E agora GES?
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Re: E agora GES?
"Resta saber em quanto os ativos da RioForte estão hiper-avaliados!"
No mínimo por 2 mil milhões ( valor de compra da participação do ESFG com incremento de PC). Actualmente não deverá valer grande coisa face ao endividamente existente!
SE partirmos do principio que já não haverá mãos para agarrar os 20% do BES e também não haverá dinheiro para acompanhar futuros AC, deverá restar pouco!
E acima da RIOFORTE 7 mil milhões??
Vai ser duro arranjar tanto dinheiro, mas poderão / deverão existir almofadas na familia ( A questão é saber de existe interesse em continuar a enterrar dinheiro no Barco)!
No mínimo por 2 mil milhões ( valor de compra da participação do ESFG com incremento de PC). Actualmente não deverá valer grande coisa face ao endividamente existente!
SE partirmos do principio que já não haverá mãos para agarrar os 20% do BES e também não haverá dinheiro para acompanhar futuros AC, deverá restar pouco!
E acima da RIOFORTE 7 mil milhões??
Vai ser duro arranjar tanto dinheiro, mas poderão / deverão existir almofadas na familia ( A questão é saber de existe interesse em continuar a enterrar dinheiro no Barco)!
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- Registado: 23/11/2011 21:02
- Localização: 16
Re: E agora GES?
A perspectiva de João Rendeiro sobre o grupo:
http://joaorendeiro.com/wordpress/?p=1922
http://joaorendeiro.com/wordpress/?p=1922
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Re: E agora GES?
Resta saber em quanto os ativos da RioForte estão hiper-avaliados!
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Re: E agora GES?
Ok! Parece que a minha solução chegou tarde! Insolvência à vista
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E agora GES?
A minha visão do GES,
Passa pela mesmo problema da maioria das empresas nacionais. Alavancagem! Durante anos, e devido às ligações umbilicais com o BES e reputação no meio, nunca teve problema em se financiar e ir fazendo o roll-over da dívida junto de atuais ou futuros clientes do BES / ESFG. Em 2008 a crise financeira rebenta e os problemas começam. Há que esconder buracos para evitar a tomada firme do Estado no Banco.
Erro,
A generalidade da dívida de curto-prazo e não desalavancarem após o período mais crítico. Tranquilamente poderiam ir vendendo aqui e acolá para estancar o problema e baixar a dívida. Mas continuaram a endividar-se, mais e mais. A ganância de querer ter tudo dá nisto!
O problema,
Cerco do BdP devido às regras mais rígidas do sistema bancário europeu. O Fundo Liquidez e Papel Comercial no retalho como estratégia de captação de recursos para o grupo teve de ser abandonado. Reforço dos institucionais, mas continuamos com o raio da dívida de curto-prazo, quando todas as empresas querem é pagar a dívida daqui por 100 anos
Fim,
Auditoria pôs a descoberto o buraco financeiro do GES! Reputação completamente arruinada. Impossível renovar linhas de crédito e não há novos clientes que arrisquem, sabendo a situação de falência técnica do grupo.
Solução,
Evitar o default e reestruturar a dívida o quanto antes! Não há outra hipótese para os credores. Terão de aceitar evitando consequências maiores. Parte da dívida terá de ser convertida em capital. Espera-se que da Rio Forte e que os credores tomem as rédeas do negócio, podendo a família ficar com uma percentagem residual no capital social. A Rio Forte é uma holding lucrativa e pode crescer. Vender os ativos sob pressão, mantém o buraco nas contas e levará inevitavelmente à insolvência, sendo que não chegarão os ativos para pagar a dívida.
É a minha visão e opinião! No entanto, não percamos os próximos episódios
Passa pela mesmo problema da maioria das empresas nacionais. Alavancagem! Durante anos, e devido às ligações umbilicais com o BES e reputação no meio, nunca teve problema em se financiar e ir fazendo o roll-over da dívida junto de atuais ou futuros clientes do BES / ESFG. Em 2008 a crise financeira rebenta e os problemas começam. Há que esconder buracos para evitar a tomada firme do Estado no Banco.
Erro,
A generalidade da dívida de curto-prazo e não desalavancarem após o período mais crítico. Tranquilamente poderiam ir vendendo aqui e acolá para estancar o problema e baixar a dívida. Mas continuaram a endividar-se, mais e mais. A ganância de querer ter tudo dá nisto!
O problema,
Cerco do BdP devido às regras mais rígidas do sistema bancário europeu. O Fundo Liquidez e Papel Comercial no retalho como estratégia de captação de recursos para o grupo teve de ser abandonado. Reforço dos institucionais, mas continuamos com o raio da dívida de curto-prazo, quando todas as empresas querem é pagar a dívida daqui por 100 anos
Fim,
Auditoria pôs a descoberto o buraco financeiro do GES! Reputação completamente arruinada. Impossível renovar linhas de crédito e não há novos clientes que arrisquem, sabendo a situação de falência técnica do grupo.
Solução,
Evitar o default e reestruturar a dívida o quanto antes! Não há outra hipótese para os credores. Terão de aceitar evitando consequências maiores. Parte da dívida terá de ser convertida em capital. Espera-se que da Rio Forte e que os credores tomem as rédeas do negócio, podendo a família ficar com uma percentagem residual no capital social. A Rio Forte é uma holding lucrativa e pode crescer. Vender os ativos sob pressão, mantém o buraco nas contas e levará inevitavelmente à insolvência, sendo que não chegarão os ativos para pagar a dívida.
É a minha visão e opinião! No entanto, não percamos os próximos episódios
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