Desafio ao fórum para o fim de semana
Caro PLPinto, permita-me discordar da sua opinião :
- 300 contos são 300 contos, mas para um investidor o significado de 300 contos pode ser muito menor que para outro. O Marco tem toda a razão.
- Levou cacetada e a maneira de investir é outra, mas quando tiver dinheiro, investirá da maneira que o Marco defende. Quanto a mim, decisão totalmente errada, porque se considera que a maneira que o Marco defende está correcta, devia utilizá-la. Assim, é da maneira que rapidamente levará outra cacetada.
PS:: trata-se meramente de uma opinião em relação à vossa troca de ideias
Bons negócios para os dois, indepedentemente da maneira de investir de cada um.
- 300 contos são 300 contos, mas para um investidor o significado de 300 contos pode ser muito menor que para outro. O Marco tem toda a razão.
- Levou cacetada e a maneira de investir é outra, mas quando tiver dinheiro, investirá da maneira que o Marco defende. Quanto a mim, decisão totalmente errada, porque se considera que a maneira que o Marco defende está correcta, devia utilizá-la. Assim, é da maneira que rapidamente levará outra cacetada.
PS:: trata-se meramente de uma opinião em relação à vossa troca de ideias

Rura
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Palavras leva-as o vento...
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Palavras leva-as o vento...
PLPINTO Escreveu:Eu percebo o seu ponto de vista em relação às alavancagens.
Isto é mais ou menos como quando nós os dois fazemos uma analise ao activo e não vemos a mesma coisa: estamos a olhar para graficos com time-frames diferentes.
Neste caso estamos a olhar para carteiras com o nº de zeros diferente!
Imagine que eu tenho 5.000€ e tenho uma perda de 1500€ -- o Marco 50.000€ e tem a mesma perda. Claro que não é a mesma coisa! mas 300 contos continuam a ser 300 contos.
O valor é o mesmo mas não tem nem a mesma representatividade nem as mesmas implicações na performance da carteira...
PLPINTO Escreveu:Agora eu acho é que o Marco, depois de tanta discussão que já tivemos sobre o assunto, ainda não percebeu o que eu digo: Eu concordo plenamente com o que o Marco pensa e diz sobre a alavancagem, estou 100% de acordo, mas uma coisa é concordar outra é fazer: eu sou obrigado a alavancar o meu capital devido ao facto de ele ser tão curto!
Eu percebo perfeitamente. O que acontece é que não concordo.
Nada o obriga. Só alavanca porque quer...
Se a única possibilidade que tem de negociar no Forex é alavancando muito e correndo grandes riscos porque insiste em negociar no Forex?
Porque não guarda o Forex para quando tiver condições para investir com segurança...
Eu percebo o que o Plpinto está a dizer. Acontece é que não concordo e considero todo o argumento um erro. Aliás, devo dizer que uma das razões porque ainda não coloquei dinheiro real no Forex é precisamente porque ainda não tive possibilidade de o colocar de uma forma que considero segura. Ou seja, por razões de alguma forma identicas ao do Plpinto.
Só que eu opto por não me sentir impelido a fazer o que considero que não é seguro enquanto o Plpinto opta por fazer o que não é seguro porque é a única forma que tem de o fazer (como se fosse obrigado a negociar Forex).
PLPINTO Escreveu:Eu estou tão pobrezinho neste momento que nem sequer posso comprar um contrato completo com a alavancagem maxima.
Então porque investe em Forex?
PLPINTO Escreveu: Claro que eu estou assim pobre devido ao facto de ter alavancado demais no principio, sem experiencia nem calo, abusei da sorte e levei porrada.
Ou seja, insiste em investir da forma que o colocou nessa situação complicada. Está nessa situação porque alavancou muito. E insiste em negociar fortemente alavancado...
Se o Plpinto me permite um conselho, junte capital e invista mais tarde num formato mais seguro (alavancando menos). Perderá menos apesar de colocar mais dinheiro em jogo. É claro, é preciso ter cabeça e resistir à tentação...
PLPINTO Escreveu: (agora não tinha feito o mesmo, mas já é tarde). Quando tiver dinheiro para investir novamente já vou seguir o pensamento do Marco e não alavancar demais para poder recuperar das perdas com a mesma facilidade com que perco. Pois com uma alavancagem grande, embora os meus trades positivos sejam superiores aos negativos, perdendo 2-3 vezes de seguida a carteira fica de tál maneira desfalcada que perciso de 5-6 negocios positivos só para repor o dinheiro.
Ora nem mais...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Eu percebo o seu ponto de vista em relação às alavancagens.
Isto é mais ou menos como quando nós os dois fazemos uma analise ao activo e não vemos a mesma coisa: estamos a olhar para graficos com time-frames diferentes.
Neste caso estamos a olhar para carteiras com o nº de zeros diferente!
Imagine que eu tenho 5.000€ e tenho uma perda de 1500€ -- o Marco 50.000€ e tem a mesma perda. Claro que não é a mesma coisa! mas 300 contos continuam a ser 300 contos.
Agora eu acho é que o Marco, depois de tanta discussão que já tivemos sobre o assunto, ainda não percebeu o que eu digo: Eu concordo plenamente com o que o Marco pensa e diz sobre a alavancagem, estou 100% de acordo, mas uma coisa é concordar outra é fazer: eu sou obrigado a alavancar o meu capital devido ao facto de ele ser tão curto!
Eu estou tão pobrezinho neste momento que nem sequer posso comprar um contrato completo com a alavancagem maxima. Claro que eu estou assim pobre devido ao facto de ter alavancado demais no principio, sem experiencia nem calo, abusei da sorte e levei porrada. (agora não tinha feito o mesmo, mas já é tarde). Quando tiver dinheiro para investir novamente já vou seguir o pensamento do Marco e não alavancar demais para poder recuperar das perdas com a mesma facilidade com que perco. Pois com uma alavancagem grande, embora os meus trades positivos sejam superiores aos negativos, perdendo 2-3 vezes de seguida a carteira fica de tál maneira desfalcada que perciso de 5-6 negocios positivos só para repor o dinheiro.
Já me fiz entender
Isto é mais ou menos como quando nós os dois fazemos uma analise ao activo e não vemos a mesma coisa: estamos a olhar para graficos com time-frames diferentes.
Neste caso estamos a olhar para carteiras com o nº de zeros diferente!
Imagine que eu tenho 5.000€ e tenho uma perda de 1500€ -- o Marco 50.000€ e tem a mesma perda. Claro que não é a mesma coisa! mas 300 contos continuam a ser 300 contos.
Agora eu acho é que o Marco, depois de tanta discussão que já tivemos sobre o assunto, ainda não percebeu o que eu digo: Eu concordo plenamente com o que o Marco pensa e diz sobre a alavancagem, estou 100% de acordo, mas uma coisa é concordar outra é fazer: eu sou obrigado a alavancar o meu capital devido ao facto de ele ser tão curto!
Eu estou tão pobrezinho neste momento que nem sequer posso comprar um contrato completo com a alavancagem maxima. Claro que eu estou assim pobre devido ao facto de ter alavancado demais no principio, sem experiencia nem calo, abusei da sorte e levei porrada. (agora não tinha feito o mesmo, mas já é tarde). Quando tiver dinheiro para investir novamente já vou seguir o pensamento do Marco e não alavancar demais para poder recuperar das perdas com a mesma facilidade com que perco. Pois com uma alavancagem grande, embora os meus trades positivos sejam superiores aos negativos, perdendo 2-3 vezes de seguida a carteira fica de tál maneira desfalcada que perciso de 5-6 negocios positivos só para repor o dinheiro.
Já me fiz entender
Por outras palavras, faço uma analogia...
Tu dizes, é uma loucura conduzir sem cinto de segurança. Quem se deslocar a 200Km/h e embater é esmagado contra o para-brisas...
E eu digo: o cinto de segurança é uma má medida de segurança. Melhor do que isso é não andar sequer a 200Km/h, abrandar nas curvas, fazer a inspecção ao carro periodicamente, etc, etc...
Por outras palavras, não deixar que seja preciso o cinto de segurança salvar-nos. Essa é uma medida para quando todas as outras falham.
O que preferes, andares numa pista a 200Km/h e constantemente a bater nos muros e a ser seguro pelo cinto de segurança ou andares descansadamente na mesma pista a 50Km/h e não precisares do cinto de segurança para nada?...
Tu dizes, é uma loucura conduzir sem cinto de segurança. Quem se deslocar a 200Km/h e embater é esmagado contra o para-brisas...
E eu digo: o cinto de segurança é uma má medida de segurança. Melhor do que isso é não andar sequer a 200Km/h, abrandar nas curvas, fazer a inspecção ao carro periodicamente, etc, etc...
Por outras palavras, não deixar que seja preciso o cinto de segurança salvar-nos. Essa é uma medida para quando todas as outras falham.
O que preferes, andares numa pista a 200Km/h e constantemente a bater nos muros e a ser seguro pelo cinto de segurança ou andares descansadamente na mesma pista a 50Km/h e não precisares do cinto de segurança para nada?...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
PLPINTO Escreveu:Atenção,embora as condições nos Demos sejam exactamente iguais às contas reais a negociação num demo não é a mesma coisa que com dinheiro real devido ao factor psicologico.
Esta resposta tanto dá para o visitante como para o Marco.(embora com a longa experiencia do Marco as emoções já devam estar bem treinadas nunca é a mesma coisa)
Plpinto, a questão passa por evitar o factor psicologico de todo.

Eu continuo a achar que estás a ver o problema ao contrário.
Por exemplo, já negociei com dinheiro real (e continuo a faze-lo esporadicamente) em warrants, um produto bem agressivo e que tende a mexer bastante com as emoções. Volto a frizar, eu sei bem do que estou a falar e o que digo é com base na minha experiencia e no meu conhecimento de causa. E é por saber como as coisas se passam na realidade que eu defendo o que estou a defender.
Eu digo que estás a ver o problema ao contrário pois é precisamente por ser assim (e por a questão psicológica tomar mais relevancia na negociação real) que eu defendo o que estou a defender.
Como é que podes dizer que a alavancagem não interessa para nada se sabes que na «realidade» o factor psicologico é ainda mais importante?
É um contracenso completo...
Se já é dramático perder 48% numa simulação então como não será dramático perde-los no mercado real?
Ora, há que evitá-lo a todo o custo e a melhor forma de o evitar não é colocar stops (que até podem falhar e não ser executados como já aqui foi discutido). A melhor forma é não alavancar muito...
Por isso, volto a frizar. A questão é contornar o factor psicológico através de um bom money management.
Evitar que os sustos ocorram sequer é a melhor forma de money management. Bem melhor do que cortar sustos a meio...
Enfim, creio que estamos aqui às voltas com as mesmas questões fruto de avaliarmos as questões de forma claramente distinta. Por exemplo, para ti a alavancagem não interessa. Para mim a alavancagem interessa, é do que mais interessa.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Plpinto, obviamente que a alavancagem interessa. A alavancagem interessa e muito...
Confesso que não entendo os conceitos que o Plpinto tem relativamente à alavancagem. Já por diversas vezes discutimos questões relativas à alavancagem e sinceramente, creio que o Plpinto ainda não percebeu exactamente o que é a alavancagem e quais são as suas implicações...
Não interessa o capital em jogo, interessam apenas as perdas e os ganhos relativos pois esses é que determinam a performance da Carteira.
Para o Bill Gates, 300cts é o mesmo que zero. Para mim, não é...
Falar em valores absolutos em investimentos em Bolsa não tem qq significado se não soubermos de que capitais globais estamos a falar. É o mesmo problema que está subjacente a quem defende que vale a pena negociar ao tick para quem tem grandes Carteiras ou quem defende que é mais fácil duplicar uma carteira pequena do que uma grande. São puras ilusões e a prática desdiz isso mesmo...
Mas voltando à alavancagem (calculos considerando o EURUSD a 1.2500, próximo dos valores actuais):
Se alavancas 10x e o EURUSD cai 150pips, a carteira perde 12%;
Se alavancas 40x e o EURUSD cai 150pips, a carteira perde 48%;
Existe uma diferença substancial entre uma perda de 12% e uma perda de 48% (que corresponde a perder metade do capital investido).
Mais, o segundo caso, mesmo que não se tivesse disparado um stop, tería certamente activado um margin call.
Agora, o que isso representa em contos é irrelevante. Para uns 300cts é muito, para outros não é nada. Para qualquer um deles, perder 48% é muito mais dramático do que perder 12%, tenha o investidor colocado 500cts ou 100.000cts...
Supõe-se que o capital investido no mercado estará correlacionado positivamente com a capacidade financeira do investidor pelo que os 500 e os 100.000cts terão tb eles a respectiva representatividade para o investidor.
Assim, para um investidor, perder 300cts pode não ter qq relevância e para outro tratar-se de uma perda dramática e de um grande susto. Em valor absoluto seremos sempre incapazes de retirar qualquer ilacção.
O mesmo não se aplica às alavancagens que são determinantes para qualquer investidor...
Confesso que não entendo os conceitos que o Plpinto tem relativamente à alavancagem. Já por diversas vezes discutimos questões relativas à alavancagem e sinceramente, creio que o Plpinto ainda não percebeu exactamente o que é a alavancagem e quais são as suas implicações...
Não interessa o capital em jogo, interessam apenas as perdas e os ganhos relativos pois esses é que determinam a performance da Carteira.
Para o Bill Gates, 300cts é o mesmo que zero. Para mim, não é...
Falar em valores absolutos em investimentos em Bolsa não tem qq significado se não soubermos de que capitais globais estamos a falar. É o mesmo problema que está subjacente a quem defende que vale a pena negociar ao tick para quem tem grandes Carteiras ou quem defende que é mais fácil duplicar uma carteira pequena do que uma grande. São puras ilusões e a prática desdiz isso mesmo...
Mas voltando à alavancagem (calculos considerando o EURUSD a 1.2500, próximo dos valores actuais):


Existe uma diferença substancial entre uma perda de 12% e uma perda de 48% (que corresponde a perder metade do capital investido).
Mais, o segundo caso, mesmo que não se tivesse disparado um stop, tería certamente activado um margin call.
Agora, o que isso representa em contos é irrelevante. Para uns 300cts é muito, para outros não é nada. Para qualquer um deles, perder 48% é muito mais dramático do que perder 12%, tenha o investidor colocado 500cts ou 100.000cts...
Supõe-se que o capital investido no mercado estará correlacionado positivamente com a capacidade financeira do investidor pelo que os 500 e os 100.000cts terão tb eles a respectiva representatividade para o investidor.
Assim, para um investidor, perder 300cts pode não ter qq relevância e para outro tratar-se de uma perda dramática e de um grande susto. Em valor absoluto seremos sempre incapazes de retirar qualquer ilacção.
O mesmo não se aplica às alavancagens que são determinantes para qualquer investidor...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Atenção,embora as condições nos Demos sejam exactamente iguais às contas reais a negociação num demo não é a mesma coisa que com dinheiro real devido ao factor psicologico.
Esta resposta tanto dá para o visitante como para o Marco.(embora com a longa experiencia do Marco as emoções já devam estar bem treinadas nunca é a mesma coisa)
Esta resposta tanto dá para o visitante como para o Marco.(embora com a longa experiencia do Marco as emoções já devam estar bem treinadas nunca é a mesma coisa)
Marco Antº citou
como se pode negociar em FOREX como fosse na realidadde, treinar.
Ainda não o faço é com dinheiro real, no entanto faço-o virtualmente com condições exactamente iguais às reais. Nos últimos 4 ou 5 meses praticamente todos os movimentos que fiz foram no Forex e é onde estou há vários meses a concentrar a minha atenção (os meus trades em acções duram semanas ou meses, chega a haver meses em que não dou qq ordem em acções).
como se pode negociar em FOREX como fosse na realidadde, treinar.
-
Visitante
Não tem nada que ver com coragem, tem que ver com ter consciencia no que se faz e saber evitar os sustos antes sequer que eles ocorram. Não é cortar os sustos a meio com a activação de stops pré-estabelecidos...
Gostei desta. Gostei mesmo! Na realidade um stop é cortar o susto a meio

Se se alavancar muito, uma queda de 150 pips no EURUSD pode provocar uma queda tremenda na carteira?
Marco Antonio, num contrato de forex, 100.000,uma queda de 150 pips são 1500.00 € de prejuiso (300 dos nossos ricos continhos), não interressa a alavancagem para nada... eu nunca lhe contei a fortuna pessoal mas, parece ser grande

É precisamente isso que estou a dizer, Plpinto, não deixo. E estou a referir-me ao Forex precisamente quando falo de alavancagens...
Uma queda de 150 ou 200 pips para mim não é nada do outro mundo e não representa qq susto. O Forex não me fez mudar de ideias, bem pelo contrário, reforçou a opinião que já tinha pela experiencia com acções.
Plpinto: há uma coisa que eu não faço, é falar sem ter experiencia e sem ter conhecimento de causa sobre o que estou a falar. O que eu disse não é teoria, é o que eu faço na pratica e que já testei bem testado.
Estou convencido que ainda não terás percebido em toda a sua amplitude que a maior parte dos problemas que descreves se devem à alavancagem. Quando utilizares pequenas alavancagens não só constatarás que metade dos problemas desaparecem como ainda perceberás que se torna muito menos preocupante toda e qualquer situação adversa com que te depares o que beneficia não só a performance da carteira como o bem estar psicológico.
Mais alavancagem, mais riscos e mais stress. Torna-se mais difícil vencer de forma consistente...
Qualquer ideia que se possa ter do contrário é pura ilusão.
Em relação às acções, sinceramente (e no típo de activos em que costumo negociar e nas percentagens que eles representam na carteira) só mesmo numa situação de crash eu podería apanhar algum susto. Mas essas situações ocorrem uma vez em muitos anos e creio que ninguem se livra delas. Toca a todos...
A melhor forma de evitar sustos não é colocar stops: é negociar por forma a que eles nem sequer ocorram, mesmo quando as coisas nos correm mal.
Se se alavancar muito, uma queda de 150 pips no EURUSD pode provocar uma queda tremenda na carteira?
Então a solução não é colocar um stop apertado, a solução é não alavancar muito.
Se sair uma determinada notícia num título especulativo como a PAD (por exemplo) esta pode cair numa só sessão 10 ou mais %?
Então a solução não é colocar um stop apertado, a solução é comprar apenas uma % pequena da carteira nesse titulo.
Isto para mim é que é money management (estas e outras medidas). Colocar stops, como já referi, é na minha opinião uma forma pobre de money management, uma medida de recurso quando as outras estão a falhar (quando não se consegue por em prática medidas mais eficientes).
Não tem nada que ver com coragem, tem que ver com ter consciencia no que se faz e saber evitar os sustos antes sequer que eles ocorram. Não é cortar os sustos a meio com a activação de stops pré-estabelecidos...
Mas enfim, é a minha opinião sobre o assunto com base na minha experiencia no mercado fruto da minha propria negociação e de inumeras experiencias reais e virtuais.
PS: Eu negoceio Forex. Ainda não o faço é com dinheiro real, no entanto faço-o virtualmente com condições exactamente iguais às reais. Nos últimos 4 ou 5 meses praticamente todos os movimentos que fiz foram no Forex e é onde estou há vários meses a concentrar a minha atenção (os meus trades em acções duram semanas ou meses, chega a haver meses em que não dou qq ordem em acções).
Uma queda de 150 ou 200 pips para mim não é nada do outro mundo e não representa qq susto. O Forex não me fez mudar de ideias, bem pelo contrário, reforçou a opinião que já tinha pela experiencia com acções.
Plpinto: há uma coisa que eu não faço, é falar sem ter experiencia e sem ter conhecimento de causa sobre o que estou a falar. O que eu disse não é teoria, é o que eu faço na pratica e que já testei bem testado.
Estou convencido que ainda não terás percebido em toda a sua amplitude que a maior parte dos problemas que descreves se devem à alavancagem. Quando utilizares pequenas alavancagens não só constatarás que metade dos problemas desaparecem como ainda perceberás que se torna muito menos preocupante toda e qualquer situação adversa com que te depares o que beneficia não só a performance da carteira como o bem estar psicológico.
Mais alavancagem, mais riscos e mais stress. Torna-se mais difícil vencer de forma consistente...
Qualquer ideia que se possa ter do contrário é pura ilusão.
Em relação às acções, sinceramente (e no típo de activos em que costumo negociar e nas percentagens que eles representam na carteira) só mesmo numa situação de crash eu podería apanhar algum susto. Mas essas situações ocorrem uma vez em muitos anos e creio que ninguem se livra delas. Toca a todos...
A melhor forma de evitar sustos não é colocar stops: é negociar por forma a que eles nem sequer ocorram, mesmo quando as coisas nos correm mal.

Então a solução não é colocar um stop apertado, a solução é não alavancar muito.

Então a solução não é colocar um stop apertado, a solução é comprar apenas uma % pequena da carteira nesse titulo.
Isto para mim é que é money management (estas e outras medidas). Colocar stops, como já referi, é na minha opinião uma forma pobre de money management, uma medida de recurso quando as outras estão a falhar (quando não se consegue por em prática medidas mais eficientes).
Não tem nada que ver com coragem, tem que ver com ter consciencia no que se faz e saber evitar os sustos antes sequer que eles ocorram. Não é cortar os sustos a meio com a activação de stops pré-estabelecidos...
Mas enfim, é a minha opinião sobre o assunto com base na minha experiencia no mercado fruto da minha propria negociação e de inumeras experiencias reais e virtuais.
PS: Eu negoceio Forex. Ainda não o faço é com dinheiro real, no entanto faço-o virtualmente com condições exactamente iguais às reais. Nos últimos 4 ou 5 meses praticamente todos os movimentos que fiz foram no Forex e é onde estou há vários meses a concentrar a minha atenção (os meus trades em acções duram semanas ou meses, chega a haver meses em que não dou qq ordem em acções).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco, pelo que eu entendi, mesmo que tenha que passar um dia ou mais completamente afastado do mercado mesmo assim não deixa um stop de protecção nos trades abertos?
O que eu o posso chamar é que é muito foito, muito foito mesmo!
Imagine o EUR/USD que pode num unico dia, ou poucas horas, dar um tombo de cento e tál ou duzentos pips!!! Eu sei que ainda não negoceia Forex mas se vier a negociar talvez mude de ideias com um susto! e as acções, embora menos volateis e sem alavancagem, também podem pregar alguns sustos referentes a certas noticias.
Foito = +/- corajoso, destemido.(não vá pensar que o estou a chamar algum palavrão)
O que eu o posso chamar é que é muito foito, muito foito mesmo!
Imagine o EUR/USD que pode num unico dia, ou poucas horas, dar um tombo de cento e tál ou duzentos pips!!! Eu sei que ainda não negoceia Forex mas se vier a negociar talvez mude de ideias com um susto! e as acções, embora menos volateis e sem alavancagem, também podem pregar alguns sustos referentes a certas noticias.
Foito = +/- corajoso, destemido.(não vá pensar que o estou a chamar algum palavrão)
PLPINTO Escreveu:
2)- ( essencialmente para Marco Ant.) Eu também não sou muito adepto da colocação de stops fixos quando estou a acompanhar o mercado pelo facto de que muitas vezes é-se stopado momentos antes do mercado inverter e voltar na nossa direcção, mas e quando tem que se sair, ou à noite?
Como eu negoceio, se me vou «afastar do mercado» das duas uma:


Isto já só por si é uma boa garantia de que não vou ter uma «grande cacetada» na carteira (e nunca é demais salientar que nunca recorro a grandes alavancagens).
Faço notar que eu não tenho medo de ter perdas no mercado. É um medo inutil pois é impossível não ter perdas. Tenho medo (ou melhor, tomo medidas no sentido de evitar) é de ter perdas «fatais» das quais é muito difícil recuperar...
Uma perda da qual eu possa recuperar facilmente num bom momento em que eu esteja «com o mercado», não representa uma preocupação para mim. Vejo essas perdas com naturalidade e como inevitáveis (faz-me recordar a questão da distinção de breakouts falsos e breakouts verdadeiros, não se trata de os distinguir pois isso é quase impossível - ou mesmo impossível - de conseguir à priori e quem os segue está condenado a, pelo menos, alguns falhanços; trata-se antes sim de saber como agir caso se constate que se tratou de um falso ou de um verdadeiro breakout)...
Se me vou afastar por um tempo considerável tento reduzir a exposição (mesmo que as coisas estejam a correr bem).
Ou seja, eu tomo regra geral as medidas antes de me afastar. Não deixo medidas automaticas para serem accionadas na minha ausencia, medidas essas que não têm qq capacidade de analise e vão apenas responder cegamente às instrucoes que eu vou deixar e o facto de eu não estar presente não faz delas menos cegas, bem pelo contrário... já que se eu estiver presente posso sempre anular o stop caso constate que ele vai fazer uma coisa disparatada. Faço notar que a medida pode parecer disparatada quando está prestes a ser accionada e não o parecer quando foi introduzida...
Deixo no entanto com mais facilidade stop-profit's que executem fechos parciais quando são atingidos targets menos optimistas.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bom dia.
Um tema que realmente me interessa pelo facto de nunca me ter interessado realmente na sua aplicação.
Talvez se deva ao facto de não conseguir achar um conjunto de regras que me satisfaçam no trading. Tal como diz o Marco, uma má utilização de MM pode ser mais prejudicial do que benéfica. O grande problema consiste em achar um conjunto de regras que sem entrar em conflito com a minha maneira de negociar resulte numa mais valia para a minha carteira – confesso que nunca me debrucei seriamente sobre o assunto. O meu MM é o resultado do que se pode chamar de medo: quando o mercado vai contra a minha posição fecho o trade perante a possibilidade de perder muito dinheiro e não referente a qualquer tipo de percentagem de carteira ou do próprio trade. É fechado quando eu acho que o movimento inverteu (pela verificação das velas ou S/Rs) ou quando o medo se sobrepõe à ganância.
O grande inconveniente deste tipo de negociação é que quando estamos perante uma sucessão de trades perdedores o medo aumenta e cada vez se fecha o trade mais rapidamente, não deixando (dando margem) a que o movimento se estabeleça.
Aproveito este post para colocar umas perguntas, talvez ingénuas, que me possam dar uma ajuda da utilidade deste conceito:
1)- Faz sentido utilizar o MM num trade automático? Se se tem um indicador ou sistema que através de qualquer formula fornece os sinais de saída ou entrada no mercado qual a utilidade de utilizar um travão às perdas se o próprio sistema irá fechar ou inverter o trade quando efectivamente o mercado inverter a tendência? Claro que uma antecipação ao sistema através do MM resultará em perdas mais pequenas mas, Não se estará a fechar um trade que poderia vir a ser ganhador?
2)- ( essencialmente para Marco Ant.) Eu também não sou muito adepto da colocação de stops fixos quando estou a acompanhar o mercado pelo facto de que muitas vezes é-se stopado momentos antes do mercado inverter e voltar na nossa direcção, mas e quando tem que se sair, ou à noite?
3)- Será que a colocação de um stop no valor máximo das perdas admitidas (mesmo quando a acompanhar o mercado) não será uma acção indispensável ao correcto funcionamento do MM?
As minhas maiores perdas sempre foram quando não utilizo um sistema mecânico (isento de emoções) ou stops pré-determinados. Do estilo: “agora já não vale a pena fechar porque vai inverter no próximo S/R que está já ali.” Só que não inverte e há sempre um S/R logo ali a seguir, o que pode levar a que caíamos no mesmo erro vezes seguidas até, em desespero, fechar o trade na altura menos propicia.
4)- Vejo que, com excepção de Marco, todos dão mais importância ao MM do que ao sistema de negociação. Porque? O facto de se fazer uma boa análise do mercado e tentar entrar e sair nos momentos mais propícios não será mais importante? Porque?
Um tema que realmente me interessa pelo facto de nunca me ter interessado realmente na sua aplicação.
Talvez se deva ao facto de não conseguir achar um conjunto de regras que me satisfaçam no trading. Tal como diz o Marco, uma má utilização de MM pode ser mais prejudicial do que benéfica. O grande problema consiste em achar um conjunto de regras que sem entrar em conflito com a minha maneira de negociar resulte numa mais valia para a minha carteira – confesso que nunca me debrucei seriamente sobre o assunto. O meu MM é o resultado do que se pode chamar de medo: quando o mercado vai contra a minha posição fecho o trade perante a possibilidade de perder muito dinheiro e não referente a qualquer tipo de percentagem de carteira ou do próprio trade. É fechado quando eu acho que o movimento inverteu (pela verificação das velas ou S/Rs) ou quando o medo se sobrepõe à ganância.
O grande inconveniente deste tipo de negociação é que quando estamos perante uma sucessão de trades perdedores o medo aumenta e cada vez se fecha o trade mais rapidamente, não deixando (dando margem) a que o movimento se estabeleça.
Aproveito este post para colocar umas perguntas, talvez ingénuas, que me possam dar uma ajuda da utilidade deste conceito:
1)- Faz sentido utilizar o MM num trade automático? Se se tem um indicador ou sistema que através de qualquer formula fornece os sinais de saída ou entrada no mercado qual a utilidade de utilizar um travão às perdas se o próprio sistema irá fechar ou inverter o trade quando efectivamente o mercado inverter a tendência? Claro que uma antecipação ao sistema através do MM resultará em perdas mais pequenas mas, Não se estará a fechar um trade que poderia vir a ser ganhador?
2)- ( essencialmente para Marco Ant.) Eu também não sou muito adepto da colocação de stops fixos quando estou a acompanhar o mercado pelo facto de que muitas vezes é-se stopado momentos antes do mercado inverter e voltar na nossa direcção, mas e quando tem que se sair, ou à noite?
3)- Será que a colocação de um stop no valor máximo das perdas admitidas (mesmo quando a acompanhar o mercado) não será uma acção indispensável ao correcto funcionamento do MM?
As minhas maiores perdas sempre foram quando não utilizo um sistema mecânico (isento de emoções) ou stops pré-determinados. Do estilo: “agora já não vale a pena fechar porque vai inverter no próximo S/R que está já ali.” Só que não inverte e há sempre um S/R logo ali a seguir, o que pode levar a que caíamos no mesmo erro vezes seguidas até, em desespero, fechar o trade na altura menos propicia.
4)- Vejo que, com excepção de Marco, todos dão mais importância ao MM do que ao sistema de negociação. Porque? O facto de se fazer uma boa análise do mercado e tentar entrar e sair nos momentos mais propícios não será mais importante? Porque?
Re: Caro Nuno Faustino
Cem Escreveu:..."livra, lá vem este a querer desenterrar matérias chatas que aprendemos há não sei quantos anos no liceu, bem basta descobrir os timings para comprar e vender as PTs e EDPs e PADs! Vai-te embora, meu! Este Cem tem cada uma, deixa-me mas é ir comprando e vendendo enquanto o nosso mercadito vai dando"...
:lolão!:
Eu quanto mais tempo passa mais acredito que o outro é que tinha razão: É relativo! Tudo é relativo!

Respondendo sucintamente:
1)Nop. A meu ver, não existe distinção entre sistema e MM porque um sistema só pode ter esse nome se tiver "incorporado" MM. (a pessoa é que pode nem ter consciência disso ou o MM não ser o mais adequado. Mas está sempre lá...)
2)Yep.
3)Não percebi bem a equação...
4)Yep.
5)Yep. A segunda pergunta tem a mesma resposta que a do ponto 1), ou seja, não existe um "sistema" que não tenha MM. A importância do MM em termos percentuais para o resultado final? Brutal e determinante!

6)Yep. Sem um MM adequado à estratégia de trading expecífica, os resultados serão bem diferentes.
7)É a parte do trading que eu mais gosto! Portanto, tou sempre pronto para aprender mais!

E pronto, aqui fica a minha modesta opinião. Já podem-me pôr aí na "estatística"!

Anonymous Escreveu:M.António citou:Cada vez tenho um trading mais calmo e cada vez faço menos negócios por ano (as vantagens são de varíadissima ordem e só esse tema dava um longo post
poderia explicar? talvez em artigo 1ª pag.
a mim interessa-me.
É um desafio interessante e sou muito capaz de o seguir...

Já abordei de qq das formas o assunto em diversas intervenções no Forum mas não me importo nada de me concentrar numa exposição mais detalhada da minha opinião nessa questão porque é um tema que considero realmente importante...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Dado que só disponibilizo poucas dezenas de milhares de euros para fazer trading, dinheiro que por definição não me faz falta, só vale a pena utilizar produtos alavancados.
Como o meu objectivo é manter-me no trading e lucrar com esta actividade, ponho completamente de parte os futuros, porque só a luta para a preservação do capital e a gestão das margens é uma epopeia, não falando no “killer factor” dos drawdowns. É por isso que há já um par de anos que só negoceio opções, e estas sempre com cobertura.
Ou seja, as minhas posições no mercado estão permanentemente cobertas, embora sujeitas a prejuízos que poderão ter certa expressão. Eu ganho ou perco com a evolução das volatilidades dos vários activos, com a maior ou menor rapidez na variação de preços e com a existência ou não de tendências de médio mas também de curto prazo.
O meu Money Management (MM) é assim esquematizado logo à partida através da escolha da minha estratégia de trading e da selecção dos activos.
Havendo imensos aspectos a que tenho de dar atenção, os relativos ao MM são, principalmente, os seguintes:
1. Estar investido, de forma permanente mas dinâmica, em cerca de 80% do meu capital disponível (sempre que possível pelas condições de mercado);
2. Diversificar a carteira mas sem nunca a pulverizar;
3. Alocar o capital de forma “adiantada” ao sentido do movimento de preços, tendo em vista a variação dos deltas, mas estabelecendo soluções (pela escolha dos activos) para uma eventual inversão dos preços;
4. Como o meu maior risco está nas baixas volatilidades, a persistência de mercados em marasmo implica o fecho imediato de posições, desde que o prejuízo atinja os 10% de cada operação.
Um abraço
Comentador
Como o meu objectivo é manter-me no trading e lucrar com esta actividade, ponho completamente de parte os futuros, porque só a luta para a preservação do capital e a gestão das margens é uma epopeia, não falando no “killer factor” dos drawdowns. É por isso que há já um par de anos que só negoceio opções, e estas sempre com cobertura.
Ou seja, as minhas posições no mercado estão permanentemente cobertas, embora sujeitas a prejuízos que poderão ter certa expressão. Eu ganho ou perco com a evolução das volatilidades dos vários activos, com a maior ou menor rapidez na variação de preços e com a existência ou não de tendências de médio mas também de curto prazo.
O meu Money Management (MM) é assim esquematizado logo à partida através da escolha da minha estratégia de trading e da selecção dos activos.
Havendo imensos aspectos a que tenho de dar atenção, os relativos ao MM são, principalmente, os seguintes:
1. Estar investido, de forma permanente mas dinâmica, em cerca de 80% do meu capital disponível (sempre que possível pelas condições de mercado);
2. Diversificar a carteira mas sem nunca a pulverizar;
3. Alocar o capital de forma “adiantada” ao sentido do movimento de preços, tendo em vista a variação dos deltas, mas estabelecendo soluções (pela escolha dos activos) para uma eventual inversão dos preços;
4. Como o meu maior risco está nas baixas volatilidades, a persistência de mercados em marasmo implica o fecho imediato de posições, desde que o prejuízo atinja os 10% de cada operação.
Um abraço
Comentador
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Subsídios para um conceito
Money management- Gestão do dinheiro
conceito
É uma ciência e uma arte na utilização de valores financeiros, tendo em vista a sua melhor expansão num período de tempo predeterminado.
Como tal.
Numa primeira acção, devemos começar pelo princípio, i.e., importa estudar, conhecer e analisar
todos os factores que enformam a realidade financeira onde se vão aplicar os valores, os próprios valores em si, e as condicianantes que afectam a sua regular aplicação.
Numa segunda acção, importa organizar a aplicação desses valores em função dos objectivos a atingir
Nma terceira acção decidir a sua aplicação
Numa quarta acção controlar a aplicação e relatar os resultados, tendo em vista a acção ulterior.
Basicamente entendo a gestão como sendo este conjunto de acções.
O que em si é um mundo.
Entendo que o Marco, foi o que se aproximou mais desta acções...assim expostas.
Falar e citar o MM....sem se dizer do que se trata....além do mais denota ainda um conhecimento muito liminar dessa realidade que é complexa.
apesar dos neologismos usados que apenas tornam cosmopolita o discurso....mas que só baralham....desculpem.
cumps
conceito
É uma ciência e uma arte na utilização de valores financeiros, tendo em vista a sua melhor expansão num período de tempo predeterminado.
Como tal.
Numa primeira acção, devemos começar pelo princípio, i.e., importa estudar, conhecer e analisar
todos os factores que enformam a realidade financeira onde se vão aplicar os valores, os próprios valores em si, e as condicianantes que afectam a sua regular aplicação.
Numa segunda acção, importa organizar a aplicação desses valores em função dos objectivos a atingir
Nma terceira acção decidir a sua aplicação
Numa quarta acção controlar a aplicação e relatar os resultados, tendo em vista a acção ulterior.
Basicamente entendo a gestão como sendo este conjunto de acções.
O que em si é um mundo.
Entendo que o Marco, foi o que se aproximou mais desta acções...assim expostas.
Falar e citar o MM....sem se dizer do que se trata....além do mais denota ainda um conhecimento muito liminar dessa realidade que é complexa.
apesar dos neologismos usados que apenas tornam cosmopolita o discurso....mas que só baralham....desculpem.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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Caro jotabil
Algumas das questões que colocou foram já respondidas neste thread.
Vou procurar ajudar no que souber:
- O que é o money management?
Resposta: "Gostaria no entanto, para quem não esteja muito familiarizado com o que significa este tema, defini-lo como deve ser porque conheço muito boa gente que o confunde com outros tópicos como o system management ou stop management que são estratégias de defesa do capital através da colocação de ordens stops.
Basicamente o money management é o estudo do capital de risco a alocar a produtos alavancados, seja através de estratégias de usos optimizados das alavancagens a adoptar, seja pela definição das perdas máximas permitidas em cada trade ou perda máxima permitida ao conjunto das trades que compõem a totalidade da carteira (drawdown)."
-O que é o Sistema e a sua macroestrutura?
Resposta: Não sei, fica aqui um desafio para quem souber que responda!
- O que são sistemas mecânicos? O Metastock é um deles?
Resposta: São sistemas de trading que usam regras ou fórmulas precisas que nos transmitem o timing acerca dos sinais de compra, venda ou saída das trades.
O Metastock é uma plataforma programável onde podem ser analisadas tecnicamente todos e quaisquer activos em diferentes time-frames através de inúmeras ferramentas alternativas ( Ex: linhas de tendência, indicadores básicos, trading experts ou sistemas de trading). Normalmente os sistemas de trading no Metastock são indicadores mais complexos compostos por fórmulas programáveis que incorporam relações entre indicadores básicos que já vêm pré-programados na versão de origem do Metastock.
Espero ter ajudado, um abraço,
Cem
Vou procurar ajudar no que souber:
- O que é o money management?
Resposta: "Gostaria no entanto, para quem não esteja muito familiarizado com o que significa este tema, defini-lo como deve ser porque conheço muito boa gente que o confunde com outros tópicos como o system management ou stop management que são estratégias de defesa do capital através da colocação de ordens stops.
Basicamente o money management é o estudo do capital de risco a alocar a produtos alavancados, seja através de estratégias de usos optimizados das alavancagens a adoptar, seja pela definição das perdas máximas permitidas em cada trade ou perda máxima permitida ao conjunto das trades que compõem a totalidade da carteira (drawdown)."
-O que é o Sistema e a sua macroestrutura?
Resposta: Não sei, fica aqui um desafio para quem souber que responda!
- O que são sistemas mecânicos? O Metastock é um deles?
Resposta: São sistemas de trading que usam regras ou fórmulas precisas que nos transmitem o timing acerca dos sinais de compra, venda ou saída das trades.
O Metastock é uma plataforma programável onde podem ser analisadas tecnicamente todos e quaisquer activos em diferentes time-frames através de inúmeras ferramentas alternativas ( Ex: linhas de tendência, indicadores básicos, trading experts ou sistemas de trading). Normalmente os sistemas de trading no Metastock são indicadores mais complexos compostos por fórmulas programáveis que incorporam relações entre indicadores básicos que já vêm pré-programados na versão de origem do Metastock.
Espero ter ajudado, um abraço,
Cem
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- Registado: 18/4/2003 1:58
Eu interesso-me muito pelo conceito de Money Management, tal como o Cem acaba de o explicitar. Admito no entanto a minha bastante razoável ignorância sobre o assunto, pelo menos em termos de abordagem científica e estatisticamente sustentável.
A regra que tenho seguido (quando estou no mercado, o que não é o caso neste momento), tem sido puramente "a olhómetro", numa dupla perspectiva de minimizar os riscos de perda e de colocar o drawdown máximo expectável dentro de parãmetros "digeríveis" pelo meu estômago. Isto sempre me evitou noites sem dormir mas a verdade é que, como já em tempos afirmei, o ano de 2003 foi negativo, em parte (mas não só) devido a regras de MM talvez demasiado restritivas.
Um outro aspecto que me parece valer a pena introduzir na análise do MM é a gestão do elemento "diversificação", isto é, da aplicação ponderada (do lado curto ou longo) do capital em activos que historicamente não caminhem sempre no mesmo sentido, assim como em activos mais ou menos defensivos. Claro que isto faz perder o lucro potencial máximo, mas tende a minimizar os efeitos do drawdown. No caso referido pelo Cem, bastaria estarmos curtos num ou noutro título particularmente sensíveis à ocorrência de catástrofes para, provavelmente, vermos muito diminuído o efeito de devastação (no nosso património, bem entendido) do desastre ocorrido.
Claro que, perante o que acabo de escrever, estou mais do que interessado em aprender. No entanto, confesso que alguns posts mais "técnicos" que por aqui têm aparecido de tempos a tempos sobre o assunto me fazem pensar se não serei afinal primo do Jin também...
Um abraço e obrigado pelos contributos!
FT
A regra que tenho seguido (quando estou no mercado, o que não é o caso neste momento), tem sido puramente "a olhómetro", numa dupla perspectiva de minimizar os riscos de perda e de colocar o drawdown máximo expectável dentro de parãmetros "digeríveis" pelo meu estômago. Isto sempre me evitou noites sem dormir mas a verdade é que, como já em tempos afirmei, o ano de 2003 foi negativo, em parte (mas não só) devido a regras de MM talvez demasiado restritivas.
Um outro aspecto que me parece valer a pena introduzir na análise do MM é a gestão do elemento "diversificação", isto é, da aplicação ponderada (do lado curto ou longo) do capital em activos que historicamente não caminhem sempre no mesmo sentido, assim como em activos mais ou menos defensivos. Claro que isto faz perder o lucro potencial máximo, mas tende a minimizar os efeitos do drawdown. No caso referido pelo Cem, bastaria estarmos curtos num ou noutro título particularmente sensíveis à ocorrência de catástrofes para, provavelmente, vermos muito diminuído o efeito de devastação (no nosso património, bem entendido) do desastre ocorrido.
Claro que, perante o que acabo de escrever, estou mais do que interessado em aprender. No entanto, confesso que alguns posts mais "técnicos" que por aqui têm aparecido de tempos a tempos sobre o assunto me fazem pensar se não serei afinal primo do Jin também...
Um abraço e obrigado pelos contributos!
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
comentário
Sinceramente....esperava que alguém me desse o conceito(ideia dinâmica de uma realidade) do MM.....e no outro lado a ideia de análise do sistema....talcomo aqui foi referido.
Julgo que o emprego de expressões inglesas no meio da caracterização de situações apenas baralha.
Alguém fará o favor de dizer o que é o MM?
E que parametros são analisados na caractyerização do sistema?.....Enfim...coisas!!!
cumps
Julgo que o emprego de expressões inglesas no meio da caracterização de situações apenas baralha.
Alguém fará o favor de dizer o que é o MM?
E que parametros são analisados na caractyerização do sistema?.....Enfim...coisas!!!
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Ok, já vi aqui muitas respostas interessantes e também muitas formas de system management de estratégia de trading, em especial as do Marco Antonio que confesso terem muitos pontos de contacto com a forma como abordo a maioria das trades em que me envolvo.
Não vou ainda responder ao inquérito / desafio que resolvi lançar mas deixem-me apenas dizer 2 pequenas coisas importantes:
1) O money management não é só o estudo de aceleração das alavancagens por forma a colocar do nosso lado a maior rentabilidade possível, por forma a que a variação da curva de capital seja uma linha crescente relativamente estável, mas também e sempre tendo em conta a possível ocorrência de movimentos excepcionais contra a nossa posição que possam pôr em causa a possibilidade de um desastre de falência. Isso significa que temos de ter presente qual a possibilidade de termos de fazer face a crashes, qual a sua amplitude e lembrarmo-nos que quanto mais tempo estiver a nossa carteira sujeita ao trading do dia a dia, maior o potencial desastre a que estaremos sujeitos.
2) Lembrar que por muito apertados que sejam os stops usados por muita gente para tentar defender o seu capital, não há stops que resistam ou nos defendam contra gaps de abertura provocados por situações anómalas.
Se usarmos, para exemplificar, stops afastados 2% do mínimo da sessão anterior, se houver um atentado terrorista de proporções gigantescas durante a noite, as posições seriam fechadas na abertura seguinte com perdas monumentais muito superiores aos 2%).
Para reflectir:
Logo, quem esperar transacionar por mais de 20 anos e for expectável ao longo desse período haver um crash de 30% contra as nossas posições, quem usar uma alavancagem de 3 nos seus activos arrisca-se nesse dia a perder 90% de drawdown de todo o seu capital ( 3 x 30% = 90 )...
Dá que pensar, este assunto!
E quem não quiser sujeitar neste caso alguma vez o seu capital a mais do que 30% de perdas no seu capital? Aí teríamos de abdicar de usar alavancagens.
Será que os futuros são produtos condenados ao insucesso a longo prazo???
---x---
Muito obrigado a todos os amigos que se deram ao trabalho de responder ou mesmo abordar ao de leve este tema.
Só para terem uma pálida ideia do que estamos a falar, trata-se de abordar o assunto mais polémico do trading e que diferencia um trader médio, que não use MM, de um potencial milionário ou candidato a suicídio a prazo (utilizadores de técnicas de money management)!
Um abraço a todos e excelente fim de semana,
Cem
Não vou ainda responder ao inquérito / desafio que resolvi lançar mas deixem-me apenas dizer 2 pequenas coisas importantes:
1) O money management não é só o estudo de aceleração das alavancagens por forma a colocar do nosso lado a maior rentabilidade possível, por forma a que a variação da curva de capital seja uma linha crescente relativamente estável, mas também e sempre tendo em conta a possível ocorrência de movimentos excepcionais contra a nossa posição que possam pôr em causa a possibilidade de um desastre de falência. Isso significa que temos de ter presente qual a possibilidade de termos de fazer face a crashes, qual a sua amplitude e lembrarmo-nos que quanto mais tempo estiver a nossa carteira sujeita ao trading do dia a dia, maior o potencial desastre a que estaremos sujeitos.
2) Lembrar que por muito apertados que sejam os stops usados por muita gente para tentar defender o seu capital, não há stops que resistam ou nos defendam contra gaps de abertura provocados por situações anómalas.
Se usarmos, para exemplificar, stops afastados 2% do mínimo da sessão anterior, se houver um atentado terrorista de proporções gigantescas durante a noite, as posições seriam fechadas na abertura seguinte com perdas monumentais muito superiores aos 2%).
Para reflectir:
Logo, quem esperar transacionar por mais de 20 anos e for expectável ao longo desse período haver um crash de 30% contra as nossas posições, quem usar uma alavancagem de 3 nos seus activos arrisca-se nesse dia a perder 90% de drawdown de todo o seu capital ( 3 x 30% = 90 )...
Dá que pensar, este assunto!
E quem não quiser sujeitar neste caso alguma vez o seu capital a mais do que 30% de perdas no seu capital? Aí teríamos de abdicar de usar alavancagens.
Será que os futuros são produtos condenados ao insucesso a longo prazo???
---x---
Muito obrigado a todos os amigos que se deram ao trabalho de responder ou mesmo abordar ao de leve este tema.
Só para terem uma pálida ideia do que estamos a falar, trata-se de abordar o assunto mais polémico do trading e que diferencia um trader médio, que não use MM, de um potencial milionário ou candidato a suicídio a prazo (utilizadores de técnicas de money management)!
Um abraço a todos e excelente fim de semana,
Cem
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