Custo do seguro limita aumento de vendas de carros elétricos

[BearManBull]

Adicionar que a uma boa parte tem de se adicionar reforma.

E IMPOSTOS!

[MarcoAntonio]

Usando o método de binning que descrevi acima, obtive uma mediana para os anuncios do idealista (nota: pesquisas limitadas ao último mês; todo o país, incluindo regiões autonomas) de cerca de 2300/m2. Mais exactamente, obtive o percentil 49.1% para este valor. Não usei todos as gamas disponíveis para acelerar o processo, que sendo de tentativa-erro, me levou 3 tentativas a chegar a esta estimativa (a extracção é manual). Dá para apurar melhor. Vi que havia sobreposição de resultados dado que as gamas de valores são inclusivas (i.e., incluem o limite) mas são umas centenas de casas (que aparecem em duplicado no apuramento) e não ia alterar muito; além disso podia usar todos os ranges disponíveis para o processo de binning. Mas apurar o processo nos dois sentidos mencionados quadriplicava o trabalho e não estou com pachorra. O valor final já não vai diferir muito da estimativa acima.

Se adicionalmente assumissemos que ambos os métodos (INE e "idealista") erram na mesma ordem de grandeza e ignorassemos a diferença de períodos, chegavamos a um valor "real" da ordem dos 1942 euros por m2.


Claro que não estou em condições de dizer que isso é verdade ou não. É um mero exercício em que se assume que nenhum dos métodos é bom e inteiramente confiável (i.e., que ambos têm limitações) e que erram em sentidos opostos. O que é plausível, mas mais do que isso não poderia dizer.

Sentir-me-ia bastante confortável em defender que o valor real estará algures a meio dos dois métodos pois, já depois de pesquisar a nota metodológica do INE, ocorrem-me boas (potenciais) razões para um tender a subavaliar e outro a sobreavaliar. O INE alega que utiliza dados da AT (e referem-se a transações registadas!). Ora os valores declarados podem ser, em média, inferiores aos reais. O idealista refere-se a anúncios colocados por vendedores e intermediários (é o valor "pedido") e não significa que são vendidos a aquele valor (os compradores tenderão a comprar a aquele valor ou menos) e haverá anuncios que nem chegam a resultar em transação (além disso, haverão negócios que não passam pelo idealista ou não envolvem intermediários e que podem resultar em valores mais baixos). Isto para expor algumas potenciais razões perfeitamente plausíveis e razoáveis. Dito isto, eu não confiaria a 100% em nenhum dos métodos e defenderia que o valor real está provavelmente algures entre os dois.

[MarcoAntonio]

Ia jurar que o postei em cima era o mapa de Portugal?
Consideras como sendo só Lisboa...

O mapa, sim. A questão específica a que eu estava a responder aí já não era sobre Portugal.

(...)

Se encontrares um imóvel por 1600 euros m2 em Lisboa avisa que compro na hora.

Embora o título refira Lisboa e a notícia discuta a situação em Lisboa também, os números que estás a discutir acerca da mediana dizem respeito a Portugal (e parecem incluir as regiões autonomas inclusivamente). Está dito no texto que é de Portugal.

[MarcoAntonio]

Já agora relativo à primeira analise enfatizar que normalmente o preço por m2 desce quanto maior for o imóvel, primeiro porque têm menos procura, segundo porque normalmente tem tendência estar localizados fora de hot zones, logo o m2 do terreno é mais barato e terceiro por economia de escala.

Eu não sei como os números são apurados pelo INE, mas desconfio que nem sequer se baseiam em anúncios. Anúncios não correspondem a transacções: nem correspondem necessariamente ao valor a que as transacções são efectuadas, como podem nem sequer corresponder a qualquer transacção (isto é, a venda nunca ser realizada).


Não estou em condições de dizer se é verdade ou não que a mediana se situe no valor referido para o período referido porque simplesmente não tenho dados suficientes para confirmar.

[BearManBull]

Agora, o problema é que tu estás a (tentar) mostrar que os dados são alegadamente falsos com recurso a exercícios que estão obviamente incorrectos. Se são falsos ou não, está por demonstrar.

Exacto a demonstração mais fiável é abrir ler o guião que o governo manda imprimir.

Se encontrares um imóvel por 1600 euros m2 em Lisboa avisa que compro na hora.

Embora o título refira Lisboa e a notícia discuta a situação em Lisboa também, os números que estás a discutir acerca da mediana dizem respeito a Portugal (e parecem incluir as regiões autonomas inclusivamente). Está dito no texto que é de Portugal.

Ia jurar que o postei em cima era o mapa de Portugal?
Consideras como sendo só Lisboa...

[BearManBull]

Já agora relativo à primeira analise enfatizar que normalmente o preço por m2 desce quanto maior for o imóvel, primeiro porque têm menos procura, segundo porque normalmente tem tendência estar localizados fora de hot zones, logo o m2 do terreno é mais barato e terceiro por economia de escala.

[MarcoAntonio]

Reiterando que bom mesmo é confiar cegamente nos dados publicados por entidades publicas com interesse em criar ambientes de desinformação para manter o status quo do poder.

Eu não sei se os valores da notícia estão correctos, não estou em condições de verificar. E confiar cegamente é uma terminologia inserida por ti que não tem enquadramento no seguimento do tópico.

Agora, o problema é que tu estás a (tentar) mostrar que os dados são alegadamente falsos com recurso a exercícios que estão obviamente incorrectos. Se são falsos ou não, está por demonstrar.

Se encontrares um imóvel por 1600 euros m2 em Lisboa avisa que compro na hora.

Embora o título refira Lisboa e a notícia discuta a situação em Lisboa também, os números que estás a discutir acerca da mediana dizem respeito a Portugal (e parecem incluir as regiões autonomas inclusivamente). Está dito no texto que é de Portugal.

[BearManBull]

Mediana da aritmética quadrática = Mentiras e falsas informação difundida por propaganda.

Reiterando que eu não sei sequer se é boa ideia utilizar o idealista para apurar a mediania,

Reiterando que bom mesmo é confiar cegamente nos dados publicados por entidades publicas com interesse em criar ambientes de desinformação para manter o status quo do poder.

Se encontrares um imóvel por 1600 euros m2 em Lisboa avisa que compro na hora.

[MarcoAntonio]

Mediana da aritmética quadrática = Mentiras e falsas informação difundida por propaganda.

Reiterando que eu não sei sequer se é boa ideia utilizar o idealista para apurar a mediana, se realmente o que queres apurar é onde está a mediana (com base no idealista) então o melhor que podes fazer é seleccionar ranges e colocar o limiar no centro do range. Julgo que é o melhor que se consegue fazer. A menos que eles produzam/facultem uma listagem dos resultados, se fizerem isso consegue-se fazer melhor, mas julgo que isso não estará disponível.

[BearManBull]

Mediana da aritmética quadrática = Mentiras e falsas informação difundida por propaganda.


omnis status est

[BearManBull]

Sim o Idealista náo serve, normalmente as casas compram-se na feira ao fim de semana. Ou na loja do cidadão.

O importa é o que diz o governo.

[MarcoAntonio]

Precisas de um critério de pesquisa cujo limiar é variável (depende da área da casa) dado que o que suponho que pretendes é separar as casas com base num rácio fixo: o valor a dividir pela área. O teu critério de pesquisa utiliza um limiar fixo, o que resulta num rácio (valor/área) variável. Isto se o que se quer contestar é a tal mediana nos 1641 euros por m2.

[MarcoAntonio]

É fácil constatar que o sistema divulga dados completamente falsos. 1641 euros por m2 (valor mediano) diz o artigo....

No primeiro exemplo, estás a procurar casas que custem até 160 mil euros mas que tenham 100m2 ou mais (sem limite superior).

Este não é o universo de casas que custem até 1600 euros por m2. É antes o universo de casas com mais de 100m2 que custem menos de 160.000 euros, sendo que com o aumento da área de cada casa individual o teu critério de pesquisa obriga a que a casa custe cada vez menos por m2.

Por exemplo, se a casa tiver 250m2, o teu critério de pesquisa obriga a que a casa custe 640 euros por m2 ou menos para aparecer na tua pesquisa (o que quer dizer que exclui todas as casas para esta área aproximada e que custem entre 640 e 1600 euros por metro quadrado).

Por outro lado, no que diz respeito à segunda pesquisa e por razões semelhantes, uma casa hipotética que custe 165000 e tenha 150m2 (ie, custa 1100 euros por m2) surgirá incluída nesta. Sendo que seria o caso de uma habitação que custa menos de 1600 euros por m2.




Provavelmente há uma data de outras razões porque não deve ser boa ideia usar o idealista para apurar o preço (periodo dos anuncios, possivel enviezamento em virtude dos anunciantes, etc). Não vou pesquisar muito ou tentar apurar (nem sei bem como foram apurados os valores da notícia).

Mas antes sequer de pensar nisso tudo, a pesquisa que realizaste tem um problema fundamental pois não separa as casas entre as que custam menos de 1600 euros por metro quadrado e as que custam mais.

[BearManBull]

É fácil constatar que o sistema divulga dados completamente falsos. 1641 euros por m2 (valor mediano) diz o artigo....

Mentiras e propaganda a isto se resume...

[MarcoAntonio]

Preços das casas em Lisboa caem, mas na periferia continuam a subir

O mercado imobiliário abrandou entre julho e setembro de 2023. Pela primeira vez em dois anos, os preços em Lisboa recuaram face ao trimestre anterior. Já na periferia continua a haver subidas, à exceção de Loures, Alcochete e Barreiro.

[MarcoAntonio]

Preços das casas aumentaram em mais de metade dos municípios

No final do terceiro trimestre, o preço mediano de alojamentos familiares aumentou 10% face ao mesmo período do ano passado. Lisboa, Algarve, Madeira, Setúbal e Porto são as regiões com os preços da habitação mais elevados.

[perneta]

Desengane-se quem pensa que é apenas Portugal que sofre com a crise habitacional. O problema vai além-fronteiras e acontece um pouco por toda a Europa. Um dos temas mais preocupantes são os preços. Os dados mais recentes do Eurostat mostram que os preços das casas na União Europeia aumentaram 48% e as rendas 22% desde 2010. Comparando o terceiro trimestre de 2023 com 2010, os preços das casas aumentaram mais do que as rendas em 18 dos 27 países da UE.

Números fabricados pela máquina de propaganda europeia, os aumentos são muito superiores, a realidade deve andar em pelo menos 50% desde 2019.

Mas desengane-se quem acredita que a habitação publica resolve o problema.

De outra forma países como a Áustria (com um parque de vivenda publica a rondar os 30% do total, basta pesquisar no google) estariam a com as casas a preço de saldo. Nada mais longe da realidade, a Austria é dos mais impactados mesmo segundo os dados facciosos do eurostat.

Olhando novamente para o período compreendido entre 2010 e 2023, os preços mais do que triplicaram na Estónia (+210%) e mais do que duplicaram na Hungria (+185%), Lituânia (+158%), Letónia (+141%), Áustria (+123%), República Checa (+122%) e Luxemburgo (+107%). Quedas apenas em três países: Grécia (-14%, ver notas metodológicas), Itália (-8%) e Chipre (-2%).

Concordo que habitação publica não irá resolver o problema.

Será que termos que ir tomar medidas como na Asia para controlar o mercado imobiliário, através das restrições à compra, nomeadamente impedir que estrangeiros e fundos possam adquirir ativos imobiliário, com algumas exceções. Espero que não.

[BearManBull]

Desengane-se quem pensa que é apenas Portugal que sofre com a crise habitacional. O problema vai além-fronteiras e acontece um pouco por toda a Europa. Um dos temas mais preocupantes são os preços. Os dados mais recentes do Eurostat mostram que os preços das casas na União Europeia aumentaram 48% e as rendas 22% desde 2010. Comparando o terceiro trimestre de 2023 com 2010, os preços das casas aumentaram mais do que as rendas em 18 dos 27 países da UE.

Números fabricados pela máquina de propaganda europeia, os aumentos são muito superiores, a realidade deve andar em pelo menos 50% desde 2019.

Mas desengane-se quem acredita que a habitação publica resolve o problema.

De outra forma países como a Áustria (com um parque de vivenda publica a rondar os 30% do total, basta pesquisar no google) estariam a com as casas a preço de saldo. Nada mais longe da realidade, a Austria é dos mais impactados mesmo segundo os dados facciosos do eurostat.

Olhando novamente para o período compreendido entre 2010 e 2023, os preços mais do que triplicaram na Estónia (+210%) e mais do que duplicaram na Hungria (+185%), Lituânia (+158%), Letónia (+141%), Áustria (+123%), República Checa (+122%) e Luxemburgo (+107%). Quedas apenas em três países: Grécia (-14%, ver notas metodológicas), Itália (-8%) e Chipre (-2%).

[BearManBull]

No ano passado fui ver um apartamento para compra, uma semana mais tarde fui informado que tinha sido comprado por um fundo... PSD,PS,IL,PCP, BE, PAN, Livre alguma vez abriram a boca? Pxxxt cala-te o que importa è subir impostos para a habitação publica...

Em Portugal com os media em grande parte controlados pelo estado a informação escasseia, em Espanha podem-se encontrar alguns artigos interessantes(mas já antigos que agora já aderiram ao comunismo e a impressa livre também está a desaparecer) de como cada vez existe maior concentração de poder no imobiliário. Feudalismo.

Não tenho grandes duvidas que em Lisboa a maioria dos apartamentos seja comprada por fundos, grandes proprietários e estrangeiros (que nem sequer serão residentes).

Una de cada tres viviendas registradas en España desde 2015 es de grandes propietarios

El porcentaje varía por provincias: supone más de la mitad en Madrid y Barcelona, más del 40% en Melilla, Málaga, Zaragoza, Alicante y Valladolid


Unas 110.000 casas están gestionados por poco más de 30 caseros

Grandes propietarios de viviendas en España, datos y estadísticas

[MVP]

Socialismo no seu melhor, todo o lado onde é implementado causa inflação e pobreza porque se produz menos bens dado menos gente trabalhar, e os que trabalham não há incentivo a trabalhar mais pois se ganharem mais vai tudo para o estado...
Mas os portugueses gostam...

O estadão também contribui para este filme agora ao comprar casas com dinheiro do PRR, e a substituir-se no pagamento de renda em casos de incumprimento. Não existe mais mercado e isso é parte do problema.

Daqui a uns anos vai ser outro problema que é quem gere e como o patrimonio imobiliario habitacional. E quem o usa? Não vejo a situação a melhorar.

[ZéManuel]

Parece confirmar-se, a habitação tem rumo a norte.
Juros vão descer, bancos a valorizar os imóveis, poucos imoveis a construir, mão de obra escassa e cara.
Os ingredientes para novas subidas estão lá todos.
Os jovens estão bem tramados, ou os pais entram com as massas ou então terão que ir para os lugarejos longe das cidades.
Há uma desfasagem muito grande entre os ordenados e o preço das casas.
Quem ia imaginar esta situação? eu pessoalmente nunca imaginei que se chegasse a tal.

[MarcoAntonio]

Após dois meses a descer, avaliação bancária volta a aumentar em dezembro

Após ter descido nos últimos dois meses consecutivos, o valor mediano da avaliação bancária voltou a subir no último mês do ano para 1.536 euros por metro quadrado. O número de avaliações aumentou de forma ligeira.

A avaliação bancária voltou a aumentar em dezembro, depois de ter descido em outubro e novembro. A mediana do último mês do ano foi de 1.536 euros por metro quadrado, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face a novembro, trata-se de uma subida de 6 euros, o que representa um aumento mensal de 0,4%. Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de variação fixou-se em 5,3%, valor que compara com 5,6% em novembro.

(...)

[Opcard]

A Fastbrick Robotics também trabalhou na evolução da sua máquina e revelou recentemente uma segunda versão: o Next-Gen Hadrian X. Com seu braço telescópico de 32 metros controlado por um tablet, o robô pode colocar 500 tijolos por hora, blocos com uma dimensão máxima de 600 x 400 x 300 mm para uma massa de 45 quilos.

-Gen Hadrian X é capaz de cortar tijolos de acordo com requisitos específicos ou deixar espaço para a canalização. Nenhuma outra máquina é capaz de tal proeza neste momento.

A máquina faz parte da novidade em métodos de construção, mas também na multiplicidade de construções pensadas usando impressoras 3D. Hadrian X pode, em particular, construir casas unifamiliares de vários andares diretamente no local e, portanto, assumir projetos ambiciosos em todos os cantos do mundo.

Para além do projecto de construção no México, é importante salientar que o robô já está disponível no mercado nos EUA em muitos países o setor da construção não atrai mais trabalhadores por várias razões: trabalho árduo, horários difíceis e salários pouco atraentes.

[Opcard]

A solução para habitação abundante e barata está a chegar.

https://youtu.be/VYju1b3rf1Y?si=Pal8wc2JC_0o_e7e

[MarcoAntonio]

Entendi mais como se se tratasse de um risco latente do que propriamente um aviso sobre um perigo iminente.


Preços da habitação abrandaram crescimento no terceiro trimestre

No terceiro trimestre venderam-se menos casas e o valor transacionado registou uma queda de 12,2%. O índice de preços da habitação cresceu 7,6%, o aumento menos expressivo desde o primeiro trimestre de 2021.

O mercado imobiliário residencial deu sinais de abrandamento no terceiro trimestre deste ano. Entre julho e setembro, venderam-se menos casas, mas os preços da habitação continuaram a subir, apesar de a um ritmo menos acelerado.

(...)