Finanças & Fundos de Investimento
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
jokerportuga Escreveu:jokerportuga Escreveu:tenho uma dúvida, existe por aqui alguém que me consegue elucidar??
tendo um fundo que distribui dividendo anual a 30 de Dezembro(já ajustou hoje a cotação da UP) mas que só colocam o dividendo na conta à ordem a 30 de Janeiro, se houver resgate total antes de 31 de Janeiro pagarão o dividendo de qualquer modo na data especificada?
Desde já o meu obrigado.
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jokerportuga
Rick Lusitano, como bem entendeste o fundo em questão e que devem existir muitos com a mesma % de perda(ou parecido), a tua resposta à minha dúvida é?
Por acaso, só vi o teu primeiro post, depois de postar o meu, estávamos a escrever ao mesmo tempo. Mas estavas a falar do fundo da F&C? Como não mencionas qual é o fundo.

Até me assustei, quando actualizou a app da Bloomberg, com a última cotação do F&C. Nunca pensei que distribuíssem dividendos e muito menos com aquela força, a perder mais de 9% em 2013 e dão mais de 3% em dividendos?!

Mesmo que se resgate, o fundo em questão, já perdemos aquela diferença na cotação da UP, os 3,68 EUR. Logo, já não se vai a tempo. E o pior é que perdemos dinheiro com o dividendo, porque se regatasses antes da distribuição, assumias cerca de 9% de perdas, agora assumes os mais de 9% + os 28% do IRS sobre o dividendo. Usando um exemplo:
COMPRA
31-12-2012 124.91
1.000 EUR = 8,00576415 UPs
VENDA
27-12-2013 113.10
8,00576415 UPs = 905,45 EUR
30-12-2013 109.42
8,00576415 UPs = 875,99 EUR
Dividendo 3.68
8,00576415 UPs = 29,46 EUR - 28% (IRS) = 21,21 EUR
Ou seja, a resgatar agora recebias 875,99 EUR + 21,21 EUR = 897,20 EUR, enquanto se fosse ontem, recebias 905,45 EUR, perdeu-se 8,25 EUR, que é o valor que oferecemos ao fisco.
Respondendo mais concretamente, ao resgatar agora, recebes na data-valor do fundo, as valias do fundo e na data pré-estabelecida irás receber o dividendo, mas para teres a certeza, o melhor é leres o prospecto do fundo e/ou contactares o teu PFA. Porque, suspeito que o BB, como outros IF fazem, são eles o cliente junto das gestoras, ou sejam, englobam todos os seus clientes (investidores) em cada fundo, junto de cada gestora e depois fazem internamente a separação em cada investidor final. Tipo plataforma da Saxo Bank (BTP, GoBulling Pro, etc).
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Não se esqueçam é de comparar com índices (ETF) que sirvam de benchmark à vossa estratégia para passado algum tempo perceberem que perderam tempo e dinheiro a fazer gestão activa. 

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Concordo com o file, em que por vezes é difícil, reagir com discernimento suficiente em quedas em fundos extremamente voláteis, em curto espaço de tempo. Não tenho Turquia, também por esse motivo, mas tenho países dos ASEAN, não por acredito em valorizações altas em curtos prazos (timing), mas por causa dos seus fundamentais (tendência de médio/longo prazo). Mas estamos a nos esquecer (ou não) do que o Fed fez aos mercados, e não estou a falar deste ano, mas sim do que provocou as sua políticas nos mercados desde 2008-09, incentivou a criação de bolhas de investimento em obrigações, em activos de risco, tudo á procura da famosa "Yield". Com o aproximar do fim (?), esse dinheiro ("Hot money") está a voltar á base, aos EUA. Um bom exemplo do esvaziar das bolhas, é as obrigações este ano, principalmente as US Treasuries (UST). Mas ainda falta arrebentar outra bolha, as obrigações HY, faz-me impressão, por cada vez mais, ela aumentar, estão a sair das UST, IG, Munis, EM e para entrar nas HY, já não falar nas obrigações de taxa variável ou de curto prazo. Até o S&P 500 nestes 5 anos, tem tido pouca volatilidade, graças ao Fed. Ou seja, os mercados estão influenciados pelo Fed, estão todos ligados á máquina, o Fed, já desligou a alguns pacientes, directamente a UST, MBS e indirectamente as outras classes de obrigações e a acções de emergentes.
Em relação, a investimentos de alto risco, defendo a criação de objectivos, "stops" mentais, sejam de tempo, ou retorno (de mais ou menos valias) e não investir muito peso da carteira, nesses activos, a fim de limitar possiveis perdas avultadas no total do capital, claro que uma perda de 30% é sempre grande, mas se for por exemplo num investimento 100 EUR, a dor de cabeça é menor do que for em 1.000 EUR.
Eu adopto uma estratégia de longo prazo numa carteira principal. Depois para essas alocações mais arriscadas, opto por menores capitais e por menos tempo. Logo que obtenho os objectivos, saio e tomo as valias.
Em relação, a investimentos de alto risco, defendo a criação de objectivos, "stops" mentais, sejam de tempo, ou retorno (de mais ou menos valias) e não investir muito peso da carteira, nesses activos, a fim de limitar possiveis perdas avultadas no total do capital, claro que uma perda de 30% é sempre grande, mas se for por exemplo num investimento 100 EUR, a dor de cabeça é menor do que for em 1.000 EUR.
Eu adopto uma estratégia de longo prazo numa carteira principal. Depois para essas alocações mais arriscadas, opto por menores capitais e por menos tempo. Logo que obtenho os objectivos, saio e tomo as valias.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Chico_laranja Escreveu:file112
Apenas uma nota ou pedido de esclarecimento.
Quando dizesPor exemplo, se estou a perder 20% num fundo e se tiver uma perspectiva de o mesmo poder vir a estar a lateralizar durante os próximos 1-2 anos, pela fiscalidade de 28% eu não o devo resgatar
Aqui os 28% não se aplicam por teres menos valias. Nada te impede de levantares o teu dinheiro remanescente a não ser alguma comissão de resgate como têm a maioria dos fundos nacionais.
Estou a ver bem a coisa ou há algo que me está a passar ao lado?
(...)
@Chico: A questão para mim é esta de probabilidade estatística: Se eu estou a perder num fundo 20%, para lucrar com a troca da venda deste com a subscrição de um novo fundo ou reforço de um existente, eu teria, pelo factor de fiscalidade de 28% das mais-valias, de ter um lucro nessa transferência de capital de, pelo menos, de 27.78%. Agora pergunto: É mais provável recuperar uma perda de 20% ou aventurar-me numa eventual valorização mínima de capital de 27.78%? A resposta que eu dou em termos de probabilidade estatística é: Não se metam em aventuras e esperem que o fundo suba, pois senão pode-se dar o caso caricato de perdermos nos dois fundos apesar de eventualmente ter um ganho no 2º fundo mas que é inferior a 27.78%, porque neste caso só há um que lucra com o negócio, que é o Estado.
Agora se o prejuízo no fundo for de 10%, o caso já mudava de figura, pois só teria que ganhar no outro fundo cerca de 13.89% (10% / 0.72) e aí devido às tendências opostas dos dois fundos já podia ser racional mandar passear o fundo que estava a perder e a lateralizar demasiado tempo.
Abr,
file 112
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
jokerportuga Escreveu:tenho uma dúvida, existe por aqui alguém que me consegue elucidar??
tendo um fundo que distribui dividendo anual a 30 de Dezembro(já ajustou hoje a cotação da UP) mas que só colocam o dividendo na conta à ordem a 30 de Janeiro, se houver resgate total antes de 31 de Janeiro pagarão o dividendo de qualquer modo na data especificada?
Desde já o meu obrigado.
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jokerportuga
Rick Lusitano, como bem entendeste o fundo em questão e que devem existir muitos com a mesma % de perda(ou parecido), a tua resposta à minha dúvida é?
Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VG, a imagem do artigo da Forbes, diz tudo.

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:file 112 Escreveu:O pessoal do retalho de gestão activa têm três grandes inimigos[...] que ao receberem percentualmente, na comissão de gestão, em função do preço da UP e da quantidade de UP’s detidas, são assim contra quaisquer resgates dos seus fundos para defenderem o seu negócio, e é por esta razão que a grande maioria deles defendem a estratégia de buy-and-hold em detrimento do market timing.
file, espero que muito boa gente leia este post que deve ser o mais importante para quem está a começar (do que escreveste).
Sabes como sou e gostaria que me explicasses algumas coisas, se possível. Algo entre curiosidade minha e para ajudar na alerta. Citei uma parte que é por onde gostaria de começar e no fundo vai de encontro com o que penso ser um dos maiores problemas da maioria das pessoas.
Como alguém que defende a gestão activa de forma tão viva e acentuada questiono.
Onde estava a tua gestão activa nesta queda?
Acho que pelo menos te esqueceste de outro inimigo. Nós mesmos.
(...)
VG:
Questionas-me: Onde estava a tua gestão activa nesta queda? Em 1º lugar te digo que acertar no euromilhões aos sábados ou às quartas-feiras é fácil. Em 2º lugar te questiono: Como é que alguém consegue controlar um downside louco irracional com uma queda num só dia superior a 13% e vários dias com quedas de 8% diárias? Isto não é uma derrapagem é um aquaplaning! Será que tu ou alguém consegue controlar um carro que entra em aquaplaning? A resposta, pelas leis da física, é: NÃO! Em 3º lugar te digo que o meu lado da gestão activa era agora com esta drawdown louca, era enfiar todo o dinheiro possível na Turquia, porque se ainda não bateu no fundo deve estar muito próximo, caso tivesse cash disponível ou se não fosse o problema dos 28% das mais-valias em vender a maioria dos fundos aonde estou a ganhar acima da média. Em 4º lugar te digo que não sou tão activo como tu pensas, pois a tua referência-base do Zero da balança é demasiado medroso para a média das balanças de pesagem das pessoas. Senão também te questiono: Se com a idade da ordem dos 30 anos és tão medroso na alocação de mais activos em accões em detrimento de obrigações, sabendo-se que no longo prazo as acções batem sempre as obrigações, será que só vais perder esse medo quando tiveres 60 anos? Nessa altura, pode ser tarde de mais! És jovem, por isso aproveita a vida e não tenhas medo de no teu percurso de vida fazeres algumas asneiras, pois isso faz parte do teu processo de aprendizagem, uma vez que tu deves ser suficientemente esperto para aprenderes com os erros.
Eu pelo menos não me escondo atrás dos meus erros pessoais e venho aqui de peito aberto expô-los e denunciar a irracionalidade da manipulação legal de mercados pequenos (Hot Money). O que aconteceu na Turquia era impossível ter acontecido no mercado bolsista dos EUA, pois o mesmo ao representar cerca de 50% do mercado mundial de acções, é demasiado grande para o teórico maior especulador possível. Portanto, o mercado mais fiável e verdadeiro no médio-longo prazo, será sempre o dos EUA, devido à seguinte questão base de probabilidade estatística: O facto de possuir uma maior quantidade de amostra, logo um maior poder de diluição dos dados anormais dos downsides e upsides acentuados, logo a distribuição dos retornos são mais em volta da média quando comparado com os mercados emergentes.
Abr,
file 112
Editado pela última vez por Visitante em 1/1/2014 14:42, num total de 2 vezes.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Claro que se pode pensar que recebemos dividendos, que não perdemos dinheiro/retorno. Mas é extremamente errado, perdemos logo 28% dos dividendos para o fisco e o que sobra, muito provavelmente não dará para reinvestir no mesmo fundo, devido ao preço da 1 UP.
Se recebemos por exemplo:
60,00 - 28% = 60,00 - 16,80 = 43,20 EUR
Logo não podemos reinvestir os 60 Euros, porque perdemos uma fatia, primeira perda.
O retorno liquido, não é suficiente porque o minimo de investimento adicional é 1 UP, que actualmente custa cerca de 109 Euros, segunda perda.
Ficamos com o retorno liquido, que não serve para reinvestir em quase nada, perdendo valor numa conta á ordem, á custa da inflação, terceira perda.
P.S. Estou a me referir a distribuição de hoje do fundo da F&C, mas poderá ser usado noutros contextos.
Se recebemos por exemplo:
60,00 - 28% = 60,00 - 16,80 = 43,20 EUR
Logo não podemos reinvestir os 60 Euros, porque perdemos uma fatia, primeira perda.
O retorno liquido, não é suficiente porque o minimo de investimento adicional é 1 UP, que actualmente custa cerca de 109 Euros, segunda perda.
Ficamos com o retorno liquido, que não serve para reinvestir em quase nada, perdendo valor numa conta á ordem, á custa da inflação, terceira perda.
P.S. Estou a me referir a distribuição de hoje do fundo da F&C, mas poderá ser usado noutros contextos.
Editado pela última vez por Visitante em 31/12/2013 16:52, num total de 1 vez.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu:(...)
Já me chega o F&C a descer 9%+ este ano!!
(...)
Pois, e como se não chegasse esse retorno negativo, ainda hoje distribuiu dividendos. 3,68 EUR por UP, ou seja um dividendo de 3,253757737%. Ficando com um retorno de YTD de -12.40%.

Morningstar/Banco Best Escreveu:27-12-2013 113.1
30-12-2013 109.42
Fonte: Morningstar/Banco Best - F&C Emerging Markets Bond C Euro Hedged
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
tenho uma dúvida, existe por aqui alguém que me consegue elucidar??
tendo um fundo que distribui dividendo anual a 30 de Dezembro(já ajustou hoje a cotação da UP) mas que só colocam o dividendo na conta à ordem a 30 de Janeiro, se houver resgate total antes de 31 de Janeiro pagarão o dividendo de qualquer modo na data especificada?
Desde já o meu obrigado.
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tendo um fundo que distribui dividendo anual a 30 de Dezembro(já ajustou hoje a cotação da UP) mas que só colocam o dividendo na conta à ordem a 30 de Janeiro, se houver resgate total antes de 31 de Janeiro pagarão o dividendo de qualquer modo na data especificada?
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
O que consideras custos baixos?
IB tem um custo de 120 USD/ano. Dependendo do montante para investir, pode ser vantajoso..
IB tem um custo de 120 USD/ano. Dependendo do montante para investir, pode ser vantajoso..
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112, a fiscalidade em Portugal e uma loucura que ninguem entende, o que se passa nos fundos e mais um exemplo, um particularmente mau pois prejudica o investidor, essa e uma das razoes para a saida de capitais de Portugal. Ha softwares de contabilidade e ERP's que nem fazem versoes para Portugal. Ha uns tempos um vendedor disse que os custos de desenvolvimento desses softwares para Portugal nao eram viaveis, as regras mudavam tanto e tantas vezes e tinham tantas condicoes que as actualizacoes necessarias para o software trabalhar de forma automatica e o potencial reduzido devido ao mercado ser pequeno nao justificava que o fizessem, e triste que se tenha de ouvir isto.
Essa (juntando a justica) e tambem uma das razoes para Portugal ter mais dificuldade em captar FDI's quando comparado com outros paises, mas isso dava para varias paginas de forum
So para juntar ao tema da saida de capitais, e relativamente facil abrir uma conta em outro pais europeu, Luxemburgo, Inglaterra, Holanda, Suica, onde a fiscalidade e muito vantajosa para quem e residente em Portugal (ou em qualquer parte). Entre bancos portugueses e possivel transferir assets nominativos, por isso nao deve ser impossivel faze-lo para um banco em outro pais da UE.
Sei que o banco de espanha obriga quem tem contas no estrageiro a informar dos movimentos de capital entre contas em espanha e fora, em Portugal nao sei como e).
Ha servicos que sao mais vantajosos e que estou a avaliar entre custos de subscricao / gestao vs. custos fiscais em Portugal. Onde cheguei ate hoje:
ING Luxembourg, tem uma conta Orange com custos baixos, que da cartoes multibanco "gratuitos" que podem ser usados por toda a Europa. Nao tem grandes possibilidades para investimentos mas permite transferencias SEPA gratuitas, isso serve de plataforma para partir para qualquer banco online na europa (incluindo Suica). Ando a ver custos e ferramentas de investimento no CIMBanque, SwissQuote, SaxoBank e no HSBC. Ainda nao cheguei a conclusoes, se alguem tiver mais informacao de outros bancos / plataformas de investimento online que funcionem com custos baixos avisem.
VG, belo documento da Blackrock ... nao consigo parar de ler.
Essa (juntando a justica) e tambem uma das razoes para Portugal ter mais dificuldade em captar FDI's quando comparado com outros paises, mas isso dava para varias paginas de forum
So para juntar ao tema da saida de capitais, e relativamente facil abrir uma conta em outro pais europeu, Luxemburgo, Inglaterra, Holanda, Suica, onde a fiscalidade e muito vantajosa para quem e residente em Portugal (ou em qualquer parte). Entre bancos portugueses e possivel transferir assets nominativos, por isso nao deve ser impossivel faze-lo para um banco em outro pais da UE.
Sei que o banco de espanha obriga quem tem contas no estrageiro a informar dos movimentos de capital entre contas em espanha e fora, em Portugal nao sei como e).
Ha servicos que sao mais vantajosos e que estou a avaliar entre custos de subscricao / gestao vs. custos fiscais em Portugal. Onde cheguei ate hoje:
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file112
Apenas uma nota ou pedido de esclarecimento.
Quando dizes
Aqui os 28% não se aplicam por teres menos valias. Nada te impede de levantares o teu dinheiro remanescente a não ser alguma comissão de resgate como têm a maioria dos fundos nacionais.
Estou a ver bem a coisa ou há algo que me está a passar ao lado?
Mas concordo na globalidade com o que dizes e com os acrescentos que o VG deu. Temos os gestores a defenderem o buy&hold, temos a fiscalidade parva e temo-nos a nós próprios como o nosso maior inimigo. Os primeiros são bem justificados e consegue-se viver ou pelo menos contar com os efeitos deles mas o último só poderá ser dissecado caso a caso pois cada pessoa é una, pensa e decide por si, influenciada ou não pelo que a rodeia e esse é um problema sério.
Apenas uma nota ou pedido de esclarecimento.
Quando dizes
Por exemplo, se estou a perder 20% num fundo e se tiver uma perspectiva de o mesmo poder vir a estar a lateralizar durante os próximos 1-2 anos, pela fiscalidade de 28% eu não o devo resgatar
Aqui os 28% não se aplicam por teres menos valias. Nada te impede de levantares o teu dinheiro remanescente a não ser alguma comissão de resgate como têm a maioria dos fundos nacionais.
Estou a ver bem a coisa ou há algo que me está a passar ao lado?
Mas concordo na globalidade com o que dizes e com os acrescentos que o VG deu. Temos os gestores a defenderem o buy&hold, temos a fiscalidade parva e temo-nos a nós próprios como o nosso maior inimigo. Os primeiros são bem justificados e consegue-se viver ou pelo menos contar com os efeitos deles mas o último só poderá ser dissecado caso a caso pois cada pessoa é una, pensa e decide por si, influenciada ou não pelo que a rodeia e esse é um problema sério.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
file 112 Escreveu:O pessoal do retalho de gestão activa têm três grandes inimigos[...] que ao receberem percentualmente, na comissão de gestão, em função do preço da UP e da quantidade de UP’s detidas, são assim contra quaisquer resgates dos seus fundos para defenderem o seu negócio, e é por esta razão que a grande maioria deles defendem a estratégia de buy-and-hold em detrimento do market timing.
file, espero que muito boa gente leia este post que deve ser o mais importante para quem está a começar (do que escreveste).
Sabes como sou e gostaria que me explicasses algumas coisas, se possível. Algo entre curiosidade minha e para ajudar na alerta. Citei uma parte que é por onde gostaria de começar e no fundo vai de encontro com o que penso ser um dos maiores problemas da maioria das pessoas.
Como alguém que defende a gestão activa de forma tão viva e acentuada questiono.
Onde estava a tua gestão activa nesta queda?
Acho que pelo menos te esqueceste de outro inimigo. Nós mesmos.
P.S. - Tens 200% de razão na fiscalidade dos fundos e ainda no outro dia eu o automech estávamos a discutir essa "parvoíce" que acho que só pode ser actualmente ultrapassada por via do englobamento!!
P.S. 2 - Eu sou dos primeiros a avisar contra esse tipo de fundos demasiado especulativos. Obviamente ao ser contra praticamente tudo o que é estupidamente volátil tanto falho aquilo que desce 50% como aquilo que sobe 50%. Já li aqui algumas "bocas" sobre fundos que alertei por serem demasiado especulativos mas depois se comportaram bem e deram bons lucros. Claro que é tudo bom quando corre bem... Ainda bem para todos! Pessoalmente tento manter-me de fora porque mais cedo ou mais tarde as coisas correm mal. E por cada 50% que se perde temos de ganhar 100% para voltar à estaca 0, e isto em termos nominais pois deveríamos ter sempre em consideração a inflação e custo de oportunidade pois o $ podia estar a render entretanto. Igualmente o meu bem estar e ataque do coração de ver "N" fundos a descer 2 dígitos tb conta. Já me chega o F&C a descer 9%+ este ano!!
P.S. 3 - Como temos todos um pouquinho de alma de trader eu diria que a Turquia deve estar muito perto do fundo, afinal a Blackrock entrou a comprar forte. Sigam o que a Blackrock faz que ganham mais dinheiro que a seguir o Buffet

Por falar em Blackrock: 2014 Investment Outlook - Squeezing out More Juice
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Boas,
Alerta sobre alguns aspectos do difícil jogo do mercado accionista, recuperações difíceis de drawdown’s acentuadas e incongruências de fiscalidade sobre fundos de investimento.
O presente texto constitui um alerta dirigido especialmente aos foristas inexperientes ou que estão a iniciar-se neste mundo difícil dos fundos accionistas.
Em 1º lugar vou destacar alguns aspectos pessoais de alguns dos fundos accionistas que possuo. Neste momento, em 3 dos fundos da minha carteira, estou com a seguinte performance: Tailândia no fundo Templeton N com -18.95%, Turquia no fundo JPMorgan com -31.77% e EUA no fundo Franklin de biotecnologia N com +51.34%.
Na Turquia, em Maio deste ano estava a ganhar naquele fundo na ordem dos 25% e agora ao estar a perder 31.77%, tive uma drawdown anual de cerca de 57%. Nem no crash de 2008 tive algum fundo com esta estatística tão negativa. Não é só a corrupção actual na Turquia e a grande desvalorização da lira turca em relação ao USD, após o passado mês de Maio quando a Fed veio alertar para a redução gradual do QE 3, que pode justificar aquela drawdown. Este mercado da Turquia não tem o mínimo de credibilidade pois é altamente especulativo: em 2011 teve perdas da ordem dos 30%, em 2012 o fundo do HSBC teve um ganho da ordem dos 70% e em 2013 vai ter perdas da ordem dos 30%. Não há nenhum outro fundo accionista com esta estatística em 3 anos. O mercado da Turquia não tem o mínimo de fiabilidade sobre a expectativa de retornos e até se pode dizer que é um anti-mercado sem o mínimo de racionalidade.
Na Tailândia, subscrevi o mesmo fundo em Agosto de 2012 e posteriormente em Março de 2013 reforcei com um valor da mesma ordem de grandeza. Agora, o caricato é que apesar de estar a perder globalmente neste fundo 18.95%, se quiser resgatar cerca de metade deste fundo eu vou ter de pagar 28% ao Estado de mais-valias referentes à 1ª subscrição pela regra do First In First Out (FIFO), quando na realidade eu estou globalmente a perder. Qual é a lógica racional desta fiscalidade dos fundos? A resposta é: NENHUMA! Nas empresas, em sede de IRC, as menos-valias são deduzidas nas mais-valias, e porque é que o mesmo não acontece no IRS dos fundos? Esta é uma completa aberração fiscalista, a qual vai contra o princípio básico da fiscalidade que é o de tributar sobre rendimentos efectivos, e estes são a diferença entre os ganhos e as perdas. Senão, imaginem o caricato que era um desempregado continuar a pagar IRS sobre o seu salário que já não tem. Este jogo está altamente viciado, pois o campo da fiscalidade dos fundos está altamente inclinado para o lado do Estado.
Eu se soubesse em Janeiro de 2008, quando entrei nos fundos, o que sei hoje, tinha investido noutras alternativas ou posto o dinheiro todo em depósito a prazo, apesar da inflação me ter comido parte da taxa de juros, pois agora no DP estava a ganhar na ordem dos 10% do total do investimento, em vez de estar a perder nos fundos na ordem dos 20%, a que somado aquele valor de 10% de juros dá um valor total de perdas da ordem dos 30% do valor total do meu investimento.
Desde o passado mês de Maio até hoje, perdi na minha carteira na ordem dos 20%, apesar de ter um fundo a ganhar mais de 51% (EUA biotecnologia) e outros dois fundos europeus com ganhos anualizados superiores a 20%. Qual é a explicação para esta aparente inconformidade estatística? A resposta é: alto peso em dois fundos emergentes que apostei especialmente em 2013 para tentar anular as minhas perdas globais, sendo que esta estratégia esteve totalmente correcta até ao final de Maio de 2013 e a partir daí passou a ser das piores estratégias possíveis. Até Maio, o fundo em que mais estava a ganhar era o da Turquia, agora é o fundo onde estou de longe a perder mais dinheiro. Há lógica económica racional para isto? A resposta é: NÃO!
Em termos de YTD, o pior fundo da Turquia está com uma perda de 37.35% (HSBC) e o melhor está com uma perda de 25.85% (UBAM), enquanto que o meu fundo está com uma perda de 29.37% (JPMorgan).
Na Tailândia, o meu fundo da Franklin Templeton está, em termos de YTD, com uma perda de 20.44%, que é um dos piores, enquanto que o melhor fundo é o da Fidelity com uma perda de 12.10%. Assim, o famoso gestor Mark Mobius do meu fundo, que é um dos primeiros gurus dos mercados emergentes accionistas, está a levar este ano uma banhada para o melhor gestor com um gap de 8.95%. Nos últimos 3-4 anos, aquele famoso guru também levou banhada. Conclusão: Não se deixem levar por gurus, porque eles são gurus para defenderem as suas casas gestoras numa estratégia de buy-and-hold e não para defenderem os pequenos accionistas do retalho. O pessoal do retalho de gestão activa têm três grandes inimigos: a fiscalidade de 28% das mais-valias aquando do resgate dos fundos, os grandes investidores institucionais, visto que podem facilmente manipular pequenos mercados, e a grande maioria dos gestores dos fundos, que ao receberem percentualmente, na comissão de gestão, em função do preço da UP e da quantidade de UP’s detidas, são assim contra quaisquer resgates dos seus fundos para defenderem o seu negócio, e é por esta razão que a grande maioria deles defendem a estratégia de buy-and-hold em detrimento do market timing.
A estratégia de buy-and-hold tem à partida dois grandes aliados: a fiscalidade de 28% das mais-valias aquando do resgate dos fundos, o que condiciona altamente a gestão activa, e a grande maioria dos gestores dos próprios fundos. Por exemplo, se estou a perder 20% num fundo e se tiver uma perspectiva de o mesmo poder vir a estar a lateralizar durante os próximos 1-2 anos, pela fiscalidade de 28% eu não o devo resgatar, a menos que eu tivesse a certeza que no outro fundo para onde ia transferir o dinheiro resgatado, iria ter um lucro de pelo menos de 27.78% (20% / 0.72%), o que como é lógico ninguém consegue garantir à partida mesmo numa tendência de bull market.
Conforme já referi várias vezes nos meus posts, mais do que uma adequada alocação de activos de acções e de obrigações da carteira é implementar uma estratégia de controlo de perdas dos acentuados downsides dos bears markets, os quais podem destruir completamente a nossa carteira e pôr-nos out of the market. Por exemplo, se se tiver uma perda de 50% na carteira, com o novo capital remanescente tem de se ter um lucro de 100% para se repor o capital inicial; e se a perda for de 30%, então o lucro sobre o capital remanescente deve ser de cerca de 42.86% (se o capital inicial for de 100€, com uma perda de 30% ficasse com 70€, então a taxa de lucro para repor o capital inicial será: 100/70 = 1.4286, ou seja, a taxa é de 42.86%).
Por último vou dar um exemplo da crueldade matemática, que muitas vezes não nos apercebemos: Vamos investir durante 2 anos em dois fundos diferentes A e B, em que no fundo A temos um lucro no 1º ano de 20% e no 2º ano um prejuízo de 10% (a taxa global de lucro nos dois anos é de 10%), e no fundo B temos no 1º ano um lucro de 10% e no 2º ano também um lucro de 10% (a taxa global de lucro nos dois anos é de 10%, igual à do fundo A). Assim, aparentemente, podia-se pensar que no final do 2º ano o dinheiro seria igual no fundo A e no fundo B, só que a realidade matemática diz-me que eu vou ter no final do 2º ano cerca de 12.04% mais dinheiro no fundo B que no fundo A, a saber: Vamos partir de uma base inicial de 100€ para o fundo A e para o fundo B, então para o fundo A, no final do 1º ano, com um lucro de 20% passo a ter 120€, e sobre este valor com uma taxa de -10% (perdas de 10%) no 2º ano, vou ter no final 108€. Para o fundo B, partindo dos mesmos 100€, no final do 1º ano, com uma taxa de lucro de 10% vou ter 110€, e sobre este valor com uma nova taxa de lucro de 10% no 2º ano, vou ter no final 121€ em vez dos 108€ do fundo A. Então, dividindo os 121€ pelos 108€ dá um valor de cerca de 1.1204, o que implica uma taxa de 12.04% do fundo B superior ao Fundo A. Conclusão: Não nos devemos deixar iludir com os gráficos anuais de grandes retornos sem olhar para as quedas anuais adjacentes. No médio-longo prazo, devemos escolher um fundo calminho (baixa volatilidade) tipo corredor de fundo de maratona ou de 10Km e não um fundo tipo corredor de alta velocidade (alta volatilidade) com grande potência de arranque para correr 100m ou 1500m mas que depois fica muito cansado para correr os 10Km ou a maratona.
Um abraço e um bom ano de 2014 para todos os foristas, incluindo para aqueles que já se meteram comigo e até para aquele que no inicio disse que não queria ser meu amigo (eu nunca diria isso sem conhecer pessoalmente a pessoa), pois neste tipo de desconformidades não tenho felizmente memória de elefante e todos nós temos um qualquer mau dia.
Nós nunca devemos sobrevalorizar a nossa suposta sabedoria, porque isso implica uma hiper confiança pessoal que, por vezes, nos pode provocar uma sub-atenção para detectar situações muito anómalas e é sobre estas que devemos concentrar a nossa maior atenção possível.
O grande filósofo Aristóteles criou uma teoria da geração espontânea da vida ao admitir que de um monte de roupa suja podiam nascer ratinhos. De facto ele constatou a presença dos ratinhos na roupa suja, só que do alto da sua sabedoria de falta de humildade e de experimentação, ele esqueceu-se do óbvio que era pegar numa roupa acabada de lavar com o cheiro a lavado para ver se deste monte de roupa lavada também nasciam ratinhos. É claro que não nasciam ratinhos. Ele fez um raciocínio direto de uma pessoa estúpida e não teve a inteligência de perceber que os ratinhos eram atraídos pelo mau cheiro da roupa suja, como são atraídos pelos esgotos, e daí a sua presença. Conclusão: o sábio Aristóteles podia perceber muito de filosofia e de outras ciências não exatas, mas de outras ciências exatas como a biologia/zoologia, que requerem experimentação, o Aristóteles era completamente estúpido. Na faculdade, quando o professor falou sobre esta teoria da geração espontânea, eu na altura questionei-o se estava a gozar connosco, tal era a estupidez da teoria, mas ela naquele tempo foi válida enquanto não foi ridicularizada, pois as pessoas tinham medo de questionar o sábio do Aristóteles.
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Alerta sobre alguns aspectos do difícil jogo do mercado accionista, recuperações difíceis de drawdown’s acentuadas e incongruências de fiscalidade sobre fundos de investimento.
O presente texto constitui um alerta dirigido especialmente aos foristas inexperientes ou que estão a iniciar-se neste mundo difícil dos fundos accionistas.
Em 1º lugar vou destacar alguns aspectos pessoais de alguns dos fundos accionistas que possuo. Neste momento, em 3 dos fundos da minha carteira, estou com a seguinte performance: Tailândia no fundo Templeton N com -18.95%, Turquia no fundo JPMorgan com -31.77% e EUA no fundo Franklin de biotecnologia N com +51.34%.
Na Turquia, em Maio deste ano estava a ganhar naquele fundo na ordem dos 25% e agora ao estar a perder 31.77%, tive uma drawdown anual de cerca de 57%. Nem no crash de 2008 tive algum fundo com esta estatística tão negativa. Não é só a corrupção actual na Turquia e a grande desvalorização da lira turca em relação ao USD, após o passado mês de Maio quando a Fed veio alertar para a redução gradual do QE 3, que pode justificar aquela drawdown. Este mercado da Turquia não tem o mínimo de credibilidade pois é altamente especulativo: em 2011 teve perdas da ordem dos 30%, em 2012 o fundo do HSBC teve um ganho da ordem dos 70% e em 2013 vai ter perdas da ordem dos 30%. Não há nenhum outro fundo accionista com esta estatística em 3 anos. O mercado da Turquia não tem o mínimo de fiabilidade sobre a expectativa de retornos e até se pode dizer que é um anti-mercado sem o mínimo de racionalidade.
Na Tailândia, subscrevi o mesmo fundo em Agosto de 2012 e posteriormente em Março de 2013 reforcei com um valor da mesma ordem de grandeza. Agora, o caricato é que apesar de estar a perder globalmente neste fundo 18.95%, se quiser resgatar cerca de metade deste fundo eu vou ter de pagar 28% ao Estado de mais-valias referentes à 1ª subscrição pela regra do First In First Out (FIFO), quando na realidade eu estou globalmente a perder. Qual é a lógica racional desta fiscalidade dos fundos? A resposta é: NENHUMA! Nas empresas, em sede de IRC, as menos-valias são deduzidas nas mais-valias, e porque é que o mesmo não acontece no IRS dos fundos? Esta é uma completa aberração fiscalista, a qual vai contra o princípio básico da fiscalidade que é o de tributar sobre rendimentos efectivos, e estes são a diferença entre os ganhos e as perdas. Senão, imaginem o caricato que era um desempregado continuar a pagar IRS sobre o seu salário que já não tem. Este jogo está altamente viciado, pois o campo da fiscalidade dos fundos está altamente inclinado para o lado do Estado.
Eu se soubesse em Janeiro de 2008, quando entrei nos fundos, o que sei hoje, tinha investido noutras alternativas ou posto o dinheiro todo em depósito a prazo, apesar da inflação me ter comido parte da taxa de juros, pois agora no DP estava a ganhar na ordem dos 10% do total do investimento, em vez de estar a perder nos fundos na ordem dos 20%, a que somado aquele valor de 10% de juros dá um valor total de perdas da ordem dos 30% do valor total do meu investimento.
Desde o passado mês de Maio até hoje, perdi na minha carteira na ordem dos 20%, apesar de ter um fundo a ganhar mais de 51% (EUA biotecnologia) e outros dois fundos europeus com ganhos anualizados superiores a 20%. Qual é a explicação para esta aparente inconformidade estatística? A resposta é: alto peso em dois fundos emergentes que apostei especialmente em 2013 para tentar anular as minhas perdas globais, sendo que esta estratégia esteve totalmente correcta até ao final de Maio de 2013 e a partir daí passou a ser das piores estratégias possíveis. Até Maio, o fundo em que mais estava a ganhar era o da Turquia, agora é o fundo onde estou de longe a perder mais dinheiro. Há lógica económica racional para isto? A resposta é: NÃO!
Em termos de YTD, o pior fundo da Turquia está com uma perda de 37.35% (HSBC) e o melhor está com uma perda de 25.85% (UBAM), enquanto que o meu fundo está com uma perda de 29.37% (JPMorgan).
Na Tailândia, o meu fundo da Franklin Templeton está, em termos de YTD, com uma perda de 20.44%, que é um dos piores, enquanto que o melhor fundo é o da Fidelity com uma perda de 12.10%. Assim, o famoso gestor Mark Mobius do meu fundo, que é um dos primeiros gurus dos mercados emergentes accionistas, está a levar este ano uma banhada para o melhor gestor com um gap de 8.95%. Nos últimos 3-4 anos, aquele famoso guru também levou banhada. Conclusão: Não se deixem levar por gurus, porque eles são gurus para defenderem as suas casas gestoras numa estratégia de buy-and-hold e não para defenderem os pequenos accionistas do retalho. O pessoal do retalho de gestão activa têm três grandes inimigos: a fiscalidade de 28% das mais-valias aquando do resgate dos fundos, os grandes investidores institucionais, visto que podem facilmente manipular pequenos mercados, e a grande maioria dos gestores dos fundos, que ao receberem percentualmente, na comissão de gestão, em função do preço da UP e da quantidade de UP’s detidas, são assim contra quaisquer resgates dos seus fundos para defenderem o seu negócio, e é por esta razão que a grande maioria deles defendem a estratégia de buy-and-hold em detrimento do market timing.
A estratégia de buy-and-hold tem à partida dois grandes aliados: a fiscalidade de 28% das mais-valias aquando do resgate dos fundos, o que condiciona altamente a gestão activa, e a grande maioria dos gestores dos próprios fundos. Por exemplo, se estou a perder 20% num fundo e se tiver uma perspectiva de o mesmo poder vir a estar a lateralizar durante os próximos 1-2 anos, pela fiscalidade de 28% eu não o devo resgatar, a menos que eu tivesse a certeza que no outro fundo para onde ia transferir o dinheiro resgatado, iria ter um lucro de pelo menos de 27.78% (20% / 0.72%), o que como é lógico ninguém consegue garantir à partida mesmo numa tendência de bull market.
Conforme já referi várias vezes nos meus posts, mais do que uma adequada alocação de activos de acções e de obrigações da carteira é implementar uma estratégia de controlo de perdas dos acentuados downsides dos bears markets, os quais podem destruir completamente a nossa carteira e pôr-nos out of the market. Por exemplo, se se tiver uma perda de 50% na carteira, com o novo capital remanescente tem de se ter um lucro de 100% para se repor o capital inicial; e se a perda for de 30%, então o lucro sobre o capital remanescente deve ser de cerca de 42.86% (se o capital inicial for de 100€, com uma perda de 30% ficasse com 70€, então a taxa de lucro para repor o capital inicial será: 100/70 = 1.4286, ou seja, a taxa é de 42.86%).
Por último vou dar um exemplo da crueldade matemática, que muitas vezes não nos apercebemos: Vamos investir durante 2 anos em dois fundos diferentes A e B, em que no fundo A temos um lucro no 1º ano de 20% e no 2º ano um prejuízo de 10% (a taxa global de lucro nos dois anos é de 10%), e no fundo B temos no 1º ano um lucro de 10% e no 2º ano também um lucro de 10% (a taxa global de lucro nos dois anos é de 10%, igual à do fundo A). Assim, aparentemente, podia-se pensar que no final do 2º ano o dinheiro seria igual no fundo A e no fundo B, só que a realidade matemática diz-me que eu vou ter no final do 2º ano cerca de 12.04% mais dinheiro no fundo B que no fundo A, a saber: Vamos partir de uma base inicial de 100€ para o fundo A e para o fundo B, então para o fundo A, no final do 1º ano, com um lucro de 20% passo a ter 120€, e sobre este valor com uma taxa de -10% (perdas de 10%) no 2º ano, vou ter no final 108€. Para o fundo B, partindo dos mesmos 100€, no final do 1º ano, com uma taxa de lucro de 10% vou ter 110€, e sobre este valor com uma nova taxa de lucro de 10% no 2º ano, vou ter no final 121€ em vez dos 108€ do fundo A. Então, dividindo os 121€ pelos 108€ dá um valor de cerca de 1.1204, o que implica uma taxa de 12.04% do fundo B superior ao Fundo A. Conclusão: Não nos devemos deixar iludir com os gráficos anuais de grandes retornos sem olhar para as quedas anuais adjacentes. No médio-longo prazo, devemos escolher um fundo calminho (baixa volatilidade) tipo corredor de fundo de maratona ou de 10Km e não um fundo tipo corredor de alta velocidade (alta volatilidade) com grande potência de arranque para correr 100m ou 1500m mas que depois fica muito cansado para correr os 10Km ou a maratona.
Um abraço e um bom ano de 2014 para todos os foristas, incluindo para aqueles que já se meteram comigo e até para aquele que no inicio disse que não queria ser meu amigo (eu nunca diria isso sem conhecer pessoalmente a pessoa), pois neste tipo de desconformidades não tenho felizmente memória de elefante e todos nós temos um qualquer mau dia.
Nós nunca devemos sobrevalorizar a nossa suposta sabedoria, porque isso implica uma hiper confiança pessoal que, por vezes, nos pode provocar uma sub-atenção para detectar situações muito anómalas e é sobre estas que devemos concentrar a nossa maior atenção possível.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Jeremy J. Siegel: Outlook for Stock and Bonds Returns - CFA Equity Research and Valuation/Security Analysis Conferences
Recomendo a visualização do vídeo apenas até ao minuto 35
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Mouro_Emprestado Escreveu:Já agora, também seria interessante retirar o efeito USD-EUR a esses ganhos, porque este ano o USD ainda levou uma valente queda face ao Euro.
Não retiro pk os fundos da primeira página são maioritariamente hedged para anular efeitos cambiais. No fundo estes ETFs são os benchmarks!!
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
Houve ali uma altura que o VNQ seguia par do VTI, mas depois foi-se abaixo após Maio... 
Já agora, também seria interessante retirar o efeito USD-EUR a esses ganhos, porque este ano o USD ainda levou uma valente queda face ao Euro.

Já agora, também seria interessante retirar o efeito USD-EUR a esses ganhos, porque este ano o USD ainda levou uma valente queda face ao Euro.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)


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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
VirtuaGod Escreveu::arrow: RISK AND RESILIENCE - PATTERNS IN EQUITY RETURNS
Artigo interessante.
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
E prontos, voltamos a passar a barreira psicológica dos 3% nas yields:
3.07% - UK Gilt Yields - Open: 2.98 | High: 3.08 | Low: 2.98
3.00% - US Treasury Yields - Open: 2.99 | High: 3.02 | Low: 2.97
Fonte: Bloomberg
3.07% - UK Gilt Yields - Open: 2.98 | High: 3.08 | Low: 2.98
3.00% - US Treasury Yields - Open: 2.99 | High: 3.02 | Low: 2.97
Fonte: Bloomberg
Fundos à la carte:
Finanças e investmentos
Finance and Investments
Finances et investissements
Finanzas y inversiones
Finanza e investimenti
财务及投资作出
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, United Kingdom, Ireland (Éire), USA, France, Belgique, Monaco, España, Italia, Deutschland, Österreich, Luxemburg, Schweiz, 中国
Asset Allocation, Risk Management, Portfolio Management, Wealth Management, Money Management






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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
"The implication of the argument is that as long as you’re not in a bubble, stocks should be bought, or at least that risk is subdued. But that argument is flawed because it confuses overvaluation and bubbles. All bubbles exhibit overvaluation, but not all periods of overvaluation are marked by bubbles.
[...]
Bubbles are not required for market declines, and they are almost certainly not required as a prelude to a long period of subpar market returns.
[...]
So are we in a bubble? The short answer is: who cares? On a company by company basis, using valuation distributions, today’s valuations are very rich by historical standards and are similar to the ones we saw in 2007 and even 2000. Investors (and speculators) should proceed with caution."
Fonte: The Stock Market’s Value
[...]
Bubbles are not required for market declines, and they are almost certainly not required as a prelude to a long period of subpar market returns.
[...]
So are we in a bubble? The short answer is: who cares? On a company by company basis, using valuation distributions, today’s valuations are very rich by historical standards and are similar to the ones we saw in 2007 and even 2000. Investors (and speculators) should proceed with caution."
Fonte: The Stock Market’s Value
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
"A Century of US Central Banking: Goals, Frameworks, Accountability" - by Ben Bernanke, Journal of Economic Perspectives, Autumn 2013
Com o FED a fazer 100 anitos nada como ler alguma da sua história

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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
The bond bears - The Economist
"IF THERE is a consensus bet for 2014, it is that equities will continue to outperform government bonds, as they did in 2013.
[...]
When it comes to bonds, inflation has generally been the key determinant: rising prices reduce the buying power of fixed-interest payments and principal. The 1970s was a catastrophic decade for the bond markets. But in 2013 the general trend has been for inflation to fall, while bond yields have risen (see chart). That is an odd combination.
[...]
The decline in inflation has been so remorseless that parts of the developed world may be slipping into deflation.
[...]
Deflationary scares have in the past been good for government bonds."
"IF THERE is a consensus bet for 2014, it is that equities will continue to outperform government bonds, as they did in 2013.
[...]
When it comes to bonds, inflation has generally been the key determinant: rising prices reduce the buying power of fixed-interest payments and principal. The 1970s was a catastrophic decade for the bond markets. But in 2013 the general trend has been for inflation to fall, while bond yields have risen (see chart). That is an odd combination.
[...]
The decline in inflation has been so remorseless that parts of the developed world may be slipping into deflation.
[...]
Deflationary scares have in the past been good for government bonds."
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Re: Finanças & Fundos de Investimento (baixo risco)
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