BES - Tópico Geral
Re: BES - Tópico Geral
Lion_Heart Escreveu:José Maria Ricciardi assume retirada de confiança a Ricardo Salgado
ROSA SOARES 08/11/2013 - 16:53 (actualizado às 17:59)
Voto de confiança tinha sido pedido por Ricardo Salgado para se manter na presidência do BES.
José Maria Ricciardi, membro do conselho superior do Grupo Espírito Santo, confirmou esta sexta-feira, em comunicado, que não deu o voto de confiança que foi pedido por Ricardo Salgado, actual presidente do BES.
O voto de confiança foi pedido por Ricardo Salgado, para continuar à frente do grupo, em reunião realizada nesta quinta-feira.
O sentido de voto foi confirmado pelo próprio José Maria Ricciardi, em comunicado, em que refere que “na sua qualidade de accionista do grupo, limitou-se a não dar ao Dr. Ricardo Salgado um voto de confiança por ele solicitado para continuar a liderar os interesses do grupo, por razões que se dispensa de revelar”.
José Maria Ricciardi refere, no comunicado, que o esclarecimento é feito “pelo facto de ter tomado conhecimento da notícia publicada no Jornal de Negócios que, entre outras considerações, reproduz um comunicado do Conselho Superior do Grupo”.
Ricciardi, que se assume como “membro do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo”, refere ainda que “fique bem claro que não corresponde à verdade a tentativa de golpe de estado gorada” que lhe é atribuída.
A nota de esclarecimento acrescenta que “fique ainda bem entendido que sobre os accionistas do Grupo não impende o dever de lealdade institucional, tal como vem invocado no comunicado”.
A notícia do Jornal de Negócios refere que “José Maria Ricciardi tomara a iniciativa no sentido da destituição de Ricardo Salgado”. O jornal acrescenta que, por escrito, o presidente do BES garantiu que “o Conselho Superior (CS) do Grupo Espírito Santo aprovou uma moção que reitera a confiança na liderança executiva do Grupo na área financeira pelo Dr. Ricardo Salgado, reafirmando a sua coesão em torno dessa liderança”.
O jornal refere ainda que a moção de confiança foi unânime entre os cinco membros do CS com direito de voto, onde se inclui António Ricciardi, pai de José Maria Ricciardi.
A reunião do CS e a moção de confiança estará relacionada com a questão da sucessão de Ricardo Salgado, com 69 anos, e que termina o actual mandato em 2015.
Os principais membros da família Espírito Santo, num total de nove, têm assento no Conselho Superior, sendo que apenas cinco têm direito de voto.
In Publico
Começou o ataque publico ao titulo de Sr. de Portugal , vamos assistir a um regicídio?
o josé ricciardi é que foi gilhotinado...! nao so nao tao tem voto, como foi a votaçao e "a moção de confiança foi unânime entre os cinco membros do CS com direito de voto"...ou seja...todos juntos em volta do salgado...!! para mim...noticia para vender jornais...
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Re: BES - Tópico Geral
José Maria Ricciardi assume retirada de confiança a Ricardo Salgado
ROSA SOARES 08/11/2013 - 16:53 (actualizado às 17:59)
Voto de confiança tinha sido pedido por Ricardo Salgado para se manter na presidência do BES.
José Maria Ricciardi, membro do conselho superior do Grupo Espírito Santo, confirmou esta sexta-feira, em comunicado, que não deu o voto de confiança que foi pedido por Ricardo Salgado, actual presidente do BES.
O voto de confiança foi pedido por Ricardo Salgado, para continuar à frente do grupo, em reunião realizada nesta quinta-feira.
O sentido de voto foi confirmado pelo próprio José Maria Ricciardi, em comunicado, em que refere que “na sua qualidade de accionista do grupo, limitou-se a não dar ao Dr. Ricardo Salgado um voto de confiança por ele solicitado para continuar a liderar os interesses do grupo, por razões que se dispensa de revelar”.
José Maria Ricciardi refere, no comunicado, que o esclarecimento é feito “pelo facto de ter tomado conhecimento da notícia publicada no Jornal de Negócios que, entre outras considerações, reproduz um comunicado do Conselho Superior do Grupo”.
Ricciardi, que se assume como “membro do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo”, refere ainda que “fique bem claro que não corresponde à verdade a tentativa de golpe de estado gorada” que lhe é atribuída.
A nota de esclarecimento acrescenta que “fique ainda bem entendido que sobre os accionistas do Grupo não impende o dever de lealdade institucional, tal como vem invocado no comunicado”.
A notícia do Jornal de Negócios refere que “José Maria Ricciardi tomara a iniciativa no sentido da destituição de Ricardo Salgado”. O jornal acrescenta que, por escrito, o presidente do BES garantiu que “o Conselho Superior (CS) do Grupo Espírito Santo aprovou uma moção que reitera a confiança na liderança executiva do Grupo na área financeira pelo Dr. Ricardo Salgado, reafirmando a sua coesão em torno dessa liderança”.
O jornal refere ainda que a moção de confiança foi unânime entre os cinco membros do CS com direito de voto, onde se inclui António Ricciardi, pai de José Maria Ricciardi.
A reunião do CS e a moção de confiança estará relacionada com a questão da sucessão de Ricardo Salgado, com 69 anos, e que termina o actual mandato em 2015.
Os principais membros da família Espírito Santo, num total de nove, têm assento no Conselho Superior, sendo que apenas cinco têm direito de voto.
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ROSA SOARES 08/11/2013 - 16:53 (actualizado às 17:59)
Voto de confiança tinha sido pedido por Ricardo Salgado para se manter na presidência do BES.
José Maria Ricciardi, membro do conselho superior do Grupo Espírito Santo, confirmou esta sexta-feira, em comunicado, que não deu o voto de confiança que foi pedido por Ricardo Salgado, actual presidente do BES.
O voto de confiança foi pedido por Ricardo Salgado, para continuar à frente do grupo, em reunião realizada nesta quinta-feira.
O sentido de voto foi confirmado pelo próprio José Maria Ricciardi, em comunicado, em que refere que “na sua qualidade de accionista do grupo, limitou-se a não dar ao Dr. Ricardo Salgado um voto de confiança por ele solicitado para continuar a liderar os interesses do grupo, por razões que se dispensa de revelar”.
José Maria Ricciardi refere, no comunicado, que o esclarecimento é feito “pelo facto de ter tomado conhecimento da notícia publicada no Jornal de Negócios que, entre outras considerações, reproduz um comunicado do Conselho Superior do Grupo”.
Ricciardi, que se assume como “membro do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo”, refere ainda que “fique bem claro que não corresponde à verdade a tentativa de golpe de estado gorada” que lhe é atribuída.
A nota de esclarecimento acrescenta que “fique ainda bem entendido que sobre os accionistas do Grupo não impende o dever de lealdade institucional, tal como vem invocado no comunicado”.
A notícia do Jornal de Negócios refere que “José Maria Ricciardi tomara a iniciativa no sentido da destituição de Ricardo Salgado”. O jornal acrescenta que, por escrito, o presidente do BES garantiu que “o Conselho Superior (CS) do Grupo Espírito Santo aprovou uma moção que reitera a confiança na liderança executiva do Grupo na área financeira pelo Dr. Ricardo Salgado, reafirmando a sua coesão em torno dessa liderança”.
O jornal refere ainda que a moção de confiança foi unânime entre os cinco membros do CS com direito de voto, onde se inclui António Ricciardi, pai de José Maria Ricciardi.
A reunião do CS e a moção de confiança estará relacionada com a questão da sucessão de Ricardo Salgado, com 69 anos, e que termina o actual mandato em 2015.
Os principais membros da família Espírito Santo, num total de nove, têm assento no Conselho Superior, sendo que apenas cinco têm direito de voto.
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Re: BES - Tópico Geral
S&P diz que banca da Zona Euro precisa de 95.000 milhões de euros
08/11/2013
O valor de 95.000 milhões de euros foi apresentado por um analista da agência de “rating” numa conferência em Bruxelas, sublinha o “Expansión”.
“A nossa estimativa é de que o défice de capital no conjunto da Zona Euro é ligeiramente superior a 1% do PIB”, declarou o responsável pelas notações soberanas da S&P para a Europa, Frank Gill, citado pela Reuters.
Recorde-se que em 2014 vão ser realizados os novos testes de stress aos bancos europeus. O BCE e a Autoridade Bancária Europeia (EBA) estão já, por isso, a discutir com os vários bancos centrais a metodologia a empregar, bem como as exigências aplicadas às entidades financeiras para comprovarem a sua boa saúde.
No mês passado, o “Cinco Días”, citando fontes bancárias, avançava que os dois organismos supervisores pretendem endurecer a avaliação à qualidade dos activos da banca europeia. Para tal, anunciaram a intenção de pedir às instituições financeiras todas as garantias com que contam as suas carteiras de crédito, o período em que vigoram os contratos de hipoteca e os empréstimos vinculados ao sector imobiliário, bem como as provisões para o crédito malparado.
“Esta é uma novidade face aos anteriores testes de resistência realizados pela EBA”, salientava o “Cinco Días”, sobretudo devido ao facto de se pedirem detalhes sobre o período de cada contrato e cujos resultados poderão surpreender. “Há que ter em conta que quanto mais antiga for a carteira, mais a sua qualidade se deteriora e a sua provisão aumenta”, comentou ao jornal o director de um banco espanhol.
O BCE já adiantou entretanto que exigirá um rádio de “core tier I” de 8%, nos termos dos critérios de Basileia 2,5 (regulações intermédias entre o Basileia II e o Basileia III, que foram desenvolvidas em plena crise, em 2009, e que entraram em vigor em 2012 na Europa e no Japão e um ano mais tarde nos Estados Unidos).
Por seu lado, o EBA considera que, para a implementação do Basileia III [que só entrará em vigor em 2019, de modo a que os bancos disponham de um período de transição razoável para cumprirem as novas regras], os principais 42 bancos europeus precisam de 70.400 milhões de euros para atingirem um “core tier I” de 7%.
Recorde-se que “no respeita à regulação do sistema bancário europeu, designadamente no respeitante aos requisitos mínimos de capital, esta rege-se por normas internacionais decididas no âmbito do Comité de Basileia”, conforme explicou a economista Cristina Casalinho num artigo de opinião publicado no Negócios [“Rating de choque”, Jornal de Negócios, 8 de Julho de 2011].
O Comité de Basileia de Supervisão Bancária, que é composto por supervisores do sector financeiro e que define as regras prudenciais dos bancos, já criou três acordos desde a sua criação em 1974. O último deles, o Acordo de Basileia III, apresentado em Setembro de 2010, exige regras de capital e liquidez mais apertadas à banca.
Com o Basileia III, os bancos terão de triplicar para 7% o nível de capital de qualidade que precisam de manter sob a forma de reservas para ficarem mais resistentes a eventuais crises financeiras.
Outros cálculos deixam Portugal bem colocado
Já a tentarem antecipar resultados, também o Morgan Stanley, o Goldman Sachs e o Royal Bank of Scotland analisaram já as instituições financeiras e num ponto parecem estar de acordo: a banca italiana estará em destaque pela negativa. E Portugal não consta da linha da frente nas necessidades de capital.
Diz o Morgan Stanley que o saldo das opiniões pedidas a um total de 146 investidores aponta para a Alemanha e Itália como as grandes surpresas pelo lado negativo. Com efeito, 33% dos inquiridos pelo banco consideram que a banca alemã trará as maiores surpresas em termos de malparado e de necessidades de capital, seguida da italiana (30%) e da francesa (16%). Já a banca portuguesa só é apontada por 8% dos investidores, seguindo-se as instituições financeiras espanholas e holandesas com 6%.
O Goldman Sachs também já procedeu a uma sondagem e os resultados são similares: os bancos italianos e alemães estarão entre os mais vulneráveis aos testes de stress. Segundo os resultados apresentados pelo banco norte-americano, 86% das respostas apontam para necessidades de capital na banca italiana e 57% também referem a banca alemã. Aqui, Espanha já não gera tanto optimismo, uma vez que colheu 56% das observações.
Ainda de acordo com a análise divulgada pelo Goldman, apenas cinco bancos – no máximo - terão de amortizar dívida subordinada para fazerem face às necessidades de capital. Além disso, 41% dos inquiridos estimam que a necessidade global de capital fique compreendida entre 20.000 e 50.000 milhões de euros, ao passo que 30% consideram que esta será inferior a 20.000 milhões.
Também o Royal Bank of Scotland (RBS) esteve já a auscultar o sector financeiro e diz que os bancos italianos (Monte dei Paschi, Carige e Banca delle Marche) e eslovenos (Abanka e NKBM) serão os mais débeis, de par com a espanhola Cajamar.
O RBS sublinha ainda, nas suas conclusões, a importância de unificar o critério da entrada em incumprimento de um crédito. Em Portugal e Espanha considera-se um crédito malparado ao fim de três prestações por pagar. Ou seja, 90 dias. Em França, esse critério está nos 180 dias para as hipotecas e em 270 dias para os créditos à administração. Itália tem um dos critérios mais restritivos da Europa, segundo o Citi, já que reduz o intervalo para 30 a 90 dias, refere o “Cinco Días”.
08/11/2013
O valor de 95.000 milhões de euros foi apresentado por um analista da agência de “rating” numa conferência em Bruxelas, sublinha o “Expansión”.
“A nossa estimativa é de que o défice de capital no conjunto da Zona Euro é ligeiramente superior a 1% do PIB”, declarou o responsável pelas notações soberanas da S&P para a Europa, Frank Gill, citado pela Reuters.
Recorde-se que em 2014 vão ser realizados os novos testes de stress aos bancos europeus. O BCE e a Autoridade Bancária Europeia (EBA) estão já, por isso, a discutir com os vários bancos centrais a metodologia a empregar, bem como as exigências aplicadas às entidades financeiras para comprovarem a sua boa saúde.
No mês passado, o “Cinco Días”, citando fontes bancárias, avançava que os dois organismos supervisores pretendem endurecer a avaliação à qualidade dos activos da banca europeia. Para tal, anunciaram a intenção de pedir às instituições financeiras todas as garantias com que contam as suas carteiras de crédito, o período em que vigoram os contratos de hipoteca e os empréstimos vinculados ao sector imobiliário, bem como as provisões para o crédito malparado.
“Esta é uma novidade face aos anteriores testes de resistência realizados pela EBA”, salientava o “Cinco Días”, sobretudo devido ao facto de se pedirem detalhes sobre o período de cada contrato e cujos resultados poderão surpreender. “Há que ter em conta que quanto mais antiga for a carteira, mais a sua qualidade se deteriora e a sua provisão aumenta”, comentou ao jornal o director de um banco espanhol.
O BCE já adiantou entretanto que exigirá um rádio de “core tier I” de 8%, nos termos dos critérios de Basileia 2,5 (regulações intermédias entre o Basileia II e o Basileia III, que foram desenvolvidas em plena crise, em 2009, e que entraram em vigor em 2012 na Europa e no Japão e um ano mais tarde nos Estados Unidos).
Por seu lado, o EBA considera que, para a implementação do Basileia III [que só entrará em vigor em 2019, de modo a que os bancos disponham de um período de transição razoável para cumprirem as novas regras], os principais 42 bancos europeus precisam de 70.400 milhões de euros para atingirem um “core tier I” de 7%.
Recorde-se que “no respeita à regulação do sistema bancário europeu, designadamente no respeitante aos requisitos mínimos de capital, esta rege-se por normas internacionais decididas no âmbito do Comité de Basileia”, conforme explicou a economista Cristina Casalinho num artigo de opinião publicado no Negócios [“Rating de choque”, Jornal de Negócios, 8 de Julho de 2011].
O Comité de Basileia de Supervisão Bancária, que é composto por supervisores do sector financeiro e que define as regras prudenciais dos bancos, já criou três acordos desde a sua criação em 1974. O último deles, o Acordo de Basileia III, apresentado em Setembro de 2010, exige regras de capital e liquidez mais apertadas à banca.
Com o Basileia III, os bancos terão de triplicar para 7% o nível de capital de qualidade que precisam de manter sob a forma de reservas para ficarem mais resistentes a eventuais crises financeiras.
Outros cálculos deixam Portugal bem colocado
Já a tentarem antecipar resultados, também o Morgan Stanley, o Goldman Sachs e o Royal Bank of Scotland analisaram já as instituições financeiras e num ponto parecem estar de acordo: a banca italiana estará em destaque pela negativa. E Portugal não consta da linha da frente nas necessidades de capital.
Diz o Morgan Stanley que o saldo das opiniões pedidas a um total de 146 investidores aponta para a Alemanha e Itália como as grandes surpresas pelo lado negativo. Com efeito, 33% dos inquiridos pelo banco consideram que a banca alemã trará as maiores surpresas em termos de malparado e de necessidades de capital, seguida da italiana (30%) e da francesa (16%). Já a banca portuguesa só é apontada por 8% dos investidores, seguindo-se as instituições financeiras espanholas e holandesas com 6%.
O Goldman Sachs também já procedeu a uma sondagem e os resultados são similares: os bancos italianos e alemães estarão entre os mais vulneráveis aos testes de stress. Segundo os resultados apresentados pelo banco norte-americano, 86% das respostas apontam para necessidades de capital na banca italiana e 57% também referem a banca alemã. Aqui, Espanha já não gera tanto optimismo, uma vez que colheu 56% das observações.
Ainda de acordo com a análise divulgada pelo Goldman, apenas cinco bancos – no máximo - terão de amortizar dívida subordinada para fazerem face às necessidades de capital. Além disso, 41% dos inquiridos estimam que a necessidade global de capital fique compreendida entre 20.000 e 50.000 milhões de euros, ao passo que 30% consideram que esta será inferior a 20.000 milhões.
Também o Royal Bank of Scotland (RBS) esteve já a auscultar o sector financeiro e diz que os bancos italianos (Monte dei Paschi, Carige e Banca delle Marche) e eslovenos (Abanka e NKBM) serão os mais débeis, de par com a espanhola Cajamar.
O RBS sublinha ainda, nas suas conclusões, a importância de unificar o critério da entrada em incumprimento de um crédito. Em Portugal e Espanha considera-se um crédito malparado ao fim de três prestações por pagar. Ou seja, 90 dias. Em França, esse critério está nos 180 dias para as hipotecas e em 270 dias para os créditos à administração. Itália tem um dos critérios mais restritivos da Europa, segundo o Citi, já que reduz o intervalo para 30 a 90 dias, refere o “Cinco Días”.
mcarvalho
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Re: BES - Tópico Geral
Nao é preciso bater no ceguinho... ele falou em estar fora para investir mais...
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Re: BES - Tópico Geral
Ulisses,
O meu raciocínio estava apenas focado no efeito da descida da taxa de juro do BCE.
Vinha aliás na sequência de uma resposta que dei ontem ao Ruffus.
É claro que se falarmos em novas descidas acentuadas dos juros da dívida publica, aí tanto os ganhos de trading como a redução dos custos de funding dos Bancos nos mercados de capitais podem tranquilamente superar a perda de receita no crédito.
Mas atenção também ao seguinte.
O rácio de transformação que está a ser exigido à banca , obriga a que a carteira de crédito seja maioritariamente conseguida através dos depósitos de clientes.
E, no caso destes, parece-me que até se estão a criar condições para subidas de taxas de juros .
Refiro-me à introdução dos novos certificados do tesouro e eventuais produtos que venham a estar disponíveis no mercado de retalho para investir directamente em dívida pública.
Ou seja, apesar dos custos de angariação de recursos nos mercados de dívida até poderem baixar, os bancos cada vez menos podem contar com essa fonte.
Enfim, uma longa discussão.

O meu raciocínio estava apenas focado no efeito da descida da taxa de juro do BCE.
Vinha aliás na sequência de uma resposta que dei ontem ao Ruffus.
É claro que se falarmos em novas descidas acentuadas dos juros da dívida publica, aí tanto os ganhos de trading como a redução dos custos de funding dos Bancos nos mercados de capitais podem tranquilamente superar a perda de receita no crédito.
Mas atenção também ao seguinte.
O rácio de transformação que está a ser exigido à banca , obriga a que a carteira de crédito seja maioritariamente conseguida através dos depósitos de clientes.
E, no caso destes, parece-me que até se estão a criar condições para subidas de taxas de juros .
Refiro-me à introdução dos novos certificados do tesouro e eventuais produtos que venham a estar disponíveis no mercado de retalho para investir directamente em dívida pública.
Ou seja, apesar dos custos de angariação de recursos nos mercados de dívida até poderem baixar, os bancos cada vez menos podem contar com essa fonte.
Enfim, uma longa discussão.

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Re: BES - Tópico Geral
luismendes69 Escreveu:juros nos curtos prazos com descidas significativas, longos prazos subidas de 2%, a 10 anos já quebrou a barreira dos 6%,mas está neste momento abaixo,eu até segunda ou terça estou fora da banca para investir mais, mas mantenho posição no Bes
estás fora mas mantens posição?????
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Re: BES - Tópico Geral
juros nos curtos prazos com descidas significativas, longos prazos subidas de 2%, a 10 anos já quebrou a barreira dos 6%,mas está neste momento abaixo,eu até segunda ou terça estou fora da banca para investir mais, mas mantenho posição no Bes 

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Re: BES - Tópico Geral
Storgoff, não te esqueças que a Banca portuguesa tem também encargos muito pesados a pagar com juros incluídos. Mas claro que é uma discussão difícil de ter. Mas estou convicto que se perguntares ao administrador de um dos 3 maiores bancos portugueses se preferiam um corte de taxas ou subida das mesmas, a resposta seria descida. 
Ruffus, isso é muito subjectivo. Alguns dias acima e claramente acima, é a resposta básica e correcta. Difícil de quantificar. Um ou dois fechos 1% acima para mim não tem consistência nenhuma. Já ontem dizia que era demasiado prematuro, a meio da sessão, para se falar de rotura.
Um abraço,
Ulisses

Ruffus, isso é muito subjectivo. Alguns dias acima e claramente acima, é a resposta básica e correcta. Difícil de quantificar. Um ou dois fechos 1% acima para mim não tem consistência nenhuma. Já ontem dizia que era demasiado prematuro, a meio da sessão, para se falar de rotura.
Um abraço,
Ulisses
Re: BES - Tópico Geral
Olá Ulisses,
como se pode considerar que se "rompeu" a resistencia de 6400?
Pelo numero de dias consecutivos acima?
por uma % que se atinge acima de 6400?
aguentar um mes acima de 6400? como se pode "avaliar"?
como se pode considerar que se "rompeu" a resistencia de 6400?
Pelo numero de dias consecutivos acima?
por uma % que se atinge acima de 6400?
aguentar um mes acima de 6400? como se pode "avaliar"?
Re: BES - Tópico Geral
Ulisses Pereira Escreveu:Por cá, o efeito que essa decisão tem nos juros da dívida pública mais que compensa eventuais custos. A exposição da nossa Banca à dívida pública nacional continua a ser enorme.
Um abraço,
Ulisses
Não sei se já fizeste as contas.
Quanto aos custos eles não serão eventuais , são reais . porque a esmagadora maioria do crédito à habitação é crédito a muito longo prazo e indexado à euribor. Baixando o indexante, e com tendência para se manter assim a longo prazo as receitas automaticamente diminuem.
Quanto ao efeito na carteira de Obrigações de dívida pública portuguesa será positivo se descerem os juros mas o facto é que hoje os juros já subiram novamente.
Mas para por as coisas em perspectiva temos no caso do BCP, que me parece uma boa referencia para esta discussão o seguinte:
Crédito à habitação( em Portugal): cerca de 21.000 milhoes de euros
Crédito a empresas ( em Portugal): cerca de 28.000 milhões de euros
Carteira de Obrigações (estado português) cerca de 3800 milhoes de euros.
Tendo em conta apenas o efeito BCE , parece-me que a perda de receita no crédito hipotecário leva a melhor . Isto para já não falar no crédito de longo prazo a empresas.
Se forem créditos ainda do tempo dos spreads baixíssimos....
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Re: BES - Tópico Geral
Todos temos horizontes temporais diferentes. E cada um fala do que quer. é essa também a beleza do Caldeirão. 
Eu continuo na minha: Mais importante do que qualquer notícia, aquilo que está a marcar os últimos dias da nossa Bolsa é a força da resistência dos 6400 pontos do PSI.
Um abraço,
Ulisses

Eu continuo na minha: Mais importante do que qualquer notícia, aquilo que está a marcar os últimos dias da nossa Bolsa é a força da resistência dos 6400 pontos do PSI.

Um abraço,
Ulisses
Re: BES - Tópico Geral
Concordo em absoluto Ulisses,
E digo mais, a queda de ontem ao fim da sessão e a queda de hoje, estão a dar os ultimos sinais.
E esta nada teve a ver com a descida da taxa de juro, teve apenas a ver com os EUA.
De fato, não percebo alguns comentarios aqui no forum...penso que deveriamos falar mais no médio prazo e não tanto no intraday....
Eu mantenho o meu otimismo. A nível fundamental não há razões para descidas significativas nesta altura.
E digo mais, a queda de ontem ao fim da sessão e a queda de hoje, estão a dar os ultimos sinais.
E esta nada teve a ver com a descida da taxa de juro, teve apenas a ver com os EUA.
De fato, não percebo alguns comentarios aqui no forum...penso que deveriamos falar mais no médio prazo e não tanto no intraday....
Eu mantenho o meu otimismo. A nível fundamental não há razões para descidas significativas nesta altura.
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Re: BES - Tópico Geral
Por cá, o efeito que essa decisão tem nos juros da dívida pública mais que compensa eventuais custos. A exposição da nossa Banca à dívida pública nacional continua a ser enorme.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: BES - Tópico Geral
-
Leiam por exemplo isto:
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_bce.html
Por cá a realidade não será substancialmente diferente.
E não esquecer que o Draghi ontem deixou claro que esta situação de taxas de juro anormalmente baixas é para manter por bastante tempo.
Há um certo receio de deflação...
Leiam por exemplo isto:
-
Bancos irlandeses perdem 150 milhões por ano com corte de juros do BCE
08 Novembro 2013, 12:02 por Hugo Paula | hugopaula@negocios.pt
A descida das taxas directoras na Zona Euro terá um custo anual de 150 milhões de euros
para os três principais bancos da Irlanda, que têm parte da carteira de crédito indexada à taxa
de refinanciamento do Banco Central Europeu.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... o_bce.html
Por cá a realidade não será substancialmente diferente.
E não esquecer que o Draghi ontem deixou claro que esta situação de taxas de juro anormalmente baixas é para manter por bastante tempo.
Há um certo receio de deflação...
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Re: BES - Tópico Geral
Ruffus Escreveu:Ruffus Escreveu:storgoff,
hum![]()
mas andou duas horas com um volume tao bom e com ganhos.... nao foi uma viragem muito repentina para ser só isso?
terá sido alguma coisa que so se descubre nas noticias de amanha?
A classificação da dívida pública francesa foi revista em baixa pela agência Standard & Poor’s (S&P).
O rating francês diminuiu em um nível, de AA+ para AA, com a agência a alegar que as políticas defendidas por François Hollande não geraram crescimento nem equilibraram as contas públicas.
Se já há muito tempo que os cortes de rating a Portugal praticamente não afectavam a bolsa nacional porque é que agora um corte de rating em França, que, diga-se, ainda mantém uma categoria de TOP, teria de afectar drasticamente o PSI e principalmente os bancos nacionais?
Por exemplo hoje as taxas Euribor caíram acentuadamente o que é muito mau para as contas de bancos como o BCP e BES.
Não será isso mais importante?
Ou por exemplo a forma como hoje os juros das obrigações a 10 anos subiram significativamente?
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- Portugal 10-Year Bond Yield(Daily)20131108.png (21.97 KiB) Visualizado 4741 vezes
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Re: BES - Tópico Geral
[quote="mcarvalho"]Caro Trickles
obrigado pela tua simpatia e prontidão
Tinha ficado preocupado com uma noticia sobre os prejuizos em Bancos Irlandeses
grande abraço
mcarvalho
Bancos irlandeses perdem 150 milhões por ano com corte de juros do BCE
08/11/2013
Aliás... sabes o que era bem bem para os bancos? eles aumentarem as taxas de juro. assim os creditos dos bancos, concedidos aos clientes, tornavam-se mto mais rentaveis e estes viam as suas margens financeiras disparar. No entanto, era a machadada final na economia, e aumentava certamente o credito mal parado e as respectivas provisões.
por isso podes reflectir que soluções ideais para questões tao complexas não vêm de simples oscilações de taxas de juro. eles limitam-se a tentar ajudar, mas enquanto o rendimento disponivel das familias continuar a diminuir, a economia ressente-se.
ah... e tinhas pedido um expert, eu nao sou nada disso, apenas tnh alguma formação na área.
obrigado pela tua simpatia e prontidão
Tinha ficado preocupado com uma noticia sobre os prejuizos em Bancos Irlandeses
grande abraço
mcarvalho
Bancos irlandeses perdem 150 milhões por ano com corte de juros do BCE
08/11/2013
Aliás... sabes o que era bem bem para os bancos? eles aumentarem as taxas de juro. assim os creditos dos bancos, concedidos aos clientes, tornavam-se mto mais rentaveis e estes viam as suas margens financeiras disparar. No entanto, era a machadada final na economia, e aumentava certamente o credito mal parado e as respectivas provisões.
por isso podes reflectir que soluções ideais para questões tao complexas não vêm de simples oscilações de taxas de juro. eles limitam-se a tentar ajudar, mas enquanto o rendimento disponivel das familias continuar a diminuir, a economia ressente-se.
ah... e tinhas pedido um expert, eu nao sou nada disso, apenas tnh alguma formação na área.
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Re: BES - Tópico Geral
TheMolle Escreveu:NOX Escreveu:mfrancisco Escreveu:Feliz ou infelizmente apanharam o meu stop a 0,998, agora estou indeciso se devo ou não entrar. Será este movimento fruto de uma correcção pontual?
Será que estas noticias relacionadas com esta "divergencia" de opiniões no poder do BES poderá levar o valor ainda mais para baixo?
Faço minhas as palavras deste nosso amigo! Embora a AT diga q sim tenho duvidas sobre qual a melhor atitude a tomar....
Este parece-me ser o tipico caso do trader que quer ganhar em todas as subidas e não perder em nenhuma descida.
Não tomem o meu comentário no mau sentido, nem como pessoal, mas tenho visto muitos traders neste tópico preocupados em entrar em cada subida e sair em cada descida, e depois não têm pontos de entrada e de saída bem definidos e ficam confusos, aumentando muito a probabilidade de tomarem decisões pouco rentáveis.
É importantíssimo que cada um seja fiel à sua estratégia, e cada um saberá qual é a que lhe "assenta" melhor, mas parece-me que quando se entra já se deve ter definido o ponto de saída. E saindo só se deve entrar quando o "motivo" que levou a sair tiver sido alterado. Não sei se me fiz entender
Mas isto é apenas a minha perspectiva da "coisa"!
TheMolle,
N levo o teu comentario nada a mal mas tenho de discordar, por ter um ponto de saida muito bem definido é que coloquei o stop onde coloquei e saí...aquilo que reitero é que com o actual clima em torno do BES ainda não defini novo ponto de entrada mas isso prende-se com o facto de querer efectuar o investimento a pouco tempo, não digo intraday mas não mais que alguns dias, mesmo tendo noção de que os ganhos podem ser menores ou mesmo nulos....tenho investimentos que quero manter a longo prazo mas neste caso especifico não é assim que pretendo proceder.
No entanto tenho de te dar razão numa coisa, quando entro tenho sempre em mente quanto posso perder e nunca desvio desse limite mas é raro definir ponto de saida para cima....

Cumps
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Re: BES - Tópico Geral
Caro Trickles
obrigado pela tua simpatia e prontidão
Tinha ficado preocupado com uma noticia sobre os prejuizos em Bancos Irlandeses
grande abraço
mcarvalho
Bancos irlandeses perdem 150 milhões por ano com corte de juros do BCE
08/11/2013
Três bancos irlandeses vão perder cerca de 150 milhões de euros ao ano com o corte da taxa de juro de referência anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, estimam os analistas da corretora Merrion.
A decisão do BCE representa um custo total anual de 63 milhões de euros para o Allied Irish Bank e de 56 milhões para o Bank of Ireland. Para o Permanent TSB, o impacto negativo é de 32 milhões de euros.
Cerca de um terço do valor combinado das perdas é justificado pela carteira de créditos hipotecários, cuja prestação está indexada à taxa de refinanciamento do BCE, estima o analista Ciaran Callaghan. A descida dos juros em 0,25 pontos percentuais terá um impacto combinado de 49 milhões de euros nos empréstimos dos três bancos.
A redução das taxas directoras também influencia as margens dos depósitos e o retorno do capital próprio investido pelo banco, refere o documento. Por outro lado, o banco não deverá reflectir a descida na carteira de créditos de taxa variável em que pode subir ou descer as taxas quando há alterações nas taxas directoras (SVR).
“Dadas as pressões existentes para reforçar os níveis de margem e regressar a rendibilidades positivas, não antecipamos que os bancos irlandeses passem a recente descida do BCE” para parte da sua carteira de crédito. “Na verdade a gestão poderá estar a considerar rever os preços” nos contratos SVR “de forma a compensar a pressão sobre as taxas” dos crédito hipotecários gerada pela decisão do BCE
Ainda assim, o analista explica que “o ambiente de taxas de juro baixas deverá ter impacto sobre as margens dos depósitos” e pressionar a rendibilidade das aplicações feitas com o capital próprio do banco, tipicamente aplicado em activos com uma remuneração baixa.
obrigado pela tua simpatia e prontidão
Tinha ficado preocupado com uma noticia sobre os prejuizos em Bancos Irlandeses
grande abraço
mcarvalho
Bancos irlandeses perdem 150 milhões por ano com corte de juros do BCE
08/11/2013
Três bancos irlandeses vão perder cerca de 150 milhões de euros ao ano com o corte da taxa de juro de referência anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, estimam os analistas da corretora Merrion.
A decisão do BCE representa um custo total anual de 63 milhões de euros para o Allied Irish Bank e de 56 milhões para o Bank of Ireland. Para o Permanent TSB, o impacto negativo é de 32 milhões de euros.
Cerca de um terço do valor combinado das perdas é justificado pela carteira de créditos hipotecários, cuja prestação está indexada à taxa de refinanciamento do BCE, estima o analista Ciaran Callaghan. A descida dos juros em 0,25 pontos percentuais terá um impacto combinado de 49 milhões de euros nos empréstimos dos três bancos.
A redução das taxas directoras também influencia as margens dos depósitos e o retorno do capital próprio investido pelo banco, refere o documento. Por outro lado, o banco não deverá reflectir a descida na carteira de créditos de taxa variável em que pode subir ou descer as taxas quando há alterações nas taxas directoras (SVR).
“Dadas as pressões existentes para reforçar os níveis de margem e regressar a rendibilidades positivas, não antecipamos que os bancos irlandeses passem a recente descida do BCE” para parte da sua carteira de crédito. “Na verdade a gestão poderá estar a considerar rever os preços” nos contratos SVR “de forma a compensar a pressão sobre as taxas” dos crédito hipotecários gerada pela decisão do BCE
Ainda assim, o analista explica que “o ambiente de taxas de juro baixas deverá ter impacto sobre as margens dos depósitos” e pressionar a rendibilidade das aplicações feitas com o capital próprio do banco, tipicamente aplicado em activos com uma remuneração baixa.
mcarvalho
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Re: BES - Tópico Geral
mcarvalho Escreveu:gostava de colocar uma questão a algum expert:
a descida das taxas de juros do BCE é bom ou mau para os bancos?
obrigado
Mcarvalho a minha opinião desse assunto é a seguinte... em relação a uma descida da taxa de referência varios cenários (teóricos e hipoteticos) se podem verificar. A começar nos creditos, estes poderam ficar mais atractivos, do ponto de vista do cliente, e assim aumentar a colocação deste tipo de produtos por parte dos bancos, consequentemente e mto lá para a frente aumentar o consumo da economia (um dos principais objectivos do BCE). e por outro lado irá tornar menos interessantes, para os clientes, os depositos/poupanças. o que pode também fomentar o consumo e ou outras alternativas de investimento, eventualmente, activos de risco.
O objectivo do BCE com estas estratégias é sempre fomentar o consumo e o investimento, mas será isso suficiente para recuperar a economia e os bancos???? até agora nao tem sido. e por outro lado isto são as taxas de referência os bancos beneficiam delas quando se precisam de capitalizar, agora nao é certo que reflitam isso no mercado.
A minha humilde e singela opinião....
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Re: BES - Tópico Geral
NOX Escreveu:mfrancisco Escreveu:Feliz ou infelizmente apanharam o meu stop a 0,998, agora estou indeciso se devo ou não entrar. Será este movimento fruto de uma correcção pontual?
Será que estas noticias relacionadas com esta "divergencia" de opiniões no poder do BES poderá levar o valor ainda mais para baixo?
Faço minhas as palavras deste nosso amigo! Embora a AT diga q sim tenho duvidas sobre qual a melhor atitude a tomar....
Este parece-me ser o tipico caso do trader que quer ganhar em todas as subidas e não perder em nenhuma descida.
Não tomem o meu comentário no mau sentido, nem como pessoal, mas tenho visto muitos traders neste tópico preocupados em entrar em cada subida e sair em cada descida, e depois não têm pontos de entrada e de saída bem definidos e ficam confusos, aumentando muito a probabilidade de tomarem decisões pouco rentáveis.
É importantíssimo que cada um seja fiel à sua estratégia, e cada um saberá qual é a que lhe "assenta" melhor, mas parece-me que quando se entra já se deve ter definido o ponto de saída. E saindo só se deve entrar quando o "motivo" que levou a sair tiver sido alterado. Não sei se me fiz entender

Mas isto é apenas a minha perspectiva da "coisa"!


Re: BES - Tópico Geral
gostava de colocar uma questão a algum expert:
a descida das taxas de juros do BCE é bom ou mau para os bancos?
obrigado
a descida das taxas de juros do BCE é bom ou mau para os bancos?
obrigado
mcarvalho
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Re: BES - Tópico Geral
Salvador_Andre Escreveu:Caro Nook,
Como é óbvio já me dei a esse trabalho.
Não vou repetir o gráfico, mas basta olhares para o gráfico apresentado pelo pedrovik.
Caro Salvador André,
Não repitas o gráfico... escreve é a tua análise aqui no fórum? Não basta dizer "basta olhar para o gráfico".
Aquilo pode ter um significado para mim e outro para ti!
E já que te deste ao trabalho é só apresentares aqui os teus argumentos em 3 ou 4 linhas.
Nook.
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Re: BES - Tópico Geral
mfrancisco Escreveu:Feliz ou infelizmente apanharam o meu stop a 0,998, agora estou indeciso se devo ou não entrar. Será este movimento fruto de uma correcção pontual?
Será que estas noticias relacionadas com esta "divergencia" de opiniões no poder do BES poderá levar o valor ainda mais para baixo?
Faço minhas as palavras deste nosso amigo! Embora a AT diga q sim tenho duvidas sobre qual a melhor atitude a tomar....

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