EUA e o petróleo
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Em meu entender não é o petróleo que está em causa, de um modo ou outro, as potências te-lo-ão que comprar.
O que importa são os réditos que resultam de um mercado primário fabuloso e o investimento dos capitais resultantes.
Os árabes são os possuidores titulares dessa imensa reserva de combustíveis fósseis, mas são apenas isso.
O dinheiro que obtêm da sua negociação, só terá valor , se investido.
É este o factor primordial, o investimento desse capital e onde?
A luta situa-se precisamente aí. Para onde vai a corrente dos petrodólares.É essa a grande questão que divide as tais duas entidades que se digladiam. Como já referi, uma hospedeira nos USA e outra asilada na Europa terrestre do benelux-frança - alemanha, com as necessárias ramificações pela eurásia.
Por exemplo, no lustro de 1985 a 1990 a corrente de investimentos do Irão foi de certo modo orientada para a entidade da europa....não esqueçamos que o então aiatholla Kolmeini....veio de frnça onde se encontrava no exílio para tomar o poder no Irão.
Houve tanto dinheiro, nessa altura , na europa....que sonhou criar uma União europeia ...para o qual firmou um tratado de sonhador...o de Maastrich....
Depois a entidade sediada nos USA....cortou-lhe o passo em 1991/92... com a demonstração do poder no Iraque de onde expulsou a empresas da belgica, frança e nucleares alemãs....e desde aí a entidade da europa têm vivido à mingua.
Tentou ultimamente, nos anos de 1999-2000/02/03....dar a volta à situação...quase levou o sadam a tomar o euro como moeda de referência para os réditos do petróleo.....mas a tal entidade nos USA ....novamente lhe tolhe as intenções....e faz nova demonstração de poder......aquilo não foi guerra...chamolhe apenas uma demonstração de poder....uma guerra é coisa mais séria....e os potenciais relativos de combate têm de se igualar para que tal suceda.....aquilo...pelo que vi foi uma demonstração ...de poder perante os atónitos europas.
Coitado do Sadam...mero pião das nicas...ehehehe.
Fizeram uma contra informação infernal...que ele é um demónio......um virolento matador!!!........ele....mais um árabe de bigode com umas massas.
Agora os Europas vão alimentando a guerrilha...para ver no que é que dá...e vão chamando burro ao zé bush...mas quem vai dominar a correnteza dos réditos....é a entidade abrigada nos USA...mais as suas sucursais de Londres.
Que sei eu.....
alguém que veja a coisa a a outra luz.....da que é mostrada pelos média a sobreviver na lógica do mercado.
Já disse umas coisas ...acerca do petróleo.
cumps.
O que importa são os réditos que resultam de um mercado primário fabuloso e o investimento dos capitais resultantes.
Os árabes são os possuidores titulares dessa imensa reserva de combustíveis fósseis, mas são apenas isso.
O dinheiro que obtêm da sua negociação, só terá valor , se investido.
É este o factor primordial, o investimento desse capital e onde?
A luta situa-se precisamente aí. Para onde vai a corrente dos petrodólares.É essa a grande questão que divide as tais duas entidades que se digladiam. Como já referi, uma hospedeira nos USA e outra asilada na Europa terrestre do benelux-frança - alemanha, com as necessárias ramificações pela eurásia.
Por exemplo, no lustro de 1985 a 1990 a corrente de investimentos do Irão foi de certo modo orientada para a entidade da europa....não esqueçamos que o então aiatholla Kolmeini....veio de frnça onde se encontrava no exílio para tomar o poder no Irão.
Houve tanto dinheiro, nessa altura , na europa....que sonhou criar uma União europeia ...para o qual firmou um tratado de sonhador...o de Maastrich....
Depois a entidade sediada nos USA....cortou-lhe o passo em 1991/92... com a demonstração do poder no Iraque de onde expulsou a empresas da belgica, frança e nucleares alemãs....e desde aí a entidade da europa têm vivido à mingua.
Tentou ultimamente, nos anos de 1999-2000/02/03....dar a volta à situação...quase levou o sadam a tomar o euro como moeda de referência para os réditos do petróleo.....mas a tal entidade nos USA ....novamente lhe tolhe as intenções....e faz nova demonstração de poder......aquilo não foi guerra...chamolhe apenas uma demonstração de poder....uma guerra é coisa mais séria....e os potenciais relativos de combate têm de se igualar para que tal suceda.....aquilo...pelo que vi foi uma demonstração ...de poder perante os atónitos europas.
Coitado do Sadam...mero pião das nicas...ehehehe.
Fizeram uma contra informação infernal...que ele é um demónio......um virolento matador!!!........ele....mais um árabe de bigode com umas massas.
Agora os Europas vão alimentando a guerrilha...para ver no que é que dá...e vão chamando burro ao zé bush...mas quem vai dominar a correnteza dos réditos....é a entidade abrigada nos USA...mais as suas sucursais de Londres.
Que sei eu.....
alguém que veja a coisa a a outra luz.....da que é mostrada pelos média a sobreviver na lógica do mercado.
Já disse umas coisas ...acerca do petróleo.
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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VW procura biodiesel para os EUA
O fabricante uniu-se com uma companhia local para o desenvolvimento de combustível do género, destinado ao maior mercado automóvel.
A Volkswagen assinou um contrato com a empresa norte-americana Archer Daniels Midland que visa o desenvolvimento do biodiesel nos Estados Unidos. Este combustível é um mistura de gasóleo «normal» com outros componentes renováveis e biológicos, como são o caso do óleo de soja.
Quando usado em motores Diesel convencionais, este composto reduz substancialmente a emissão de gases poluentes.
«Dado os tremendos benefícios ecológicos e económicos do uso do biodiesel, acreditamos que este acordo conjunto dará grandes passos no desenvolvimento desta opção renovável», declarou Bernd Pischetsrieder, patrão da VW.
Já anteriormente, o construtor alemão tinha firmado semelhante ligação com os estados federados alemães de Brandenburgo e da Baixa Saxónia.
A Volkswagen assinou um contrato com a empresa norte-americana Archer Daniels Midland que visa o desenvolvimento do biodiesel nos Estados Unidos. Este combustível é um mistura de gasóleo «normal» com outros componentes renováveis e biológicos, como são o caso do óleo de soja.
Quando usado em motores Diesel convencionais, este composto reduz substancialmente a emissão de gases poluentes.
«Dado os tremendos benefícios ecológicos e económicos do uso do biodiesel, acreditamos que este acordo conjunto dará grandes passos no desenvolvimento desta opção renovável», declarou Bernd Pischetsrieder, patrão da VW.
Já anteriormente, o construtor alemão tinha firmado semelhante ligação com os estados federados alemães de Brandenburgo e da Baixa Saxónia.
Surfer
Não estou a ver....
AS grandes empresas de produção e distribuição de combustíveis não estarem a preparar um produto alternativo ao petróleo e derivados.
Seja ele o Hidrogénio, alcool de beterraba, gas, ou outra coisa qualquer, penso que ainda durante a nossa vida iremos ter grandes surpresas.
Até lá no entanto vamos lá gastando mais uns cobres a por o carreco na estrada e a manter a casota aquecida nas noites de inverno
Seja ele o Hidrogénio, alcool de beterraba, gas, ou outra coisa qualquer, penso que ainda durante a nossa vida iremos ter grandes surpresas.
Até lá no entanto vamos lá gastando mais uns cobres a por o carreco na estrada e a manter a casota aquecida nas noites de inverno

Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
O futuro será escrito com dois átomos de H
Mas o presente também.
Note-se no Porto em http://www.cm-porto.pt/pageGen.asp?SYS_PAGE_ID=455902&ID=1086
Já há veículos a H2. Já circulam em Portugal e não são protótipos.
Desvantagens: Processo de fabrico.
Ventagens: 0 (ZERO!!!!) poluição.
Já imaginaram cidades sem smog?!?!?
Este será o futuro, depois de uma adolescência atribulada da Humanidade.
Já agora deixo também http://www.hydrogen.org/index-e.html que aponta o H2 como uma GRANDE oportunidade de negócio.
Quanto ao processo de fabrico, há já imensos projectos que temtam obter H2 de forma barata e SEM o recurso a combustíveis fosseis. A mais interessante sendo a opção biológica onde tanques de água do mar seriam usados em junção com algas especiais que têm o H2 como subproduto do seu metabolismo.
Espero ter contribuido para a causa do H2 e de um futuro com menos poluição!
Um grande abraço
Note-se no Porto em http://www.cm-porto.pt/pageGen.asp?SYS_PAGE_ID=455902&ID=1086
Já há veículos a H2. Já circulam em Portugal e não são protótipos.
Desvantagens: Processo de fabrico.
Ventagens: 0 (ZERO!!!!) poluição.
Já imaginaram cidades sem smog?!?!?
Este será o futuro, depois de uma adolescência atribulada da Humanidade.
Já agora deixo também http://www.hydrogen.org/index-e.html que aponta o H2 como uma GRANDE oportunidade de negócio.
Quanto ao processo de fabrico, há já imensos projectos que temtam obter H2 de forma barata e SEM o recurso a combustíveis fosseis. A mais interessante sendo a opção biológica onde tanques de água do mar seriam usados em junção com algas especiais que têm o H2 como subproduto do seu metabolismo.
Espero ter contribuido para a causa do H2 e de um futuro com menos poluição!
Um grande abraço
Although we have never met...
Anonymous Escreveu:fproenca:
Essa do hidrogénio é um bocado... lame, digamos...
(Bem sei que essa ideia é recorrente nos meios de comunicação social, mas aí é simplesmente aflorado de forma superficial por "jornalistas", que actualmente tendem a ser sujeitos(as) "levezinhos(as)" formados(as) nas escolas de "comunicólogos", e por isso tem grandes desculpas...)
Ming, eu sou leigo em ciências (tive sempre 10, hheheh), na altura por acaso falou-se do hidrogenio como alternativa, nossa amiga razão pura diz que viu o nosso Primeiro na TV a inaugurar autocarros públicos a hidrogénio, é porque existem
Mas na realidade não pretendia discutir este ou outro tipo de energia, mas sim a questão que mudam-se os tempos e muda-se o "ouro", a palavra "ouro" tanto pode ser petróleo, como armas, satélites, naves, etc.,
Nunca se sabe o que vem aí, mas no petroleo não me parece haver grande futuro no longo prazo (50 anos ? 100 anos)
Abraço
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Moz...
«...Imagine-se o que seria transferir uma % do orçamento de defesa para I&D de energias alternativas de um país como os EUA...»
Lembro que em Janeiro de 2003, quando já se antevia a guerra no Iraque, o Bush presidente norte-americano na apresentação do orçamento da sua administração ao congresso referiu que 1% do orçamento (não tenho certeza) se iria destinar á investigação e aplicação de novas energias alternativas ao petroleo, de modo que algures nos proximos anos (não me recordo do ano que referiu, mas deveria estar a pensar no 2º mandato) 5% dos automoveis que circulem nos EUA usem carburantes alternativos aos derivados do petroleo.
Veremos agora em 2004 se o presidente volta a fazer referência a esta questão perante o congresso.
Abraço!
Lembro que em Janeiro de 2003, quando já se antevia a guerra no Iraque, o Bush presidente norte-americano na apresentação do orçamento da sua administração ao congresso referiu que 1% do orçamento (não tenho certeza) se iria destinar á investigação e aplicação de novas energias alternativas ao petroleo, de modo que algures nos proximos anos (não me recordo do ano que referiu, mas deveria estar a pensar no 2º mandato) 5% dos automoveis que circulem nos EUA usem carburantes alternativos aos derivados do petroleo.
Veremos agora em 2004 se o presidente volta a fazer referência a esta questão perante o congresso.
Abraço!
Surfer
já agora...
Ainda ontem ou anteontem vi o nosso Primeiro na TV a inaugurar autocarros públicos a hidrogénio numa cidade do Norte do país.
Trade the trend.
Já agora, por curiosidade, talvez algumas pessoas não saibam, e eu descobri recentemente num site sobre o assunto, um barril de crude dá mais gasolina do que gasóleo, pelo que o preço do último não está alto nem muito taxado. Já as gasolinas são um maná para o Estado.
Acho que em Portugal a gasolina deve andar a quase um Euro por litro, valor absurdo.
Mas mesmo no Brasil, que é hoje auto-suficiente a 90%, um litro de gasolina custa o equivalente a 50 centavos de Euro, ou seja metade, o que ainda é caro para o poder de compra local, porque também aqui a carga fiscal é pesadíssima. Já o alcool para os automóveis custa apenas uns 30 centavos de Euro, pelo que a tal mistura com gasolina é aconselhável também para o bolso do automobilista.
Foi só um aparte...
dj
Acho que em Portugal a gasolina deve andar a quase um Euro por litro, valor absurdo.
Mas mesmo no Brasil, que é hoje auto-suficiente a 90%, um litro de gasolina custa o equivalente a 50 centavos de Euro, ou seja metade, o que ainda é caro para o poder de compra local, porque também aqui a carga fiscal é pesadíssima. Já o alcool para os automóveis custa apenas uns 30 centavos de Euro, pelo que a tal mistura com gasolina é aconselhável também para o bolso do automobilista.
Foi só um aparte...
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
E o interessante é que os novos carros a alcool produzidos no Brasil são muito bons, ao nível do motor, ao contrário do que acontecia na década de setenta.
Ao mesmo tempo, a VW já começou a comercializar carros policarburantes, em que tanto se pode utilizar gasolina como alcool, sendo que o ideal é a mistura de ambas a 50/50 !!
É uma boa alternativa, porque se reduz a dependência dos combustíveis fósseis.
Claro que poucos países têm uma produção de cana de açucar à altura destas exigências, mas é evidente a necessidade de se encontrar uma alternativa "clean" do ponto de vista energético.
Os produtores de petróleo sabem muito bem que a festa vai durar mais 50 ou 100 anos. Mas até lá, há que tentar alternativas. Os países como a Arábia Saudita e vizinhança terão que viver de investimentos feitos com os lucros do petróleo, apesar do petróleo também não acabar assim de um dia para o outro. Inclusivé, se existir outra tecnologia, o consumo de petróleo diminuirá, o que fará com que as reservas durem mais do que o previsto.
Mas para já, é necessário (para os Americanos é vital) controlar muito bem a questão do petróleo, porque ainda não há alternativa e porque o consumo está a aumentar a nível mundial, graças à China e outros mercados emergentes. Um aumento dos custos energéticos não se compadece com uma recuperação económica em andamento, mesmo sabendo-se que a estrutura económica actual está menos dependente da energia do que na década de setenta.
De qualquer maneira, gostei muito das opiniões expressas neste tópico. Muito bom e muito educativo.
Um abraço
dj
Ao mesmo tempo, a VW já começou a comercializar carros policarburantes, em que tanto se pode utilizar gasolina como alcool, sendo que o ideal é a mistura de ambas a 50/50 !!
É uma boa alternativa, porque se reduz a dependência dos combustíveis fósseis.
Claro que poucos países têm uma produção de cana de açucar à altura destas exigências, mas é evidente a necessidade de se encontrar uma alternativa "clean" do ponto de vista energético.
Os produtores de petróleo sabem muito bem que a festa vai durar mais 50 ou 100 anos. Mas até lá, há que tentar alternativas. Os países como a Arábia Saudita e vizinhança terão que viver de investimentos feitos com os lucros do petróleo, apesar do petróleo também não acabar assim de um dia para o outro. Inclusivé, se existir outra tecnologia, o consumo de petróleo diminuirá, o que fará com que as reservas durem mais do que o previsto.
Mas para já, é necessário (para os Americanos é vital) controlar muito bem a questão do petróleo, porque ainda não há alternativa e porque o consumo está a aumentar a nível mundial, graças à China e outros mercados emergentes. Um aumento dos custos energéticos não se compadece com uma recuperação económica em andamento, mesmo sabendo-se que a estrutura económica actual está menos dependente da energia do que na década de setenta.
De qualquer maneira, gostei muito das opiniões expressas neste tópico. Muito bom e muito educativo.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Bom bom era a fusão a frio...
De qualquer maneira há já algumas alternativas ao petróleo em maior ou menor escala. Uma delas é o pessoal começar a andar de bicicleta, lol.
A África do Sul em pleno regime do apartheid e perante o bloqueio de que foi alvo encontrou alternativas para a ausência de petróleo. E mesmo assim era a maior potência africana o que comprovou a viabilidade da alternativa (mp igualmente existente em grandes quantidades na China).
O Brasil utiliza ainda hoje combustível para viaturas a partir da cana-do-açucar.
No sudoeste asiático, em plena crise - talvez a maior de sempre - do mercado internacional de óleo de palma e similares, a Malásia ia construir (já não sei se chegou ou não a construir) centrais de produção de energia recorrendo a um composto com óleo de palma.
Em Moçambique, fruto de uma experiência na Nova Caledónia, e em conjunto com o Cirad íamos realizar testes de utilização de óleo de copra para consumo dos geradores com uma ligeira adaptação.
Mesmo em diversos pontos do planeta há diversos projectos (avançados?) de energias alternativas (ver os avanços dos EUA nesta matéria) eventualmente viáveis em larga escala. Contudo, enquanto os lobbies do petróleo mandarem nos poderes mundiais o reinado do petróleo manter-se-á por muitos e bons anos.
Imagine-se o que seria transferir uma % do orçamento de defesa para I&D de energias alternativas de um país como os EUA...
Um abraço,
MozHawk
De qualquer maneira há já algumas alternativas ao petróleo em maior ou menor escala. Uma delas é o pessoal começar a andar de bicicleta, lol.
A África do Sul em pleno regime do apartheid e perante o bloqueio de que foi alvo encontrou alternativas para a ausência de petróleo. E mesmo assim era a maior potência africana o que comprovou a viabilidade da alternativa (mp igualmente existente em grandes quantidades na China).
O Brasil utiliza ainda hoje combustível para viaturas a partir da cana-do-açucar.
No sudoeste asiático, em plena crise - talvez a maior de sempre - do mercado internacional de óleo de palma e similares, a Malásia ia construir (já não sei se chegou ou não a construir) centrais de produção de energia recorrendo a um composto com óleo de palma.
Em Moçambique, fruto de uma experiência na Nova Caledónia, e em conjunto com o Cirad íamos realizar testes de utilização de óleo de copra para consumo dos geradores com uma ligeira adaptação.
Mesmo em diversos pontos do planeta há diversos projectos (avançados?) de energias alternativas (ver os avanços dos EUA nesta matéria) eventualmente viáveis em larga escala. Contudo, enquanto os lobbies do petróleo mandarem nos poderes mundiais o reinado do petróleo manter-se-á por muitos e bons anos.
Imagine-se o que seria transferir uma % do orçamento de defesa para I&D de energias alternativas de um país como os EUA...
Um abraço,
MozHawk
fproenca:
Essa do hidrogénio é um bocado... lame, digamos...
(Bem sei que essa ideia é recorrente nos meios de comunicação social, mas aí é simplesmente aflorado de forma superficial por "jornalistas", que actualmente tendem a ser sujeitos(as) "levezinhos(as)" formados(as) nas escolas de "comunicólogos", e por isso tem grandes desculpas...)
Por um lado, se o homem fez isso (e parece-me um pouco duvidoso que tenha feito algo de interessante, porque o hidrogénio não se porta bem com os motores feitos para trabalhar com gasolina/gasóleo e não vejo um sujeito individual a opmitizar devidamente um motor para funcionar a hidrogénio, mas podemos até dar o benefício da dúvida a essa questão) então tambem não inventou nada de novo...
Mas a questão principal é que o hidrogénio como combustivel não resolve nada: É preciso produzi-lo primeiro (usualmente por electrólise da água) o que exige a utilização de energia, em princípio produzida a partir de combustíveis fósseis...
Portanto, ao pretender utiliza-lo em automóveis, apenas se está a acrescentar passos pouco eficientes a um processo que pode ser mais simples e mais eficiente: Queimar directamente nos automóveis o combustível fóssil original...
Essa do hidrogénio é um bocado... lame, digamos...
(Bem sei que essa ideia é recorrente nos meios de comunicação social, mas aí é simplesmente aflorado de forma superficial por "jornalistas", que actualmente tendem a ser sujeitos(as) "levezinhos(as)" formados(as) nas escolas de "comunicólogos", e por isso tem grandes desculpas...)
Por um lado, se o homem fez isso (e parece-me um pouco duvidoso que tenha feito algo de interessante, porque o hidrogénio não se porta bem com os motores feitos para trabalhar com gasolina/gasóleo e não vejo um sujeito individual a opmitizar devidamente um motor para funcionar a hidrogénio, mas podemos até dar o benefício da dúvida a essa questão) então tambem não inventou nada de novo...
Mas a questão principal é que o hidrogénio como combustivel não resolve nada: É preciso produzi-lo primeiro (usualmente por electrólise da água) o que exige a utilização de energia, em princípio produzida a partir de combustíveis fósseis...
Portanto, ao pretender utiliza-lo em automóveis, apenas se está a acrescentar passos pouco eficientes a um processo que pode ser mais simples e mais eficiente: Queimar directamente nos automóveis o combustível fóssil original...
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Visitante
No que diz respeito ao petróleo, eu questiono :
- Que acontecerá aos EUA e Países exportadores quando as reservas de petróleo acabarem ? Há quem afirme que as reservas dão apenas para mais uns 50 anos.
É curioso que inventa-se tudo e mais alguma coisa e não se aposta em energias alternativas. Recordo-me que uma vez deu uma reportagem na televisão em que um homem Portugues (para os lados de Braga) pôs um carro a funcionar a hidrogénio. Hidrogénios não é mais do que H2O, ou seja vapor a de água, que a alta pressão pode fazer maravilhas.
O dito homem disse que nem dinheiro tinha para registar a patente, quanto mais aplicar este tipo de energia, e também disse que ninguém o apoiava, porque será ? Não interessa nada ao Estado (nosso e outros Países) perder o grande bolo que vai buscar em impostos.
Por isso eu digo, daqui a 20 ou 50 anos tudo pode ser diferente, muda-se os tempos mudam-se as vontades, em tempos foi a corrida ao ouro, depois ás armas, agora petróleo, depois ... vê-se, os Países mais monopolistas têm de arranjar sempre uma forma de "alimentar" algo para que possam dominar económicamente.
Abraço
- Que acontecerá aos EUA e Países exportadores quando as reservas de petróleo acabarem ? Há quem afirme que as reservas dão apenas para mais uns 50 anos.
É curioso que inventa-se tudo e mais alguma coisa e não se aposta em energias alternativas. Recordo-me que uma vez deu uma reportagem na televisão em que um homem Portugues (para os lados de Braga) pôs um carro a funcionar a hidrogénio. Hidrogénios não é mais do que H2O, ou seja vapor a de água, que a alta pressão pode fazer maravilhas.
O dito homem disse que nem dinheiro tinha para registar a patente, quanto mais aplicar este tipo de energia, e também disse que ninguém o apoiava, porque será ? Não interessa nada ao Estado (nosso e outros Países) perder o grande bolo que vai buscar em impostos.
Por isso eu digo, daqui a 20 ou 50 anos tudo pode ser diferente, muda-se os tempos mudam-se as vontades, em tempos foi a corrida ao ouro, depois ás armas, agora petróleo, depois ... vê-se, os Países mais monopolistas têm de arranjar sempre uma forma de "alimentar" algo para que possam dominar económicamente.
Abraço
"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
Parabéns...
pelo excelente artigo.
Cumps,
XCalibur.
Cumps,
XCalibur.
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- Registado: 10/1/2003 3:26
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EUA e o petróleo
Não posso deixar de me admirar com as análises geopolíticas que, continuamente, se ouvem e lêem nalguns meios de comunicação social, tanto nacionais como estrangeiros. Até parece que toda a política externa se orienta para o controlo de tudo e todos... sobretudo do petróleo. Tanta interpretação deturpada e tanta falta de consideração pelos factos passados durante as últimas décadas deixa-me abismado. Não há dúvida que algumas pessoas não querem aprender com os acontecimentos do último século!!
É certo que os países desenvolvidos (Europa Ocidental, Estados Unidos e, sobretudo, o Japão) estão, por enquanto, do ponto de vista energético, fortemente dependentes dos países exportadores de petróleo. Mas será isso razão para os Estados Unidos tentarem apoderar-se pela força das reservas petrolíferas? Não há dúvida de que a política americana tem, frequentemente, sido errada mas, por outro lado, ela foi (e será nos anos mais próximos) essencial para o desenvolvimento e prosperidade da Europa.
No que diz respeito ao petróleo, não será verdade que, se os EUA necessitam de petróleo, os principais países exportadores (Arábia Saudita, Irão, Iraque, Venezuela, Nigéria, Angola, etc., etc.) precisam, ainda mais, de vender essa comodidade? Que outras fontes de receitas têm estes países? Qual era a principal fonte de divisas da antiga União Soviética durante os «quentes» dias da «guerra fria»? Não seria o petróleo? A quem o vendiam?
De que servirá aos países actuais exportadores terem o petróleo se o não venderem? Não se sabe que a maior parte destes países têm uma economia dependente em mais de 90% das receitas do petróleo? E se o têm que vender, qual será o principal comprador? Qual é o valor de uma comodidade que se deixa por explorar? Quem nos diz que, nos anos mais próximos, os avanços tecnológicas não permitirão utilizar fontes de energia alternativas a preços competitivos e menos poluentes? Neste caso quem quererá utilizar o petróleo (a não ser para a indústria petroquímica)? Por todas estas razões todos os países com grandes reservas petrolíferas não se podem dar ao luxo de as não produzir e vender.
Que se passou na primeira metade da década de 70 quando a OPEC reduziu dramaticamente a produção de petróleo para aumentar escandalosamente o preço do petróleo? Os Estados Unidos atacaram algum país?
Não. Houve uma recessão económica que afectou tanto os países industrializados como os países exportadores de petróleo. De facto, estes sofreram tanto ou mais do que aqueles, em primeiro, lugar devido a uma redução do valor de todos os seus investimentos nos países industrializados, em segundo lugar, devido à concentração de esforços destes países na prospecção e produção petrolífera em áreas politicamente mais estáveis (foi o grande salto na prospecção e produção tanto no Mar do Norte como noutras áreas politicamente estáveis), com a consequente redução de importância da OPEC na cadeia de abastecimento e, em terceiro lugar, devido aos avanços tecnológicos feitos para aumentar a eficiência dos sistemas de utilização de energia (foi o período em que os avanços tecnológicos permitiram uma redução dramática do consumo energético tanto nos automóveis como no aquecimento / arrefecimento das casas). Como resultado das suas acções nos anos 70 a OPEC levou quase duas décadas para ser capaz de funcionar de novo como um organismo coeso.
Mas mesmo que haja uma tentativa por parte dos grandes produtores de boicotarem os EUA e que se verifique um aumento considerável do preço do petróleo, que acontecerá? Não se tornará imediatamente económico explorar as areias betuminosas e os xistos betuminosos do Canadá e Estados Unidos, para não falar dos da Venezuela? Faço lembrar que as reservas de petróleo que se podem extrair destas rochas são de longe superiores às reservas de todo o Médio Oriente. Se a exploração destas fontes de petróleo é, por enquanto, mais cara do que a produção convencional, a diferença de custos de produção tem vindo a diminuir e, presentemente, essa diferença já não é muito importante. Bastará um aumento significativo do preço petróleo com uma origem convencional para se tornar económico explorar o petróleo daquelas rochas... e os actuais grandes exportadores sabem bem disso.
Além disso, a tecnologia está constantemente a evoluir e qualquer choque no abastecimento de petróleo conduzirá certamente a uma maior concentração de esforços para desenvolver fontes alternativas de energia e de tecnologias que permitam alcançar o mesmo resultado energético com menos consumo.
De tudo isto se pode concluir que, se, na primeira metade da década de 70, quando os Estados Unidos (e não só) se sentiram «estrangulados» pela OPEC, não recorreram à guerra, não o iriam fazer agora, pois os seus interesses, contrariamente à «wisdom» de certos comentadores, não estão ameaçados. De facto, sejam quais forem os regimes políticos do Iraque, Irão, Arábia Saudita, Rússia, Nigéria, Venezuela, etc. o petróleo continuará a ser produzido e vendido por estes países, pois eles não se podem dar ao luxo de deixar essa comodidade, a sua principal fonte de divisas, debaixo da terra, nem de permitir que o preço do petróleo suba a um patamar que torne economicamente atractivo quer a exploração das areias e xistos betuminosos quer a de qualquer outra fonte de energia.
É certo que os países desenvolvidos (Europa Ocidental, Estados Unidos e, sobretudo, o Japão) estão, por enquanto, do ponto de vista energético, fortemente dependentes dos países exportadores de petróleo. Mas será isso razão para os Estados Unidos tentarem apoderar-se pela força das reservas petrolíferas? Não há dúvida de que a política americana tem, frequentemente, sido errada mas, por outro lado, ela foi (e será nos anos mais próximos) essencial para o desenvolvimento e prosperidade da Europa.
No que diz respeito ao petróleo, não será verdade que, se os EUA necessitam de petróleo, os principais países exportadores (Arábia Saudita, Irão, Iraque, Venezuela, Nigéria, Angola, etc., etc.) precisam, ainda mais, de vender essa comodidade? Que outras fontes de receitas têm estes países? Qual era a principal fonte de divisas da antiga União Soviética durante os «quentes» dias da «guerra fria»? Não seria o petróleo? A quem o vendiam?
De que servirá aos países actuais exportadores terem o petróleo se o não venderem? Não se sabe que a maior parte destes países têm uma economia dependente em mais de 90% das receitas do petróleo? E se o têm que vender, qual será o principal comprador? Qual é o valor de uma comodidade que se deixa por explorar? Quem nos diz que, nos anos mais próximos, os avanços tecnológicas não permitirão utilizar fontes de energia alternativas a preços competitivos e menos poluentes? Neste caso quem quererá utilizar o petróleo (a não ser para a indústria petroquímica)? Por todas estas razões todos os países com grandes reservas petrolíferas não se podem dar ao luxo de as não produzir e vender.
Que se passou na primeira metade da década de 70 quando a OPEC reduziu dramaticamente a produção de petróleo para aumentar escandalosamente o preço do petróleo? Os Estados Unidos atacaram algum país?
Não. Houve uma recessão económica que afectou tanto os países industrializados como os países exportadores de petróleo. De facto, estes sofreram tanto ou mais do que aqueles, em primeiro, lugar devido a uma redução do valor de todos os seus investimentos nos países industrializados, em segundo lugar, devido à concentração de esforços destes países na prospecção e produção petrolífera em áreas politicamente mais estáveis (foi o grande salto na prospecção e produção tanto no Mar do Norte como noutras áreas politicamente estáveis), com a consequente redução de importância da OPEC na cadeia de abastecimento e, em terceiro lugar, devido aos avanços tecnológicos feitos para aumentar a eficiência dos sistemas de utilização de energia (foi o período em que os avanços tecnológicos permitiram uma redução dramática do consumo energético tanto nos automóveis como no aquecimento / arrefecimento das casas). Como resultado das suas acções nos anos 70 a OPEC levou quase duas décadas para ser capaz de funcionar de novo como um organismo coeso.
Mas mesmo que haja uma tentativa por parte dos grandes produtores de boicotarem os EUA e que se verifique um aumento considerável do preço do petróleo, que acontecerá? Não se tornará imediatamente económico explorar as areias betuminosas e os xistos betuminosos do Canadá e Estados Unidos, para não falar dos da Venezuela? Faço lembrar que as reservas de petróleo que se podem extrair destas rochas são de longe superiores às reservas de todo o Médio Oriente. Se a exploração destas fontes de petróleo é, por enquanto, mais cara do que a produção convencional, a diferença de custos de produção tem vindo a diminuir e, presentemente, essa diferença já não é muito importante. Bastará um aumento significativo do preço petróleo com uma origem convencional para se tornar económico explorar o petróleo daquelas rochas... e os actuais grandes exportadores sabem bem disso.
Além disso, a tecnologia está constantemente a evoluir e qualquer choque no abastecimento de petróleo conduzirá certamente a uma maior concentração de esforços para desenvolver fontes alternativas de energia e de tecnologias que permitam alcançar o mesmo resultado energético com menos consumo.
De tudo isto se pode concluir que, se, na primeira metade da década de 70, quando os Estados Unidos (e não só) se sentiram «estrangulados» pela OPEC, não recorreram à guerra, não o iriam fazer agora, pois os seus interesses, contrariamente à «wisdom» de certos comentadores, não estão ameaçados. De facto, sejam quais forem os regimes políticos do Iraque, Irão, Arábia Saudita, Rússia, Nigéria, Venezuela, etc. o petróleo continuará a ser produzido e vendido por estes países, pois eles não se podem dar ao luxo de deixar essa comodidade, a sua principal fonte de divisas, debaixo da terra, nem de permitir que o preço do petróleo suba a um patamar que torne economicamente atractivo quer a exploração das areias e xistos betuminosos quer a de qualquer outra fonte de energia.
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