento das acções a que me referia acabou por demonstar que realmente tivemos um "spike" negativo que acabou a meio da tarde.
Tive ganhos jeitosos nas compras que efectuei.
(Em particular, a Sag foi dos melhores negócios intraday que já fiz até hoje...)
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Earthlings? Bah!
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NOVA1-Cofina paga mais 50% privatização Portucel em cash
11/03/2004 14:18
(Acrescenta com mais citações de Paulo Fernandes)
Por Sérgio Gonçalves
CONSTÂNCIA, 11 Mar (Reuters) - A proposta da Cofina à privatização de 30 pct da Portucel prevê um pagamento em cash superior a 50 pct dos 334 milhões de euros (ME) previstos e o restante com entrega de activos do Grupo Caima, disse Paulo Fernandes, presidente da Cofina.
Afirmou que a Cofina tem o financiamento assegurado por um sindicato bancário liderado pelo BBVA e "está a estudar um Initial Public Offer (IPO) da Investec" - empresa de media - cujo "encaixe deve ser superior a 100 ME", lembrando que "o aumento de capital já proposto poderá resultar em mais cerca de 50 ME".
Adiantou que a integração do grupo Caima - Caima de pasta, Silvicaima de floresta e Caima Energia - "não aportará qualquer acréscimo de endividamento bancário à Portucel-SGPS pois o grupo tem zero de endividamento" e que "as sinergias oferecidas à Portucel têm um valor actual de 70 ME".
A Invescaima da Cofina foi um dos cinco concorrentes à segunda fase de privatização da Portucel que passou a fase de admissão formal, oferecendo os 1,45 euros por acção de preço mínimo fixado pelo lote indivisível de 230.250.000 acções.
"Propomos trocar 100 pct dos activos do Grupo Caima por 30 pct da Portucel sem exigirmos um prémio de controlo e damos mais uma contrapartida em cash, que será superior a 50 pct dos 334 ME previstos", disse Paulo Fernandes, à Reuters.
Nesta proposta, o grupo Caima é avaliado com um EV/EBITDA de 2003 de 7,46 vezes que compara com um EV/EBITDA 2003 relativo à Portucel de 7,97 vezes.
Estes activos englobam 25.000 hectares de floresta da Silvicaima, 105.000 toneladas de produção anual de pasta da Caima e a Caima Energia com uma capacidade de 80 Gwh/ano de produção eléctrica, em co-geração.
Adiantou que, na floresta, o grupo tem uma produtividade maior do que a da Portucel - 11 a 12 metros cúbicos por hectare (m3) versus sete a 8 m3 -, tendo custos de madeira de pé mais baixos - 906 euros por hectare versus 2.238 euros/ha - e um melhor rácio de hectares por empregado - 862 contra 796.
"Nós contribuiremos com mais 30 pct de auto-abasteciento para a Portucel, se a Caima for integrada", disse.
Quanto à produção de pasta, quer "implementar uma cultura de 'low cost producer' para a Portucel", fazendo com que aproxime a sua competitividade à da Caima, cujo custo é 21 pct inferior ao índice 100 dos EUA contra os 13 pct inferiores da Portucel.
A Caima quer que a Portucel maximize a valorização energética da biomassa - cogeração - "cujo retorno previsto do investimento é de três anos", reforçar a base de clientes com minimização das operações 'spot' e a redução à volatilidade dos preços da pasta com contratos de médio/longo prazo.
Quanto ao papel, a Caima defende a nova máquina de papéis finos, aposta em produtos de maior valor acrescentado e nas marcas próprias nos produtos offset e papel de escritório.
"Queremos um sistema logístico que garanta a distribuição de 1,5 milhões de toneladas/ano que a empresa passaria a ter, a custos competitivos", afirmou.
O projecto proposto tem três pilares - integração, crescimento orgânico e internacionalização - não tendo de ser exactamente por esta ordem.
"Queremos uma Portucel de dimensão mundial e, para isso, temos de fazer parcerias ou aquisições. Estamos disponíveis para fazer aumentos de capital na Portucel, sem abdicarmos de ser um accionista de referência, se houver uma operação interessante para o crescimento da empresa", afirmou.
O Estado, através da Portucel-SGPS, controla 56 pct da Portucel e a Sonae tem 25 pct.
COFINA NÃO QUER POSIÇÃO SONAE NEM LANÇAR OPA
À Cofina "não interessam os 25 pct detidos p
11/03/2004 14:18
(Acrescenta com mais citações de Paulo Fernandes)
Por Sérgio Gonçalves
CONSTÂNCIA, 11 Mar (Reuters) - A proposta da Cofina à privatização de 30 pct da Portucel prevê um pagamento em cash superior a 50 pct dos 334 milhões de euros (ME) previstos e o restante com entrega de activos do Grupo Caima, disse Paulo Fernandes, presidente da Cofina.
Afirmou que a Cofina tem o financiamento assegurado por um sindicato bancário liderado pelo BBVA e "está a estudar um Initial Public Offer (IPO) da Investec" - empresa de media - cujo "encaixe deve ser superior a 100 ME", lembrando que "o aumento de capital já proposto poderá resultar em mais cerca de 50 ME".
Adiantou que a integração do grupo Caima - Caima de pasta, Silvicaima de floresta e Caima Energia - "não aportará qualquer acréscimo de endividamento bancário à Portucel-SGPS pois o grupo tem zero de endividamento" e que "as sinergias oferecidas à Portucel têm um valor actual de 70 ME".
A Invescaima da Cofina foi um dos cinco concorrentes à segunda fase de privatização da Portucel que passou a fase de admissão formal, oferecendo os 1,45 euros por acção de preço mínimo fixado pelo lote indivisível de 230.250.000 acções.
"Propomos trocar 100 pct dos activos do Grupo Caima por 30 pct da Portucel sem exigirmos um prémio de controlo e damos mais uma contrapartida em cash, que será superior a 50 pct dos 334 ME previstos", disse Paulo Fernandes, à Reuters.
Nesta proposta, o grupo Caima é avaliado com um EV/EBITDA de 2003 de 7,46 vezes que compara com um EV/EBITDA 2003 relativo à Portucel de 7,97 vezes.
Estes activos englobam 25.000 hectares de floresta da Silvicaima, 105.000 toneladas de produção anual de pasta da Caima e a Caima Energia com uma capacidade de 80 Gwh/ano de produção eléctrica, em co-geração.
Adiantou que, na floresta, o grupo tem uma produtividade maior do que a da Portucel - 11 a 12 metros cúbicos por hectare (m3) versus sete a 8 m3 -, tendo custos de madeira de pé mais baixos - 906 euros por hectare versus 2.238 euros/ha - e um melhor rácio de hectares por empregado - 862 contra 796.
"Nós contribuiremos com mais 30 pct de auto-abasteciento para a Portucel, se a Caima for integrada", disse.
Quanto à produção de pasta, quer "implementar uma cultura de 'low cost producer' para a Portucel", fazendo com que aproxime a sua competitividade à da Caima, cujo custo é 21 pct inferior ao índice 100 dos EUA contra os 13 pct inferiores da Portucel.
A Caima quer que a Portucel maximize a valorização energética da biomassa - cogeração - "cujo retorno previsto do investimento é de três anos", reforçar a base de clientes com minimização das operações 'spot' e a redução à volatilidade dos preços da pasta com contratos de médio/longo prazo.
Quanto ao papel, a Caima defende a nova máquina de papéis finos, aposta em produtos de maior valor acrescentado e nas marcas próprias nos produtos offset e papel de escritório.
"Queremos um sistema logístico que garanta a distribuição de 1,5 milhões de toneladas/ano que a empresa passaria a ter, a custos competitivos", afirmou.
O projecto proposto tem três pilares - integração, crescimento orgânico e internacionalização - não tendo de ser exactamente por esta ordem.
"Queremos uma Portucel de dimensão mundial e, para isso, temos de fazer parcerias ou aquisições. Estamos disponíveis para fazer aumentos de capital na Portucel, sem abdicarmos de ser um accionista de referência, se houver uma operação interessante para o crescimento da empresa", afirmou.
O Estado, através da Portucel-SGPS, controla 56 pct da Portucel e a Sonae tem 25 pct.
COFINA NÃO QUER POSIÇÃO SONAE NEM LANÇAR OPA
À Cofina "não interessam os 25 pct detidos p
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SNAPSHOT-Declarações Paulo Fernandes sobre Portucel
11/03/2004 14:12
CONTÂNCIA, 11 Mar (Reuters) - Segue um conjunto de declarações do presidente da Cofina, Paulo Fernandes, em conferência de Imprensa, sobre a privatização da Portucel:
* A Portucel é um projecto da nossa vida como Cofina
* Cofina vai apostar tudo na privatização, o nosso interesse é genuíno e continuado e nunca em nenhum projecto de investimento investimos tantos recursos e tempo como neste
* Há cinco concorrentes, quatro são do sector e um é de fora (Semapa ). Ainda cheguei a pensar que era um acidente estatístico. Pode o Governo dar-se ao luxo de fazer experiências na Portucel?
* Não queremos tirar a Portucel de Bolsa
* A Cofina pode concorrer (privatização Portucel) sem aumentar nada o seu endividamento
* Os objectivos estratégicos para a Portucel passam pela geração de free cash flow da Portucel, aumentando-o, sendo muito selectiva nos seus investimentos e ter um retorno elevado destes investimentos
* O coated continua a ser uma opção boa para a Portucel mas será uma opção que terá de ser pensada numa estratégia agressiva e defensiva
* Neste novo modelo de privatização não nos parece fácil enquadrar a Lecta
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, +351 21 3113122, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
11/03/2004 14:12
CONTÂNCIA, 11 Mar (Reuters) - Segue um conjunto de declarações do presidente da Cofina, Paulo Fernandes, em conferência de Imprensa, sobre a privatização da Portucel:
* A Portucel é um projecto da nossa vida como Cofina
* Cofina vai apostar tudo na privatização, o nosso interesse é genuíno e continuado e nunca em nenhum projecto de investimento investimos tantos recursos e tempo como neste
* Há cinco concorrentes, quatro são do sector e um é de fora (Semapa ). Ainda cheguei a pensar que era um acidente estatístico. Pode o Governo dar-se ao luxo de fazer experiências na Portucel?
* Não queremos tirar a Portucel de Bolsa
* A Cofina pode concorrer (privatização Portucel) sem aumentar nada o seu endividamento
* Os objectivos estratégicos para a Portucel passam pela geração de free cash flow da Portucel, aumentando-o, sendo muito selectiva nos seus investimentos e ter um retorno elevado destes investimentos
* O coated continua a ser uma opção boa para a Portucel mas será uma opção que terá de ser pensada numa estratégia agressiva e defensiva
* Neste novo modelo de privatização não nos parece fácil enquadrar a Lecta
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, +351 21 3113122, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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Se tiver acções na altura de atribuição dos direitos ao aumento, claro que ou vendo os direitos, ou irei ao aumento.
Em príncípio as suas alternativas devem ser equivalentes, pelo que ir ou não ao aumento deve depender da minha liquidez na altura...
Em príncípio as suas alternativas devem ser equivalentes, pelo que ir ou não ao aumento deve depender da minha liquidez na altura...
Earthlings? Bah!
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Não consegui registar-me (sou o Bicho).
Ming,
Vais ao aumento de capital?
Ming,
Vais ao aumento de capital?
13:54 11Mar2004 RTRS-Cofina estuda IPO Investec com encaixe superior 100 ME
CONSTÂNCIA, 11 Mar (Reuters) - A Cofina <COFI.IN> está a estudar um Initial Public Offer (IPO) da empresa de media Investec, prevendo um encaixe superior a 100 milhões de euros (ME), disse Paulo Fernandes, presidente da Cofina.
Adiantou que "o aumento de capital da Cofina já proposto poderá resultar em mais cerca de 50 ME".
A Invescaima da Cofina é um dos cinco candidatos à privatização dos 30 pct da Portucel, propondo pagar em cash mais de 50 pct dos 334 ME de preço daquela posição.
Paulo Fernandes afirmou que tem o financiamento assegurado por um sindicato bancário liderado pelo BBVA para esta operação.
"A Cofina está a estudar um IPO da Investec, cujo encaixe deve ser superior a 100 ME", disse, à Reuters, Paulo Fernandes, sem referir que percentagem quer dispersar.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3113122
lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
-
Visitante
Re
De facto o mercado está interessante principalmente porque julgo que estão a acontecer algumas situações de pânico, senão vejamos. As três Blue chips caêm cerca de 3% (caso da EDP e BCP) ou já menos de 2% caso da PT. O que me parece é que os tubarões não ligaram muito à questão de Madrid e apesar da correcção não deixam que estas meninas caiam muito. Já em relação a outras com IPR, RED, JM, etc. pareçe-me que o pânico que se gerou nos pequenos deu para quedas grandes pelo que não me pareçe que seja apenas uma correcção. Relembro que a IPR caía cerca de 6% com apenas 15k acções transacionadas.
Por isso julgo que em alguns casos será de ponderar uma entrada mas sempre de dedo no gatilho.
Bons negócios
Por isso julgo que em alguns casos será de ponderar uma entrada mas sempre de dedo no gatilho.
Bons negócios
-
MSM
Aspecto interessante do nosso mercado hoje...
Um aspecto interessante que estou a notar em algumas acções (das menos liquidas) hoje, é que tende a haver uma grande distância entre as posições de compra e de venda lançadas no sistema.
Exemplo da Cofina:
Cofina-SGPS (13:24:44)
Ofertas de Compra
nº quant. preço
2 2200 2,92
3 7510 2,91
5 12400 2,90
3 4500 2,84
2 2906 2,83
Ofertas de Venda
preço quant. nº
2,99 1421 2
3,00 5000 1
3,03 5000 1
3,05 6427 4
3,06 2296 2
Há uma difereça percentual grande entre 2.92 (melhor compra) e 2.99 (melhor venda).
Gostaria de lançar a seguinte hipótese de explicação:
Os investidores estão indecisos.
A grande maioria dos vendedores não querem descer até aos preços de compra, mas os compradores querem aproveitar para comprar verdadeiras pechinchas e tambem não sobem até aos preços de venda.
No meio movimentam-se os muito assustados, que despejam ao melhor e limpam as poucas posições de compra mais ambiciosas (que cobririam o intervalo se não houvesse nenhum panic sell.)
Ora, isto parece-me uma situação clara de "fundo de mini-crash diário".
Ou seja: Pelo menos em algumas acções (e acho que é o caso claro da Cofina) estamos a um nível muito interessante de entrada (nos 2.93 ou 2.94) e existem boas hipóteses de fechar o dia com ganhos de 2 ou 3%...
(Claro que isto é uma hipótese que estou a sugerir, nunca um conselho de compra.)
Exemplo da Cofina:
Cofina-SGPS (13:24:44)
Ofertas de Compra
nº quant. preço
2 2200 2,92
3 7510 2,91
5 12400 2,90
3 4500 2,84
2 2906 2,83
Ofertas de Venda
preço quant. nº
2,99 1421 2
3,00 5000 1
3,03 5000 1
3,05 6427 4
3,06 2296 2
Há uma difereça percentual grande entre 2.92 (melhor compra) e 2.99 (melhor venda).
Gostaria de lançar a seguinte hipótese de explicação:
Os investidores estão indecisos.
A grande maioria dos vendedores não querem descer até aos preços de compra, mas os compradores querem aproveitar para comprar verdadeiras pechinchas e tambem não sobem até aos preços de venda.
No meio movimentam-se os muito assustados, que despejam ao melhor e limpam as poucas posições de compra mais ambiciosas (que cobririam o intervalo se não houvesse nenhum panic sell.)
Ora, isto parece-me uma situação clara de "fundo de mini-crash diário".
Ou seja: Pelo menos em algumas acções (e acho que é o caso claro da Cofina) estamos a um nível muito interessante de entrada (nos 2.93 ou 2.94) e existem boas hipóteses de fechar o dia com ganhos de 2 ou 3%...
(Claro que isto é uma hipótese que estou a sugerir, nunca um conselho de compra.)
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