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Caldeirão da Bolsa

Quimonda - A ParaRede lá do sítio?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Erro de informação!

por realista.stock » 1/12/2008 21:25

"As acções da Qimonda, empresa que é detida em 77,5% pela Infineon, subiam 1,6% para 1,88 euros, reduzindo a queda em 2008 para 77%. "

A Qimonda está a 13 cents e não a 1,88 Euros.
http://finance.yahoo.com/q?s=qi


A inineon, essa sim é que está a 1,88 Euros.

Infineon, em dolares!
http://finance.yahoo.com/q/bc?s=IFX
 
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por nunovc » 1/12/2008 14:58

Novidades:

Procura investidor
Qimonda enfrenta problemas de liquidez que ameaçam futuro da empresa
A Qimonda, tecnológica alemã presente em Portugal com uma unidade especializada no fabrico de semicondutores em Vila do Conde, anunciou hoje que precisa de encontrar um investidor, uma vez que no primeiro trimestre de 2009 pode ficar sem dinheiro para continuar a operar.

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A Qimonda, tecnológica alemã presente em Portugal com uma unidade especializada no fabrico de semicondutores em Vila do Conde, anunciou hoje que precisa de encontrar um investidor, uma vez que no primeiro trimestre de 2009 pode ficar sem dinheiro para continuar a operar.

A empresa, num comunicado onde adiou apresentação dos resultados trimestrais, diz que está a fazer progressos na procura de um investidor, esperando que um anúncio sobre esta matéria seja anunciado dentro de poucas semanas.

A empresa, que é controlada pela Infineon, está a ser penalizada pela forte descida dos preços dos “chips” fabricados pela empresa. Se a Quimonda não encontrar um investidor e a indústria piorar, a empresa enfrenta um problema de liquidez no primeiro trimestre de 2009 que pode ter “impacto na capacidade para continuar a operar”.

Na primeira metade deste ano a Qimonda anunciou um investimento de 70 milhões de euros numa unidade de produção de células solares, e na altura fez saber que equacionava construir mais três unidades fabris no seu perímetro industrial, em Vila do Conde.

As acções da Qimonda, empresa que é detida em 77,5% pela Infineon, subiam 1,6% para 1,88 euros, reduzindo a queda em 2008 para 77%.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=343414
 
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por atomez » 10/11/2008 20:02

tonirai Escreveu:A Qimonda resulta do spin-off do negócio das memórias que a Infineon fez - separou o negócio dos semiconductores em dois, sendo que a parte das memórias foi individualizada.
A Infineon ainda detém 60-70% das acções da Qimonda (as tais de que se fala no eventual interesse da Micron em adquirir).

Ok, obrigado.

Vi agora que há informação na wikipedia sobre ela.

Então não admira que a Qimonda esteja em má situação. Há um enorme excesso de capacidade de produção de memórias no mundo, é um negócio tipo commodity com grandes volumes e margens muito pequenas.

Nesta altura de recessão mundial a procura de gadgets electrónicos no consumo vai cair muito e devem estar a preparar-se para isso.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por tonirai » 10/11/2008 19:59

A Qimonda resulta do spin-off do negócio das memórias que a Infineon fez - separou o negócio dos semiconductores em dois, sendo que a parte das memórias foi individualizada.
A Infineon ainda detém 60-70% das acções da Qimonda (as tais de que se fala no eventual interesse da Micron em adquirir).
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por atomez » 10/11/2008 19:50

tonirai Escreveu:Esta não é dos States... é Alemã.
Siemens -> Infineon -> Qimonda.

Essa Qimonda é a Infineon que mudou de nome, ou é uma filial da Infineon?

Tanto quanto saiba a Infineon está em boa situação, até é a fornecedora do chip 3G para o iPhone tendo vencido a Broadcomm que é considerada a lider nessa área.


realista.stock Escreveu:
ponto25 Escreveu:Qualquer comparação com a ex-Pararede... é comparar maçãs com batatas...

A comparação era apenas no sentido da variação da cotação!
E contudo não parece asim tão despropositada, pois amabas são do sector dito tecnológico, muito embora esta Qimona, parece ter outra capacidade de regeneração que a ParaRede ainda não conseguiu provar.

A comparação é totalmente despropositada, é.

Lá porque são do sector "tecnológico" isso não quer dizer nada em especial. Uma tem tecnologia própria, patentes, fábricas, a outra é uma empresa de serviços que só utiliza tecnologia de terceiros, nada é desenvolvido internamente.

É como comparar uma empregada de limpeza com um analista financeiro só porque ambos trabalham no sector de serviços...

Em minha opinião não existe uma única empresa verdadeiramente tecnológica na bolsa portuguesa. As poucas que há aproveitaram bem o boom das techs só porque se apresentam como sendo desse sector e na altura do boom muito investidor nacional foi atrás disso por arasto do que se passava nos States e Europa, sem perceber nada do assunto.

Diria mesmo que é um adqueles casos reais de "gato por lebre". E agora admiram-se que não valem nada e nunca mais sobem.
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por Vencer na Bolsa » 4/11/2008 22:35

AMR-bolsa Escreveu:Não faltam "pararedes" nos states.

Se deseja outras como essa, deixo aqui 2 ligadas ao Ethanol (mas existem muitas mais).
VSE (esta parecia interessante e muito provavelmente vai falir)
Peix.

VSE faliu.
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por Vencer na Bolsa » 1/11/2008 10:57

tonirai Escreveu:Esta não é dos States... é Alemã.
Siemens -> Infineon -> Qimonda.

Oops, tem razão.
Eu somente consigo negociar QI nos states (ADS).
Não conheço a empresa, nem acompanho o activo; mas para estar a esse valor e ter caído da forma como caíu deve estar para acontecer falência.

Não tenho e nem conheço onde ir buscar informação credível sobre a QI, mas pelo que fui vendo na net gostei que ela tenha dívida inferir ao dinheiro realizado (mas tal não deve estar certo).
Sobre as memórias não me apercebi de nada em especial, "o producto" que mais me agradou foi o "GPS para telemóveis" e tal parece-me interessante para o futuro.

Se aguentar esta crise, pode ser um activo com um grande potencial de valorização.

Se alguém encontrar informação fidedigna e de interesse, era boa ideia colocar aqui.

Adicionei este activo à minha watchlist para a ir seguindo.
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Re: A comparação era apenas no sentido da variação da cotaçã

por alexandre.lobo » 31/10/2008 22:03

realista.stock Escreveu:
ponto25 Escreveu:Qualquer comparação com a ex-Pararede... é comparar maçãs com batatas...


:)


A comparação era apenas no sentido da variação da cotação!
E contudo não parece asim tão despropositada, pois amabas são do sector dito tecnológico, muito embora esta Qimona, parece ter outra capacidade de regeneração que a ParaRede ainda não conseguiu provar.

Mas cair de 15 dolares para 17 cents, em pouco mais de um ano, repito, nem a ParaREDE conseguiu "tamanho" feito.

De facto se o mercado voltar a uma situação de normalidade, a cotação pode facilmente muitplicar por 5 ou 10. O risco, é o do mercado não estabelizar em tempo útil e.....


Amigo Realista,

Desculpe, eu percebi que estavas a comparar apenas a desvalorização bolsista. O que quis foi apenas realçar a enorme diferença nos tipos de negócio...
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por tonirai » 31/10/2008 21:53

Paulo Moreira Escreveu:Já agora, gostava de entender essa de ser o maior exportador de Portugal. Eu tenho andado a ouvir isto.
Em que é que é maior, em valor da mercadoria exportada?
Porque se for isso, parece-me ser incorrecto, pois a fábrica pode exportar as memórias todas empacotadas, mas importa as wafers já todas processadas. O valor da exportação é medido pela diferença e tenho dúvida que já seja o maior exportador.

Não sou especialista nestes assuntos, mas penso que quando se diz "maior exportador", seja em valor comercial da mercadoria exportada, valor sobre o qual incide uma tributação.

Mas o facto de importar as wafers não tem nada a ver... para a Qimonda pt trata-se de matéria-prima, até porque nem todas as wafers provêm de Frontends Qimonda - há fornecedores externos.
Nós compramos as wafers, seja a Frontends Qimonda ou a outras empresas.
Trata-se de matéria-prima para fabricar o produto final, tal como o Mold compound, os substratos/Leadframes, o fio de ouro, etc.
Repara que noutras actividades, como o ramo automóvel, passa-se o mesmo.

Paulo Moreira Escreveu:Já agora, sabes alguma coisa sobre a nova unidade de fabrico de células fotovoltaicas que vão intalar lá?

O que queres saber exactamente?
Está em construção, em ritmo elevado... a estrutura já vai no 1º andar.
Pretende-se que esteja concluída em meados do próximo ano.
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A comparação era apenas no sentido da variação da cotação!

por realista.stock » 31/10/2008 21:11

ponto25 Escreveu:Qualquer comparação com a ex-Pararede... é comparar maçãs com batatas...


:)


A comparação era apenas no sentido da variação da cotação!
E contudo não parece asim tão despropositada, pois amabas são do sector dito tecnológico, muito embora esta Qimona, parece ter outra capacidade de regeneração que a ParaRede ainda não conseguiu provar.

Mas cair de 15 dolares para 17 cents, em pouco mais de um ano, repito, nem a ParaREDE conseguiu "tamanho" feito.

De facto se o mercado voltar a uma situação de normalidade, a cotação pode facilmente muitplicar por 5 ou 10. O risco, é o do mercado não estabelizar em tempo útil e.....
 
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por alexandre.lobo » 31/10/2008 20:46

Qualquer comparação com a ex-Pararede... é comparar maçãs com batatas...


:)
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por carf2007 » 31/10/2008 19:44

e este em http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

A Qimonda Portugal é o novo líder do ranking de exportações nacionais.«Segundo dados referentes ao primeiro trimestre deste ano, divulgados em Junho pelo Instituto Nacional de Estatística, a Qimonda passou a ocupar o primeiro lugar na tabela dos maiores exportadores, contribuindo assim de forma decisiva para o aumento da saída total de produtos em 10,7 por cento», refere a empresa, em comunicado.

Entre Janeiro e Março deste ano a unidade de Vila do Conde da multinacional alemã esteve na primeira linha das empresas que mais ajudaram a economia nacional a registar uma melhoria de seis pontos percentuais na taxa de cobertura da sua balança comercial.

Analisando o mesmo período de 2006 e de 2007, a Qimonda conheceu um crescimento percentual homólogo de 40,8 pontos, aumentando dessa forma o seu peso no conjunto da economia nacional. O facto de a sua produção se ter focado em produtos de maior valor acrescentado acentua essa tendência. De resto, sublinhe-se que para breve está prevista a conclusão das obras em curso de ampliação das instalações em Vila do Conde.

Desde o início deste ano a Qimonda admitiu mais de 200 novos colaboradores, empregando actualmente mais de 1.800 pessoas. A Qimonda continua activamente a recrutar colaboradores quer para as áreas de engenharia e Investigação & Desenvolvimento (licenciados, mestres e doutorados) quer para a área produtiva (mínimo de nove a 12 anos de escolaridade).

A Qimonda Portugal é actualmente a maior fábrica europeia de montagem e teste de produtos de memórias, pertencendo à multinacional Qimonda AG, com sede na Alemanha. A produção de semicondutores, nomeadamente de memórias DRAM, é destinada a computadores, servidores e outros terminais digitais, como leitores de MP3, telemóveis, câmaras fotográficas digitais e consolas de jogos, entre outros.
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por carf2007 » 31/10/2008 19:42

Encontrei este texto :

A Petrogal, a Infineon Technologies e a Autoeuropa são as três empresas que mais peso têm nas exportações portuguesas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).


De acordo com valores do final do primeiro trimestre de 2006, as 20 maiores exportadoras em Portugal representam 30,7 por cento das vendas de Portugal ao exterior, valor superior em 3,5 pontos percentuais ao registado em igual período de 2005.

O primeiro lugar desta lista é ocupado pela petrolífera Petróleos de Portugal – Petrogal, seguida da tecnológica de semicondutores Infineon, agora chamada Qimonda.

O fabricante de automóveis Autoeuropa – que actualmente está a produzir o novo modelo da Volkswagen, ‘EOS’ – está em terceiro, numa lista onde foi líder até 2005, à frente da Infineon e da Petrogal, mas com o sucesso do novo modelo poderá recuperar a liderança brevemente.

A maioria dos principais exportadores é controlada por accionistas estrangeiros: cinco pertencem a alemães, quatro a norte-americanos e duas a espanhóis. Existem quatro empresas de capitais maioritariamente portugueses. Em termos dos produtos, 35 por cento dos bens exportados por estas 20 empresas são do sector automóvel, tanto de veículos como de componentes e peças.

Além da Autoeuropa, da Opel da Azambuja – que vai encerrar a laboração – e da Peugeot Citroën, que estão directamente ligadas ao fabrico ou montagem de automóveis, a Blaupunkt, do grupo Bosch/Siemens, fabrica auto-rádios, a Continental Mabor produz pneus e a Delphi Portugal fornece componentes para automóveis. Em Portugal, este sector tem vindo a ganhar peso no últimos dez anos. No ano passado, 20,5 por cento das exportações portuguesas foram veículos, cujas vendas representaram 9% e as peças e componentes 11,5%.

Os mercados destino são essencialmente a França, a Espanha e a Alemanha, que juntos absorvem mais de 63 por cento das exportações portuguesas deste sector, segundo o estudo de Paulo Inácio do Gabinete de Estratégia de Estudos publicado em Agosto pelo Ministério da Economia e Inovação.

QIMONDA APOSTA NA TECNOLOGIA

A estratégia de exportações da empresa de semicondutores Qimonda Portugal, uma das maiores exportadoras no País, tem assentado na aposta de produtos de alta tecnologia e com margens maiores que têm permitindo à empresa aumentar produção e preços e, assim, subir as receitas.

Armando Tavares, administrador delegado da Qimonda Portugal, disse que o crescimento das exportações da empresa tem sido “positivo”, com um valor médio de 15 por cento nos últimos anos. Em 2004 exportou 842,7 milhões de euros a partir da sua unidade em Vila do Conde. O valor de 2005 ainda não está disponível.

A Qiomanda Portugal, com cerca de 1700 trabalhadores, é detida a 100 por cento pela ‘holding’ Infineon com sede em Munique, e exporta tudo aquilo que produz para centros de distribuição na Ásia, Europa e EUA. A partir daí, os produtos são entregues aos clientes.

A fábrica produz memórias DRAM utilizados em leitores de MP3, telemóveis, câmaras fotográficas digitais e consolas de jogos, entre outros, para clientes como a IBM, a Dell e a Sony.

A “rapidez de ajuste ao mercado” também justifica parte do sucesso da Qimonda, segundo o mesmo responsável.

Desde 1 de Maio que a Infineon Technologies – Fabrico de Semicondutores mudou de nome para Qimonda Portugal.

LISTA DAS 20 MAIORES EMPRESAS EXPORTADORAS EM PORTUGAL

Petrogal (Energia / Portugal): 1º (classificação em 2006) - 2º (classificação em 2005)

Infineon Technologies (Tecnologia / capital disperso): 2º (classificação em 2006) - 3º (classificação em 2005)

Autoeuopa (Automóvel / Alemanha): 3º (classificação em 2006) - 1º (classificação em 2005)

Opel Azambuja (Automóvel / Alemanha): 4º (classificação em 2006) - 4º (classificação em 2005)

Repsol (Energia / Espanha): 5º (classificação em 2006) - 6º (classificação em 2005)

Soporcel Figueira da Foz (Papel / Portugal): 6º (classificação em 2006) - 5º (classificação em 2005)

Blaupunkt (Automóvel / Alemanha): 7º (classificação em 2006) - 7º (classificação em 2005)

Peugeot-Citroen (Automóvel / França): 8º (classificação em 2006) - 9º (classificação em 2005)

Portucel Setúbal (Papel / Portugal): 9º (classificação em 2006) - 8º (classificação em 2005)

Continental Mabor (Automóvel / Alemanha): 10º (classificação em 2006) - 10º (classificação em 2005)

Hydro Aluminium (Alumínio / Noruega): 11º (classificação em 2006) - 13º (classificação em 2005)

Delphi Automotive System (Automóvel / EUA): 12º (classificação em 2006) - 12º (classificação em 2005)

Comp. Aveirense Comp. Ind. (Automóvel): 13º (classificação em 2006) - 11º (classificação em 2005)

Somincor (Mineiro / Canadá): 14º (classificação em 2006) - 15º (classificação em 2005)

Visteon Portuguesa (Electrónica / EUA): 15º (classificação em 2006) - 18º (classificação em 2005)

Philip Morris-Tabaqueira (Tabaco / EUA): 16º (classificação em 2006) - 19º (classificação em 2005)

Amorim & Filhos (Cortiça / Portugal): 17º (classificação em 2006) - 23º (classificação em 2005)

Dow Europe (Plásticos / EUA): 18º (classificação em 2006) - 17º (classificação em 2005)

Vulcano (Esquentadores / Alemanha): 19º (classificação em 2006) - 20º (classificação em 2005)

Siderurgia Nacional (Aço / Espanha): 20º (classificação em 2006) - 34º (classificação em 2005)
Ana Rita Estrompa, com Lusa
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por PJBM2 » 31/10/2008 19:28

tonirai Escreveu:Primeiro, uma pequena correcção... não é Quimonda, é Qimonda.

Dito isto, bem... eu trabalho lá, em Vila do Conde.
Foi no ano passado o maior exportador de Portugal (destronou a Petrogal).
O sector em si (semiconductores e memórias) vai mal há muito tempo, desde que o preço das memórias desceu a pique de +- 6€ para +- 1€, em mais ou menos 1 ano, devido a excesso de oferta.

Está-se à espera que a empresa seja comprada pela Micron (USA)... aliás esta já comprou a totalidade da participação que a Qimonda tinha na joint-venture Inotera.
Entretanto a Qimonda está a restruturar-se, mas os rumores na imprensa continuam.

Para já, fechou o frontend de Richmond (USA), e o backend de Dresden (Alemanha).

Para nós, Qimonda pt, não tem havido repercussões de maior, tirando o facto de estagiários e contratados a termo estarem a sair no fim dos contratos (objectivos de redução de pessoal definidos pela casa mãe).
Mas a nível produtivo, os valores continuam perto do que eram antes, bem como a capacidade de resposta (como o prémio de produção deste trimestre o traduz, sendo um dos 2 mais altos de sempre, em 12 anos).


Já agora, gostava de entender essa de ser o maior exportador de Portugal. Eu tenho andado a ouvir isto.
Em que é que é maior, em valor da mercadoria exportada?
Porque se for isso, parece-me ser incorrecto, pois a fábrica pode exportar as memórias todas empacotadas, mas importa as wafers já todas processadas. O valor da exportação é medido pela diferença e tenho dúvida que já seja o maior exportador.

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Hoje, está a subir consideravelmente, mas depois do tombo, n

por realista.stock » 31/10/2008 19:11

Hoje, está a subir consideravelmente, mas depois do tombo, não admira e ainda não se poderão tirar grandes conclusões, mas de facto uma queda de 99% em pouco mais de um ano após estar cotada, é algo extraordinariamente extranho e esquisito!
 
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por tonirai » 31/10/2008 10:07

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por Vencer na Bolsa » 31/10/2008 8:47

Não faltam "pararedes" nos states.

Se deseja outras como essa, deixo aqui 2 ligadas ao Ethanol (mas existem muitas mais).
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por tonirai » 31/10/2008 7:22

Primeiro, uma pequena correcção... não é Quimonda, é Qimonda.

Dito isto, bem... eu trabalho lá, em Vila do Conde.
Foi no ano passado o maior exportador de Portugal (destronou a Petrogal).
O sector em si (semiconductores e memórias) vai mal há muito tempo, desde que o preço das memórias desceu a pique de +- 6€ para +- 1€, em mais ou menos 1 ano, devido a excesso de oferta.

Está-se à espera que a empresa seja comprada pela Micron (USA)... aliás esta já comprou a totalidade da participação que a Qimonda tinha na joint-venture Inotera.
Entretanto a Qimonda está a restruturar-se, mas os rumores na imprensa continuam.

Para já, fechou o frontend de Richmond (USA), e o backend de Dresden (Alemanha).

Para nós, Qimonda pt, não tem havido repercussões de maior, tirando o facto de estagiários e contratados a termo estarem a sair no fim dos contratos (objectivos de redução de pessoal definidos pela casa mãe).
Mas a nível produtivo, os valores continuam perto do que eram antes, bem como a capacidade de resposta (como o prémio de produção deste trimestre o traduz, sendo um dos 2 mais altos de sempre, em 12 anos).
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por realista.stock » 31/10/2008 0:29

http://finance.yahoo.com/q/bc?s=QI&t=5y&l=on&z=m&q=l&c=

Que raio faz esta empresa, que ainda há um ano foi avalidada, de acordo com a cotação em 5 mil milhões de dolares e agora vale quase 100 vezes menos. Tudo em menos de um ano?

Mas que explicação isto pode ter, é alguma financeira exposta a 100% ao lixo tóxico?
 
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