Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
BedRock, Rick (e restantes),
Estou vivo! Eu sei que desapareci de repente e sem avisar, mas houve uma série de acontecimentos e mudanças (boas) que me fizeram ficar sem disponibilidade de vir ao fórum. Entretanto houve os problemas de login e quando finalmente tive tempo, foi para reler tudo o que estava para trás e queria mesmo ler antes de voltar ao activo.
Parabéns em especial a ambos pela continuação do bom tópico: textos sempre úteis e práticos do BedRock (com os quais me identifico) e as análises minuciosas de carteiras do Rick. Os restantes participantes do tópico também com intervenções sempre valiosas.
Quanto ao estado actual do investimento feito com a vossa ajuda, devo dizer que estou muito satisfeito com o resultado até ao momento.
Já vi que também falhei o 1º grande almoço da malta, é pena... mas espero não falhar o próximo!
Bons investimentos.
Estou vivo! Eu sei que desapareci de repente e sem avisar, mas houve uma série de acontecimentos e mudanças (boas) que me fizeram ficar sem disponibilidade de vir ao fórum. Entretanto houve os problemas de login e quando finalmente tive tempo, foi para reler tudo o que estava para trás e queria mesmo ler antes de voltar ao activo.
Parabéns em especial a ambos pela continuação do bom tópico: textos sempre úteis e práticos do BedRock (com os quais me identifico) e as análises minuciosas de carteiras do Rick. Os restantes participantes do tópico também com intervenções sempre valiosas.
Quanto ao estado actual do investimento feito com a vossa ajuda, devo dizer que estou muito satisfeito com o resultado até ao momento.
Já vi que também falhei o 1º grande almoço da malta, é pena... mas espero não falhar o próximo!
Bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
Com a situação actual, não estou a ver os fundos de tesouraria a darem mais que 2%/ano
Eu apostava mais em Obrigações e não resistia a meter uma pequena parte em fundos de acções.
Eu apostava mais em Obrigações e não resistia a meter uma pequena parte em fundos de acções.
Re: Fundos à la carte
Bom dia,
Gostava de ter o vosso feedback relativamente à minha carteira e sugestões para a optimizar.
Perfil de Risco: Conservador - Prudente
Horizonte Temporal: Entre 2 a 5 anos
Tesouraria (~38%)
ES Liquidez FEIA 8,77%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 17,53%
ES Tesouraria Ativa FIMA 4,38%
DWS Invest Short Duration Credit NC 4,38%
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4,38%
Obrigações (~52%)
ES Rendimento Plus FEIA 43,87%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2,65%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4,39%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2,63%
Misto (~7%)
ES Plano Prudente FIA - Defensivo 4,38%
Nordea-1 Stable Return E EUR - Moderado 2,63%
Estou a pensar em subscrever no futuro os seguintes fundos:
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc
PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg)
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hdg)
O que pensam?
Gostava de ter o vosso feedback relativamente à minha carteira e sugestões para a optimizar.
Perfil de Risco: Conservador - Prudente
Horizonte Temporal: Entre 2 a 5 anos
Tesouraria (~38%)
ES Liquidez FEIA 8,77%
Dunas Banco BIC Tesouraria A FIMA 17,53%
ES Tesouraria Ativa FIMA 4,38%
DWS Invest Short Duration Credit NC 4,38%
DWS Invest Euro Bonds (Short) NC 4,38%
Obrigações (~52%)
ES Rendimento Plus FEIA 43,87%
AXA WF Euro 5-7 EC EUR 2,65%
AXA World Funds Global HY Bonds E CapEUR 4,39%
DWS Invest Euro Corporate Bonds NC 2,63%
Misto (~7%)
ES Plano Prudente FIA - Defensivo 4,38%
Nordea-1 Stable Return E EUR - Moderado 2,63%
Estou a pensar em subscrever no futuro os seguintes fundos:
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc
PIMCO Global Investors Series plc Diversified Income Fund E Acc EUR (Hdg)
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc (Hdg)
O que pensam?
Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Sei que este meu comentário vai já bem fora de tempo, mas estava de férias quando li certos comentários que merecem uma ligeira correcção (a minha maria ameaçou-me dar-me no toutiço se perdesse tempo a responder na altura![]()
![]()
).
ETFs = gestão passiva? Não necessariamente
Fundos de investimento = gestão activa? Não necessariamente as well
Voltando um pouco atrás na história, a gestão passiva de investimentos começou a surgir em meados da década de 70, impulsionada por economistas e gestores como o Charles Ellis e o John Bogle. Quando a Vanguard criou o primeiro fundo de investimento (FI) que seguia o índice SP500, ainda não existiam os ETFs, os quais começaram a aparecer no princípio dos anos 90 (e não foi pela mão da Vanguard).
Quer isto dizer que existem FI de gestão passiva, ainda que os mesmos não sejam muito conhecidos pela Europa (segundo sei, a Vanguard apenas comercializa alguns desses fundos na Irlanda e no Reino Unido, através da subsidiária que tem na Irlanda).
No que respeita aos ETFs, os mesmos podem ser de gestão passiva, bem como de gestão activa (o mais conhecido talvez seja o BOND da Pimco, que até tem tido melhores performances que o FI correspondente da PIMCO). Aliás, nos últimos tempos, do outro lado do Atlântico tem-se tentado criar cada vez mais ETFs de gestão activa (penso que a própria Vanguard vai criar tais produtos num futuro próximo).
Posto isto, entre os FI e os ETFs existem mais parecenças do que diferenças. Agora, "atirar" cada um deste tipo de investimentos para o campo da gestão activa ou gestão passiva (que passa muito mais pela estratégia de investimento e muito menos pelo veículo adoptado) não me parece, de todo, correcto.
PS: Peço novamente desculpa pelo atraso no meu comentário. Please carry on
Mouro: Tens razão mas para os menos experientes eu vou dar uma outra roupagem mais à coisa.
O que não há dúvida nenhuma é que um fundo com a designação de índex fund é um fundo passivo pois segue "passivamente e totalmente" o movimento de um índice de referência ou benchmark e um ETF que segue na totalidade o movimento de um índice de referência é um ETF passivo, mas se só seguir em parte um qualquer índice de referência já é considerado de gestão ativa pois deixa de estar totalmente amarrado ao seu benchmark e adquire assim um certo grau de liberdade para seguir também movimentos de outros mercados que não só o do seu benchmark.
Por norma um ETF tem um grande nº de ativos componentes e se estes forem da ordem de muitas centenas ou de milhares de
ativos, torna-se muito difícil mentalmente considerar esse ETF como uma gestão ativa mesmo que seja um ETF com uma componente não passiva, isto porque para um gestor já não é fácil de escolher as possíveis melhores 3 ou 4 dúzias de empresas de uma determinada categoria ou setor, e assim acreditar que é possível fazer uma verdadeira gestão ativa eficaz num conjunto de muitas centenas de empresas é considerar capacidades humanas a mais que nenhuns gestores têm.
Para mim, o gestor ativo é uma espécie de médico especialista e um ETF totalmente passivo ou até um ETF parcialmente ativo mas com uma um elevado nº de ativos passa a ser uma espécie de clínico geral, pois se o médico é muito bom de uma maneira geral nas várias doenças possíveis, para ele será quase impossível ser um verdadeiro especialista de alguma dessas doenças. Como quase em tudo, o aumento na quantidade implica normalmente uma diminuição na qualidade.
Nos fundos acionistas de investimento considerados ativos, na sua grande maioria eles não são totalmente ativos pois o gestor fica parcialmente amarrado, pela politica de investimento do fundo, a seguir, por exemplo, em 75% o índice de referência, tendo assim só um grau de liberdade de 25% para efetuar as suas verdadeiras escolhas ativas.
Já num fundo com a designação de dynamic, o gestor tem toda a liberdade para efetuar a seu gosto a escolha das empresas que fazem parte do seu fundo, e só neste caso é que o fundo se pode considerar 100% ativo. Imaginem que um treinador tem que meter no onze titular três jogadores impostos pelo seu presidente, será que a esse treinador pode ser assacada toda a responsabilidade pelos resultados da equipa? É claro que não. Assim, um treinador ou um gestor condicionado nunca é totalmente livre ou ativo.
Abr,
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Tenho a informar que no passado dia 11 de junho (véspera de entrada em férias) resgatei a totalidade do fundo do JPMorgan Em. Middle East quando me apercebi, na análise gráfica, que os países árabes do Médio Oriente estavam em mais de duas semanas seguidas a perder dinheiro, que somado às notícias de corrupção por parte do Qatar para conseguir o campeonato do mundo de futebol, bem como ao facto destes mercados estarem em bull há mais de 1 ano, tudo isto me levou a resgatar este fundo com uma componente de quase 60% dos países árabes e com cerca de 40% da Turquia, e com este dinheiro do resgate voei para o Brasil, não para ver bola mas para subscrever um fundo puramente acionista do JPMorgan.
Os fundos do Brasil tiverem 3 anos consecutivos de rentabilidades negativas e os rácios P/E estão com valores muito baixos, ao contrário dos elevadíssimos rácios P/E especialmente dos EUA, da Europa e do Japão, podendo-se considerar que os preços das ações das empresas brasileiras constituintes dos fundos estão a preços de saldo e em certos casos podem-se considerar autenticas pechinchas. Os rácios P/E dos fundos brasileiros são dos mais baixos a nível mundial e será quase impossível perder dinheiro este ano no Brasil e ao contrário da Índia a valorização ocorrida este ano ainda é moderada, pelo que estamos muito a tempo de entrar. É claro que o clima político e social do Brasil é bastante desfavorável quando comparado com a Índia, mas em contrapartida temos rácios P/E bastante mais favoráveis que na Índia e este factor vai ser decisivo para se ganhar dinheiro no Brasil, é só uma questão de tempo, pois o investimento do tipo contrarian a médio prazo dá normalmente lucro, isto porque o que se compra barato, mais tarde ou mais cedo, vai subir de preço.
Nos primeiros dois meses deste ano houve a grande recuperação da Indonésia das perdas do ano passado, a seguir foi a recuperação também acelerada da Turquia e de forma mais gradual na Tailândia, depois verificou-se o disparo brutal na Índia um pouco antes das últimas eleições e continua mas já menos acelerado como é lógico. Agora começa a chegar a altura de um outro grande perdedor passado vir a recuperar de maneira mais lenta mas consistente, pois se vocês olharem para os gráficos do Brasil veem valorizações de mês para mês desde o início do ano.
Abr,
BedRock
Tenho a informar que no passado dia 11 de junho (véspera de entrada em férias) resgatei a totalidade do fundo do JPMorgan Em. Middle East quando me apercebi, na análise gráfica, que os países árabes do Médio Oriente estavam em mais de duas semanas seguidas a perder dinheiro, que somado às notícias de corrupção por parte do Qatar para conseguir o campeonato do mundo de futebol, bem como ao facto destes mercados estarem em bull há mais de 1 ano, tudo isto me levou a resgatar este fundo com uma componente de quase 60% dos países árabes e com cerca de 40% da Turquia, e com este dinheiro do resgate voei para o Brasil, não para ver bola mas para subscrever um fundo puramente acionista do JPMorgan.
Os fundos do Brasil tiverem 3 anos consecutivos de rentabilidades negativas e os rácios P/E estão com valores muito baixos, ao contrário dos elevadíssimos rácios P/E especialmente dos EUA, da Europa e do Japão, podendo-se considerar que os preços das ações das empresas brasileiras constituintes dos fundos estão a preços de saldo e em certos casos podem-se considerar autenticas pechinchas. Os rácios P/E dos fundos brasileiros são dos mais baixos a nível mundial e será quase impossível perder dinheiro este ano no Brasil e ao contrário da Índia a valorização ocorrida este ano ainda é moderada, pelo que estamos muito a tempo de entrar. É claro que o clima político e social do Brasil é bastante desfavorável quando comparado com a Índia, mas em contrapartida temos rácios P/E bastante mais favoráveis que na Índia e este factor vai ser decisivo para se ganhar dinheiro no Brasil, é só uma questão de tempo, pois o investimento do tipo contrarian a médio prazo dá normalmente lucro, isto porque o que se compra barato, mais tarde ou mais cedo, vai subir de preço.
Nos primeiros dois meses deste ano houve a grande recuperação da Indonésia das perdas do ano passado, a seguir foi a recuperação também acelerada da Turquia e de forma mais gradual na Tailândia, depois verificou-se o disparo brutal na Índia um pouco antes das últimas eleições e continua mas já menos acelerado como é lógico. Agora começa a chegar a altura de um outro grande perdedor passado vir a recuperar de maneira mais lenta mas consistente, pois se vocês olharem para os gráficos do Brasil veem valorizações de mês para mês desde o início do ano.
Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 27/6/2014 22:43, num total de 1 vez.
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Re: Energias renováveis
jokerportuga Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Uma área em que ando a pensar investir, as energias renováveis. E se o Buffett investe, se calhar tenho alguma razão.![]()
Bloomberg - Buffett Ready to Double $15 Billion Solar, Wind Bet (Jun 10, 2014 5:00 AM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-06-10/buffett-ready-to-double-15-billion-solar-wind-bet.html
Rick,
já fizeste alguma análise neste sector em termos de fundos?
Joker: Amigo retornei hoje de férias e desde há 15 dias que não li nada do tópico, porque, entre outras coisas, a net da sapo móvel da minha pen tem custos um pouco pornográficos e eu não estou para alimentar estes preços de judeus agiotas. Posto isto, vamos ao que interessa.
Amigo, eu em 2008-2009 tive um fundo de novos recursos, que incluía energias renováveis, e na altura foi o fundo em que perdi mais dinheiro e ao contrário dos outros fundos, a fase de recuperação foi muito lenta, e a partir de certa altura entrou em letargia.
Na altura subscrevi esse fundo devido aos preços elevados do petróleo, e então o meu raciocínio foi este: se o preço do petróleo está a disparar, então a procura pelas energias alternativas não fósseis - renováveis - seria cada vez maior e assim os fundos com energias renováveis iriam valorizarem-se. Este meu raciocínio estava correto em termos da minha engenharia mas em termos imediatos nos resultados de rentabilidade desse tipo de fundos revelou-se então um fracasso, e aí eu aprendi pela 1ª vez que uma coisa é a teoria e a matemática e a outra coisa são os resultados práticos dos fundos que por vezes são irracionais.
Mas isso serviu-me de lição e no lançamento eufórico da EDP Renováveis subscrevi ZERO ações e não fui atrás da carneirada do main stream de então.
Nos EUA de há cerca de 2-3 anos para cá tem-se notado que os americanos estão a investir cada vez mais em fundos que podemos designar de consciência ecológica e de consciência social, sendo que este "bom capital" em aplicações de boas causas e de preservação e proteção do meio ambiente é o lado bom do capital em oposição ao hot money puramente especulativo e desumano.
Parece que finalmente os americanos tomaram consciência prática da externalização dos custos (benefícios ou componente positiva) de um determinado tipo de investimento e não considerarem apenas a internalização dos custos (componente negativa dos custos propriamente ditos).
Por exemplo, os custos de produção de um determinado artigo que passa por um processo tecnológico poluente, vai depender do grau de tratamento exigido para essa mesma poluição gerada no processo de fabrico, para além dos normais custos das respetivas matérias-primas, da energia, da mão-de-obra, dos equipamentos e do capital.
Ora acontece que as exigências e as normas de qualidade ambiental são, por vezes, bastante diferentes entre países concorrentes na produção desse mesmo artigo, e assim o mercado fica distorcido por duas razões: a 1ª razão é que nos países menos exigentes em termos ambientais, como é o caso da China, não se internalizam todos os custos de despoluição que irão somar à outra componente normal dos custos (matérias-primas, energia, mão-de-obra, equipamentos, capital) e assim iriam aumentar os custos de produção; a 2ª razão tem a ver com a externalização dos custos ou benefícios que resultam do tratamento adequado dessa poluição gerada no processo de fabrico, pois tal irá contribuir para o aumento do tempo médio de vida do Homem na Terra assim como da sua qualidade de vida, e, sendo assim, estes benefícios não são para somar às outras parcelas normais dos custos, mas são sim para deduzir nesses custos, e, desse modo, iriam baixar o normal custo de produção contabilizado pelos economicistas. Só que o grande problema é a definição da métrica da quantificação real desses benefícios para o Homem e o ambiente em geral, dado que as disfunções no corpo humano e no meio ambiente provocadas pelos diferentes graus de poluição são multifatoriais e não lineares, não traduzíveis numa simples expressão matemática.
Há cerca de 1-2 meses ouvi na televisão um professor do IST, convidado do Dr. Medina Carreira e da Dr.ª Judite de Sousa, a atacar como um "cão raivoso" os elevados custos das energias renováveis, só que tal eminência parda esqueceu-se sempre de referir os tais benefícios da externalização de custos. É pena, por vezes, termos professores de digníssimas escolas que mais parecem vendedores de automóveis usados, pois estes profissionais também costumam esconder algumas componentes disfuncionais do automóvel.
Amigos, nunca se deixem levar cegamente por pareceres técnicos sem perceberem como se fazem essas contas, porque, por vezes, há muitas maneiras de ajustar essas contas às conclusões que se querem defender e vender, depois há, normalmente, uma comunicação social ignorante conivente e sensacionalista, e se a isto juntarmos um político interessado que encomendou tal parecer a um dócil técnico e arranjou uns amigos da comunicação social e da banca para divulgar e financiar a implementação de tais supostas conclusões à medida do decisor, temos então o retrato infeliz de Portugal com especial relevância para a última dúzia de anos.
A nova consciência ecológica e social dos americanos tem sido muito à custa da pressão das novas gerações. Em Portugal isto só se endireita quando aparecer um político relativamente jovem (no máximo com 40 anos) com uma já sólida experiência profissional e com uma força psíquica e física capaz de romper com a normal estrutura partidária vigente, que já provou por mais de uma dúzia de anos que não governa para o interesse do cidadão médio comum mas sim para o interesse deles próprios e de um restrito grupo de crónicos cidadãos privilegiados. Parece que a Itália encontrou finalmente um 1º ministro à altura, e em Portugal não há meio de aparecer um D. Sebastião. Este pode surgir do meio do bloco central mas tem de romper com o bloco central de interesses, senão é mais do mesmo.
Amigos, o que afeta mais a rentabilidade dos fundos são as componentes políticas instáveis e disfuncionais e a corrupção política, por isso é que de vez em quando eu faço umas incursões pela politica, pois esta, para o bem e para o mal, afeta sempre a nossa economia e finanças e nós não devemos ser passivos e bons rapazes obedientes e com medo.
Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 27/6/2014 4:14, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte
Boas oportunidades de negócio á vista?
Dividam o papel comercial em blocos de 1.000 EUR e com uma TANB mínima de 4,5%. Podem fazer a securitização como ABS, ou CLN, etc.
(Já que leem o tópico e usam outras ideias.
)
Fonte: Jornal de Negócios - Grupo Espírito Santo sob pressão para financiar 900 milhões de euros até Julho (26 Junho 2014, 23:18)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ges_sob_pressao_para_financiar_900_milhoes_de_euros.html
Fonte: Jornal de Negócios - PT é credora de 15% da dívida do Grupo Espírito Santo (26 Junho 2014, 23:18)
http://www.negocios.pt/empresas/detalhe/2014_06_26_pt_e_credora_de_15_da_divida_do_grupo_espirito_santo.html

Dividam o papel comercial em blocos de 1.000 EUR e com uma TANB mínima de 4,5%. Podem fazer a securitização como ABS, ou CLN, etc.

(Já que leem o tópico e usam outras ideias.

Jornal de Negócios Escreveu:Grupo Espírito Santo sob pressão para financiar 900 milhões de euros até Julho
26 Junho 2014, 23:18 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt, Alexandra Machado | amachado@negocios.pt
O papel comercial da Rioforte, do qual a PT é uma das detentoras, vence em Julho. A PT garante que manteve liquidez na empresa para pagar aos seus próprios credores em Agosto. O GES poderá ter de encontrar outro investidor.
O Grupo Espírito Santo (GES) está sob pressão para encontrar financiador para os 900 milhões de euros de papel comercial subscrito pela Portugal Telecom e que a operadora de telecomunicações define como sendo ...
Fonte: Jornal de Negócios - Grupo Espírito Santo sob pressão para financiar 900 milhões de euros até Julho (26 Junho 2014, 23:18)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ges_sob_pressao_para_financiar_900_milhoes_de_euros.html
Jornal de Negócios Escreveu:PT é credora de 15% da dívida do Grupo Espírito Santo
26 Junho 2014, 23:18 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt
A seguir ao Espírito Santo Financial Group, a empresa liderada por Henrique Granadeiro é o segundo maior credor do GES.
Com 900 milhões de euros aplicados em papel comercial da Rioforte, "holding" que concentra os negócios não financeiros do Grupo Espírito Santo (GES), a Portugal Telecom é credora de 15% da dívida total deste ...
Fonte: Jornal de Negócios - PT é credora de 15% da dívida do Grupo Espírito Santo (26 Junho 2014, 23:18)
http://www.negocios.pt/empresas/detalhe/2014_06_26_pt_e_credora_de_15_da_divida_do_grupo_espirito_santo.html
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Re: Fundos à la carte
VirtuaGod Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Jornal de Negócios - Maior fundo soberano do mundo foca-se em mercados fronteira para aumentar retornos (25 Junho 2014, 14:41)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/maior_fundo_soberano_do_mundo_foca_se_em_mercados_fronteira_para_aumentar_retornos.html
Vou mesmo ler isso agora![]()
2014–2016 Strategy
Norges bank investment management
Abr
Aproveito para anexar um paper sobre o Norway Fund.
Ando tb a pesquisar como optimizar fiscalmente um portfolio de fundos de longo prazo e encontrei o seguinte produto (pena que para montantes > 100 k€).
https://www.bancobest.pt/ptg/bestsite/b ... o_2014.pdf
Que estratégias utilizam? ou recomendam?
- Anexos
-
THE NORWAY MODEL.pdf
- (158.19 KiB) Transferido 272 Vezes
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- Registado: 29/11/2007 11:02
- Localização: KOIKUYJUT
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Jornal de Negócios - Maior fundo soberano do mundo foca-se em mercados fronteira para aumentar retornos (25 Junho 2014, 14:41)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/maior_fundo_soberano_do_mundo_foca_se_em_mercados_fronteira_para_aumentar_retornos.html
Vou mesmo ler isso agora


Norges bank investment management
Abr
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Fundos à la carte
Jornal de Negócios - Maior fundo soberano do mundo foca-se em mercados fronteira para aumentar retornos (25 Junho 2014, 14:41)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/maior_fundo_soberano_do_mundo_foca_se_em_mercados_fronteira_para_aumentar_retornos.html
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/maior_fundo_soberano_do_mundo_foca_se_em_mercados_fronteira_para_aumentar_retornos.html
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Re: Fundos à la carte
Ajudem o Salgado! Comprem papel comercial da ESI.
Fonte: Jornal de Negócios - Dívida do GES superava 7.300 milhões (22 Junho 2014, 23:30)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/divida_do_ges_superava_7300_milhoes.html

Jornal de Negócios Escreveu:Dívida do GES superava 7.300 milhões
22 Junho 2014, 23:30 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt
A pressão de Ricardo Salgado para encontrar uma solução para financiar o GES resultará do facto de os investidores não estarem a renovar o investimento em papel comercial da ESI.
As necessidades de financiamento do Grupo Espírito Santo (GES), que levaram Ricardo Salgado a pedir o apoio da Caixa Geral de Depósitos, do Banco Comercial Português e até das autoridades angolanas, resultam da dificuldade ...
Fonte: Jornal de Negócios - Dívida do GES superava 7.300 milhões (22 Junho 2014, 23:30)
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/divida_do_ges_superava_7300_milhoes.html
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Re: Fundos à la carte
Desculpem o quote a um post antigo
Estiver a analisar este fundo e acabei por o comparar com ETFs equiparáveis. Face ao custo anual (0,71%) e uma vez que segue um índice, vai sempre perdendo qualquer coisita para o iShares S&P 500 UCITS ETF Acc (fee anual de 0,07%):

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Legenda:
PCTUREU:LX - Pictet - USA Index
SACC:IM - iShares S&P 500 UCITS ETF Acc
IUSE:LN - iShares S&P 500 EUR Hedged UCITS ETF (inclui este apenas para adicionar a variável de "hedge cambial")
Onde este fundo pode ganhar face ao ETF é no valor de aquisição das UPs, pelo que quem tenha pouco capital para investir (menos de EUR 10k) pode ser mais vantajoso a adquirir o ETF. Para valores superiores, e partindo do princípio que não se paga comissão de custódia (
), o ETF pode ser mais vantajoso no longo-prazo (são sempre menos 0,6 p.p. de comissões por ano).

Midas Escreveu:@Paulo
Sei que Pictet tem uma colecção de fundos Index de vários países e regiões, mas na Morningstar Portugal, não aparece nenhum Global. Por exemplo:
Pictet USA Index-R EUR
Categoria Morningstar™ Acções EUA Cap. Grande Misto
ISIN LU0474966248
Ratio de costes netos 31-10-2013 0.72%
Benchmark do fundo S&P 500 Composite TR USD
As 10 maiores posições 30-11-2013
Carteira
Número total de acções diferentes na carteira 500
Número total de obrigações diferentes na carteira 0
% de activos nas 10 maiores posições 15.67
Fonte: Morningstar Portugal
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000MIC1
Na Morningstar Portugal: http://www.morningstar.pt/pt/fundquickrank/default.aspx?search=index
Estiver a analisar este fundo e acabei por o comparar com ETFs equiparáveis. Face ao custo anual (0,71%) e uma vez que segue um índice, vai sempre perdendo qualquer coisita para o iShares S&P 500 UCITS ETF Acc (fee anual de 0,07%):

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Legenda:
PCTUREU:LX - Pictet - USA Index
SACC:IM - iShares S&P 500 UCITS ETF Acc
IUSE:LN - iShares S&P 500 EUR Hedged UCITS ETF (inclui este apenas para adicionar a variável de "hedge cambial")
Onde este fundo pode ganhar face ao ETF é no valor de aquisição das UPs, pelo que quem tenha pouco capital para investir (menos de EUR 10k) pode ser mais vantajoso a adquirir o ETF. Para valores superiores, e partindo do princípio que não se paga comissão de custódia (

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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Dado o meu perfil e tipo de investimento, não me enquadro nesta área dos fundos. Contudo, não deixo de ler sobre o assunto e de emitir opinião, sempre balizada pelas fronteiras da ignorância (dedico o meu tempo, dinheiro e esforço à outra área da especulação).
Nas minhas cogitações deparo-me com esta pergunta, que aqui deixo para os foristas mais acostumados a lidar com esta área dos fundos e dela profundos conhecedores: independentemente do tipo de veículo (fundo ou etf), o que é que um gestor activo faz de diferente de um gestor passivo? Dito de outro modo: o que é que um pode (deve) fazer e o outro não? São as características do fundo que "legitimam/proíbem" a abordagem activa ou é o gestor que fará do produto algo mais activo ou mais passivo? Por muito competente que o gestor seja, o fundo/etf pode não permitir grandes aventuras. Por outro lado, um fundo que "dê asas" dificilmente levantará voo com um gestor preguiçoso.
Al, que pensamento profundo. Vou meditar sobre ele, esta noite. Amanha, penso ter chegado a algumas conclusões ou não.

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Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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O tamanho é importante?
O tamanho é importante?
Deixo apenas 1 cheirinho para os curiosos:
Fonte: Morningstar UK - When is a Fund Too Big to Function? (11 June, 2014 | 1:48PM)
http://www.morningstar.co.uk/uk/news/125429/when-is-a-fund-too-big.aspx

Deixo apenas 1 cheirinho para os curiosos:

Mornigstar UK Escreveu:When is a Fund Too Big to Function?
There are 10 funds in the UK with more than £6 billion under management. Do these jugganauts offer economies of scale or is investment restricted by their size?
Emma Wall 11 June, 2014 | 1:48PM
The biggest fund in the UK is £20 billion large - and it's invested in bonds, a less-liquid asset. M&G Optimal Income has £20.4 billion under management, and shows no sign of slowing down.
Fonte: Morningstar UK - When is a Fund Too Big to Function? (11 June, 2014 | 1:48PM)
http://www.morningstar.co.uk/uk/news/125429/when-is-a-fund-too-big.aspx
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Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Agora é que tu me tramaste Rick...![]()
Essa dos fundos tracker da Pictec não sabia (não devo ter lido o teu comentário atrás por alguma razão), mas vou já investigar
Acho que comecei a falar...
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&start=325#p1084168
Também tentei emular 1 ETF Acções Globais, o iShares MSCI ACWI ETF (ACWI).

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&start=325#p1084223
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Re: Fundos à la carte
Dado o meu perfil e tipo de investimento, não me enquadro nesta área dos fundos. Contudo, não deixo de ler sobre o assunto e de emitir opinião, sempre balizada pelas fronteiras da ignorância (dedico o meu tempo, dinheiro e esforço à outra área da especulação).
Nas minhas cogitações deparo-me com esta pergunta, que aqui deixo para os foristas mais acostumados a lidar com esta área dos fundos e dela profundos conhecedores: independentemente do tipo de veículo (fundo ou etf), o que é que um gestor activo faz de diferente de um gestor passivo? Dito de outro modo: o que é que um pode (deve) fazer e o outro não? São as características do fundo que "legitimam/proíbem" a abordagem activa ou é o gestor que fará do produto algo mais activo ou mais passivo? Por muito competente que o gestor seja, o fundo/etf pode não permitir grandes aventuras. Por outro lado, um fundo que "dê asas" dificilmente levantará voo com um gestor preguiçoso.
Nas minhas cogitações deparo-me com esta pergunta, que aqui deixo para os foristas mais acostumados a lidar com esta área dos fundos e dela profundos conhecedores: independentemente do tipo de veículo (fundo ou etf), o que é que um gestor activo faz de diferente de um gestor passivo? Dito de outro modo: o que é que um pode (deve) fazer e o outro não? São as características do fundo que "legitimam/proíbem" a abordagem activa ou é o gestor que fará do produto algo mais activo ou mais passivo? Por muito competente que o gestor seja, o fundo/etf pode não permitir grandes aventuras. Por outro lado, um fundo que "dê asas" dificilmente levantará voo com um gestor preguiçoso.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
Agora é que tu me tramaste Rick...
Essa dos fundos tracker da Pictec não sabia (não devo ter lido o teu comentário atrás por alguma razão
), mas vou já investigar 

Essa dos fundos tracker da Pictec não sabia (não devo ter lido o teu comentário atrás por alguma razão


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Re: Fundos à la carte
Exemplos das versões em ETFs de gestão activa da PIMCO, dos fundos na listagem da 1ª página do tópico:
BOND - PIMCO Total Return Exchange-Traded Fund
DI - PIMCO Diversified Income Exchange-Traded Fund
CORP - PIMCO Investment Grade Corporate Bond Index Exchange-Traded Fund
BOND - PIMCO Total Return Exchange-Traded Fund
DI - PIMCO Diversified Income Exchange-Traded Fund
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Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Sei que este meu comentário vai já bem fora de tempo, mas estava de férias quando li certos comentários que merecem uma ligeira correcção (a minha maria ameaçou-me dar-me no toutiço se perdesse tempo a responder na altura![]()
![]()
).
ETFs = gestão passiva? Não necessariamente
Fundos de investimento = gestão activa? Não necessariamente as well
Voltando um pouco atrás na história, a gestão passiva de investimentos começou a surgir em meados da década de 70, impulsionada por economistas e gestores como o Charles Ellis e o John Bogle. Quando a Vanguard criou o primeiro fundo de investimento (FI) que seguia o índice SP500, ainda não existiam os ETFs, os quais começaram a aparecer no princípio dos anos 90 (e não foi pela mão da Vanguard).
Quer isto dizer que existem FI de gestão passiva, ainda que os mesmos não sejam muito conhecidos pela Europa (segundo sei, a Vanguard apenas comercializa alguns desses fundos na Irlanda e no Reino Unido, através da subsidiária que tem na Irlanda).
No que respeita aos ETFs, os mesmos podem ser de gestão passiva, bem como de gestão activa (o mais conhecido talvez seja o BOND da Pimco, que até tem tido melhores performances que o FI correspondente da PIMCO). Aliás, nos últimos tempos, do outro lado do Atlântico tem-se tentado criar cada vez mais ETFs de gestão activa (penso que a própria Vanguard vai criar tais produtos num futuro próximo).
Posto isto, entre os FI e os ETFs existem mais parecenças do que diferenças. Agora, "atirar" cada um deste tipo de investimentos para o campo da gestão activa ou gestão passiva (que passa muito mais pela estratégia de investimento e muito menos pelo veículo adoptado) não me parece, de todo, correcto.
PS: Peço novamente desculpa pelo atraso no meu comentário. Please carry on
As usual, 5 stars.


Para mim, estás nomeado consultor na área dos ETFs.

O BOND não segue á risca a estratégia de investimento usada pelo Fundo de investimento (PTTRX). Um deles não pode investir em derivados. E o PTTRX, já tem falta de agilidade, devido ao seu tamanho. É difícil para o PTTRX entrar ou sair de 1 activo, sem influenciar o preço do mesmo, nos mercados. As saídas continuas e volumosas do PTTRX por parte dos investidores, obrigaram-o a vender activos na pior altura, durante o 2º semestre de 2013, após as declarações do Ben do Fed, o que provocou ainda maiores quedas nos preços das obrigações.
A Pictet tem vários fundos de investimento de gestão passiva a serem comercializados em Portugal, por exemplo, pelo BB. Já falei neles, neste tópico, há varias dezenas de paginas atrás.

(ETFs são fundos de investimento colectivo abertos transcionados em bolsa, sendo esta a única diferença entre estes 2 veículos de investimento. Agora se 1 é 1 comboio, "Tracker" e o outro não, só depende da gestora que o cria.

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Re: Fundos à la carte
Sei que este meu comentário vai já bem fora de tempo, mas estava de férias quando li certos comentários que merecem uma ligeira correcção (a minha maria ameaçou-me dar-me no toutiço se perdesse tempo a responder na altura
).
ETFs = gestão passiva? Não necessariamente
Fundos de investimento = gestão activa? Não necessariamente as well
Voltando um pouco atrás na história, a gestão passiva de investimentos começou a surgir em meados da década de 70, impulsionada por economistas e gestores como o Charles Ellis e o John Bogle. Quando a Vanguard criou o primeiro fundo de investimento (FI) que seguia o índice SP500, ainda não existiam os ETFs, os quais começaram a aparecer no princípio dos anos 90 (e não foi pela mão da Vanguard).
Quer isto dizer que existem FI de gestão passiva, ainda que os mesmos não sejam muito conhecidos pela Europa (segundo sei, a Vanguard apenas comercializa alguns desses fundos na Irlanda e no Reino Unido, através da subsidiária que tem na Irlanda).
No que respeita aos ETFs, os mesmos podem ser de gestão passiva, bem como de gestão activa (o mais conhecido talvez seja o BOND da Pimco, que até tem tido melhores performances que o FI correspondente da PIMCO). Aliás, nos últimos tempos, do outro lado do Atlântico tem-se tentado criar cada vez mais ETFs de gestão activa (penso que a própria Vanguard vai criar tais produtos num futuro próximo).
Posto isto, entre os FI e os ETFs existem mais parecenças do que diferenças. Agora, "atirar" cada um deste tipo de investimentos para o campo da gestão activa ou gestão passiva (que passa muito mais pela estratégia de investimento e muito menos pelo veículo adoptado) não me parece, de todo, correcto.
PS: Peço novamente desculpa pelo atraso no meu comentário. Please carry on



ETFs = gestão passiva? Não necessariamente
Fundos de investimento = gestão activa? Não necessariamente as well
Voltando um pouco atrás na história, a gestão passiva de investimentos começou a surgir em meados da década de 70, impulsionada por economistas e gestores como o Charles Ellis e o John Bogle. Quando a Vanguard criou o primeiro fundo de investimento (FI) que seguia o índice SP500, ainda não existiam os ETFs, os quais começaram a aparecer no princípio dos anos 90 (e não foi pela mão da Vanguard).
Quer isto dizer que existem FI de gestão passiva, ainda que os mesmos não sejam muito conhecidos pela Europa (segundo sei, a Vanguard apenas comercializa alguns desses fundos na Irlanda e no Reino Unido, através da subsidiária que tem na Irlanda).
No que respeita aos ETFs, os mesmos podem ser de gestão passiva, bem como de gestão activa (o mais conhecido talvez seja o BOND da Pimco, que até tem tido melhores performances que o FI correspondente da PIMCO). Aliás, nos últimos tempos, do outro lado do Atlântico tem-se tentado criar cada vez mais ETFs de gestão activa (penso que a própria Vanguard vai criar tais produtos num futuro próximo).
Posto isto, entre os FI e os ETFs existem mais parecenças do que diferenças. Agora, "atirar" cada um deste tipo de investimentos para o campo da gestão activa ou gestão passiva (que passa muito mais pela estratégia de investimento e muito menos pelo veículo adoptado) não me parece, de todo, correcto.
PS: Peço novamente desculpa pelo atraso no meu comentário. Please carry on

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Re: Fundos à la carte
Jornal de Negócios Escreveu:Virginie Maisonneuve, CIO da Pimco, analisa as suas ideias de investimento no programa “Bloomberg Surveillance".
Bloomberg TV - Como investir num mundo com juros baixos (20 Junho 2014, 18:16)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/how_to_invest_in_a_low_interest_rate_world.html
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Tulipanegra Escreveu:Obrigações 52%
E.S. Rendimento Plus FIA 15%
E.S. Obrigações Europa 10%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 10%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 10%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669) 7%
Mistos 15%
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 7,5%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 7,5%
Acções 33%
Europa
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 3%
Franklin European Growth N Acc 3%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 3%
EUA
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 5%
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 4%
Globais
M&G Global Dividend EUR A 5%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 4%
Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 3%
Rick que achas?
Eu gosto. Força nisso.![]()
Mas acima de tudo, tu é que tens que te sentir á vontade com a tua carteira.
Obrigado pelas ajudas Rick

Re: Fundos à la carte
w00zy Escreveu:Tulipanegra Escreveu:Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 3%
Eu tenho estes fundos nesses sectores
Saúde : BlackRock Global Funds - World Healthscience E2 (EUR) ( LU0171309270 )
Bens de Consumo : Fidelity Funds - Global Consumer Industries Fund A-EUR ( LU0114721508 )
Eu tenho o Eurizon CS e o Fidelity (existe alguma sobreposição entre eles), a maior diferença entre eles, é que o Eurizon é mais conservador, porque investe quase exclusivamente em Bens de consumo Básicos. E o Fidelity tem um cheirinho de Bens e Serviços de Consumo Discricionário/Cíclicos, sendo 1 pouco mais arriscado do que o Eurizon.
Na Saúde, a minha escolha recaiu no Eurizon Pharma por ser mais conservador, ele baseia-se mais nas Farmacêuticas, enquanto o BlackRock, apanha também outros sub-sectores da Saúde, que são menos conservadores, como por exemplo, as Biotecnológicas. Quem preferir arriscar 1 pouco mais á procura de um extra retorno, o BlackRock é o mais indicado. A titulo de exemplo, quando recentemente a bolha das Biotechs estourou, o BlackRock, teve maiores quedas, enquanto o Eurizon começou a recuperar mais depressa (o subsector das farmacêuticas foi contagiado pelas Biotechs), estando em máximos já a algum tempo, e o sub-sector das Biotechs ainda não recuperam.
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Re: Fundos à la carte
Tulipanegra Escreveu:Obrigações 52%
E.S. Rendimento Plus FIA 15%
E.S. Obrigações Europa 10%
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 10%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 10%
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc (IE00B1Z6D669) 7%
Mistos 15%
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 7,5%
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 7,5%
Acções 33%
Europa
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 3%
Franklin European Growth N Acc 3%
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 3%
EUA
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 5%
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 4%
Globais
M&G Global Dividend EUR A 5%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 4%
Sectoriais
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R (LU0155230690) 3%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 3%
Rick que achas?
Eu gosto. Força nisso.

Mas acima de tudo, tu é que tens que te sentir á vontade com a tua carteira.

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