quando os títulos desvalorizam: manter ou vender?
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Bons dias
Aceito os parabéns por ter colocado aqui o artigo, contudo irão ser enviados ao seu verdadeiro autor cujo nome desconheço
Normalmente os artigos que tenho colocado aqui são retirados do AB7, pena que não tenha qq identificação
Pode ser que um dia destes venha a saber o seu verdadeiro autor, ok?
abraço
TRSM
Aceito os parabéns por ter colocado aqui o artigo, contudo irão ser enviados ao seu verdadeiro autor cujo nome desconheço


Normalmente os artigos que tenho colocado aqui são retirados do AB7, pena que não tenha qq identificação


Pode ser que um dia destes venha a saber o seu verdadeiro autor, ok?
abraço
TRSM
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Perdas e Recuperações
E ainda podemos extrair mais outra conclusão fundamental:
- é que uma perda até 10% tem uma boa probabilidade de ser recuperada noutro negócio a seguir, numa proporção quase igual (desce 10% terá de subir 11%);
- Se for acima de 10%, a potencial recuperação a seguir começa a ser uma verdadeira Missão Impossível;
Logo, assumir perdas até um máximo de 10% pode realmente ser uma boa conclusão a extrair deste estudo.
Eu pelo menos penso assim.
Abraço
Mvc2000
- é que uma perda até 10% tem uma boa probabilidade de ser recuperada noutro negócio a seguir, numa proporção quase igual (desce 10% terá de subir 11%);
- Se for acima de 10%, a potencial recuperação a seguir começa a ser uma verdadeira Missão Impossível;
Logo, assumir perdas até um máximo de 10% pode realmente ser uma boa conclusão a extrair deste estudo.
Eu pelo menos penso assim.
Abraço
Mvc2000
Os 3 medos em Bolsa: o medo de estar errado, o medo de perder dinheiro e o medo de estar fora do mercado.
quando os títulos desvalorizam: manter ou vender?
E quando os títulos desvalorizam: manter ou vender?
Dizia Bernard Baruch, político e homem de estado norte-americano (1870-1965) que enriqueceu na Bolsa de Nova York, acumulando uma enorme fortuna ainda antes dos 30 anos, que "mesmo estando apenas certo 3 a 4 vezes em 10, uma pessoa pode ganhar uma grande fortuna se tiver o senso de, quando erra, cortar com as perdas das suas decisões”.
Este texto relembra aos investidores mais activos nas bolsas de valores que é fundamental, na definição de uma estratégia de negociação, definir com muito rigor os níveis máximos de perdas em que podem incorrer e o que fazer quando esses níveis são atingidos.
Este nível deve ser adequado por cada investidor ao seu perfil de negociação e de concentração da sua carteira de negócio em poucos ou muitos títulos. O importante é que cada investidor defina com rigor o seu nível aceitável de perda e cumpra com disciplina este limite na sua actuação no mercado. Investir a longo prazo ou comprar e vender títulos numa perspectiva de curto prazo e de oportunidades de trading e de volatilidade imediata, faz toda a diferença na definição deste limite. Para os investidores de curto prazo, a maioria dos especialistas aponta para que um título individual que desvalorize em percentagens próximas dos 10% deverá ser objecto de venda imediata.
E não nos podemos esquecer que a capacidade de recuperação das perdas não é simétrica em relação aos ganhos. Como se pode ver no quadro, uma perda de 50% implica, para a sua recuperação, de um ganho 100%, por exemplo.
Do ponto de vista operacional, é possível a um investidor activo e dinâmico evitar que os seus activos se desvalorizem mais do que os limites que estabeleceu, desde que:
Percentagem
de perda
Ganho necessário para recuperar
5%
5.26%
10%
11.10%
20%
25.00%
30%
42.86%
40%
66.67%
50%
100,00%
60%
150,00%
70%
233.33%
80%
400,00%
90%
900,00%
mantenha uma permanente atenção aos mercados e à evolução das cotações dos títulos em que investe os seus capitais;
evite adquirir títulos pouco líquidos que, no momento de decisão de venda, tenham dificuldade em encontrar posições compradores de contrapartida;
emita ordens de stop loss para os títulos que tem em carteira, com base nos limites que estabeleceu;
no limite, se não quer mesmo deixar riscos abertos em cada fecho do mercado, encerre as suas posições todos os dias, tal como fazem os muitos traders profissionais que seguem estratégias de especulação de curto prazo.
Uma estratégia desta natureza, vendendo disciplinadamente os títulos que atingiram o limite de perda, tem vantagens na preservação do capital, na diminuição do risco do investimento, na possibilidade de rebalanceamento da carteira, para investimentos em títulos mais atractivos.
Sell Half of a Stock That's Doubled
E quando os títulos sobem de valor, o que fazer? Na maior parte das vezes os investidores ficam muito satisfeitos com as subidas e mantêm os seus investimentos nestes valores. Outras vezes, acham-se satisfeitos com os ganhos e, como se diz na gíria dos mercados, realizam as mais valias e reinvestem os seus capitais acrescidos noutros investimentos.
Como se referiu antes, a disciplina de actuação é uma das mais importantes características do investidor de bom senso. Tal como se devem colocar limites mínimos de perda, no caso dos títulos descerem de valor, também é importante definir um conjunto de princípios de negociação quando as cotações sobem.
Uma popular regra entre os investidores internacionais, refere que “sell half of a stock that's doubled”. Quer dizer, se um determinado título que detenha em carteira dobra o seu valor, venda metade desse investimento realizando as respectivas mais valias. Deste modo, volta a ter investido nesse título um valor idêntico ao inicial e pode reaplicar os ganhos noutros valores em que encontra agora mais potencial de ganho ou em activos de maior segurança (por exemplo obrigações) diminuindo o risco da sua carteira. É sempre prudente aplicar esta estratégia a activos de maior risco, às acções com valor muito baixo (que duplica com certa facilidade) e a acções de empresas muito recentes, com pouca história nos mercados e que frequentemente, após subidas rápidas, sofrem desvalorizações significativas.
E se a cotação da acção duplicar novamente? A resposta continua a ser simples: manter a disciplina significa voltar a vender metade do actual stock. Voltamos a manter o valor inicial no título e, outra vez, reequilibramos a carteira com novos investimentos noutras acções ou noutros títulos mais conservadores.
Como se pode inferir do parágrafo anterior, um dos aspectos negativos desta estratégia corresponde à situação em que, após a venda, o título continua a subir. Podemos ficar com duas respostas: a primeira dirá que manter a disciplina significa ter algumas vezes menos ganhos do que o previsto e a segunda poderá consolar o investidor, pensando que, apesar das vendas, ainda mantém uma boa parte do investimento nessa mesma acção. Nunca se esqueça que, noutras vezes, ficará a pensar que as vendas que efectuou acabaram por evitar maiores perdas.
Exemplos de momentos pré-definidos
Tipo de Acções Se valorizarem Vende Fica na carteira
Acções de elevado risco 100% 50% da posição 50% da posição
Acções de risco médio 50% 33% da posição 66% da posição
Acções de utilities 25% 20% da posição 80% da posição
A regra é sempre a mesma? Não necessariamente. Como se verifica no quadro, o importante, sempre, será definir uma regra de venda, mesmo diferenciando determinados tipos de acções, e seguir com disciplina na estratégia
Dizia Bernard Baruch, político e homem de estado norte-americano (1870-1965) que enriqueceu na Bolsa de Nova York, acumulando uma enorme fortuna ainda antes dos 30 anos, que "mesmo estando apenas certo 3 a 4 vezes em 10, uma pessoa pode ganhar uma grande fortuna se tiver o senso de, quando erra, cortar com as perdas das suas decisões”.
Este texto relembra aos investidores mais activos nas bolsas de valores que é fundamental, na definição de uma estratégia de negociação, definir com muito rigor os níveis máximos de perdas em que podem incorrer e o que fazer quando esses níveis são atingidos.
Este nível deve ser adequado por cada investidor ao seu perfil de negociação e de concentração da sua carteira de negócio em poucos ou muitos títulos. O importante é que cada investidor defina com rigor o seu nível aceitável de perda e cumpra com disciplina este limite na sua actuação no mercado. Investir a longo prazo ou comprar e vender títulos numa perspectiva de curto prazo e de oportunidades de trading e de volatilidade imediata, faz toda a diferença na definição deste limite. Para os investidores de curto prazo, a maioria dos especialistas aponta para que um título individual que desvalorize em percentagens próximas dos 10% deverá ser objecto de venda imediata.
E não nos podemos esquecer que a capacidade de recuperação das perdas não é simétrica em relação aos ganhos. Como se pode ver no quadro, uma perda de 50% implica, para a sua recuperação, de um ganho 100%, por exemplo.
Do ponto de vista operacional, é possível a um investidor activo e dinâmico evitar que os seus activos se desvalorizem mais do que os limites que estabeleceu, desde que:
Percentagem
de perda
Ganho necessário para recuperar
5%
5.26%
10%
11.10%
20%
25.00%
30%
42.86%
40%
66.67%
50%
100,00%
60%
150,00%
70%
233.33%
80%
400,00%
90%
900,00%
mantenha uma permanente atenção aos mercados e à evolução das cotações dos títulos em que investe os seus capitais;
evite adquirir títulos pouco líquidos que, no momento de decisão de venda, tenham dificuldade em encontrar posições compradores de contrapartida;
emita ordens de stop loss para os títulos que tem em carteira, com base nos limites que estabeleceu;
no limite, se não quer mesmo deixar riscos abertos em cada fecho do mercado, encerre as suas posições todos os dias, tal como fazem os muitos traders profissionais que seguem estratégias de especulação de curto prazo.
Uma estratégia desta natureza, vendendo disciplinadamente os títulos que atingiram o limite de perda, tem vantagens na preservação do capital, na diminuição do risco do investimento, na possibilidade de rebalanceamento da carteira, para investimentos em títulos mais atractivos.
Sell Half of a Stock That's Doubled
E quando os títulos sobem de valor, o que fazer? Na maior parte das vezes os investidores ficam muito satisfeitos com as subidas e mantêm os seus investimentos nestes valores. Outras vezes, acham-se satisfeitos com os ganhos e, como se diz na gíria dos mercados, realizam as mais valias e reinvestem os seus capitais acrescidos noutros investimentos.
Como se referiu antes, a disciplina de actuação é uma das mais importantes características do investidor de bom senso. Tal como se devem colocar limites mínimos de perda, no caso dos títulos descerem de valor, também é importante definir um conjunto de princípios de negociação quando as cotações sobem.
Uma popular regra entre os investidores internacionais, refere que “sell half of a stock that's doubled”. Quer dizer, se um determinado título que detenha em carteira dobra o seu valor, venda metade desse investimento realizando as respectivas mais valias. Deste modo, volta a ter investido nesse título um valor idêntico ao inicial e pode reaplicar os ganhos noutros valores em que encontra agora mais potencial de ganho ou em activos de maior segurança (por exemplo obrigações) diminuindo o risco da sua carteira. É sempre prudente aplicar esta estratégia a activos de maior risco, às acções com valor muito baixo (que duplica com certa facilidade) e a acções de empresas muito recentes, com pouca história nos mercados e que frequentemente, após subidas rápidas, sofrem desvalorizações significativas.
E se a cotação da acção duplicar novamente? A resposta continua a ser simples: manter a disciplina significa voltar a vender metade do actual stock. Voltamos a manter o valor inicial no título e, outra vez, reequilibramos a carteira com novos investimentos noutras acções ou noutros títulos mais conservadores.
Como se pode inferir do parágrafo anterior, um dos aspectos negativos desta estratégia corresponde à situação em que, após a venda, o título continua a subir. Podemos ficar com duas respostas: a primeira dirá que manter a disciplina significa ter algumas vezes menos ganhos do que o previsto e a segunda poderá consolar o investidor, pensando que, apesar das vendas, ainda mantém uma boa parte do investimento nessa mesma acção. Nunca se esqueça que, noutras vezes, ficará a pensar que as vendas que efectuou acabaram por evitar maiores perdas.
Exemplos de momentos pré-definidos
Tipo de Acções Se valorizarem Vende Fica na carteira
Acções de elevado risco 100% 50% da posição 50% da posição
Acções de risco médio 50% 33% da posição 66% da posição
Acções de utilities 25% 20% da posição 80% da posição
A regra é sempre a mesma? Não necessariamente. Como se verifica no quadro, o importante, sempre, será definir uma regra de venda, mesmo diferenciando determinados tipos de acções, e seguir com disciplina na estratégia
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