Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
O grande projectista do corpo humano masculino incorreu no mesmo erro de fabrico.
De jumento eu vou...
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Chamo a atenção para o fundo "JPM Highbridge US STEEP D (acc)-USD" (ISIN LU0325075496), que pertence à categoria EUA Cap. Grande Misto, o qual, dentro da categoria, apresenta o valor mais elevado de retornos em 2011 (bear market), 7.2%, um RS (3 anos)1.72, DP (3 anos) 9.90%, Rent. (3 anos) 18.94% e 13.82% YTD 2014. Não é fácil encontrar um fundo 100% acionista com um DP < 10% e retornos de 7.2% em 2011, ao mesmo tempo que também se comporta bem em bull market, sendo que ao mesmo posso designá-lo por um fundo do tipo "all weather".
Este fundo tem melhor desempenho que o seu homólogo da Europa que indiquei ontem num post.
Vou relembrar o processo STEEP e a política de investimento deste tipo de fundos da JPMorgan:
O Subfundo utiliza o processo STEEP (Statistically Enhanced Equity Portfolio) que aplica uma abordagem quantitativa baseada em modelos próprios desenvolvidos pelo gestor de investimentos, que identifica oportunidades de negócio, avalia e gere o risco da carteira e dá ordens nos mercados electrónicos ao longo do dia de negociação (trading).
O Subfundo pode investir em instrumentos financeiros derivados para alcançar o seu objectivo de investimento. Esses instrumentos também podem ser utilizados para fins de cobertura (hedge).
O Subfundo pode deter parte do seu património líquido em posições curtas, através da utilização de instrumentos financeiros derivados.
É de salientar a importância das posições curtas e a utilização de instrumentos derivados (futuros, opções, CFD's, ...) nas situações de bear market, como em 2011, para contrabalanço das perdas das posições longas e para o controlo de riscos, bem como o modelo do processo STEEP que permite o trading de oportunidades de negócio sem descorar a gestão do risco do portfolio, pelo que este gestor é um verdadeiro gestor ativo, uma vez que não está amarrado à obrigatoriedade da política de investimento em seguir demasiado ou ficar quase colado ao respetivo benchmark, como alguns gestores em que os seus fundos apresentam valores de R^2 (R ao quadrado) > 95% relativamente ao index fund de referência ou benchmark, sendo uma falácia chamar ativos a estes gestores, sendo que, infelizmente, as estatísticas incorporam estas falácias.
Abr,
bluechips
Chamo a atenção para o fundo "JPM Highbridge US STEEP D (acc)-USD" (ISIN LU0325075496), que pertence à categoria EUA Cap. Grande Misto, o qual, dentro da categoria, apresenta o valor mais elevado de retornos em 2011 (bear market), 7.2%, um RS (3 anos)1.72, DP (3 anos) 9.90%, Rent. (3 anos) 18.94% e 13.82% YTD 2014. Não é fácil encontrar um fundo 100% acionista com um DP < 10% e retornos de 7.2% em 2011, ao mesmo tempo que também se comporta bem em bull market, sendo que ao mesmo posso designá-lo por um fundo do tipo "all weather".
Este fundo tem melhor desempenho que o seu homólogo da Europa que indiquei ontem num post.
Vou relembrar o processo STEEP e a política de investimento deste tipo de fundos da JPMorgan:
O Subfundo utiliza o processo STEEP (Statistically Enhanced Equity Portfolio) que aplica uma abordagem quantitativa baseada em modelos próprios desenvolvidos pelo gestor de investimentos, que identifica oportunidades de negócio, avalia e gere o risco da carteira e dá ordens nos mercados electrónicos ao longo do dia de negociação (trading).
O Subfundo pode investir em instrumentos financeiros derivados para alcançar o seu objectivo de investimento. Esses instrumentos também podem ser utilizados para fins de cobertura (hedge).
O Subfundo pode deter parte do seu património líquido em posições curtas, através da utilização de instrumentos financeiros derivados.
É de salientar a importância das posições curtas e a utilização de instrumentos derivados (futuros, opções, CFD's, ...) nas situações de bear market, como em 2011, para contrabalanço das perdas das posições longas e para o controlo de riscos, bem como o modelo do processo STEEP que permite o trading de oportunidades de negócio sem descorar a gestão do risco do portfolio, pelo que este gestor é um verdadeiro gestor ativo, uma vez que não está amarrado à obrigatoriedade da política de investimento em seguir demasiado ou ficar quase colado ao respetivo benchmark, como alguns gestores em que os seus fundos apresentam valores de R^2 (R ao quadrado) > 95% relativamente ao index fund de referência ou benchmark, sendo uma falácia chamar ativos a estes gestores, sendo que, infelizmente, as estatísticas incorporam estas falácias.
Abr,
bluechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Tulipanegra Escreveu:boas! Com capital disponível para aplicar, o que aconselham, reforçar alguns, subscrever novos!?
Obrigações 52%
E.S. Rendimento Plus FIA 15%
E.S. Obrigações Europa 10%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 10%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 10%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669) 7%
Mistos 15%
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 7,5%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 7,5%
Acções 33%
Europa
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 3%
Franklin European Growth N Acc 3%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 3%
EUA
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 5%
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 4%
Globais
M&G Global Dividend EUR A 5%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 4%
Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 3%
100%
Depois tenho o Santander Ações Portugal (1000€)
Talvez:
UBS Infrastructure P-ACC 3% (Valor igual aos fundos de acções sectoriais)
AXA WF Euro 5-7 EC 10% (Valor igual aos fundos de obrigações)Tulipanegra Escreveu:Depois tenho o Santander Ações Portugal (1000€)
Não deves andar muito contente com ele?
Acho que vou subscrever o UBS...
O axa não está correlacionado com algum que já tenho?
Re: Fundos à la carte
Boas,
Alocação do portfolio global de ativos financeiros, segundo o GFAP (Global Financial Asset Portfolio).
Continuação do meu post imediatamente anterior a este:
Abr,
bluechips
Alocação do portfolio global de ativos financeiros, segundo o GFAP (Global Financial Asset Portfolio).
Continuação do meu post imediatamente anterior a este:
Abr,
bluechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Alocação do portfolio global de ativos financeiros, segundo o GFAP (Global Financial Asset Portfolio).
O GFAP representa a alocação dos ativos financeiros no mundo, sendo que atualmente a composição deste portfolio é aproximadamente a seguinte: 55% em obrigações, 40% em ações e 5% em REIT's.
Vou a seguir postar várias figuras e tabelas extraídas do seguinte linK: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm? ... id=2352932
Continua no post seguinte, porque a aplicação do forum não permite adicionar mais do que 6 ficheiros.
Abr,
bluechips
Alocação do portfolio global de ativos financeiros, segundo o GFAP (Global Financial Asset Portfolio).
O GFAP representa a alocação dos ativos financeiros no mundo, sendo que atualmente a composição deste portfolio é aproximadamente a seguinte: 55% em obrigações, 40% em ações e 5% em REIT's.
Vou a seguir postar várias figuras e tabelas extraídas do seguinte linK: http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm? ... id=2352932
Continua no post seguinte, porque a aplicação do forum não permite adicionar mais do que 6 ficheiros.
Abr,
bluechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
PeterGonçalves Escreveu:bluechips Escreveu:Boas,
Sem pretender recomendar o quer que seja a ninguém, vou tecer uns breves comentários sobre apostas pessoais de curto prazo no mercado acionista, que eu considero como possíveis oportunidades de mercado:
a) Há 3 dias reentrei no fundo da biotecnologia da Frankin, donde saí em março de 2014 quando entrou a pique no downside, em finais de fevereiro. Se vocês forem ao MSN Money e utilizarem os vários parâmetros de AT no gráfico do fundo, podem ver que de há cerca de 1 mês que todos esses parâmetros nos dizem para entrar.
A reforçar esta ideia de entrada, há a forte correção generalizada verificada desde final de fevereiro deste ano até há cerca de 3 meses, assim como os bons fundamentais das empresas deste setor, quase todas dos EUA, país este que está no bom caminho (melhor que a Europa) quanto ao aumento do PIB e redução da taxa de desemprego, logo um aumento do poder de compra necessário ao aumento do consumo interno para puxar pela economia, juntamente com o aumento da taxa de exportações;
b) Tenho 4 subscrições de um fundo da Tailândia, sendo que vou manter as duas últimas subscrições (fevereiro e março de 2013) aonde estou a perder da ordem de 8% e vou resgatar as duas primeiras subscrições (verão de 2012 que correspodem a cerca de 50% do capital do fundo) aonde estou a ganhar da ordem de 20%.
Depois este valor resgatado será para entrar dentro de 3-4 dias no Brasil num fundo puramente acionista que tem uma alocação relevante na Petrobrás. Porquê Brasil e Petrobrás? Porque na 2ª volta das eleições de outubro, segundo as últimas sondagens, a Dilma perderia as eleições para a candidata ecologista; e Petrobrás porque devido aos fenómenos de má gestão, corrupção e o facto da Petrobrás ser uma espécie de saco azul para os desvarios do governo (e não só), os analistas internacionais dizem que se a Dilma perdesse, a Petrobrás poderia valorizar mais de 40%, devido também à subvalorização da sua atual capitalização bolsista por causa daqueles fenómenos adversos e do consequente modelo de negócio errado "não empresarial puro e duro", para além de que a saída da Dilma só iria favorecer as expetativas de melhoria do ciclo económico.
c) Por último talvez aproveite algum capital do resgate para reentrar na Europa donde saí quando começou a lateralizar (tive sorte e alguma visão estratégica de não apanhar o downside acentuado, por ter achado na altura que já era demasiado bull seguido para a Europa e que deveria ter chegado a altura dos grandes perdedores emergentes começarem a recuperar as perdas acentuadas de 2013) e fui então para o middle east, donde também saí quando o Qatar começou a fraquejar e a Turquia começou a ter dificuldades em contrabalançar esta fraqueza do Qatar. Nestas duas saídas (Europa e middle east) saí com lucros.
d) Quando no mesmo ano há mercados acionistas em ciclo e em contraciclo, será pouco inteligente, no ano seguinte, não entrar nos mercados que estão a passar de contraciclo para ciclo, aproveitando assim as fortes valorizações do upside, em particular na sua 1ª fase onde a velocidade costuma ser mais acentuada.
Se a gente não tem liquidez nessa altura (ou mesmo tendo), deve resgatar os fundos com lucros que estejam numa fase adiantada de sobrecomprada e assim com hipótese de passar de ciclo para contraciclo, e depois com o capital regatado ir entrar forte num mercado que esteja a passar de contraciclo para ciclo.
Não era muito dificil prever que os grandes emergentes perdedores em 2013, como o caso da Indonésia, Turquia, Tailândia, ..., iriam ter em 2014 boas valorizações. A roda já foi inventada há muito tempo e neste negócio do mercado acionista o grande fundamental do negócio é comprar barato e tentar vender caro, sem ser demasiado guloso em deixar correr demasiado os lucros porque depois podemos tomar uma grande perda, e saltar para outro mercado enquanto é tempo.
Abr,
bluechips
Boa tarde Bluechips,
Seria possível indicares os ISINs dos fundos que falas no teu post?
Gostaria de os analisar no contexto da minha carteira.
Obrigado!
Abraço
peter
Biotecnologia - ISIN: LU0122613499
Brasil - ISIN: LU0522352789
Há 5 dias, mandei ao meu banco converter os euros de resgate de um fundo para USD, para aproveitar a expectável desvalorização do EUR face ao USD, e só nos 2 dias seguintes ganhei cerca de 1% pelo câmbio (tive alguma sorte em encaixar esses dias de grande valorização), quando a comissão de negociação cambial foi esmagada para o valor de 0.25% quando o normal dessa comissão é da ordem de 1%, pelo que também temos que tentar aproveitar os ganhos cambiais, pois é natural que com o fim do QE 3 da Fed em Outubro, o USD se valorize face ao EUR, com o reforço dessa valorização através do possivel QE do BCE para a Europa.
Atualmente, a minha carteira está com 81% em USD e 19% em EUR (tenho uma 2ª conta em USD em que não pago nada e com aquela comissão de 0.25% da negociação cambial, não vejo porque há certas pessoas muito relutantes em investir numa moeda forte como o USD, quando às vezes os fundos mais adequados não são em EUR).
Abr,
bluechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Krupper Escreveu:
O Brasil está para ficar interessante mas tudo isso são ses a mais.
Por outro lado, as obrigações emergentes parece que estão a dar um ar de sua graça novamente, depois de metade de 2013 para esquecer.
Eu comecei o meu post por: "Sem pretender recomendar o quer que seja a ninguém ..."
Posto isto, posso-te dizer que se estiveres à espera de eliminar todos os "ses" ou dúvidas sobre uma possivel aplicação financeira, então escolheste mal este negócio dos fundos de investimento, uma vez que não há quaisquer certezas sobre o futuro e, em contrapartida, há 100% de certeza sobre o track record do passado.
O Brasil com 3 anos seguidos de bear market, terá uma probabilidade muito baixa em ocorrer um downside, com algum significado, na cotação dos ativos acionistas, pelo que a juntar à hipotese da Dilma poder vir a perder as eleições, considero que, dentro dos países emergentes, o Brasil é onde eu vejo mais hipóteses de se ganhar dinheiro no curto prazo (a Índia já subiu muito este ano e assim só é mais aliciante no médio prazo e não no curto prazo, a Rússia tem o grande problema do Putin em querer andar a brincar à batalha naval com a Ucrânia e os fundos da Rússia terem demasiado petróleo para o meu gosto).
A questão que eu te coloco, frontalmente, é que indiques os teus insights de outlook sobre as possiveis melhores oportunidades de entradas nos fundos de investimento, para os próximos 3 meses. Não tenhas medo de errar sobre o futuro, pois eu ainda não vi nenhum forista a acertar maioritáriamente sobre o futuro, vejo é demasiada análise sobre o comportamento passado deste ou daquele fundo e quase nada sobre outlook de perspetivas futuras, e estas últimas, desde que batam relativamente certo, é que nos podem trazer os turbo retornos, que fazem toda a diferença na performance do portfolio.
Abr,
bluechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
bluechips Escreveu:Boas,
Sem pretender recomendar o quer que seja a ninguém, vou tecer uns breves comentários sobre apostas pessoais de curto prazo no mercado acionista, que eu considero como possíveis oportunidades de mercado:
a) Há 3 dias reentrei no fundo da biotecnologia da Frankin, donde saí em março de 2014 quando entrou a pique no downside, em finais de fevereiro. Se vocês forem ao MSN Money e utilizarem os vários parâmetros de AT no gráfico do fundo, podem ver que de há cerca de 1 mês que todos esses parâmetros nos dizem para entrar.
A reforçar esta ideia de entrada, há a forte correção generalizada verificada desde final de fevereiro deste ano até há cerca de 3 meses, assim como os bons fundamentais das empresas deste setor, quase todas dos EUA, país este que está no bom caminho (melhor que a Europa) quanto ao aumento do PIB e redução da taxa de desemprego, logo um aumento do poder de compra necessário ao aumento do consumo interno para puxar pela economia, juntamente com o aumento da taxa de exportações;
b) Tenho 4 subscrições de um fundo da Tailândia, sendo que vou manter as duas últimas subscrições (fevereiro e março de 2013) aonde estou a perder da ordem de 8% e vou resgatar as duas primeiras subscrições (verão de 2012 que correspodem a cerca de 50% do capital do fundo) aonde estou a ganhar da ordem de 20%.
Depois este valor resgatado será para entrar dentro de 3-4 dias no Brasil num fundo puramente acionista que tem uma alocação relevante na Petrobrás. Porquê Brasil e Petrobrás? Porque na 2ª volta das eleições de outubro, segundo as últimas sondagens, a Dilma perderia as eleições para a candidata ecologista; e Petrobrás porque devido aos fenómenos de má gestão, corrupção e o facto da Petrobrás ser uma espécie de saco azul para os desvarios do governo (e não só), os analistas internacionais dizem que se a Dilma perdesse, a Petrobrás poderia valorizar mais de 40%, devido também à subvalorização da sua atual capitalização bolsista por causa daqueles fenómenos adversos e do consequente modelo de negócio errado "não empresarial puro e duro", para além de que a saída da Dilma só iria favorecer as expetativas de melhoria do ciclo económico.
c) Por último talvez aproveite algum capital do resgate para reentrar na Europa donde saí quando começou a lateralizar (tive sorte e alguma visão estratégica de não apanhar o downside acentuado, por ter achado na altura que já era demasiado bull seguido para a Europa e que deveria ter chegado a altura dos grandes perdedores emergentes começarem a recuperar as perdas acentuadas de 2013) e fui então para o middle east, donde também saí quando o Qatar começou a fraquejar e a Turquia começou a ter dificuldades em contrabalançar esta fraqueza do Qatar. Nestas duas saídas (Europa e middle east) saí com lucros.
d) Quando no mesmo ano há mercados acionistas em ciclo e em contraciclo, será pouco inteligente, no ano seguinte, não entrar nos mercados que estão a passar de contraciclo para ciclo, aproveitando assim as fortes valorizações do upside, em particular na sua 1ª fase onde a velocidade costuma ser mais acentuada.
Se a gente não tem liquidez nessa altura (ou mesmo tendo), deve resgatar os fundos com lucros que estejam numa fase adiantada de sobrecomprada e assim com hipótese de passar de ciclo para contraciclo, e depois com o capital regatado ir entrar forte num mercado que esteja a passar de contraciclo para ciclo.
Não era muito dificil prever que os grandes emergentes perdedores em 2013, como o caso da Indonésia, Turquia, Tailândia, ..., iriam ter em 2014 boas valorizações. A roda já foi inventada há muito tempo e neste negócio do mercado acionista o grande fundamental do negócio é comprar barato e tentar vender caro, sem ser demasiado guloso em deixar correr demasiado os lucros porque depois podemos tomar uma grande perda, e saltar para outro mercado enquanto é tempo.
Abr,
bluechips
Boa tarde Bluechips,
Seria possível indicares os ISINs dos fundos que falas no teu post?
Gostaria de os analisar no contexto da minha carteira.
Obrigado!
Abraço
peter
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Re: Fundos à la carte
bluechips Escreveu:Boas,
a) Há 3 dias reentrei no fundo da biotecnologia da Frankin, donde saí em março de 2014 quando entrou a pique no downside, em finais de fevereiro. Se vocês forem ao MSN Money e utilizarem os vários parâmetros de AT no gráfico do fundo, podem ver que de há cerca de 1 mês que todos esses parâmetros nos dizem para entrar.
A reforçar esta ideia de entrada, há a forte correção generalizada verificada desde final de fevereiro deste ano até há cerca de 3 meses, assim como os bons fundamentais das empresas deste setor, quase todas dos EUA, país este que está no bom caminho (melhor que a Europa) quanto ao aumento do PIB e redução da taxa de desemprego, logo um aumento do poder de compra necessário ao aumento do consumo interno para puxar pela economia, juntamente com o aumento da taxa de exportações;
Por acaso é uma área que ando a estudar ultimamente. Tenho na minha shortlist esse fundo da Frankin, um da Candriam e um ETF. Mas tenho algum receio dessa categoria porque de facto tem valorizações muito interessantes, mas também tem desvalorizações gigantescas e não sei muito bem se não estará já um bocado esticado ultimamente, tendo em vista as valorizações dos últimos dois anos.
bluechips Escreveu:b) Tenho 4 subscrições de um fundo da Tailândia, sendo que vou manter as duas últimas subscrições (fevereiro e março de 2013) aonde estou a perder da ordem de 8% e vou resgatar as duas primeiras subscrições (verão de 2012 que correspodem a cerca de 50% do capital do fundo) aonde estou a ganhar da ordem de 20%.
Depois este valor resgatado será para entrar dentro de 3-4 dias no Brasil num fundo puramente acionista que tem uma alocação relevante na Petrobrás. Porquê Brasil e Petrobrás? Porque na 2ª volta das eleições de outubro, segundo as últimas sondagens, a Dilma perderia as eleições para a candidata ecologista; e Petrobrás porque devido aos fenómenos de má gestão, corrupção e o facto da Petrobrás ser uma espécie de saco azul para os desvarios do governo (e não só), os analistas internacionais dizem que se a Dilma perdesse, a Petrobrás poderia valorizar mais de 40%, devido também à subvalorização da sua atual capitalização bolsista por causa daqueles fenómenos adversos e do consequente modelo de negócio errado "não empresarial puro e duro", para além de que a saída da Dilma só iria favorecer as expetativas de melhoria do ciclo económico.
O Brasil está para ficar interessante mas tudo isso são ses a mais.

Por outro lado, as obrigações emergentes parece que estão a dar um ar de sua graça novamente, depois de metade de 2013 para esquecer.
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Será que é por acaso que na categoria Morningstar de Europa Cap. Flexível, em termos de YTD, os 3 fundos, disponíveis em Portugal, com maiores retornos usam instrumentos derivados e posições curtas?
A resposta é que tal facto não é fruto do acaso e vem confirmar a força dos instrumentos derivados como um factor relevante no controlo do risco, assim como a detenção de posições curtas, num cenário de correção e indefinição do mercado acionista.
Para a referida categoria, os 3 melhores retornos, em termos YTD 2014, são dos seguintes fundos:
- BSF European Opportunities Extn E2: 12.96%
- Santander AM European Equity Opps A: 8.99%
- JPM Highbridge Europe STEEP D (acc)-EUR: 8.59%
O famoso fundo da BlackRock já foi analisado anteriormente em alguns posts, incluindo uma análise com alguma profundidade feita pelo BedRock há algumas semanas atrás, pelo que me dispenso de o analisar agora. O fundo do Santader tem um histórico inferior a 1 ano, e quanto ao fundo do JPMorgan vou a seguir reproduzir parte da Ficha do fundo para se perceber melhor o mesmo, dado que na Morningstar não apresenta quase dados nenhuns ao estilo dos hedge funds.
O Subfundo do JPMorgan ganha exposição, directamente ou através de instrumentos financeiros derivados, a títulos de capital de empresas domiciliadas ou que exerçam a sua actividade económica principal num país europeu. A exposição mínima a essas acções será de 67% dos a ctivos do Subfundo.
O Subfundo utiliza o processo STEEP (Statistically Enhanced Equity Portfolio) que aplica uma abordagem quantitativa baseada em modelos próprios desenvolvidos pelo gestor de investimentos, que identifica oportunidades de negócio, avalia e gere o risco da carteira e dá ordens nos mercados electrónicos ao longo do dia de negociação (trading).
O Subfundo pode investir em instrumentos financeiros derivados para alcançar o seu objectivo de investimento. Esses instrumentos também podem ser utilizados para fins de cobertura (hedge).
O Subfundo pode deter até 10% do seu património líquido em posições curtas, através da utilização de instrumentos financeiros derivados.
Dado que o fundo do JPMorgan não está limitado à oferta de um único banco, esta opção tem sido interessante em alternativa ao fundo da BlacRock e eu só o mencionei por utilizar o processo STEEP (Statistically Enhanced Equity Portfolio) que mais nenhum outro fundo da categoria o utiliza.
Abr,
bluechips
Será que é por acaso que na categoria Morningstar de Europa Cap. Flexível, em termos de YTD, os 3 fundos, disponíveis em Portugal, com maiores retornos usam instrumentos derivados e posições curtas?
A resposta é que tal facto não é fruto do acaso e vem confirmar a força dos instrumentos derivados como um factor relevante no controlo do risco, assim como a detenção de posições curtas, num cenário de correção e indefinição do mercado acionista.
Para a referida categoria, os 3 melhores retornos, em termos YTD 2014, são dos seguintes fundos:
- BSF European Opportunities Extn E2: 12.96%
- Santander AM European Equity Opps A: 8.99%
- JPM Highbridge Europe STEEP D (acc)-EUR: 8.59%
O famoso fundo da BlackRock já foi analisado anteriormente em alguns posts, incluindo uma análise com alguma profundidade feita pelo BedRock há algumas semanas atrás, pelo que me dispenso de o analisar agora. O fundo do Santader tem um histórico inferior a 1 ano, e quanto ao fundo do JPMorgan vou a seguir reproduzir parte da Ficha do fundo para se perceber melhor o mesmo, dado que na Morningstar não apresenta quase dados nenhuns ao estilo dos hedge funds.
O Subfundo do JPMorgan ganha exposição, directamente ou através de instrumentos financeiros derivados, a títulos de capital de empresas domiciliadas ou que exerçam a sua actividade económica principal num país europeu. A exposição mínima a essas acções será de 67% dos a ctivos do Subfundo.
O Subfundo utiliza o processo STEEP (Statistically Enhanced Equity Portfolio) que aplica uma abordagem quantitativa baseada em modelos próprios desenvolvidos pelo gestor de investimentos, que identifica oportunidades de negócio, avalia e gere o risco da carteira e dá ordens nos mercados electrónicos ao longo do dia de negociação (trading).
O Subfundo pode investir em instrumentos financeiros derivados para alcançar o seu objectivo de investimento. Esses instrumentos também podem ser utilizados para fins de cobertura (hedge).
O Subfundo pode deter até 10% do seu património líquido em posições curtas, através da utilização de instrumentos financeiros derivados.
Dado que o fundo do JPMorgan não está limitado à oferta de um único banco, esta opção tem sido interessante em alternativa ao fundo da BlacRock e eu só o mencionei por utilizar o processo STEEP (Statistically Enhanced Equity Portfolio) que mais nenhum outro fundo da categoria o utiliza.
Abr,
bluechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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- Registado: 26/8/2014 18:46
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Tulipanegra Escreveu:boas! Com capital disponível para aplicar, o que aconselham, reforçar alguns, subscrever novos!?
Obrigações 52%
E.S. Rendimento Plus FIA 15%
E.S. Obrigações Europa 10%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 10%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 10%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669) 7%
Mistos 15%
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 7,5%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 7,5%
Acções 33%
Europa
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 3%
Franklin European Growth N Acc 3%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 3%
EUA
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 5%
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 4%
Globais
M&G Global Dividend EUR A 5%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 4%
Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 3%
100%
Depois tenho o Santander Ações Portugal (1000€)
Talvez:
UBS Infrastructure P-ACC 3% (Valor igual aos fundos de acções sectoriais)
AXA WF Euro 5-7 EC 10% (Valor igual aos fundos de obrigações)Tulipanegra Escreveu:Depois tenho o Santander Ações Portugal (1000€)
Não deves andar muito contente com ele?
Obrigado Rick, vou analisar, iniciei a carteira com 21750€, e agora quero colocar até perfazer 25k
A última vez que vi estava com -10%

Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:bluechips
Basicamente o Blackrock usa o já falado 130/30
O Franklin pode não ter "permissão" para andar nas brincadeiras da alavancagem. Se corre bem, corre muito bem, se corre mal... é melhor nem falar nisso pois em 2007 viu-se o que pode resultar de alavancagem descontrolada
Quando a alavancagem corre mal, é também para isso que lá estão as posicões curtas e os instrumentos financeiros derivados (futuros, opções, CFD's, ...) de contrabalanço e de controlo de risco.
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Sem pretender recomendar o quer que seja a ninguém, vou tecer uns breves comentários sobre apostas pessoais de curto prazo no mercado acionista, que eu considero como possíveis oportunidades de mercado:
a) Há 3 dias reentrei no fundo da biotecnologia da Frankin, donde saí em março de 2014 quando entrou a pique no downside, em finais de fevereiro. Se vocês forem ao MSN Money e utilizarem os vários parâmetros de AT no gráfico do fundo, podem ver que de há cerca de 1 mês que todos esses parâmetros nos dizem para entrar.
A reforçar esta ideia de entrada, há a forte correção generalizada verificada desde final de fevereiro deste ano até há cerca de 3 meses, assim como os bons fundamentais das empresas deste setor, quase todas dos EUA, país este que está no bom caminho (melhor que a Europa) quanto ao aumento do PIB e redução da taxa de desemprego, logo um aumento do poder de compra necessário ao aumento do consumo interno para puxar pela economia, juntamente com o aumento da taxa de exportações;
b) Tenho 4 subscrições de um fundo da Tailândia, sendo que vou manter as duas últimas subscrições (fevereiro e março de 2013) aonde estou a perder da ordem de 8% e vou resgatar as duas primeiras subscrições (verão de 2012 que correspodem a cerca de 50% do capital do fundo) aonde estou a ganhar da ordem de 20%.
Depois este valor resgatado será para entrar dentro de 3-4 dias no Brasil num fundo puramente acionista que tem uma alocação relevante na Petrobrás. Porquê Brasil e Petrobrás? Porque na 2ª volta das eleições de outubro, segundo as últimas sondagens, a Dilma perderia as eleições para a candidata ecologista; e Petrobrás porque devido aos fenómenos de má gestão, corrupção e o facto da Petrobrás ser uma espécie de saco azul para os desvarios do governo (e não só), os analistas internacionais dizem que se a Dilma perdesse, a Petrobrás poderia valorizar mais de 40%, devido também à subvalorização da sua atual capitalização bolsista por causa daqueles fenómenos adversos e do consequente modelo de negócio errado "não empresarial puro e duro", para além de que a saída da Dilma só iria favorecer as expetativas de melhoria do ciclo económico.
c) Por último talvez aproveite algum capital do resgate para reentrar na Europa donde saí quando começou a lateralizar (tive sorte e alguma visão estratégica de não apanhar o downside acentuado, por ter achado na altura que já era demasiado bull seguido para a Europa e que deveria ter chegado a altura dos grandes perdedores emergentes começarem a recuperar as perdas acentuadas de 2013) e fui então para o middle east, donde também saí quando o Qatar começou a fraquejar e a Turquia começou a ter dificuldades em contrabalançar esta fraqueza do Qatar. Nestas duas saídas (Europa e middle east) saí com lucros.
d) Quando no mesmo ano há mercados acionistas em ciclo e em contraciclo, será pouco inteligente, no ano seguinte, não entrar nos mercados que estão a passar de contraciclo para ciclo, aproveitando assim as fortes valorizações do upside, em particular na sua 1ª fase onde a velocidade costuma ser mais acentuada.
Se a gente não tem liquidez nessa altura (ou mesmo tendo), deve resgatar os fundos com lucros que estejam numa fase adiantada de sobrecomprada e assim com hipótese de passar de ciclo para contraciclo, e depois com o capital regatado ir entrar forte num mercado que esteja a passar de contraciclo para ciclo.
Não era muito dificil prever que os grandes emergentes perdedores em 2013, como o caso da Indonésia, Turquia, Tailândia, ..., iriam ter em 2014 boas valorizações. A roda já foi inventada há muito tempo e neste negócio do mercado acionista o grande fundamental do negócio é comprar barato e tentar vender caro, sem ser demasiado guloso em deixar correr demasiado os lucros porque depois podemos tomar uma grande perda, e saltar para outro mercado enquanto é tempo.
Abr,
bluechips
Sem pretender recomendar o quer que seja a ninguém, vou tecer uns breves comentários sobre apostas pessoais de curto prazo no mercado acionista, que eu considero como possíveis oportunidades de mercado:
a) Há 3 dias reentrei no fundo da biotecnologia da Frankin, donde saí em março de 2014 quando entrou a pique no downside, em finais de fevereiro. Se vocês forem ao MSN Money e utilizarem os vários parâmetros de AT no gráfico do fundo, podem ver que de há cerca de 1 mês que todos esses parâmetros nos dizem para entrar.
A reforçar esta ideia de entrada, há a forte correção generalizada verificada desde final de fevereiro deste ano até há cerca de 3 meses, assim como os bons fundamentais das empresas deste setor, quase todas dos EUA, país este que está no bom caminho (melhor que a Europa) quanto ao aumento do PIB e redução da taxa de desemprego, logo um aumento do poder de compra necessário ao aumento do consumo interno para puxar pela economia, juntamente com o aumento da taxa de exportações;
b) Tenho 4 subscrições de um fundo da Tailândia, sendo que vou manter as duas últimas subscrições (fevereiro e março de 2013) aonde estou a perder da ordem de 8% e vou resgatar as duas primeiras subscrições (verão de 2012 que correspodem a cerca de 50% do capital do fundo) aonde estou a ganhar da ordem de 20%.
Depois este valor resgatado será para entrar dentro de 3-4 dias no Brasil num fundo puramente acionista que tem uma alocação relevante na Petrobrás. Porquê Brasil e Petrobrás? Porque na 2ª volta das eleições de outubro, segundo as últimas sondagens, a Dilma perderia as eleições para a candidata ecologista; e Petrobrás porque devido aos fenómenos de má gestão, corrupção e o facto da Petrobrás ser uma espécie de saco azul para os desvarios do governo (e não só), os analistas internacionais dizem que se a Dilma perdesse, a Petrobrás poderia valorizar mais de 40%, devido também à subvalorização da sua atual capitalização bolsista por causa daqueles fenómenos adversos e do consequente modelo de negócio errado "não empresarial puro e duro", para além de que a saída da Dilma só iria favorecer as expetativas de melhoria do ciclo económico.
c) Por último talvez aproveite algum capital do resgate para reentrar na Europa donde saí quando começou a lateralizar (tive sorte e alguma visão estratégica de não apanhar o downside acentuado, por ter achado na altura que já era demasiado bull seguido para a Europa e que deveria ter chegado a altura dos grandes perdedores emergentes começarem a recuperar as perdas acentuadas de 2013) e fui então para o middle east, donde também saí quando o Qatar começou a fraquejar e a Turquia começou a ter dificuldades em contrabalançar esta fraqueza do Qatar. Nestas duas saídas (Europa e middle east) saí com lucros.
d) Quando no mesmo ano há mercados acionistas em ciclo e em contraciclo, será pouco inteligente, no ano seguinte, não entrar nos mercados que estão a passar de contraciclo para ciclo, aproveitando assim as fortes valorizações do upside, em particular na sua 1ª fase onde a velocidade costuma ser mais acentuada.
Se a gente não tem liquidez nessa altura (ou mesmo tendo), deve resgatar os fundos com lucros que estejam numa fase adiantada de sobrecomprada e assim com hipótese de passar de ciclo para contraciclo, e depois com o capital regatado ir entrar forte num mercado que esteja a passar de contraciclo para ciclo.
Não era muito dificil prever que os grandes emergentes perdedores em 2013, como o caso da Indonésia, Turquia, Tailândia, ..., iriam ter em 2014 boas valorizações. A roda já foi inventada há muito tempo e neste negócio do mercado acionista o grande fundamental do negócio é comprar barato e tentar vender caro, sem ser demasiado guloso em deixar correr demasiado os lucros porque depois podemos tomar uma grande perda, e saltar para outro mercado enquanto é tempo.
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Editado pela última vez por bluechips em 27/8/2014 18:57, num total de 2 vezes.
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
bluechips
Basicamente o Blackrock usa o já falado 130/30
O Franklin pode não ter "permissão" para andar nas brincadeiras da alavancagem. Se corre bem, corre muito bem, se corre mal... é melhor nem falar nisso pois em 2007 viu-se o que pode resultar de alavancagem descontrolada
Basicamente o Blackrock usa o já falado 130/30

O Franklin pode não ter "permissão" para andar nas brincadeiras da alavancagem. Se corre bem, corre muito bem, se corre mal... é melhor nem falar nisso pois em 2007 viu-se o que pode resultar de alavancagem descontrolada

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:Rick
Estou de volta.
Pena que cheguei e em 10 páginas para ler pouco sumo se retira devido a picardias já conhecidas.
Voltando ao que interessa.
Que análises fazes ao Franklin European Growth?
Um fundo que historicamente tinha bons resultados em momentos de abano dos mercados e este último ano tem estado a fraquejar bastante.
No fim do ano está na linha da frente para ser a vítima do rebalancear da carteira.
Este fundo foi criado em 29/12/2000 e os responsáveis da Franklin , na prática, também já demonstraram o seu descontentamento quanto ao desempenho do fundo no último ano, pois em 01/08/2013 introduziram o novo gestor Robert Mazzuoli e mais recentemente em 15/07/2014 foi colocado o chefe de equipa da Franklin European Equity team - Uwe Zoellner - o que demonstra uma grande preocupação deles.
Para mim, tal como na seleção portuguesa de futebol, a solução do problema não passa só por mudar a equipa médica, mas sim por se saber adaptar e flexibilizar a estratégia implementada às novas realidades, e é isso que os responsáveis da Franklin têm de fazer, e não só mudar os gestores quando as coisas correm mal.
O fundo da Franklin tem utilizado sempre uma gestão do tipo bottom-up (apostar nos bons fundamentais das empresas e na qualidade de desempenho futuro de médio-longo prazo) sem qualquer conjugação flexível com a gestão do tipo top-down (apostar mais nas "modas" atuais de visão global de cima para baixo), dando especial ênfase ao controlo do downside risk, sendo que esta sobrerelevância é muito boa nas situações de bear market e de grandes incertezas do mercado acionista, mas já será menos boa nas situações de bull market ao não aproveitar a plenitude da "boa volatilidade" do upside.
Este fundo tem atualmente um portfolio muito concentrado (típico de uma gestão de qualidade bottom-up), com apenas 31 ativos, e com um turnover negativo de -6% no portfolio (redução do nº de ativos no portfolio em relação aos 12 meses anteriores), pelo que o efeito de concentração de ativos ainda mais se acentuou em desfavor da dispersão de ativos, no último ano. Este é um exemplo de uma deficiente escolha dos ativos com uma não adequada performance de curto prazo, com a agravante de ser uma estratégia concentrada, logo mais arriscada que o caso de uma estratégia mais diversificada. Ou seja, a qualidade de stocks picker dos últimos gestores da Franklin não tem sido famosa.
Este é um bom exemplo que não há portfolios ideais do tipo "all weather", e todos os portfolios e os respetivos gestores/investidores têm de saber adaptarem-se às nuances e especificidades dos ciclos económicos do mercado bolsista, do mercado da dívida e do mercado monetário.
A classe de um gestor/investidor não é ficar "all weather" com um só tipo de gestão e incrustado na sua convicção de uma suposta qualidade fundamental de futuro, mas sim ter uma gestão flexível capaz de responder o mais rápidamente posivel aos sinais de mudança dos mercados, pois, mesmo que estes não estejam a seguir as leis teóricas do investimento, eles são os únicos que têm sempre razão.
Quando comparado este fundo da Frankin com o fundo da BlackRock BSF European Opportunities Extn E2, da mesma categoria (Europa Cap. Flexível), podemos fácilmente ver o porquê da sua grande diferença de desempenho: o fundo da Frankin não tem nenhuma percentagem de posições curtas nas ações, na liquidez ou na classe de "outro" (produtos alternativos), e, como tal, também não tem tido nenhuma alavancagem, o que teria sido muito útil no bull de 2013 e 2012. Em contrapartida, o fundo da BlackRock tem nas ações uma posição longa de 121.46% (alavancagem de 21.46%), em que se ganha com a subida de cotação do preço dos ativos, e uma posição curta de 18.92% (ganha-se dinheiro com a descida do preço de cotação dos ativos), na liquidez tem uma posição curta de 23.74% (dinheiro emprestado à espera de ser aplicado oportunisticamente em ativos que possam valorizar rápidamente), e na classe de ativos "outro" (alternativos) tem também uma posição curta de 8.73%.
Todas as posições curtas de ativos correspondem a ativos "emprestados", que na realidade não existem no portfolio efetivo, mas que são utilizadas para o controlo de risco e minimização dos riscos das posições longas, para além de contrabalançar as perdas das posições longas, no caso da descida de cotação dos ativos, pois nas posições curtas vai-se ganhar dinheiro com essa descida de cotação, o que teria sido muito útil em 2014, durante a correção dos preços das ações, para o fundo da Franklin se tivesse essas posições curtas como o fundo da BlackRock.
Um fundo "all weather" tem de recorrer a alavancagem, a posições curtas e a produtos alternativos de controlo de risco, senão ele só é bom para um determinado tipo de "weather" mais apropriado.
Abr,
buechips
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:http://www.quantalys.com/fonds/11009/Synthese_LU0122612764_Franklin_European_Growth_Fund_N_acc.aspx
Basicamente, no curto prazo está no 4º quartil: 1 e 3 meses e a 6 e YTD está no 3º quando a 3 e 5 anos está no 1º quartil.
Performances au 25/08/2014
Perf. veille 0,84 % 0,99 %
Perf. 4 semaines -2,01 % 0,10 %
Perf. 1er janvier 0,61 % 4,16 %
Perf. 1 an 3,94 % 9,98 %
Perf. 3 ans 67,68 % 62,22 %
Perf. 5 ans 88,02 % 78,53 %
A 4 semanas levou 2% no lombo e a referência MSCI Europe GR EUR ficou nos +0.1, YTD a diferença já vai nos 3.5% e a 1 ano a diferença sobe para 6%.
Foi +- a partir de Outubro do ano passado que começou a ter piores performances que o benchmark. Bastara ir a Historique e ver a 2 anos que a partir de Outubro do ano passado o ganho que levava (que era substancial) começa a dissipar-se e encurtando o tempo para algo tipo 15 a 18 meses vê-se que quando houve um pico pequeno negativo por volta de 10 de Outubro aquilo nunca mais recuperou.
Boa pesquisa. Irei sem dúvida dar uma vista de olhos! Obrigado

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Fundos à la carte
http://www.quantalys.com/fonds/11009/Sy ... N_acc.aspx
Basicamente, no curto prazo está no 4º quartil: 1 e 3 meses e a 6 e YTD está no 3º quando a 3 e 5 anos está no 1º quartil.
Performances au 25/08/2014
Perf. veille 0,84 % 0,99 %
Perf. 4 semaines -2,01 % 0,10 %
Perf. 1er janvier 0,61 % 4,16 %
Perf. 1 an 3,94 % 9,98 %
Perf. 3 ans 67,68 % 62,22 %
Perf. 5 ans 88,02 % 78,53 %
A 4 semanas levou 2% no lombo e a referência MSCI Europe GR EUR ficou nos +0.1, YTD a diferença já vai nos 3.5% e a 1 ano a diferença sobe para 6%.
Foi +- a partir de Outubro do ano passado que começou a ter piores performances que o benchmark. Bastara ir a Historique e ver a 2 anos que a partir de Outubro do ano passado o ganho que levava (que era substancial) começa a dissipar-se e encurtando o tempo para algo tipo 15 a 18 meses vê-se que quando houve um pico pequeno negativo por volta de 10 de Outubro aquilo nunca mais recuperou.
Basicamente, no curto prazo está no 4º quartil: 1 e 3 meses e a 6 e YTD está no 3º quando a 3 e 5 anos está no 1º quartil.
Performances au 25/08/2014
Perf. veille 0,84 % 0,99 %
Perf. 4 semaines -2,01 % 0,10 %
Perf. 1er janvier 0,61 % 4,16 %
Perf. 1 an 3,94 % 9,98 %
Perf. 3 ans 67,68 % 62,22 %
Perf. 5 ans 88,02 % 78,53 %
A 4 semanas levou 2% no lombo e a referência MSCI Europe GR EUR ficou nos +0.1, YTD a diferença já vai nos 3.5% e a 1 ano a diferença sobe para 6%.
Foi +- a partir de Outubro do ano passado que começou a ter piores performances que o benchmark. Bastara ir a Historique e ver a 2 anos que a partir de Outubro do ano passado o ganho que levava (que era substancial) começa a dissipar-se e encurtando o tempo para algo tipo 15 a 18 meses vê-se que quando houve um pico pequeno negativo por volta de 10 de Outubro aquilo nunca mais recuperou.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:Que análises fazes ao Franklin European Growth?
Um fundo que historicamente tinha bons resultados em momentos de abano dos mercados e este último ano tem estado a fraquejar bastante.
Pk dizes que o fundo está a fraquejar? O Eurostoxx 50 está com 0,5% YTD ao fecho de ontem e o fundo está com 1.15%. Não me parece que esteja mal!! O que está a fraquejar são os mercados accionistas europeus, que já me irritam

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Re: Fundos à la carte
Rick
Estou de volta.
Pena que cheguei e em 10 páginas para ler pouco sumo se retira devido a picardias já conhecidas.
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Pena que cheguei e em 10 páginas para ler pouco sumo se retira devido a picardias já conhecidas.
Voltando ao que interessa.
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Um fundo que historicamente tinha bons resultados em momentos de abano dos mercados e este último ano tem estado a fraquejar bastante.
No fim do ano está na linha da frente para ser a vítima do rebalancear da carteira.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
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Re: Fundos à la carte
Conselho da BlackRock: tenha cuidado com as obrigações de curta duração.
http://www.fundspeople.pt/noticias/88949
Tendo em atenção o artigo da BlackRock, pergunto aos foristas mais experts das obrigações: Num cenário de subida da taxa de juros, não é mais perigoso a detenção de obrigações com uma maturidade efetiva de longo prazo que as obrigações de curto prazo?
http://www.fundspeople.pt/noticias/88949
Tendo em atenção o artigo da BlackRock, pergunto aos foristas mais experts das obrigações: Num cenário de subida da taxa de juros, não é mais perigoso a detenção de obrigações com uma maturidade efetiva de longo prazo que as obrigações de curto prazo?
O grande projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", mas, pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Olá Rick,
Não estou a conseguir enviar-te mensagem privada!! Sabes o que se passa?
É que tinha umas dúvidas para te colocar...
Abraço
Não estou a conseguir enviar-te mensagem privada!! Sabes o que se passa?
É que tinha umas dúvidas para te colocar...



Abraço
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:avataris Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:
Sem stress.![]()
Esse post que mencionas já tem 1,5 ano de existência (1/2/2013 19:36). Fostes á arca das recordações.![]()
Estás correcto como podes constatar se continuares a ler o tópico, vês que começo a questionar sobre o excesso de PIMCO em carteira, precisamente, pela alta correlação entre os vários fundos, devido a terem em comum, muitos activos. E que tanto alguns PIMCOs, como os Templeton GTR e o F&C ambos representam um excesso de obrigações de países emergentes em carteira. Que devido ao excesso de US Treasuries (PIMCOs) e EM bonds (PIMCOs, Templeton e F&G), as carteiras estavam muito expostas a estas categorias, e as carteiras pouco diversificadas. Foi devido a isto, e principalmente porque senti uma certa castração em relação a diversificação das carteiras com fundos de acções, (para além do Eurizon CS e o Fidelity GCI, ambos do Sector Bens de Consumo), no tópico do VG, que verifiquei, que existia uma grande lacuna a ser explorada. Foi isto que me impulsionou ainda mais, para procurar os melhores fundos de acções, que culminou com a partilha das minhas descobertas neste tópico.
ok, era o que eu pensava, obrigado pela resposta!
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Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa
Rick Lusitano (New) Escreveu:(1) Por acaso, encontrei um fundo melhor do que o Invesco de RE.![]()
Ainda não actualizei a minha listagem, a seu devido tempo...![]()
(2)Só tens fundos de acções sectoriais do Consumo Básico? Umas Infraestruturas não? Quem comprou no ano passado (quando fiz o meu artigo sobre as mesmas), deve andar contente.
1- Global e em €€?
Não duvido que possa, hoje, haver melhor mas eu só contrariei para o fundo em questão o tu o considerares caído em desgraça

Para te arranjar uma analogia no sector da saúde eu vejo este Invesco como o teu Eurizon EasyFund Equity Pharma relativamente ao BlackRock World Healthscience E2 EUR.
Mas já sabes que estou sempre aberta a mudanças, se obtiver uma possível melhor rentabilidade para uma equivalente volatilidade.
Acho que vou começar a seguir fundos again com o TeleTrader.
2- Tenho um de infraestruturas sim e segui na altura a tua recomendação

Editado pela última vez por Manushe em 27/8/2014 9:40, num total de 1 vez.
"You can sedate all the people some of the time, and some of the people all of the time, but you cannot sedate all of the people all of the time."
"É uma infelicidade da nossa época....que os doidos guiem os cegos."
William Shakespeare
"É uma infelicidade da nossa época....que os doidos guiem os cegos."
William Shakespeare
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Tulipanegra Escreveu:boas! Com capital disponível para aplicar, o que aconselham, reforçar alguns, subscrever novos!?
Obrigações 52%
E.S. Rendimento Plus FIA 15%
E.S. Obrigações Europa 10%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 10%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 10%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669) 7%
Mistos 15%
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 7,5%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 7,5%
Acções 33%
Europa
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 3%
Franklin European Growth N Acc 3%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 3%
EUA
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 5%
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 4%
Globais
M&G Global Dividend EUR A 5%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 4%
Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 3%
100%
Depois tenho o Santander Ações Portugal (1000€)
Talvez:
UBS Infrastructure P-ACC 3% (Valor igual aos fundos de acções sectoriais)
AXA WF Euro 5-7 EC 10% (Valor igual aos fundos de obrigações sectoriais)Tulipanegra Escreveu:Depois tenho o Santander Ações Portugal (1000€)
Não deves andar muito contente com ele?
Não mesmo, a ultima vez que vi a carteira estava com -10%...
Iniciei a carteira com 21750€, agora queria colocar 3250€ para ficar com um total de 25k...
Re: Gestão Passiva vs Gestão Activa
Manushe Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Assustei-te com o menu de fundos, na listagem de fundos em EUR? Por isso, é que chamei ao tópico, "Fundos à la carte", é a escolha do freguês.
O que te parece, as escolhas de fundos, não só os instrumentos em si, mas também as suas categorias?
Eu ainda estou na página 26....![]()
![]()
Do que tenho lido e da EXAUSTIVA compilação sobre tudo e mais alguma coisa que tens feito, que posso eu dizer?
Está mais que perfeito e para um ultra-perfecionista como tu és, não podia esperar menos que isso.
Só tenho pena de não ter tempo (neste momento, até tenho mas tenho outras atividades onde estou envolvida) para avaliar/descobrir/comparar fundos como até gosto de fazer mas a compilação que fizeste está excelente e até despertaste em mim a vontade de apostar uma pequena % num setorial +/- defensivo como é o da Saúde. Depois digo-te a minha escolha/dúvidas.
Só não concordei com as despromoções (embora n conheça todos os fundos). Por ex. o Invesco Global Income Real Estate já esteve mal quando outros estavam bem ou menos mal e agora já ultrapassou muitos e está com uma excelente rentabilidade. Em 2013 fez -5,85 e daí? Esse valor é alguma catástrofe? Se assim fosse, neste momento já tinha despachado tudo o que é relacionado com emergente a pontapé ( e tenho muita coisa). Do que me lembro, por comparação com os da mesma categoria, este não tem as mesmas rentabilidades mas fica a ganhar no RS e apresenta o menor DP. Com uma Rendibilidade anualizada a 5A de 10,42% mostra-me o teu balde do lixo por favor![]()
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Obrigado.

Por acaso, encontrei um fundo melhor do que o Invesco de RE.

Ainda não actualizei a minha listagem, a seu devido tempo...

Só tens fundos de acções sectoriais do Consumo Básico? Umas Infraestruturas não? Quem comprou no ano passado (quando fiz o meu artigo sobre as mesmas), deve andar contente.

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