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Caldeirão da Bolsa

Estamos em Novembro de 1999 e vamos investir ...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por djovarius » 18/1/2004 14:14

Bom dia !!

Mas é isso mesmo, Incognitus !!
Shortar curto prazo e alongar o longo prazo.
É o carry trade mais espantoso da história da renda fixa.
Mas vejamos. O factor China/Ásia, a super oferta global de bens e serviços, impede que a inflação monetária se espalhe para os itens de consumo.
Isso ainda dá mais margem para que a liquidez (que já se alavanca a si própria) se transforme em inflação dos activos financeiros e não financeiros, em vez de inflação de itens de consumo.
Mesmo quando se verifica um aumento de certos preços, esses aumentos não são generalizados, pelo que não existe uma explosão de preços.

Ainda em relação a este ponto e à criação de bolhas, fica uma observação: para que é que os investidores vão vender os activos que têm?
Se o fizerem vão receber em troca papel-moeda que só vai perder valor !! Por isso, os activos absorvem o excesso de liquidez.

Eis a questão tão cara ao nosso Incognitus: valerá a pena investir numa acção de uma empresa sem valor, esperando que esta possa criar valor no longo prazo, ou em vez disso, valerá a pena sair da acção, trocando-a por papel-moeda que terá menos valor no longo prazo?
Na minha visão, haverá uma troca entre activos, ou seja, pode-se sair da Bolsa para entrar nos imóveis, ou no Ouro, etc, etc... ou vice-versa, mas seguramente os "papéis" não serão os mais procurados. Acredito nos hard assets, tal como acredito que a Bolsa ainda terá importantes correcções nesta década, motivadas não pela falta de liquidez, mas por essa transferência de um tipo de activo para outro, dependendo da percepção de risco e da oportunidade do momento.
Inclusive, qualquer queda dos mercados será um motivo para injectar liquidez, a qual permitirá o regresso da especulação.

Ainda que houvesse um crash mais sério, a reacção internacional neste ponto seria brutal. As taxas de juro poderiam atingir valores mais baixos ainda, originando um juro real negativo, o que alimenta ao mesmo tempo os mercados imobiliário e mobiliário.

Tudo está muito complexo. Estamos em época de experiências económicas jamais vistas, da mesma maneira que algumas sociedades tiveram experiências sociais radicais.

Um abraço

dj
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por Incognitus » 18/1/2004 14:01

Curiosamente, 1929, ou melhor, 1932-33, foi precisamente a única altura em que alguma vez o rácio Dívida/GDP atingiu os valores que agora já ultrapassou largamente.

E só lá chegou por via da deflacção do GDP ... (é por isso que Banco Central nenhum deixaria alguma vez existir deflacção desta vez, nem que tivessem que DAR dinheiro, por exemplo comprando acções, obrigações privadas, etc).
 
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por Ming » 18/1/2004 13:47

Sim, há sempre desigualdades, e em situações de depressão (veja-se 1929) alguns passam por dificuldades realmente grandes.

Há que estar atento.
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por Incognitus » 18/1/2004 13:44

E se o dinheiro não for adquirido por todos?

Embora parte o seja, via empréstimos à habitação principalmente (que inflaccionam as habitações, que por sua vez não vêm o seu valor incluído no IPC, excepto via rendas - desinflaccionadas via arbitragem c/taxas de juro).
 
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por Ming » 18/1/2004 13:41

Sim, esse tipo de ajustes tornam a medida da inflação um pouco traiçoeira e duvidosa.

Mas são o resultado de progressos tecnológicos reais, que afectam de facto a qualidade de vida (e a qualidade dos bens adquiridos).

Continuo a pensar que numa situação em que o dinheiro perca valor (por ser fácilmente obtido por cada um, quase tipo "refeições grátis") isso se processará de forma não-súbita, através da redução progressiva do seu valor aquisitivo.
Isso é uma situação normal de inflacção...
Earthlings? Bah!
 
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por Incognitus » 18/1/2004 13:30

De resto, Ming, em que "inflacção" vamos nós confiar? A dos EUA, por exemplo, inclui os mesmos "hedonic deflactors" que afectam o GDP.

Ou seja, o aumento de qualidade dos computadores e algumas outras categorias, afectam brutalmente (deflaccionam) o deflactor (para o qual a Reserva Federal olha para saber see existe ou não inflacção).
 
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por Incognitus » 18/1/2004 13:24

No caso em que falei, o dinheiro perde o valor, porque perde o sentido.

Se viveres num sistema em que parte dos agentes podem CRIAR dinheiro "ad eternum" em quantidades infinitas, o dinheiro que tu deteres não vale nada.

Julgo que estamos no início de tal fenómeno.

A Inflacção, pelo que se está a ver há décadas, passou dos bens e serviços incluídos no cabaz medido para a apurar, para os bens e activos que lá não estão. Sem que as taxas de juro tenham por isso aumentado.

Que taxas de juro é que vão subir? As longas? Como, se as curtas estão próximas de zero, e existem entidades que se podem financiar a essas taxas e aplicar às taxas longas? A mera arbitragem garante que as longas, nesse cenário, só caem (como tem acontecido).

As taxas de juro de curto prazo, por sua vez, são administrativas. Logo, não sobem por vontade do mercado.

O que se viu em 1998 e em 2002 foi que uma pequena hipótese de contracção logo gerou um enorme credit squeeze. Isso, foi a última pista de que a política monetária está agora condenada a ser expansionista. As taxas de curto prazo podem subir uma ou duas vezes, o credit squeeze volta rapidamente e elas voltam a cair.

Estamos numa situação piramidal. Não pode existir saída de dinheiro do sistema senão ele entra em colapso. O valor total da dívida nos EUA, por exemplo, aproxima-se do valor que se costuma estimar para os activos de um país (2.5 - 3.5 vezes o GDP). Acontece é que os activos se encontram inflaccionados pela brutal dívida, mas a dívida vale o seu valor nominal ...
 
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por Ming » 18/1/2004 13:12

Bom, há duas objecções (interligadas) a esse raciocínio:

1: O mecanismo de perda de valor do dinheiro é a inflacção.

2. O crescimento da inflacção (que por enquanto ainda não aconteceu, nem para o dolar) vai mesmo forçar ao aumento das taxas de juro.

Assim, ter taxas proximas de zero e simultaneamente ter uma expansão incontrolada da massa monetária (com perda de valor aquisitivo do dinheiro) é incompatível...
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por Incognitus » 18/1/2004 12:55

Concordo, a bolha única do crédito responde por todas as outras.

Acho até que algumas bolhas já se estão a criar (tipo, obrigações longas a convergir para zero), a partir da certeza de que a bolha do crédito é já demasiado grande para as taxas de juro de curto prazo alguma vez poderem subir significativamente (pelo que efectivamente se pode pedir a curto prazo e em regime revolving, e aplicar no longo prazo).

Já agora, num ambiente de taxas de juro próximas de zero, e dentro da possibilidade de sempre se refinanciar (por montantes cada vez maiores), o dinheiro efectivamente não vale nada.
 
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por djovarius » 18/1/2004 0:08

Boa noite !!

Afinal esta questão é muito interessante.

Mas eu penso, a cada dia que passa, que realmente em certas franjas de mercado não tivemos um verdadeiro bear market, mas sim uma onda correctiva tão forte quanto as subidas anteriores.

Especulação? Há, sim senhor, e nunca foi tão grande.

Mas temos que entender que não há fundamentais que suportem este mercado.
Há liquidez. Liquidez a níveis jamais vistos. Ainda este fim de semana, o analista Doug Noland, um dos poucos bears interessantes, quando fala da verdadeira bolha - a do crédito, ele mostra dados sobre a continuação do aumento da liquidez.
Ao ponto de ser esta a grande geradora das subidas dos vários mercados.
Hoje, os mercados financeiros e a sua sorte são determinantes para a saúde da própria Economia. Talvez o normal fosse o contrário, mas já não é. Os mercados atingiram uma dimensão demasiado grande. E a Economia, de certa forma, vai a reboque.

Um dia, a situação pode tornar-se insustentável. Ainda não é. Estamos é num ambiente de risco claramente maior do que há alguns anos atrás. Quer ao nível da expansão do crédito (bolha), quer ao nível da formação de preços dos activos financeiros.

E é esta a questão que vai dominar o longo prazo !!

Para já, o risco é aceite e a confiança é extrema. Daí que tenhamos valorizações estratosféricas e volatilidades baixíssimas.

Há que aceitar isto, mas mantendo sempre um grau razoável de atenção ao evoluir dos indicadores.

Um abraço a todos

dj
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Pois eu acho que vamos ter um crash

por Viana » 17/1/2004 23:58

Muitos factores a contribuir apra que isso aconteça. Eu estou longo com o mercado apesar de algumas posicoes curtas no entanto acredito que podemos assistir a um crash.
Viana
 

por Ming » 17/1/2004 23:51

Bom, se as coisas estão assim em algumas empresas, então deve haver um momento certo, e técnicas de money management correctas, para ganhar muito com a futura descida dessas empresas...
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por Incognitus » 17/1/2004 21:05

Já agora, devido a um fenómeno estranho, que é as subidas brutais verificadas em 2003 não terem depois correspondência na subida das expectativas dos analistas, é de crer que por exemplo a KLAC e a NVLS batam as expectativas de uma forma brutal.

Isso tem-se verificado em imensos papéis. Inclusive a INTC até tinha descida de expectativas aquando dos seus últimos resultados.

Diria que para papéis com subidas de 100-3000%, o mínimo que se poderia esperar era uma subida espectacular das estimativas. Mas não. Isso realmente é diferente de 2000. É como se tivessem aprendido que estimativas demasiado elevadas "matam" a galinha dos ovos de ouro.
 
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por Incognitus » 17/1/2004 21:01

E o mais fantástico, é que muitas destas empresas eufóricas que já estão a ultrapassar os seus níveis de Outubro de 1999, o estão a fazer com MUITO mais acções emitidas, com MUITO menores resultados, com muito menores receitas, com muito maior concorrência, com muito menor mercado potencial e com taxas de crescimento muito menores.

É o caso da NVLS e KLAC, que durante 2003 perderam cota de mercado de uma forma assustadora face a concorrentes principalmente asiáticos.
 
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por Incognitus » 17/1/2004 20:47

A intenção era a seguinte:

Imaginar que estávamos em finais de 1999 (Outubro, início de Novembro), e saíamos exactamente o que se iria passar nos 4 anos seguintes em termos de performances empresariais, e NÃO o que se passaria com as cotações.

4 anos depois, o que repararíamos é que muitas das empresas mais eufóricas (SOX) cuja performance empresarial foi CLARAMENTE pior que as "normais" (S&P) ainda assim as BATERAM em termos de performance bolsista.

Isto é simplesmente inacreditável. Mas aconteceu, tal a vontade que ainda hoje se mantém de comprar papéis bolha.

Por exemplo, se investíssemos em MSFT em 29 de Outubro de 1999, hoje estaríamos a perder 40%, e a MSFT só cresceu receitas e resultados desde essa altura.

Se tivéssemos, no entanto, investido em NVLS ou KLAC, dois papéis que viram as suas vendas e resultados despenharem-se, estaríamos agora a ganhar 56% e 64%.

Isto apenas para dizer que a irracionalidade que hoje se vive é a mesma de 2000, e nem o longo prazo a está a eliminar. A vontade de comprar os papeís "Sexy" é avassaladora, ignora tudo.
 
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por MarcoAntonio » 17/1/2004 20:33

Eu também não sei se entendi a questão e as minhas respostas seríam muito identicas às do Ming e do Arnie (com algumas nuances devidas, evidentemente, a diferenças de abordagem aos mercados).

Se a intenção é dizer que o que se passa hoje é o que se passou em 99, não estou de acordo, tecnicamente (porque essa é a minha abordagem) a situação é bastante diferente.

Mas, apesar das diferenças (e mesmo admitindo o que é óbvio, em 99 eu não sabería o que ia acontecer a seguir), o posicionamento sería o mesmo... era altura para estar longo (pelo menos para quem negoceia o curto-prazo). E estaría certo durante uns meses...

Quando deixasse de estar, sería altura de mudar o posicionamento e de deixar de estar longo...

Pessoalmente, devo dizer que nessa altura atravessava uma fase de grande aprendizagem (ainda estava muito fresco nesta coisa dos mercados). Ainda hoje aprendo, obviamente, mas nessa altura o ritmo de aprendizagem era maior e os conhecimentos não eram os de hoje. O que posso dizer (e foi visível para quem me acompanhou nessa altura) é que estive pessimista uma boa parte do bear e defendi posições curtas durante muito tempo. E que passei para o lado longo bastante cedo quando as subidas voltaram...

Assumo-me como um investidor de curto/médio-prazo que investe com base numa abordagem técnica e ignoro factores como fundamentais, notícias, rumores, etc. Felizmente para mim, tenho conseguido nos últimos 3 anos estar a maior parte do tempo do lado certo, seja a descer, seja a subir...

E com a experiencia que hoje tenho volto a dizer que as circunstancias hoje não são as mesmas de 99, existem diferenças bem marcantes. Se o mercado pode voltar às quedas, é claro que sim. Espero nessa altura ter o descernimento que tive noutros momentos para virar...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Ming » 17/1/2004 20:18

Eu tambem não entendí exactamente a ideia.

É óbvio que sabendo o que sei agora estaria a investir de forma alavancada, longo numa série de coisas durante uns meses e curto depois.
(Por exemplo: haveria de ganhar balurdios com a Enrom... :lol: )

Mas concerteza não era essa a ideia do Incognitus.

Se estivessemos de novo em 1999 e não conhecessemos o futuro eu estaria a fazer o que fiz:
A investir com base em fundamentais, e a ganhar apenas uns 50% do cash investido nos 6 meses seguintes...

Se a ideia é colocar-nos perante o paralelismo das situações de 1999 e 2004, eu diria que elas ainda não são equivalentes, mas eu estou a fazer o que fiz em 1999:
Investir com base em fundamentais, e se as minhas empresas forem arrastadas em alta pela euforia, saltarei delas quando achar que os preços já ultrapassaram o razoável... E escolherei outras...
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por arnie » 17/1/2004 18:03

responder a quê?
peço desculpa mas não entendi :?

deve ser por fim de semana, o meu cerebro torna-se muito mais lento :wink:

Estamos em 1999 e acho que todos andamos a comprar PTM a cada price target que sai.

Estamos em 2004 e os price targets são "normais", nada de "bolhas"

Estamos em 1999 e os analistas andam com tudo aos saltos, a dizer que os mercados vão desta vez arrebentar com tudo, as previsões não poderiam as melhores

Estamos em 2004 e os analistas voltam a andar aos saltos a dizer que os mercados vão subir 15% com as boas perspectivas que as empresas aparentam dar. A diferença aqui talvez seja realmente os price targets que, pessoalmente, os que oiço, não são do tipo, "bolha"

No entanto, estamos em 2004, os mercados andam de cabeça à roda com a queda do dollar, andam às avessas com o terrorismo, é um ano de eleições norte americanas...

O que comprar? Eu diria, quando comprar?
Este ano o que interessa é o factor tempo, não o factor preço.
O que comprar? TUDO mas só lá para o final do ano, depois das eleições, quiçá, inicios de 2005.
Até 2008 teremos um explenderoso BULL MARKET em todo o sentido da palavra.

Estamos em 2004, um ano que pessoalmente, espero que seja negativo. Nada de especial, uma mera consolidação de posições referentes ao rallie do ano de 2003.
Razões? Logicamente, 100% AT :wink:

Estamos em 2004, vive-se normalmente como sempre, 1 dia de cada vez. Negoceia-se swing a swing. Acompanha-se o trend actual até sinal de inversão.

Estamos em 1999, vive-se o frenesim dos foruns. Criaram-se gurus que a cada recomendação aquilo parecia milagre, no dia seguinte, BOOM, explodia. Relembro uma recomendação, a Ibersol, dada por alguém muito conhecido :P :mrgreen: , não digo o nome, apenas digo que é o administrador de algo :wink: . Foi acusado de ter sido ele o responsável pela aquela subida. Quiçá, talvez tenha sido, não a sua pessoa mas sim as suas palavras a serem escutadas em plena "bolha" e ordens a choverem antes da abertura do mercado. É dificil mas é possível :twisted:

Estamos em 2004, fala-se em nova bolha com empresas a subirem 100, 200, 3000% o ano passado. Mas...cádê o frenesim? Falar em "bolha"? Talvez em 2008, até lá, vai-se negociando, dia a dia, semana a semana, mês a mês, minuto a minuto. Time frames é o que não falta para se negociar. :mrgreen:

Um abraço
arnie
Bons negocios,
arnie
 
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por djovarius » 17/1/2004 16:42

Não sei porque ninguém responde a este tópico, mas em Novembro de 1999, eu já andava nestes mundos, por isso aqui vai !!

Vamos investir em Qualcomm, JDSU, e qualquer penny stock listada nas pink sheets, para vender em tudo em Janeiro e Fevereiro.

Vamos também alavancar o NDX numa boa entrada longa.
E como somos patriotas vamos à OPV da PTM, comprando em nosso nome, do irmão, pais, tios, sobrinhos, etc, para vender tudo com 400% de lucro !! :) :) :)

É... foi assim....mas acabou !!!

Vá lá pessoal, mas responder a este "inquérito" !!

dj
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Estamos em Novembro de 1999 e vamos investir ...

por Incognitus » 16/1/2004 11:17

Temos duas hipóteses, e sabemos o que se vai passar com as empresas nos anos seguintes.

As hipóteses são:
1) Investir em empresas de semicondutores, naturalmente transaccionam a prémio, nos próximos 4 anos vão - porém - implodir as receitas e os lucros.

2) Investir no S&P. Está a desconto para as tecnológicas, e nos próximos anos vai continuar a crescer em termos de receitas e lucros, atingindo estes o seu máximo em 2003.

Em que é que devemos investir?
 
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