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Caldeirão da Bolsa

[OT] - Ensino Superior em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Mares » 2/5/2011 11:05

mcarvalho Escreveu: Muito bem Mares... isto é o que chama " compromisso cívico".... preocupado com a sociedade.. novos e velhos. portugueses e portuguesas, meninas e meninos 24 H00 por dia tal como o nosso presidente !


"compromisso civico" deverá ser um dever de todos. Não vejo-me nem mais nem menos do que qualquer outro cidadão.


mcarvalho Escreveu:"a generalidade" do ensino superior português se "prostituiu", enganado os jovens a troco de "chorudas propinas".

frase do nosso bastonãrio que eu .. enfim ..não desgosto.. mas...

prostitui-se em relação a quem e quê? .. ao que era antes do 25 ABR? ou a quem se destina?

Para mim democratizou-se e seguiu a tendencia...

ou seja fez como as mulheres, os homens , e as mercearias... transformaram-se em hipermercados para satisfazerem mais gente e ganharem mais dinheiro.. mesmo a trabalhar ao domingo para que os que tinham mais dificuldade na aprendizagem pudessem , democráticamente tirar o seu curso ou nestrado em gestão ou engenharia para assim poderem melhor servir o seu país..

Eu concordo.. Quanto mais universidades e cursos superiores tivermos mais capacidade temos para argumentarmos com o FMI e os outros e assim provarmos que são eles que estão falidos e que por isso nos devem indeminizar com milhões e milhões que gastarem por viverem desregradamente acima das suas possibilidades à custa do nosso (português) trabalho, da gestão rigorosa dos nossos governos e até do prejuizo pessoal e profissional dos nossos políticos e gestores em geral

VIVA PORTUGAL.. e obrigado aos grandes LIDERES

mcarvalho

UM PORTUGUES ORGULHOSO


Prostituír poderá ser um termo forte, mas que na própria definição podemos encontrar outros significados (e aquele que Marinho Pinto aponta):

prostituir (u-í) - Conjugar
(latim prostituo, -ere)

v. tr. e pron.1. Oferecer serviços sexuais com o objectivo!objetivo de obter lucro.
2. Perder ou tirar a dignidade. = aviltar, desonrar, rebaixar
3. Colocar interesses materiais à frente de princípios ou ideias
.
v. pron.4. Ter a prostituição como modo de vida.


http://www.priberam.pt/dlpo/definir_res ... tui%E7%E3o



Neste caso, e como refere o Sr. Marinho Pinto, as universidades perdem a dignidade, princípios ou ideias (deixam de terem ideais de progresso, renovação, excelência no conhecimento e na sua transmissão), preferindo colocar à frente os interesses materiais (cobrando dos alunos "chorudas propinas").
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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por mcarvalho » 2/5/2011 10:45

Cito:

Marinho Pinto critica a degradação da generalidade das universidades.


esta degradação é das instalações? do parque escolar?




ps.
relacionado com este

JÁ GASTARAM 3 MIL MILHÕES DE EUROS NO PARQUE ESCOLAR

PARQUE ESCOLAR - EXEMPLO DE MÁ EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (CONSUMO AUMENTOU 3 A 6 VEZES)

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.p ... d=1&dif=tv


Investir na educação é mau....

Investir na modernização das escolas é péssimo...

Investir no conforto dos alunos são gastos supérfulos..


É esta "tacanhiçe" que incomoda...


http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
 
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por mcarvalho » 1/5/2011 22:48

Muito bem Mares... isto é o que chama " compromisso cívico".... preocupado com a sociedade.. novos e velhos. portugueses e portuguesas, meninas e meninos 24 H00 por dia tal como o nosso presidente !

"a generalidade" do ensino superior português se "prostituiu", enganado os jovens a troco de "chorudas propinas".

frase do nosso bastonãrio que eu .. enfim ..não desgosto.. mas...

prostitui-se em relação a quem e quê? .. ao que era antes do 25 ABR? ou a quem se destina?

Para mim democratizou-se e seguiu a tendencia...

ou seja fez como as mulheres, os homens , e as mercearias... transformaram-se em hipermercados para satisfazerem mais gente e ganharem mais dinheiro.. mesmo a trabalhar ao domingo para que os que tinham mais dificuldade na aprendizagem pudessem , democráticamente tirar o seu curso ou nestrado em gestão ou engenharia para assim poderem melhor servir o seu país..

Eu concordo.. Quanto mais universidades e cursos superiores tivermos mais capacidade temos para argumentarmos com o FMI e os outros e assim provarmos que são eles que estão falidos e que por isso nos devem indeminizar com milhões e milhões que gastarem por viverem desregradamente acima das suas possibilidades à custa do nosso (português) trabalho, da gestão rigorosa dos nossos governos e até do prejuizo pessoal e profissional dos nossos políticos e gestores em geral

VIVA PORTUGAL.. e obrigado aos grandes LIDERES

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[OT] - Ensino Superior em Portugal

por Mares » 1/5/2011 18:15

Abro este tópico com a sugestão de discutírem-se alguns aspectos sobre o Ensino Superior em Portugal.

(Acredito que não existe nenhum tópico sobre o assunto, apesar de concordar que não dêvam existir muitos tópicos fora do "mercado").

Começo por deixar um artigo do Sr. Marinho Pinto (Bastonário da Ordem dos Advogados).


Ensino Superior “prostituiu-se”

O bastonário da Ordem doa Advogados estudava e trabalhava ao mesmo tempo “desde os 20 anos”.


Marinho Pinto critica a degradação da generalidade das universidades.

O bastonário da Ordem dos Advogados considera que "a generalidade" do ensino superior português se "prostituiu", enganado os jovens a troco de "chorudas propinas". António Marinho Pinto sublinha que o ensino superior de hoje "degradou-se a um nível inimaginável, a generalidade só ilude a juventude, não preparando os jovens para as exigências do mercado e da vida, só querendo cobrar-lhes as chorudas propinas e prestações", considera o bastonário.

Marinho Pinto devia ter terminado a licenciatura em 1975-76, mas interrompeu-a em 1974. "Estava no quarto ano quando se deu o 25 de Abril", conta. "Fui trabalhar para um jornal e dar aulas", continua. O advogado trabalhava, aliás, "desde os 20 anos". Foi "tradutor, dactilógrafo, revisor de provas" e trabalhou nas cantinas da Universidade de Coimbra, onde estudava.

"Estive preso em 1971 e quando saí comecei a trabalhar", recorda o bastonário. A prisão aconteceu "quando a polícia ocupou e encerrou a Associação Académica, em 12 de Fevereiro de 1971". Marinho Pinto sublinha que, na universidade havia uma grande "solidariedade, confiança no futuro e imensa generosidade". Um exemplo foi precisamente quando ele ficou preso mais dois dias por falta de possibilidades da sua família se deslocar de Vila Real a Lisboa para pagar a caução. "Quando a minha irmã veio depositar a caução, já lá estavam colegas", lembra o bastonário.

A escolha do Direito como carreira vem da sua infância. "Sempre tive um ideal próprio de justiça e sempre fui um homem de causas e não há melhor profissão que o Direito para quem tem esses ideais", explica Marinho Pinto.

Poucos anos depois de ter terminado o curso, aliás, um colega desafio-o a fazer o exame para o Centro de Estudos Judiciários, garantindo-lhe "emprego para toda a vida". Marinho Pinto "disse que não, preferia ser advogado". Nunca duvidou nem se arrependeu dessa opção. Concluiu o curso no início dos anos 80, "já era jornalista profissional".

http://economico.sapo.pt/noticias/ensin ... 16725.html

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