Portugal está no 'top 20' dos países mais endividados...
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Discordo do artigo por vários motivos, o primeiro pelo facto de à 10 anos atrás a Irlanda e a Espanha já estavam bem melhores do que nós, se nós éramos um exemplo, estes 2 países eram ainda mais.
Sobre a despesa corrente também discordo, já que um desses países, a Irlanda, está a reduzir a despesa publica porque ao contrario de nós e dos restantes países do Euro não tem capacidade (pelo menos para já) para manter o nível de despesa actual.
Inclusive já foram ao fundo de pensões nacional para salvar bancos, se isso acontecesse cá, já tinha caído o Carmo e a Trindade.
Também relembro que Portugal entre 2005 e 2006 reduziu o seu défice, outros países que supostamente teriam muito mais facilidades do que nós para o fazer (na opinião do Camilo Lourenço) acabaram por ter tantas ou mais dificuldades, como a Alemanha, que teve um défice excessivo entre 2002 e 2005, a França (2002 a 2004) e a Itália (2003 a 2006).
Parece-me que apesar dos problemas que temos (a despesa corrente é um deles, principalmente o custo com os vencimentos dos funcionários públicos, sem duvida), o comentário do Camilo Lourenço é tendencioso. Se fizermos o mesmo que a Irlanda (e outros países) está a fazer (aumentar impostos e diminuir as regalias sociais) também reduzimos a despesa pública.
http://www.irishtimes.com/newspaper/bre ... aking4.htm
Sobre a despesa corrente também discordo, já que um desses países, a Irlanda, está a reduzir a despesa publica porque ao contrario de nós e dos restantes países do Euro não tem capacidade (pelo menos para já) para manter o nível de despesa actual.
Inclusive já foram ao fundo de pensões nacional para salvar bancos, se isso acontecesse cá, já tinha caído o Carmo e a Trindade.
Também relembro que Portugal entre 2005 e 2006 reduziu o seu défice, outros países que supostamente teriam muito mais facilidades do que nós para o fazer (na opinião do Camilo Lourenço) acabaram por ter tantas ou mais dificuldades, como a Alemanha, que teve um défice excessivo entre 2002 e 2005, a França (2002 a 2004) e a Itália (2003 a 2006).
Parece-me que apesar dos problemas que temos (a despesa corrente é um deles, principalmente o custo com os vencimentos dos funcionários públicos, sem duvida), o comentário do Camilo Lourenço é tendencioso. Se fizermos o mesmo que a Irlanda (e outros países) está a fazer (aumentar impostos e diminuir as regalias sociais) também reduzimos a despesa pública.
http://www.irishtimes.com/newspaper/bre ... aking4.htm
Camilo Lourenço
Como chegámos a isto?
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=363022
Há pouco mais de dez anos, eramos um caso de sucesso na integração europeia. Um país de futuro. Um exemplo para quem a Comissão mandava olhar. Agora temos orelhas de burro: estamos mais pobres, menos competitivos e obsesos. Pior do que isso: agimos como se tivéssemos a conta bancária recheada.
As últimas da frente orçamental são a confirmação de que vivemos acima das nossas posses. Há duas semanas, Tavares Moreira dizia aos microfones do RCP que o défice de 2009 vai derrapar para além dos 6%. Na semana passada, a Universidade Católica foi mais longe: o défice, afinal, pode chegar a 7%. Face a estas contas a previsão da OCDE, de que a dívida pública em 2010 vai disparar para 86% do PIB é capaz de pecar por defeito...!
É claro que, quando olhamos para o lado, as coisas não parecem tão más: os franceses também vão ficar acima dos 6 %, os ingleses nem falar, os espanhóis idem-idem e os insuspeitos irlandeses terão de se esfalfar para que o seu défice não pulverize os 10%. Mas há uma diferença. Grande: é que nenhum destes países tem um problema estrutural com a despesa pública. Isto é, quando o ciclo económico mudar, mais ano menos ano, eles colocam o défice nos 3%.
Quanto a nós, bem, quanto a nós a coisa fia mais fino. Como a despesa corrente não pára de subir (ela aumentou sempre nos últimos três anos, ao contrário do que diz o Governo), o nosso futuro só tem uma cor: negro. E bastaram apenas dez anos para passarmos do Céu ao Inferno.
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Compreendo os teus argumentos mas considerando que ainda há bem pouco tempo a Inglaterra não conseguiu colocar toda a oferta de divida publica
é preciso não esquecer que se tratou de uma emissão com características algo especiais, nomeadamente com maturidade a 40

Como é que os investimentos de empresas portuguesas em outros paises influenciam a divida externa ?
A "dívida externa líquida" ou mais exactamente a "POSIÇÃO DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL"
(que estava em Dez 2008 em cerca de -161 Mil Milhões de Eur) é calculada como a diferença entre os activos detidos por Portugal sobre o exterior (sejam eles investimento directo ou investimento de carteira em acções, obrigações, derivados ...) e os activos detidos pelo exterior sobre Portugal (os nossos passivos portanto).
Podes consultar a decomposição por rubricas aqui:
http://www.bportugal.pt/publish/statbol/acrobat/c37.pdf
ou aqui
http://www.bportugal.pt/publish/statbol/acrobat/c30.pdf
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
O problema das finanças portuguesas, frisa esta perita, é de que o país está “a ser arrastado pelo exterior”, não existindo o risco de Portugal entrar em incumprimento. Uma prova disso é o facto do ‘spread’ da dívida pública portuguesa ter vindo a cair, sendo que esta semana o país conseguiu mesmo emitir dívida ao preço mais baixo dos últimos quatro anos.
Esta parte da notícia parece-me um pouco "sensacionalista".
O facto de que "o país conseguiu mesmo emitir dívida ao preço mais baixo dos últimos quatro anos. "
é provavelmente explicado pela baixa geral das taxas Euribor e Swap e não propriamente pelo spread
relativamente à Alemanha (que aumentou relativamente aos últimos anos).
Esta emissão http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2009/Resultado_Leiloes/ResLeiloes_OT_2009_pt_uk.xls (que penso será à qual a noticia se refere) teve uma yield média de 2.70% portanto cerca de 90 bps acima da yield da dívida da Alemanha (para o mesmo prazo).
E é preciso não esquecer que se tratou de uma emissão a 3 anos e não de uma emissão a 10 anos.
Na ultima (penso eu) emissão a 10 anos o spread foi de cerca de 177bps como aqui
http://www.sedes.pt/blog/?p=779 relatado pelo Luís Campos e Cunha.
A diferença entre os spreads das duas emissões (90bps vs 177 bps) não deverá penso eu ser vista como uma diminuição do spread (ou seja diminuição do risco do pais), de Fevereiro para Abril, mas sim como reflectindo diferentes graus de risco associados a diferentes maturidades (quanto mais distante a maturidade maior o risco logo maior o spread...)
... mas oxalá esteja enganado

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"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
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varus Escreveu:Caro mais-um:
Finalmente está preocupado com o presente e o futuro do País, mas há um mês atrás estava muito optimista.
Voltou ao país real?
Caro,
Quero esclarecer 3 pontos:
1º Penso pela minha cabeça,
2º Sou optimista,
3º Sempre estive e estou preocupado com o presente e o futuro do meu país.
Cumprimentos,
Alexandre Santos
http://video.google.com/videosearch?q=iousa&emb=0&aq=f#q=iousa&emb=0&aq=f&dur=3
Documentario acerca da divida dos US, nos devemos estar no mesmo registo.
Documentario acerca da divida dos US, nos devemos estar no mesmo registo.
Abraço
Euro explica quase tudo.... a Inglaterra não pertence zona como tal tem um risco superior ao Português .
É assim a politica do cada um por sim será evitado a todo o custo para já ( risco de voltávamos desvalorizações competitivas ) seria péssimo a longo prazo .
Nesta prospectiva nenhum estado da zona euro será abandonado a sua sorte ,haveria o risco da zona Euro entrar em colapso
É assim a politica do cada um por sim será evitado a todo o custo para já ( risco de voltávamos desvalorizações competitivas ) seria péssimo a longo prazo .
Nesta prospectiva nenhum estado da zona euro será abandonado a sua sorte ,haveria o risco da zona Euro entrar em colapso
mais_um Escreveu:Compreendo os teus argumentos mas considerando que ainda há bem pouco tempo a Inglaterra não conseguiu colocar toda a oferta de divida publica, que as agencias de rating desceram o nosso rating e mesmo assim conseguimos ter a taxa de juro mais baixa dos ultimos 4 anos, penso que será um aspecto positivo, considerando até que mais de 80% foi colocado no estrangeiro ou seja não é por "patriotismo"...é porque os estrangeiros acreditam mais no nosso país que nós, ou será que estou a ver mal o filme?
![]()
Um abraço,
Alexandre Santos
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Compreendo os teus argumentos mas considerando que ainda há bem pouco tempo a Inglaterra não conseguiu colocar toda a oferta de divida publica, que as agencias de rating desceram o nosso rating e mesmo assim conseguimos ter a taxa de juro mais baixa dos ultimos 4 anos, penso que será um aspecto positivo, considerando até que mais de 80% foi colocado no estrangeiro ou seja não é por "patriotismo"...
é porque os estrangeiros acreditam mais no nosso país que nós, ou será que estou a ver mal o filme?
Um abraço,
Alexandre Santos


Um abraço,
Alexandre Santos
mais_um Escreveu:Boas!
Coloquei esta noticia para ver se alguém se manifestava sobre o assunto, aparentemente anda tudo de volta das amendoas ou então ainda estão de férias..![]()
.Uma prova disso é o facto do ‘spread’ da dívida pública portuguesa ter vindo a cair, sendo que esta semana o país conseguiu mesmo emitir dívida ao preço mais baixo dos últimos quatro anos
Tendo em conta os comentarios gerais dos especialistas que o país está muito mal, sem capacidade de investimento, etc, etc...![]()
Como explicam esta reacção do mercado, quando a procura foi 3x superior à oferta.
Quem tem razão o mercado ou os especialistas?![]()
Um abraço,
Alexandre Santos
A procura 3x superior à oferta significa simplesmente que, apesar das dívidas públicas serem arriscadas, é muito mais arriscado investir noutros activos. Para as pessoas continua a não fazer muito sentido um país europeu ir à falência, principalmente quando pertence à União Europeia.
Contudo, considero esta possibilidade de entrarmos em incumprimento mais "possível" do que muita gente pensa, basta pensar que esta crise permanece mais 3 anos e não demoramos muito a concluir que Portugal, entre outros países, não tem capacidade económica e financeira para aguentar tal choque.
Abraço,
Miguel Costa
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- Registado: 30/7/2008 22:22
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Boas!
Coloquei esta noticia para ver se alguém se manifestava sobre o assunto, aparentemente anda tudo de volta das amendoas ou então ainda estão de férias..
Tendo em conta os comentarios gerais dos especialistas que o país está muito mal, sem capacidade de investimento, etc, etc...
Como explicam esta reacção do mercado, quando a procura foi 3x superior à oferta.
Quem tem razão o mercado ou os especialistas?
Um abraço,
Alexandre Santos
Coloquei esta noticia para ver se alguém se manifestava sobre o assunto, aparentemente anda tudo de volta das amendoas ou então ainda estão de férias..


.Uma prova disso é o facto do ‘spread’ da dívida pública portuguesa ter vindo a cair, sendo que esta semana o país conseguiu mesmo emitir dívida ao preço mais baixo dos últimos quatro anos
Tendo em conta os comentarios gerais dos especialistas que o país está muito mal, sem capacidade de investimento, etc, etc...

Como explicam esta reacção do mercado, quando a procura foi 3x superior à oferta.
Quem tem razão o mercado ou os especialistas?

Um abraço,
Alexandre Santos
Portugal está no 'top 20' dos países mais endividados...
Dívida Pública
Portugal está no 'top 20' dos países mais endividados do mundo
Pedro Duarte
11/04/09 16:30
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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, estima que a dívida portuguesa deverá situar-se nos 70,5% do PIB em 2010, abaixo da previsão da OCDE.
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A crise financeira tem estado a colocar pressão sobre os orçamentos de todos os países. Saiba quais são as nações mais endividadas do planeta.
O título de país mais endividado do mundo em 2008 pertence ao Zimbabué, uma nação africana empobrecida pelo isolamento internacional e cuja dívida ascendeu em 2008 aos 241% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Já em segundo lugar surge o Japão, sendo que a segunda maior economia do mundo deve 170% do seu PIB devido às despesas decorrentes dos vários pacotes de estímulo económico lançados desde os anos 90 para tentar reanimar a economia do país.
Entre os dez países mais endividados destaque também para a Itália na sexta posição, uma vez que deve 103% do seu Produto Interno Bruto, enquanto a Grécia aparece no oitavo lugar, com uma dívida que ascende aos 90,10% do PIB, segundo um 'ranking' da CIA com estimativas para 2008.
Portugal surge na 19ª posição, sendo que o Governo estima que o país devia em 2008 o equivalente a 65,9% da riqueza total produzida durante um ano, embora a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aponte para um valor superior, de 70,2%.
Ainda assim, a dívida portuguesa está ao nível da alemã e em melhor situação do que a francesa.
Este ano, os planos de estímulo económico, combinados com os apoios às empresas e ao sector financeiro anunciados pelos vários governos, criaram fortes pressões sobre os orçamentos nacionais, ao aumentarem de modo considerável as despesas e, por conseguinte, a dívida que os países contraem para se financiar.
Os analistas têm alertado em particular para os riscos existentes em alguns países da zona euro, nomeadamente a Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, que viram todos a avaliação da sua dívida ser revista em baixa pela agência de notação internacional Standard & Poor’s.
Recentemente, altos responsáveis alemães revelaram mesmo que a União Europeia se encontra a planear um plano de auxílio económico à Grécia e à Irlanda para evitar que estas nações entrem em bancarrota, ameaçando a estabilidade do euro. Para evitar este desfecho, o Governo irlandês anunciou esta semana um orçamento de emergência, com aumento dos impostos e contenção das despesas, combatendo o que classificou de "grave situação orçamental".
A situação portuguesa
Portugal, contudo, não está numa situação tão dramática como as dos outros países mais endividados. Embora a OCDE estime que a dívida pública nacional venha a atingir os 85,9% do PIB em 2010, os especialistas consideram que as contas nacionais “ainda estão longe dos níveis” das irlandesas, gregas ou mesmo das italianas.
Para Paula Carvalho, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI, “a dívida portuguesa ainda não se aproxima dos 100% do PIB”, valor em que o endividamento de uma nação começa a ser realmente preocupante, tendo o país “alguns fundamentos económicos positivos”.
O problema das finanças portuguesas, frisa esta perita, é de que o país está “a ser arrastado pelo exterior”, não existindo o risco de Portugal entrar em incumprimento. Uma prova disso é o facto do ‘spread’ da dívida pública portuguesa ter vindo a cair, sendo que esta semana o país conseguiu mesmo emitir dívida ao preço mais baixo dos últimos quatro anos.
“O risco das outras nações baseia-se mais na exposição cambial. Portugal tem um risco mais pequeno, por ter dívida emitida em euros", ao mesmo tempo que "os portugueses são conservadores” no seu endividamento, nota Paula Carvalho.
Diferenças face aos outros países
Apesar de ser um dos países com que Portugal se tem comparado, a Grécia apresenta uma diferença crucial que se prende com “a falta de clareza” que as contas deste país sempre apresentaram. “Não se percebiam bem as coisas. Com a crise, as verdades vêm ao de cima”, nota a mesma especialista.
Relativamente à Irlanda, país apontado várias vezes como um modelo a seguir por Portugal, e frequentemente referido em anos passados como o "Tigre Celta" devido ao dinamismo da sua economia, as diferenças são ainda maiores. O modelo de desenvolvimento irlandês, valendo-se do facto da língua inglesa estar profundamente difundida no país "baseia-se em altos níveis de investimento directo estrangeiro, combinados com baixos impostos e elevado endividamento", explica Paula Carvalho. É um modelo que, embora tenha sido tentado em Portugal, nunca se enraizou na sociedade nacional.
Já a Itália tem um perfil de risco mais semelhante ao português, apesar de ter uma dívida superior aos 100% do PIB, mas beneficia do facto do país ter “mais vantagens” do que Portugal, em particular devido à sua dimensão, população, cultura financeira e de estar fisicamente próximo das grandes potências europeias.
Os peritos sublinham também que um ponto importante a ter em conta ao analisar o nível de endividamento de um país é o de verificar não só quanto é que este país deve, mas também quanto é que outras nações lhe devem a ele. Por isso é que o Japão, que tem de longe a maior dívida entre dos países desenvolvidos, não se encontra na mesma situação do Zimbabué – os juros que o Japão recebe pela dívida dos outros países (em particular dos EUA) contrabalançam os pagamentos que tem que fazer pela sua própria dívida
http://diarioeconomico.com/noticias/por ... _7842.html
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