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Caldeirão da Bolsa

BCP interrompe negociações para venda da Seguros e Pensões

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por JCS » 6/1/2004 18:47

Boas tardes. Realmente é pena não ser já no curtissimo prazo (como eu pensava que seria) a venda da S&P. Mas se a venda não é de caras já realizada será porque os valores e condições envolvidas não defendem os interesses da instituição BCP e dos seus accionistas. Como accionista prefiro que as negociações sejam interrompidas do que seja anunciada a venda da S&P por "batuta e meia" e sem beneficios para o grupo BCP. Se a venda não foi concluida foi porque os franceses tentaram espremer (pisar?) até não poderem mais o grupo e se ainda temos dignidade de poder escolher (ao contrário da Somague (por razões diferentes)) entre vender a quem aparece ou não, ou poder escolher melhores condições, então é de louvar. Até porque todos conhecem o poderio financeiro de uma AXA e até onde podem esmagar ofertas.
Acho bom que defendam os meus interesses e por isso a minhas cá continuam (desde os €1,29 com valorização de 36,4% apróx.). No final da sessão ainda consegui reforçar 250k a €1,76 (que tardavam em aparecer). Se segundo Jardim Gonçalves a venda é para ser feita, qual o problema de ser em melhores condições, ainda para mais quando a S&P apresenta e contribui com resultados positivos para o grupo?

É meramente a minha opinião.

Cumprimentos

JCS
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comentário

por jotabil » 6/1/2004 18:40

Não haverá outra empresa interessada nos S&P, além da AXA?.....Dada a melhoria operacional daquela não terão surgido mais interessados.....talvez, desse modo, o negócio seja mais vantajoso para o BCP.
Acredito que será isso que está a suceder......a descida verificada não fará parte do sacrifício, perfeictamente poderado pelo BCP...para mudar de cliente?
Interrogações....veremos.


cumps
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bcp

por Datanès » 6/1/2004 17:29

esta queda de hoje pode ser so ate 1,70 como pode bem amanha inverter e nao quebrar 1,77.
mas não creio que va ter tanto impacto de desvalorização como teve impacto a valorização pela venda, porque VAI HAVER VENDA , questão de tempo.
1 negocio falhado pode ser fonte de futuro bom negocio.
Pessoalmente creio que esta queda tera inversão curtissimo prazo.
Datanès
 

ninguém engana ninguém !

por Inox » 6/1/2004 17:18

Há pessoal que pensa que com umas bocas consegue iludir o mercado e os incautos...parabéns Jas : então se o mercado andava a valorizar a venda, será que não vai penalizar o rompimento das negociações ? (gostei de ver colocada essa tua interrogação, a isto chama-se lucidez e honestidade intelectual, sabendo que és um indefectível do bcp)...claro que todos os sofismas que se colocam no ar, não enganam ninguém...se tudo esperava ver o bcp subir com a venda, claro que a não concretização só pode ter um rumo...digam vocês que eu não quero.
Inox
 

BCP

por Seta » 6/1/2004 17:11

Com esta queda e forte volume, no final da semana andará pelos 1.65/66 e aqui sim, estará novamente um forte suporte... para reentrar, se o mercado fôr favorável

Um abraço
:arrow:
Seta
 

por Visitante » 6/1/2004 16:45

e talvez caia mais para fecho, e dia da amanha continuara a ser desfavoravel, ja que actual situação é muito ingrata para valor dos activos, sem duvida que neste caso queda acentuada é sempre muito provavel,
talvez reentrar perto de novo suporte se não for quebrado.(1,70 euros)
Visitante
 

Excelente oportunidade

por Pavel » 6/1/2004 16:39

A melhoria da conjuntura bolsista melhora a situação da S&P e vem em muito ajudar a situação da banca... o BCP não é excepção, tinha de resto uma carteira de activos muito degradada por via do "bear market". Não esquecer que o BCP é actualmente um dos bancos europeus mais baratos, em termos fundamentais.

Óptima oportunidade para reentrar no título, na minha opinião. Eu tenciono fazê-lo, mas acho que prefiro esperar até amanhã pois a descarga está a ser avassaladora e ainda falta uma hora para o fecho...
 
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2 notícias saidas hoje sobre o assunto...

por Info » 6/1/2004 16:30

ESPECIAL - Adiamento da venda da Seguros e Pensões pode levar títulos do BCP a perderem mais de 6% (13:26

Os títulos do BCP vão ser afectados, no curto prazo, por mais um adiamento na venda da Seguros e Pensões, que podem cair até aos 1,75 euros. Essa é a opinião da generalidade dos analistas contactados pela Agência Financeira.

O grupo BCP interrompeu, ontem, as negociações que tinha com uma instituição, que como apurou a Agência Financeira, terá sido a francesa AXA. O banco adiantou que o cancelamento prendeu-se com o não se encontrarem reunidas as condições que o Grupo Banco Comercial Português considerava adequadas para proceder à alienação das referidas actividades, atendendo, designadamente, ao valor dos activos envolvidos e à evolução favorável que se vem registando na sua rentabilidade operacional.

Como apurou a Agência Financeira, os franceses da AXA manifestavam-se interessados na aquisição da Império Bonança, Médis e Seguro Directo, unidades integrantes da holding seguradora do BCP Seguros e Pensões. Na data em que foi disponibilizada esta informação ao mercado os títulos do banco vinham a transaccionar num canal em torno dos 1,73 euros, que se vinha a manter desde o inicio do mês de Dezembro.

Segundo os analistas, quando foi avançada a informação, os títulos dispararam até aos 1,77 euros, com a possibilidade de a venda estar eminente, o que realmente estava, como adiantou ontem o banco no comunicado disponibilizado.

Contudo, o despoletar da subida, até aos 1,87 euros, máximo desde Janeiro deste ano, esteve a venda dos 11% que o BCP detinha na Cosec, não pelo valor da operação, mas por o mercado associar a venda desta à eminência da possível venda da Seguros e Pensões, como adiantaram os operadores contactados.

Na primeira sessão após a quebra das negociações, o banco chegou a estar a perder em torno dos 4% para 1,79 euros, mas segundo os operadores contactados a queda deverá ser maior, já que estes colocam a fasquia em torno dos 1,75 a 1,76 euros, o que representa uma queda de até 6,2%.


Venda vai ocorrer mas data continua a ser uma indefinição

Conforme o banco adiantou no comunicado disponibilizado, a venda de activos não estratégicos vai continuar a ocorrer, mas aquele que poderia ser o maior encaixe da instituição, a Seguros e Pensões continua em impasse, afectando a instituição, tanto cá dentro, como lá fora.

Um analista, que prefere o anonimato adiantou que, ”o problema não é a venda, já que a venda ao que tudo indica será feita, ou de uma maneira ou de outra, o problema põe-se com a credibilidade do banco. O BCP não vincula informações, pelo que o que se sabe prende-se com o que tem sido apresentado na comunicação social.”

O mesmo acrescentou que “o mercado não reage bem a retrocessos, e os investidores institucionais muito menos, já que se o banco quer ter credibilidade lá fora terá que primeiro a ter cá dentro. Agora é esperar para ver novos avanços.”

in Agencia Financeira
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Interrupção das negociações para venda da SeP penalizam acções do BCP (11:15

A interrupção das negociações para a venda dos ramos reais e vida da Seguros e Pensões (SeP) é negativa para as acções do Banco Comercial Português, uma vez que a alienação estava dada como quase certa pelo mercado, revela o BPI, no seu Iberian Daily de hoje.

O BPI adianta que a venda, no curto prazo, será vista como um sinal de que o BCP está a enfocar no seu 'core business'.

«(A notícia da interrupção é) negativa. (...) acreditamos que o BCP precisa agora dar sinais concretos de que está a enfocar no seu 'core business', possivelmente através da venda de outros activos não 'core'», afirma, destacando, no entanto, que não estava à espera de uma mais-valia significativa com esta venda.

Recorde-se que o BCP disse no final da tarde de ontem que interrompeu as negociações com um potencial interessado para a venda dos ramos reais e vida da SeP, uma vez que não encontravam reunidas as condições adequadas para tal.

Esta decisão não afecta, no entanto, as negociações relativas à alienação das actividades de 'bancassurence' do ramo vida.

in DE
Info
 

por Old Trader » 6/1/2004 14:38

Ainda bem que o nosso mercado não é tão irracional como alguns o pintam. Então aqui andou-se a defender durante quanto tempo que o BCP subia por causa do rumor da venda e agora não havia de cair quando se anunciou o fim das negociações?
As pessoas realmente só vêem aquilo que querem e a sua visão é toldada pelas posições que têm. Hoje o BCP caiu como seria de esperar por todos... Por todos que racionalmente observam o mercado.
Abraços
Quem se lembra do crash de 87? E da 1ª OPV da PT? E da Marconi?
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.

por Guzziman » 6/1/2004 1:10

hehe
boa incógnita, pode suceder JAS.

Pelo sim pelo não ... BCP já era.

Atenção que o BCP negociava com a AXA (segundo se diz) para área não vida.

O vida estava mais dificil, pois o BCP quer um parceiro para colocação dos ppr`s etc que efectuar.

Ou seja, quer ser intermediário, mas é esse acordo que parece ser dificil de encontrar, pq interesados em area vida surgem mais rapidamente do que interessados em nao vida.

Qt à S6P acho muito importante o capital humano, e a S&P com o BCP já nao tem hipotese.

Comparo a situaçao da S&P à função publica, sem tirar nem pôr, com as vantagens e inconvenientes desse facto.
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Re

por JAS » 5/1/2004 23:47

Incognitus Escreveu:Simplesmente, as reservas da S&P têm uma boa exposição a acções, e se as quedas brutais fizeram com que aquilo quase deixasse de ser viável e fosse extraordinariamente difícil de vender (mesmo tendo em conta uma boa actividade operacional), agora, com a brutal recuperação dos índices essas mesmas reservas também terão recuperado substancialmente, daí a menor urgência.

Temos aqui duas "urgências".
Em primeiro lugar a situação do BCP, pós-aumento de capital, passou a ser boa e a venda da S&P deixou de ser urgente.
Em segundo lugar a restruturação da S&P, traduzida em resultados operacionais positivos (pelo menos aparentemente...), também retirou urgência à sua alienação.
Em terceiro lugar, lembrou bem o Incognitus, as reservas em acções da S&P sobem todos os dias e, sendo assim, o seu valor de venda também...

Mas será que o Mercado, que ansiava pela venda da S&P, agora vai valorizar o BCP precisamente por não vender?

JAS
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por zé povinho » 5/1/2004 23:45

há só um pormenor que falta na tua apreciação:

a certa altura o Jardim admitiu só vender metade do ramo Vida, coisa que deve ter colocado de parte, porque se deixou de falar nisso.

ainda hoje não tenho a certeza se houve tantos a levantar o caderno de encargos; 1 houve que o levantou e passadas 2/3 semanas os informou que não estavam interessados no negócio, no entanto ainda há poucas semanas se falava deles como interessadops no negócio.
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resp

por Guzziman » 5/1/2004 23:35

Reparem uma coisa.

Março de 2003 - bcp re-adquire o capital total da S&P à Eureko com a intenção de vender um bolo inteiro e não metade.

O JGonçalves, desde o Verão que diz claramente que a S&P está à venda. Ou seja, se em Março era intenção, no Verão passou a ceteza.

Depois surgem alguns eventuais interessados a levantar o caderno de "encargos", allianz, axa, cnp, mapfre, eureko, e julgo que a generalli tb talvez tenha sondado.

Os meses passam e nada.
Chega-se a meados de Novembro e apenas a AXA fareja...

31-12-2003, NADA!
Como eventual interessada é natural que a AXA queira espremer o bcp.

Tipo, ou vendes como eu quero comprar ou salgas a companhia.

Para quem está de fora a analisar, como vos parece que está a empresa em si (S&P) ?
Um caos diria eu.
A saberem que vao ser vendidos, comandados a 100% por chefias da banca !!!
o mercado em recessão, a sinistralidade gral a subir ...

os riscos de guerra que afectam o ramo ...
A desmotivação dos funcionários!
A barbáries de culturas de empresa ... bonança, médis, ocidental, império seguros ... mais os bancários que foram despejados do Sotto e atlantico na área dos seguros (excedentes - pessoal).

A carteira pelos balanços e DRliq a descer ... a quota de mercado a voar ...

Às vezes pergunto-me ... qt valerá ?
será que as provisões já efectuadas não têm uma segunda intençao ?

Valerá o preço pedido ?
Não será apenas um mono à deriva ?

enfim, eu já saltei fora a 100% e a 19 de Dezembro a minha carteira era 100% de bcp ...
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por Incognitus » 5/1/2004 23:18

A realidade deve ser diferente.

Simplesmente, as reservas da S&P têm uma boa exposição a acções, e se as quedas brutais fizeram com que aquilo quase deixasse de ser viável e fosse extraordinariamente difícil de vender (mesmo tendo em conta uma boa actividade operacional), agora, com a brutal recuperação dos índices essas mesmas reservas também terão recuperado substancialmente, daí a menor urgência.
 
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por zé povinho » 5/1/2004 23:08

dormir descansado, vou de certeza absoluta

amanhã às 08,00 logo vejo o que faço á entrada que fiz hoje a 1,86

acertei na "mouche" :roll:
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pois

por Guzziman » 5/1/2004 21:33

Tb me chegou isso à orelha e folguei metade na sexta.

Hoje saiu o resto.

Contudo, julgo que a subida dos últimos 2 dias, pode muito bem justificar-se com os fundos.

Na composição dos fundos as blue chips, constituem o suporte da pirâmide de investimento, portanto, pt, bcp, sonae e edp, são compras obrigatórias.

Numa análise fundamental, o BCP é optima compra, para quem ficar longo em 2004.

Qt a boom de venda de seguros na seguro directo calma aí!
Caso não saiba, esse volume é canalizado via balcões millennium e não venda no site ou call center.

E qd falamos de boom, falamos de 4 ou 5 apólices dia ... portanto trocos mesmo trocos.
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Vamos ter um IPO da Seguros & Pensoes

por Visitante » 5/1/2004 20:46

Sera??
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por TRSM » 5/1/2004 20:33

Tb já fiz a mesma pergunta a mim mesmo.

Vamos dormir descansados e amanhã estamos cá para saber como é, ok???

abraço Jas

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Mistério...

por JAS » 5/1/2004 20:24

A razão da subida do BCP nestes 2 últimos dias coninua a ser um mistério...
Sobretudo porque foram 5,1% e não me parece que isso possa ser explicado por reforços de PPR's ou de outros benefícios fiscais.

Sabemos que, apesar do secretismo destas negociações, o mercado normalmente sabe sempre qualquer coisa e que antecipa a notícia.
Se desta vez isso também aconteceu teríamos que admitir que o mercado está a considerar a "não venda" como positiva.

Será mesmo assim? Ou amanhã temos queda?

JAS
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por TRSM » 5/1/2004 20:14

Sem impacto nos rácios de capital
BCP interrompe negociações de venda da Seguros e Pensões (act)
O Banco Comercial Português (BCP) interrompeu as negociações para a venda da Seguros e Pensões dos ramos vida e não vida sem ligação ao sector bancário, por não estarem reunidas as condições, atendendo, ao valor dos activos e à evolução favorável que tem registado a actividade da seguradora, anuncia em comunicado.

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O Banco Comercial Português (BCP) interrompeu as negociações para a venda da Seguros e Pensões dos ramos vida e não vida sem ligação ao sector bancário, por não estarem reunidas as condições, atendendo, ao valor dos activos e à evolução favorável que tem registado a actividade da seguradora, anuncia em comunicado.

O Millennium bcp mantinha negociações exclusivas com um potencial comprador para a venda dos ramos vida e não vida comercializados por via não bancária. A imprensa nacional relata que este potencial comprador era a francesa Axa.

De acordo com o comunicado, a instituição financeira nacional interrompeu, «por sua iniciativa», estas negociações exclusivas, uma vez que, na sua opinião, «não se encontraram reunidas as condições que o grupo BCP considera adequadas para proceder à alienação das referidas actividades, atendendo designadamente, ao valor dos activos envolvidos e à evolução favorável que se vem registando na sua rentabilidade operacional».

Ou seja, o preço oferecido pela referida entidade comprador terá sido impedimento para se prosseguiram as negociações dos ramos vida e não vida não ligados à actividade bancária. Estas actividades são prosseguidas por agências de seguros próprias, mediadores e corretores e canais próprios da Seguros e Pensões.

Ruptura de negociações sem impacto nos rácios

Este rompimento das negociações para a venda de parte da Seguros e Pensões não terá impacto nos rácios de capital do banco, segundo a nota da instituição.

«Desta interrupção não resulta qualquer restrição adicional de capital, reiterando o banco o intuito de prosseguir, em condições adequadas, com processos de alienação de activos não estratégicos», destaca a mesma fonte.

Com esta alienação de outros activos, o banco quer focar a sua actividade e melhorar os rácios de capital por essa via. O banco não especifica que outros activos está a equacionar alienar.

Negociações do ramo vida bancário continuam

Esta ruptura das negociações não afectará as «negociações relativas à alienação das actividades de bancassurance do ramo vida», realçou a mesma fonte.

O plano de trabalhos para a venda desta actividade prosseguem «envolvendo um conjunto distinto de interessados», segundo o mesmo comunicado.

A Seguros e Pensões, segundo o BCP, tem vindo a reorganizar-se com a redução de pessoal, racionalização dos processos operativos e redução do rácio de sinistralidade, além do «esforço comercial nas linhas de negócio mais rentáveis que contribui para o desenvolvimento sustentado dos resultados operativos da sociedade».

As acções do BCP encerraram nos 1,86 euros, a subir 1,64%
 
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por PIKAS » 5/1/2004 20:04

Meus Senhores:

No curto prazo, quem vendeu na sexta-feira ou hoje, a 1,82/83 escapou. Quem não vendeu, perdeu uma oportunidade.
Paciência, estou no 2º caso. Agora só pára novamente na zona de marinação de 1,76.
A médio prazo isto não continua mal.
PIKAS
 

NA verdade a actividade seguradora de repente subiu

por Visitante » 5/1/2004 19:54

bastante.
So na Seguro Directo houve no 2º semestre uma autentica explosão em novos seguros contratados
Visitante
 

BCP interrompe negociações para venda da Seguros e Pensões

por TRSM » 5/1/2004 19:38

BCP interrompe negociações para venda da Seguros e Pensões
O Banco Comercial Português (BCP) interrompeu as negociações para a venda da Seguros e Pensões, por não estarem reunidas as condições atendendo ao valor dos activos e à evolução favorável que tem registado a actividade da seguradora, anuncia em comunicado.

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