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Caldeirão da Bolsa

Visão Semanal do S&P 500

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Visão Semanal do S&P 500

por Traquina » 18/12/2023 18:39

Muito obrigado, por todas as análises tanto técnicas e fundamentais.
Com muita pena que se encerra este tópico.
Desejo um bom natal a todos vós e boas entradas!
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Kooc » 17/12/2023 20:50

Obrigado pela partilha. É uma pena que o tópico tenha terminado. Era uma leitura obrigatória e extremamente interessante.
Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de saúde e felicidade.
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 16/12/2023 19:05

Máximo Semanal S&P 500: 4738 (Previsão Anterior: 4632)
Mínimo Semanal S&P 500: 4597 (Previsão anterior: 4573)

Houve um falhanço clamoroso na previsão dos máximos, mas não deixa contudo de ser um acontecimento feliz ... para a carteira!

De resto pode-se falar talvez num fenómeno de “FOMO” (fear of missing out / entra tudo a comprar para aproveitar a festa) mais ou menos generalizado com a história da fase de possível inversão de ciclo nas subidas das taxas de juro da Federal Reserve, está tudo dito.

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Nada a acrescentar no que respeita aos cenários das ondas de Elliott.

Fica o gráfico do cenário otimista, o de maior credibilidade no panorama atual, que mantém por enquanto as metas e datas das milestones abordadas anteriormente em novembro passado.

SPY Elliott Cem Otimista 20231215.png
S&P 500 / Ondas de Elliott - Cenário Cem Otimista / Escala Semanal


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A seguir à vela bearish do “engulfing bear” ocorrida na semana passada, eis que o mercado cilindra os ursos com uma sequência impressionante de 5 velas brancas, um padrão que anula a visão prévia negativa e promete continuar a fazer alguma mossa nos céticos do índice norte-americano.

Por outro lado há a considerar que as duas últimas velas diárias registadas foram “spinning tops”, caraterizados por possuírem um corpo de vela (diferença entre fecho e abertura) quase inexistente. Este tipo de ocorrências pode significar um regresso a movimentos de volatilidades baixas e, durante rallies e proximidades de topos de mercado como é o caso, pode assinalar uma perda de momentum colocando em causa a continuação do mercado bull, originando com alguma frequência pequenas correções no curto prazo.

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Fecho semanal do S&P 500: 4713


Previsão do máximo do S&P 500 para a próxima semana: 4775

Previsão do mínimo do S&P 500 para a próxima semana: 4713

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Rating do S&P 500 multi-escalas para a nova semana: +69% (quantidade de posições longas utilizadas sobre máximo possível permitido pelo programa). Alavancagem aproximada = 3,5. Rating da semana anterior: +72%.

O enorme aumento de volatilidade que se verificou no sentido correto das posições abertas existentes anteriormente na carteira deu origem à continuação de trading em regime de elevada alavancagem para patamares muito próximos do limite permitido por este sistema de trading, chegou a atingir na 4ª feira um máximo anual de rating nuns eufóricos +97%, no âmbito do programa, o que provocou um bom salto na rentabilidade da carteira, que apenas nesta semana subiu praticamente um valor idêntico ao que tinha sido realizado nos 4 meses anteriores, gerando assim um epílogo semanal deveras interessante.

O rating do programa terminou contudo a semana a aliviar posições em contratos longos sobre o S&P 500 que registavam algumas mais-valias simpáticas, numa pequena correção do índice que acabou por originar várias “down legs” ou viragens do sentido descendente nas tendências de curto prazo em algumas das escalas que integram o sistema operacional, obrigando assim a um abaixamento do rating geral para o valor atual de +69%.

Uma pequena nota que penso ser importante para quem se dedica à negociação dos mercados com sistemas de trading: o sumo da rentabilidade duma carteira deste tipo vem essencialmente de aproveitar o uso das alavancagens mais aceleradas durante estes períodos particulares em que as tendências dominantes estão todas em sintonia. Em geral isto pode suceder durante cerca de meia dúzia de vezes por ano, pelo que é importante estar atento a este tipo de oportunidades e não pensar sequer em enriquecer durante o restante período do ano nas extensas lateralizações ou períodos de marasmos que caracterizam ocorrências de mercado em baixos valores de rating, sejam eles positivos ou negativos.

Os períodos de tomadas de posição para trades oscilatórias são mais adequados às alturas de ratings baixos, típicas de mercados sem sentido bem definido e com tendências a apontar em sentidos diferentes nas diversas escalas, o que ainda não é para já o cenário em que nos encontramos.

Apenas por mera curiosidade refiro que este sistema de trading gera diariamente em cada sessão uma média de cerca de 4 trades completas (incluindo abertura e fecho de posições) e em média uma posição de trade no mercado possui uma duração de cerca de 8 sessões, obviamente com uma mistura de grandes períodos nas escalas mais altas e pequenos períodos nas mais baixas.

O rating de +69% atual distribui-se atualmente pelos grupos de indicadores indicados abaixo, aos quais acrescento também os respetivos valores das performances obtidas nos rácios P/L ou Profit/Loss ( também denominados rácios de Lucros/Perdas; ex: P/L = 2 significa que por cada 1000 Euros de prejuízos totais este grupo de indicadores gerou até agora 2000 Euros de lucros em termos líquidos) acumulados em cada um dos grupos desde o arranque da carteira em 10 de agosto, com uma taxa de sucesso geral acumulada de 40% (= nº de trades com lucro / nº de trades totais = 129 / 322):

- Tendências dominantes: +38,5% / -0,0% (Rácio P/L Acumulado = 3,06)
- Tendências de curto prazo: +16,5% / -12,8% (Rácio P/L Acumulado = 3,16)
- Ciclos oscilatórios: +0,0% / -0,0% (Rácio P/L Acumulado = 1,80)
- Divergências e convergências: +29,4% / -2,8% (Rácio P/L Acumulado = 3,32)

- RATING TOTAL ATUALIZADO: +84,4% -15,6% = +69%

Da constatação dos valores dos rácios de Ganhos/Perdas pode-se concluir para já que os melhores indicadores deste sistema de trading, ou os mais rentáveis na relação entre negócios com lucros e prejuízos, encontram.se no grupo dos chamados indicadores de "Divergências e Convergências".

Só houve até ao presente a ausência dum gráfico do sistema de trading, refiro-me à escala das 4 horas, pelo que ele aí está abaixo para completar a coleção das escalas analisadas.

SPY Macro Jaguar 4H 20231215.png
S&P 500 / Sistema de trading Macro Jaguar / Escala de 4 horas


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Espero que tenham gostado desta pequena resenha sobre uma forma original de abordar uma faceta curiosa do trading profissional, recorrendo ao estilo “always in the market” na modalidade de “position trading” composta por uma universalidade de indicadores técnicos de todo o género de grupos existentes (tendenciais dominantes e de curta duração, oscilatórios e de convergências / divergências), usando sempre um risco limitado para cortes de negócios em perda através de obrigar o programa a gerar baixos drawdowns, que por sua vez permitem em contrapartida usar maiores alavancagens para acelerar os lucros na carteira, recorrendo à utilização simultânea dos mesmos indicadores em escalas temporais sequenciais que se estendem do período semanal à meia hora.

Só para terem consciência dum detalhe importante na diferenciação entre este tipo de gestão ativa da carteira em contraposição a uma gestão passiva do que a generalidade dos fundos de investimento propõe: um gestor de fundos passivos ao olhar para a rentabilidade desta carteira que aqui deixei como exemplo, que apresenta uma rentabilidade, de acordo com os meus registos acumulados, de 22,22% desde a data em que foi iniciada em 10 de agosto, poderia chegar ao pé dum investidor e dizer "O nosso fundo consegue exatamente o mesmo retorno se tivesse comprado o índice com o capital investido e usasse uma alavancagem de 4,41. Reparem, ROI = ((valor atual do índice / valor do índice na abertura em 10 de agosto) - 1) x alavancagem de 4,41 ou, substituindo na fórmula: 22,22% = ((4713 / 4487) -1) x 4,41.

Suponham contudo que esse investidor tinha colocado um capital de, por exemplo, 20.000 Euros nesse hipotético fundo de investimento passivo nas condições atrás indicadas, ou seja, permitindo que o gestor lhe alocasse uma alavancagem inicial e constante de 4,41. Já repararam no susto de medo que tal investidor teria tido ao verificar que no fecho da sessão do dia 27 de outubro, numa altura em que o S&P 500 encerrou o dia nos 4117 pontos, o seu capital inicial de 20.000 tinha perdido desde o arranque -7.273 Euros, ou seja, tinha registado um drawdown de 36,4% em pouco mais de 2 meses de negociação desde 10 de agosto? É certo que agora teria exatamente o mesmo retorno ou ROI comparando ambas as carteiras, apenas com a pequena "enorme" diferença que a eficiência medida por subidas seguras nos drawdowns comparativos é abissal: 36,4% na carteira hipotética de gestão passiva e apenas 3,2%, de acordo com os dados que disponho, na carteira multi-escalas de gestão ativa que aqui expus. Na certeza porém de que a probabilidade da tal carteira hipotética de gestão passiva rebentar ou ir à falência num período de existência de 20 anos é seguramente superior a 99%!

Da minha parte este tópico termina por aqui, focado nesta forma de negociação, creio que inovadora através da gestão ativa da alteração dinâmica e constante da quantidade de contratos permanentemente em risco, e especializada em apenas um ativo financeiro, no índice S&P 500, na generalidade dos seus ângulos primordiais de ataque, em vez duma visão mais tradicionalista alargada ou limitada de atuação noutros ativos bastante diversos, menos correlacionados e baseados genericamente num foco mais dedicado às escalas diária e semanal.

Bons negócios para todos e aproveito para desejar também um Feliz Natal e um excelente ano de 2024 no campo da saúde e negócios nos mercados.
Editado pela última vez por Cem pt em 18/12/2023 21:36, num total de 1 vez.
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Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

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O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por trend=friend » 9/12/2023 17:41

Para mim há 3 grandes “tomos”:
- Estratégias para definir - mas sobretudo capturar - a tendência;
- Definição do positioning de uma carteira de forma dinâmica;
- Gestão de risco: risco objectivo (dos activos, dos trades e da carteira) e risco subjectivo/psicológico.

E todos os três subdividem-se analiticamente em capítulos interessantes.

Como num par de posts acho que falas de tudo, espero que um dia ponderes colocar toda essa experiência no papel :wink: pelo que vou vendo na literatura (americana) que vai saindo, não ficarias nada atrás, muito pelo contrário…
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 9/12/2023 15:36

Na sequência da importante nota deixada aqui pelo amigo Trend, gostaria de deixar também a minha reflexão atual sobre o tema dos ganhos e, sobretudo, das perdas!

Tendo em conta que esta carteira comporta uma alavancagem permanente, para acelerar os lucros, o controlo das perdas é um fator crítico que tem de estar sempre presente e que tem de ser levado em conta como maior prioridade absoluta para diminuir ao máximo o risco de quebra ou falência ao longo do caminho.

Uma verdade de La Palice é o facto de quanto maior é a nossa alavancagem maior é o risco de enfrentarmos perdas substanciais.

Portanto esta história do trading associada ao risco permanente da alavancagem, consubstanciada pelo money management da carteira, é um pau de dois bicos em que tem de haver permanentemente quase um equilíbrio instável dum equilibrista a atravessar no ar sobre um fio de arame o percurso entre os terraços de prédios contíguos. Se usarmos baixas alavancagens a rentabilidade potencial jamais passará duma cepa torta mas se usarmos alavancagens excessivas temos o caminho aberto e certo para um verdadeiro desastre.

Evidentemente que tudo isto se resume a um pacto de equilíbrio duma balança onde temos alguns fatores em jogo que somos obrigados a conhecer a fundo e levar em conta, nomeadamente:

- Quanto tempo iremos manter a atividade do trading?
- Qual o fator de maximização do risco materializado pelos rácios de Profit / Loss dos indicadores que usamos, que nos permitam esperar o máximo de lucros a obter no longo prazo?
- Qual o drawdown limite máximo que pretendem aguentar durante o tempo de negociação da carteira?

A resposta a cada uma destas perguntas é crucial para determinar a estratégia a adotar, não esquecendo que é essencial assegurar à partida a confiança de negociar apenas indicadores cujo histórico de lucros seja claramente superior ao histórico de perdas e manter sempre um controlo da curva de capital que permita aferir que os drawdowns se mantenham dentro dos parâmetros desejados. Se as quedas de capital aumentarem para além do previsto é sinal que a alavancagem tem de baixar obrigatoriamente, por muito que isso possa custar ao ego de cada um.

Vamos então a números, vou dar o meu exemplo pessoal na resposta às 3 perguntas que acima deixei.

Assim,

1) Por default vou considerar que o tempo de trading rondará os 20 anos.

2) A presente carteira foi iniciada precisamente há 4 meses atrás e desde então foram executadas nas diversas escalas temporais um total de 316 trades, sendo 124 positivas e 192 negativas, ou seja, a taxa de sucesso é de 39%.

Esta taxa de sucesso é irrelevante desde que os lucros médios dum negócio vencedor compense largamente as perdas médias por cada trade perdedora. No caso da carteira em concreto o total líquido das trades positivas atingiu um valor percentual de 29,63% (média de 0,24% de retorno por cada negócio positivo) e o total das perdas nas trades negativas foi de -18,17% (média de -0,09% por cada negócio perdedor).

Ou seja, temos até agora um rácio Profit / Loss global de 29,63% / 18,17% = 1,63. Um valor bastante aceitável e estatisticamente significativo se levarmos em conta que a carteira já leva para cima de 300 negócios efetuados, com um ROI ou rentabilidade de 11,46% (= 29,63%-18,17%), o que é bastante aceitável se verificarmos que o índice S&P 500 possui um retorno de 2,56% entre o seu valor na data atual e o valor do índice na data de abertura da carteira em 10 de agosto (= 4602/4487).

O conselho que dou é arranjarem uma forma expedita de fecharem o mais rápido possível as trades perdedoras, seja através de stops ou regras específicas atribuídas aos diversos indicadores, para manter as perdas ao nível mais baixo possível, tudo isto acompanhado por procurarem alocar a quantidade mais baixa possível de contratos a cada indicador técnico para evitar sofrer perdas elevadas.

Reparem que em geral o conselho de muitos mentores do trading apontam para se manterem perdas máximas sempre em níveis baixos aceitáveis, que não ultrapassem nunca no máximo mais de 5%, ou até mesmo 2% ou 1% do total da carteira, e comparem com as perdas médias de 0,09% registadas no portfolio até agora.

Atenção que as perdas que indiquei são valores médios porque cada perda na carteira é um valor sempre variável, já que cada indicador sai do mercado a preços de mercado logo que uma regra de saída é assinalada. Não significa que não use stops em situações de emergência ou de verdadeira contingência, porque a verdade é que mantenho sempre um stop global para toda a carteira, embora situado a uma distância quase inalcançável de cerca de 10% de distância dos preços estabelecidos no mercado.

Na verdade, se for verificar o grupo das trades perdedoras na carteira, constato que a maior perda obtida até agora atingiu 1,14% do capital total num único negócio. Por outro lado, da totalidade das 192 trades negativas apenas 8 ultrapassaram cada uma um prejuízo superior a -0,50% e desses 8 mencionados só 2 negócios ficaram abaixo de -1%, o que não deixa de ser um grande contraste com o facto de, entre os 124 negócios positivos, 9 deles terem registado um lucro individual acima de 1%.

Obviamente que os valores das perdas de 1% a 5% que os referidos especialistas se referem são dirigidas essencialmente para um tipo de trading distinto daquele que aqui pratico, sendo uma forma prática de controlar perdas alavancadas em day trading na atividade do scalping, um método alavancado e muito específico de negociar através de rácios Profit / Risk adequados aos métodos e indicadores aí utilizados com regras específicas bastante diferentes.

Ou seja, no meu caso concreto refiro-me a uma forma de negociar bastante diferente em regime de position trading, que é uma forma de me manter sempre no mercado para aproveitar da forma mais adaptável possível a todos os tipos de configurações que o mercado origina.

Atenção que não estou a afirmar, longe disso, que o position trading com as suas componentes de trends e swings sempre no mercado seja melhor ou pior do que o scalping do toca e foge, porque eu por acaso também pratico scalping em paralelo através de métodos distintos adaptados a essa realidade de trades mais rápidas, e com capitais que nada têm a ver com a carteira do programa das multi-escalas.

Em resumo, temos de assegurar que o rácio da divisão entre lucros e prejuízos do sistema de trading usado seja claramente superior à unidade.

3) As perdas que cada um está disposto a assumir ao longo da atividade do trading dependem da capacidade psicológica de aguentar embates emocionais muito marcantes que nos possam afetar em termos individuais.

Nem todos aguentam as consequências das perdas e, quanto maiores elas forem, mais distúrbios irão provocar na nossa mente em termos de dúvidas e remorsos relacionados com fracassos que são ou serão difíceis de interiorizar.

No meu caso pessoal, como ando nesta atividade há dezenas de anos, digamos que já estou “vacinado” e consciente que as perdas são parte inevitável do negócio e, quanto maior for a perda a que nos permitimos aceitar, em função duma maior alavancagem da conta, quanto maior for a nossa ambição de enriquecer mais rapidamente a longo prazo maior será também a capacidade de aceitação da inevitabilidade de permitir um valor significativo de ocorrência duma perda máxima de capital ao longo dos anos da prática do trading.

Antigamente o meu fator de risco aceitável para os drawdowns chegou a atingir os 50% mas, com o decorrer dos anos, fui-me tornando mais cauteloso e hoje em dia admito que o meu nível psicologicamente aceitável de drawdown para um período de 20 anos de trading rondará cerca de metade daquela percentagem de loucura. Isto significa que atualmente marco uma meta de 25% para um drawdown a longo prazo.

Como é que eu sei se a atual carteira vai estar, em termos de segurança, dentro dos parâmetros do drawdown que estabeleci como limite? Não sei, porque desconhecemos que quedas abruptas poderá um dia o mercado realizar contra a nossa posição numa situação de crash, mas podemos em termos estatísticos ou probabilísticos estabelecer um cenário provável em função de deerminados parâmetros que abaixo dou conta.

Para calcular o tal cenário provável de ocorrência do drawdown máximo previsto recorri a uma fórmula que eu próprio desenvolvi, por experiências do passado, que diz basicamente o seguinte:

Drawdown máximo esperado em N anos de trading = Raiz quadrada de (N anos / tempo de trading, assinalado na unidade de anos, que entretanto já decorreu) x Drawdown máximo ponderado ocorrido na carteira durante o período de trading que já decorreu

Para calcular o drawdown máximo ponderado ocorrido até agora nestas 4 meses de trading, uso a seguinte fórmula aproximada:

Drawdown máximo ponderado = Maior drawdown x 3 + 2º maior drawdown x 2 + 3º maior drawdown) / 6

Se eu for aos meus apontamentos de controlo da conta verifico que nesta altura tenho:

- Maior drawdown = 3,18%
- 2º maior drawdown = 3,13%
- 3º maior drawdown = 3,00%

Pelo que:

Drawdown máximo ponderado = 3,14%

E portanto:

Drawdown máximo esperado em 20 anos de trading = Sqrt (20/0,333) x 3,14% = 24,3%

Ou seja, pode-se considerar que, através desta forma de controlo, o drawdown máximo previsto futuro a longo prazo para este sistema de trading, em função da evolução da sua curva de capital, se encaixa dentro do limite dos 25% que considero aceitável para mim.
Editado pela última vez por Cem pt em 14/12/2023 14:13, num total de 2 vezes.
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por trend=friend » 9/12/2023 10:26

Cem, excelentes comentários em particular quanto à necessidade de um mindset que admita lucros e … perdas como resultado de qualquer negócio.

Não existe um negócio que não tenha custos necessários para gerar os seus proveitos, seja em que setor for. E penso que um dos problemas maiores de quem anda nesta atividade é o de existir muito pouca tolerância às perdas quando comparada com a satisfação proporcionada pelos lucros, contribuindo para precipitações e más decisões (ex ficar agarrado a ações perdedoras em vez de ativar stops etc). Uma perda de 5% é muito mais “sentida” que um ganho de 10%, visto como menos impactante psicologicamente…

Mas há custos e sempre haverá custos, e tratar o trading como uma empresa penso que é o primeiro passo para ter sucesso. Que empresas têm margens líquidas de 100%?

Tu já “lá” estás há muito tempo, e bem acompanhado pelos teus funcionários :D que vais contratando e despedindo consoante os resultados, mas dás aqui pistas muito relevantes para quem se esteja a iniciar e, talvez até mais útil, para quem se queira profissionalizar nesta atividade.
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 9/12/2023 1:37

Máximo Semanal S&P 500: 4609 (Previsão Anterior: 4638)
Mínimo Semanal S&P 500: 4543 (Previsão anterior: 4577)

Desta vez as previsões ficaram aquém do esperado, houve apenas alguma dose de acerto na amplitude do movimento da volatilidade ou na diferença entre o máximo e o mínimo.

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Cenários otimista e pessimista das ondas Elliott anteriormente referidos sem alteração.

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No que respeita às velas japonesas, que vinham de trás com dúvidas que poderíamos estar próximos dum topo do mercado, parece que segundo a teoria das Candlesticks, que não deixa também de ser probabilística porque nos referimos sempre a padrões prováveis e não totalmente confiáveis, apareceu na 4ª feira uma figura tipicamente bearish.

De facto ocorreu uma “engulfing bear”, que se carateriza por engolir na totalidade o corpo duma vela branca anterior. Num mercado dominantemente bullish trata-se dum sinal que o mercado irá com elevada probabilidade virar para sul a curto prazo, resta saber qual vai ser a correção e a sua extensão. A acompanhar com cautela!


SPY Candlesticks 20231209.png
S&P 500 / Candlesticks / Escala Diária



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Fecho semanal do S&P 500: 4602

Previsão do máximo do S&P 500 para a próxima semana: 4632

Previsão do mínimo do S&P 500 para a próxima semana: 4573

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Rating do S&P 500 multi-escalas para a nova semana: +72% (quantidade de posições longas utilizadas sobre máximo possível permitido pelo programa). Alavancagem aproximada = 3,6. Rating da semana anterior: +60%.

Globalmente continuamos com um mercado positivo acompanhado por baixa volatilidade, pelo que, à exceção das últimas horas da sessão de 6ª feira, aparentemente esta semana mais parecia um longo bocejo do que um mercado com razoáveis swings de alta e baixa propícios à abertura de boas trades oscilatórias potenciais.

Se repararem mais abaixo o programa continua esta semana com os indicadores de negócios oscilatórios em férias forçadas. De facto não se pode dizer que este padrão de cotações das últimas sessões seja favorável à parte da modalidade em negociar através de swing trading, uma vez que os preços não se movem num canal suficientemente amplo mas sim numa congestão quase linear bastante apertada.

Se não podemos iniciar trades oscilatórias em contra-tendência com arranque de vendas para aproveitar o estacionamento das cotações próximas dum topo do mercado, podemos catalogar então esta pausa cíclica como uma antecâmara de antecipação à ocorrência duma próxima alteração da tendência. Podemos senti-la mas não podemos prever o início duma correção mais séria.

De qualquer forma o método operacional tem de possuir em todas as componentes uma taxa de sucesso de ganhos / perdas sempre superior à unidade, embora a modalidade do trading oscilatório que referi não seja propriamente a que possui o respetivo rácio mais elevado dentro do sistema de trading a longo prazo, pelo contrário é a que possui até agora a menor quantidade de negócios realizados no âmbito do sistema de trading.

Todas as formas de atuar dos diversos indicadores integrados no sistema de trading, sejam eles tendenciais ou oscilatórios ou divergentes / convergentes, têm regras muito próprias de atuar nas alturas estatisticamente mais favoráveis e em quantidades de money management condizentes com o capital disponível e com os padrões direcionais ou de lateralização existentes.

Mas para isso é essencial estarmos a lidar com indicadores técnicos com algum conhecimento profundo sobre a sua forma de atuar e do conhecimento antecipado da sua performance nas configurações mais apropriadas para as quais estão desenhados.

Se qualquer indicador do sistema de trading não possuísse um backtest histórico positivo a longo prazo seguramente não estaria aqui metido a martelo no sistema de trading só para ocupar espaço, já que numa perspetiva de contribuição para a rentabilidade a longo prazo do conjunto todos os indicadores que fazem parte do sistema obrigatoriamente possuem um histórico positivo de backtests que têm de se refletir no mercado a médio e longo prazo.

Para quem está menos familiarizado com estes sistemas de trading, que no fundo são verdadeiras máquinas de fazer dinheiro a longo prazo, deixem-me referir algumas caraterísticas que considero importantes reter:

- Os indicadores são exclusivamente provenientes da Análise Técnica objetiva. Não têm nada a ver com Análise Fundamental e, ao contrário por exemplo dos indicadores técnicos de linhas de tendência e figuras padronizadas de triângulos ou bandeiras ou outros padrões bem conhecidos (ex: double bottoms, head and shoulders, etc) os indicadores objetivos a que me refiro têm obrigatoriamente de ser numericamente medidos e contabilizados para poderem ser estatisticamente avaliados como aceitáveis ou credíveis, seja em testes ou na confirmação dos mercados reais.

- Associem o sistema de trading ao facto de estarem a gerir uma verdadeira empresa, que tanto pode dar lucros como prejuízos ao longo do seu percurso. Obviamente que se a performance a médio e longo prazo não gerar lucros consistentes, medidos numa curva de capital crescente, e os resultados tenderem para o terreno negativo, mais vale parar com o negócio e alterar o rumo dos acontecimentos com outra forma radicalmente diferente de encarar o mercado.

- Na ótica do que atrás referi o sistema de trading que aqui utilizo possui perto de 30 indicadores técnicos que geram os outputs de compras e vendas, todos distintos mas pertencentes às categorias de trading que tenho mencionado. Associo os referidos indicadores aos meus “empregados”, atuando com regras muito estritas para cada um deles em escalas temporais diversas para se ajustarem o mais rapidamente possível à “big picture” do que ocorre predominantemente no mercado. A qualquer um deles “exijo” produtividade com retornos. Obviamente será o somatório da rentabilidade de cada um deles que depende o retorno a obter na “empresa”. Se houver algum ou alguns deles que se estejam a afastar em termos negativos da produtividade esperada, terei a prazo de rever o que se passa com a sua performance específica para verificar o que correu mal para tomar a opção de eventualmente retificar parâmetros ou pura e simplesmente pô-lo(s) a “andar” da empresa. No mundo empresarial competitivo há que despachar os menos produtivos e ficar com os melhores “empregados”, aos quais serão acometidos no futuro maiores atribuições de risco, ou seja, alocando maior número de contratos em função da respetiva performance histórica de testes e mercado real.

O rating de +72% atual distribui-se atualmente pelos seguintes grupos de indicadores:

- Tendências dominantes: +31% / -7%
- Tendências de curto prazo: +21% / -2%
- Ciclos oscilatórios: +0% / -0%
- Divergências e convergências: +34% / -5%

- TOTAL: +86% -14% = +72%

Abaixo fica desta vez um gráfico do sistema de trading na zona intermédia temporal na escala das 2 horas.


SPY Macro Jaguar 2H 20231208.png
S&P 500 / Sistema de trading Macro Jaguar / Escala 2 horas
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Àlvaro » 5/12/2023 22:04

Mais uma vez não conseguiram e 4540 é para valer como suporte. Portanto, :? voltar a uma entrada pelo lado curto só depois de quebrar os 4540.
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Àlvaro » 5/12/2023 12:45

O spx foi a um suporte importante de curto prazo. Vejo a possibilidade de o quebrar e isso seria bom para quem está apostado nas quedas. Creio que hoje os ursos tentarão parti-lo. :wink:
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 3/12/2023 22:31

Kooc Escreveu:Obrigado por estas partilhas, sempre importantes e muito interessantes.
Apenas uma questão relacionada com os máximos e mínimos para a semana que vem. A verificarem-se, significa uma amplitude de movimento muito pequena, com menos de 1% quer para cima quer para baixo. É mesmo assim?


Amigo Kooc,

É mesmo assim, estamos numa fase de baixa volatilidade, um cenário que em geral assenta arraiais em regimes de subidas ligeiras mas consistentes.
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Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez


O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Kooc » 2/12/2023 20:35

Obrigado por estas partilhas, sempre importantes e muito interessantes.
Apenas uma questão relacionada com os máximos e mínimos para a semana que vem. A verificarem-se, significa uma amplitude de movimento muito pequena, com menos de 1% quer para cima quer para baixo. É mesmo assim?
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 2/12/2023 1:05

Máximo Semanal S&P 500: 4599 (Previsão Anterior: 4623)
Mínimo Semanal S&P 500: 4536 (Previsão anterior: 4529)

Acerto muito próximo no mínimo semanal e previsão aceitável do programa no máximo, faltou um pouco de movimento ascensional devido à baixa volatilidade revelada no período.

Resumindo, mais uma semana relativamente calma e dominada por um movimento predominantemente lateral com ligeiro pendor ascendente.

-----

Na questão dos ciclos do mercado terei de referir que o cenário otimista se vai consolidando cada vez mais. Em função da evolução do índice reformulei um pouco o cenário previsível que poderá vir a ocorrer.

Obviamente ainda é muito prematuro modificar cenários de ocorrências das ondas prevalecentes, no entanto arrisquei um novo cenário que deixo ficar abaixo à consideração de todos.

Desta forma coloco a hipótese de ainda não termos atingido a anterior sub-onda “IV” integrada na onda “1” de cor vermelha. O cenário permite indicar que ainda não atingimos sequer a sub-onda “I” como primeira aceleração impulsiva da atual onda “1” vermelha. Nesta sequência será plausível prever o final da referida sub-onda “I” entre janeiro e fevereiro de 2024 na zona dos 4800 aos 5000 pontos do S&P 500. Esta projeção adia o final da onda principal “1” vermelha para inícios de 2027 em valores que poderão atingir nessa altura qualquer coisa entre os 5800 aos 6300 pontos.


SPY Elliott Cem Otimista 20231201.png
S&P 500 / Ondas Elliott / Cenário Otimista - Escala Semanal



Depois de ter referido na semana passada o aparecimento de configurações contraditórias na previsão sobre movimentos ascendentes ou descendentes pela análise das velas japonesas ou candlesticks, eis que na presente semana houve apenas a registar, como que para desfazer dúvidas, o aparecimento duma figura aparentemente positiva, abaixo explico porquê, na sessão de 3ª feira, uma “engulfing bull” caraterizada pelo seu corpo branco “engolir” por completo o corpo preto da vela anterior.

Se estivéssemos em presença dum bear market esta candle do “engulfing bull” seria um excelente sinal que o mercado poderia iniciar boas subidas, mas, há sempre um mas, o facto é que não estamos em presença dum mercado descendente, pelo que a particularidade do significado mais relevante desta vela reside no facto de poder assinalar, quando a vela ou sessão seguinte fechar negativa e durante uma tendência ascendente predominante, como é o caso, o facto de nos encontrarmos próximos dum topo importante.

Portanto, muita atenção porque a curto prazo poderemos ter de suportar uma correção do mercado.


SPY Candlesticks 20231201.png
S&P 500 / Candlesticks / Escala Diária



Fecho semanal do S&P 500: 4595

Previsão do máximo do S&P 500 para a próxima semana: 4638

Previsão do mínimo do S&P 500 para a próxima semana: 4577

-----

Rating do S&P 500 multi-escalas para a nova semana: +60% (quantidade de posições longas utilizadas sobre máximo possível permitido pelo programa). Semana anterior: +54%.

Comparando o rating desta semana vemos que o mesmo se manteve relativamente estável sem grandes mexidas, utilizando atualmente uma alavancagem próxima de x3 com o sistema de trading que aqui utilizo, o que significa que os ganhos da semana na carteira equivalem a cerca de 3 vezes a rentabilidade do índice durante a semana finda.

Será que podemos dizer que na prática o programa tem aproveitado algumas pequenas pausas de respiração lá em cima para começar a arrancar com vendas do tipo oscilatório?

A resposta é um rotundo NÃO, enquanto todas as tendências dominantes entre as escalas semanal e horária se mantiverem ascendentes as regras não permitem iniciar nenhuma venda em ciclos oscilatórios em qualquer escala temporal aqui utilizada.

Por enquanto e para já o sistema operacional limita-se a extrair do mercado todo o potencial possível da tendência ascendente predominante no S&P 500.

Depois logo se verá, em função do que ditar o programa em todas as suas componentes nas diversas escalas.

O rating de +60% distribui-se atualmente pelos seguintes grupos de indicadores:

- Tendências dominantes: +29%/ -9%
- Tendências de curto prazo: +20% / -2%
- Ciclos oscilatórios: +0% / -0%
- Divergências e convergências: +31% / -9%

- TOTAL: +80% -20% = +60%

Desta vez publico abaixo o gráfico do sistema de trading utilizado na escala mais lenta analisada, a semanal.


SPY Macro Jaguar 1S 20231201.png
S&P 500 / Sistema de trading Macro Jaguar / Escala Semanal
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Àlvaro » 30/11/2023 18:34

Bem me parecia que estava a querer ceder, aquela asinha no VIX, palpita-me molho de tomate. :wink:
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Àlvaro » 29/11/2023 20:31

Quem me avisa é o mercado e não alguém em particular. Estes ferrinhos curtos a testar a coisa são mesmo curto, nada de euforias. Agora temos ali os 4600 para metr outro. Até lá não haverá entradas do lado curto. Mas perto dos 4600 pontos entrará outro. :wink:
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Lisboa_Casino » 27/11/2023 16:16

Àlvaro Escreveu:Mais uma entrada pelo lado curto para sacar uns pontinhos. Agora os investimentos serão sempre por aqui, uma entradinha aqui, outra acolá... e será isto até que o mercado caia a sério.


Pois..... quem te avisa...... Olha o Russell a levar pancada e aqui..... claro---- não passa nada !

Pior, o FANG a querer ir para mais longe !

E de loucos, mas ir contra isto será uma loucura maior !

Sem msft goog e Apple do teu lado, faz donativo para Unicef !
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Àlvaro » 27/11/2023 10:24

Mais uma entrada pelo lado curto para sacar uns pontinhos. Agora os investimentos serão sempre por aqui, uma entradinha aqui, outra acolá... e será isto até que o mercado caia a sério.
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Lisboa_Casino » 25/11/2023 13:03

Lisboa_Casino Escreveu:
trend=friend Escreveu:Penso que os gaps iniciais desta subida já não serão fechados neste ciclo, mas a zona dos 4400 parece-me “devida” antes do final do ano para aliviar um pouco os indicadores e fazer uma saudável ii) nesta onda 5 como antes descrito.

Ficava bem no gráfico essa descida ao suporte 4350/4400, para depois a iii) da 5 arrancar, com o eventual pivot dos juros por parte da FED, “desinversão” das yields 2/10 e ataque aos máximos históricos no rally de Natal e início de ano novo (mas um rally a arrancar já expurgado de todo este entusiasmo acumulado em Novembro).

Um dado importante que a meu ver inviabiliza o cenário bear (estarmos na 2 da C como também antes falado) é o nasdaq já ter invalidado essa contagem ao ultrapassar o máximo de Julho e a brutal intensidade dos breadth thrusts nas últimas semanas (ainda estávamos on the clock de hindenburg omens, mas penso que ficaram arrasados com estes thrusts).


Triend,

"Um dado importante que a meu ver inviabiliza o cenário bear (estarmos na 2 da C como também antes falado) é o nasdaq já ter invalidado essa contagem ao ultrapassar o máximo de Julho e a brutal intensidade dos breadth thrusts nas últimas semanas (ainda estávamos on the clock de hindenburg omens, mas penso que ficaram arrasados com estes thrusts)."


- Em que onda vai o RUSSELL na tua opinião?

Enquanto aquilo não quebrar a tendencia de descida, não retiraria de cena esse cenário , mesmo com o NDX a prolongar e a renovar novos maximos !

Parece.me que a APPLE anda um bocadinho " manhosa" !

Mas não passa nada por enquanto !

Isto nunca poderá ser uma onda B ?

O Russell tem um boneco curioso entre 98 e 2009 que se assemelha muito à historia do indice entre 2015 e 202?

curiosidades...........


Bons negocios



Obrigado Triend,

Eu também não excluo a possibilidade de isto até fazer novos maximos..... mas ....pouco acima dos anteriores no prolongamento deste movimento atual.

Mas náo deixa de ser curioso, que o Hang Seng não levante a cabeça , o Russell a lutar pela sobrivivencia...........ainda temos a possibilidade de voltar a mais um "esticanço".

O SP já vale quase 200% do PIB americano e super concentrado. Qualquer subida adicional relevante acima dos maximos, serao trilioes em cima de trilioes !

No entanto, enquanto náo se passar nada no NDX muito menos se passara no SPX e nada de passará no DOW

É muita fruta que náo joga com o controlo da inflaçáo !


Curiosidades

1- Colocar um gráfico do Hang Seng Historico colado ao DAX e ao nasdaq, parecem aqueles compadres amigos do "peito" que chegaram a determinada altura se zangaram e passaram a estar de costas voltadas !

Esperemos que o reatar das amizades seja feito com elevaçáo!

2 . APPLE e GOOG ----- Fraquinhas (para já) !

3 -SENSEX .... a fraquejar o movimento mas com novos maximos historicos;

4 - 1973 . 1987 ... 14 ANOS ; 1987 -2000 13 ANOS; 2009 -2023 ; 14 ANOS

87 acontece no inicio do longo ciclo de descida das taxas que nada aposta ainda que vá acontecer no imediato , uma vez que os ciclos duram muito tempo, tanto os de descida como os de subida + incidente !

Bons negocios
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por trend=friend » 25/11/2023 9:37

Lisboa, se reparares no gráfico do Russell, ele acabou por fazer em Outubro deste ano mínimos inferiores aos dos majors, que o tinham feito em Outubro de 2022. Portanto a contagem é diferente. Nada de extraordinário existirem divergências nos índices, até há teorias baseadas nisso, mas a do Russell foi principalmente motivada pelas grandes quedas dos “bancos regionais” em Março que deprimiu o índice ao ponto de este retracement de Outubro no Russell ter sido mesmo um novo mínimo de ciclo.

A contagem do Russell: poderá ter iniciado um novo bull há um mês, mas confesso que tenho as minhas dúvidas, se os majors estiverem de facto numa onda 5 de ciclo (ou mini ciclo) bull. Quando for para corrigir a subida 3496 - maxs históricos (?) no SP500, talvez algures em finais de 2024/2025, quem sabe indo a uns 4000 ou algo assim, será irrealista admitir que o Russell seguirá num autónomo bull como se nada fosse… Para mim nessa altura fará mínimos inferiores aos de Outubro deste ano (taxas elevadas e “higher for longer” prejudicam ainda mais small caps endividadas). Por isso não excluo tratar-se até de eventuais irregulares ondas xyz no Russell para fazer o catching up com os outros no final do próximo bear.

B pelo menos no nasdaq já não será, penso que temos maxs históricos daqui a alguns meses (se não for semanas, a este ritmo!)
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Lisboa_Casino » 24/11/2023 23:30

trend=friend Escreveu:Penso que os gaps iniciais desta subida já não serão fechados neste ciclo, mas a zona dos 4400 parece-me “devida” antes do final do ano para aliviar um pouco os indicadores e fazer uma saudável ii) nesta onda 5 como antes descrito.

Ficava bem no gráfico essa descida ao suporte 4350/4400, para depois a iii) da 5 arrancar, com o eventual pivot dos juros por parte da FED, “desinversão” das yields 2/10 e ataque aos máximos históricos no rally de Natal e início de ano novo (mas um rally a arrancar já expurgado de todo este entusiasmo acumulado em Novembro).

Um dado importante que a meu ver inviabiliza o cenário bear (estarmos na 2 da C como também antes falado) é o nasdaq já ter invalidado essa contagem ao ultrapassar o máximo de Julho e a brutal intensidade dos breadth thrusts nas últimas semanas (ainda estávamos on the clock de hindenburg omens, mas penso que ficaram arrasados com estes thrusts).


Triend,

"Um dado importante que a meu ver inviabiliza o cenário bear (estarmos na 2 da C como também antes falado) é o nasdaq já ter invalidado essa contagem ao ultrapassar o máximo de Julho e a brutal intensidade dos breadth thrusts nas últimas semanas (ainda estávamos on the clock de hindenburg omens, mas penso que ficaram arrasados com estes thrusts)."


- Em que onda vai o RUSSELL na tua opinião?

Enquanto aquilo não quebrar a tendencia de descida, não retiraria de cena esse cenário , mesmo com o NDX a prolongar e a renovar novos maximos !

Parece.me que a APPLE anda um bocadinho " manhosa" !

Mas não passa nada por enquanto !

Isto nunca poderá ser uma onda B ?

O Russell tem um boneco curioso entre 98 e 2009 que se assemelha muito à historia do indice entre 2015 e 202?

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Re: Visão Semanal do S&P 500

por trend=friend » 24/11/2023 20:34

Penso que os gaps iniciais desta subida já não serão fechados neste ciclo, mas a zona dos 4400 parece-me “devida” antes do final do ano para aliviar um pouco os indicadores e fazer uma saudável ii) nesta onda 5 como antes descrito.

Ficava bem no gráfico essa descida ao suporte 4350/4400, para depois a iii) da 5 arrancar, com o eventual pivot dos juros por parte da FED, “desinversão” das yields 2/10 e ataque aos máximos históricos no rally de Natal e início de ano novo (mas um rally a arrancar já expurgado de todo este entusiasmo acumulado em Novembro).

Um dado importante que a meu ver inviabiliza o cenário bear (estarmos na 2 da C como também antes falado) é o nasdaq já ter invalidado essa contagem ao ultrapassar o máximo de Julho e a brutal intensidade dos breadth thrusts nas últimas semanas (ainda estávamos on the clock de hindenburg omens, mas penso que ficaram arrasados com estes thrusts).
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 24/11/2023 20:15

Máximo Semanal S&P 500: 4569 (Previsão Anterior: 4612)
Mínimo Semanal S&P 500: 4511 (Previsão anterior: 4499)

Um período em que estivemos confrontados com subidas suaves no índice.

-----

Rating do S&P 500 multi-escalas para a nova semana: +54% (quantidade de posições longas utilizadas sobre máximo possível permitido pelo programa). Semana anterior: +74%

Uma semana sem grande história para o sistema de trading, que se limitou a aproveitar as novas subidas para encaixar algumas mais-valias, tendo baixado ligeiramente a exposição alavancada aos contratos comprados sobre o S&P 500, essencialmente à custa de algumas reversões com pouco significado e que incidem em indicadores de divergências e de tendências de curto prazo pertencentes ao sistema de trading.

Um pequeno parêntesis para esclarecer um detalhe: a carteira negoceia o índice S&P 500 através de produtos CFD e detém um número de contratos variável, obviamente dependente do rating calculado.

Atendendo a testes históricos anteriores a carteira está sujeita a alavancagens que, no limite de 100% do rating, poderia atingir um valor de risco próximo de 5 vezes o valor da carteira. Ou seja, para o atual rating de +54% a alavancagem utilizada corresponde a cerca de 2,7 vezes o valor do capital inicial de negociação atribuído na carteira ao índice S&P 500.

Resumindo e concluindo, o sistema de trading irá enfrentar a próxima semana da mesma forma com posições compradas mas dum modo mais cauteloso ao baixar o risco da nova alavancagem atualizada, ou seja, na prática com menos contratos comprados que na semana agora terminada.

O rating de +54% distribui-se atualmente pelos seguintes grupos de indicadores:

- Tendências dominantes: +32% / -0%
- Tendências de curto prazo: +13% / -12%
- Ciclos oscilatórios: +0% / -3%
- Divergências e convergências: +32% / -8%

- TOTAL: +77% -23% = +54%

Desta vez publico abaixo o gráfico do sistema de trading utilizado na escala mais rápida analisada, a meia hora. Para quem tiver dificuldades na interpretação dos diversos painéis sugiro que veja o meu post anterior, que explica pormenorizadamente o significado de cada indicador técnico do gráfico.


SPY Macro Jaguar 30M 20231124.png
S&P 500 / Sistema de trading Macro Jaguar / Escala 30 Minutos



-----


Nada a acrescentar ao que ultimamente foi referido quanto às ondas de Elliott.


-----


Fecho semanal do S&P 500: 4558

Previsão do máximo do S&P 500 para a próxima semana: 4623

Previsão do mínimo do S&P 500 para a próxima semana: 4529


-----


Uma semana em que se registaram figuras contraditórias nas Candlesticks:

- Pelo lado das subidas tivemos velas brancas em todas as sessões (fecho superior à abertura), embora com uma extensão média abaixo do que seria desejável, para manter alguma credibilidade na sustentação de futuros movimentos de subidas a curto prazo.

- No lado de eventuais descidas registaram-se duas velas um pouco alarmantes, a primeira na 3ª feira (bearish harami cross) e a segunda na 4ª feira (doji star). Não sendo velas bearish demasiado fortes, têm pelo menos o condão de deixar os investidores alertados ou de pé atrás, embora possa acrescentar que uma doji star para ser validada como vela bearish necessita que a sessão seguinte termine negativa, o que não foi o caso.

Podemos assim concluir que, em termos de Candlesticks, os sinais ao longo da semana hoje terminada foram algo contraditórios, o que pressupõe alguma dificuldade em prever como se desenrolará a próxima semana neste tipo de análise.


SPY Candlesticks 20231124.png
S&P 500 / Candlesticks / Gráfico Diário
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Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Lisboa_Casino » 18/11/2023 15:58

trend=friend Escreveu:Esta semana o SP foi mesmo na mouche, Cem!


Quem manda é o NDX, e esse vai subindo a um ritmo menos forte!

Parece-me que â semelhança do passado e reforçado pelo peso cada vez maior do NDX sobre o SP, enquanto o Nasdaq náo quebrar , o SP vai subindo com menos força mas vai continuando o seu caminho nos tempos mais proximos

Com maior antecipação continuo a referir que enquanto não se passar nada com a GOOG. Apple e MSFT báo se passará nada nos indices............

Nos mercados é outra conversa........mas ai vale o Russell ( como levou pancada grande) talvez náo haja , nesta fase, espaço para grandes quedas


O Mundo Blackrock está caro, mas é dificil apontar que as GE, INTC. CSCO VZ ( Bancos) entre tantas outras estejam assim táo esticados....


Como o NDX depende em mais de 50% da influencia daquelas empresas......se náo passar nada nelas, também não ira passar nada nos indices !


Cenário mais provável para os proximos meses...............Bolsas sul Europa mais fortes que os States, influenciadas por Banca !

Que o Dow não se constipe! E na certeza que navegamos em final de festa States!
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por trend=friend » 18/11/2023 12:18

Esta semana o SP foi mesmo na mouche, Cem!
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Cem pt » 17/11/2023 23:16

Máximo Semanal S&P 500: 4521 (Previsão Anterior: 4529)
Mínimo Semanal S&P 500: 4393 (Previsão anterior: 4408)

Temos finalmente um período em que o cálculo do máximo e mínimo bateram mais ou menos certos com os valores previstos.

-----

Tivemos uma semana bastante animada com sinal mais. É notório que no aproximar do final do ano e do início de janeiro os mercados costumam oferecer boas surpresas, embora seja de considerar algumas pausas pelo caminho para respirar um pouco.

No entanto, se quisermos ser mais concretos ou realistas, houve apenas uma excelente sessão a subir na 3ª feira e o resto foi uma pasmaceira com meras lateralizações de baixa volatilidade onde a direção é deficientemente definida. Faço notar contudo que as futuras quebras destas lateralizações, a ocorrerem, em geral verificam-se na maioria dos cenários no sentido das tendências dominantes, pelo que é de prever que o mercado continue na senda das subidas.

-----

Rating do S&P 500 multi-escalas para a nova semana: +74% (quantidade de posições longas utilizadas sobre máximo possível permitido pelo programa).

O sistema de trading utilizado em 6 escalas diferentes contém uma mistura de indicadores de vários tipos, aliás até eu tenho alguma curiosidade em saber qual deles se irá comportar melhor nesta maratona da evolução do índice, mas isso será objeto de futura abordagem.

Para já posso acrescentar que o rating atual de +74% se deve ao somatório dos seguintes 4 grupos de indicadores que contribuem para o total do rating do sistema de trading (Nota: Posições compradas para percentagens positivas e posições vendidas para percentagens negativas):

- Tendências dominantes: +34% / -0%
- Tendências de curto prazo: +19% / -6%
- Ciclos oscilatórios: +1% / -3%
- Divergências e convergências: +33% / -4%

- TOTAL: +87% -13% = +74%

À semelhança da semana passada todos os indicadores das tendências dominantes continuam a apontar para cima em todas as escalas, o que significa que durante estes períodos excecionais o programa não permite abrir trades do lado “short” do mercado na modalidade de negócios oscilatórios.

Nestas alturas de elevadas percentagens de rating, derivadas da coincidência do mesmo sinal que ocorre nas tendências em todas as escalas temporais, o programa trata de “apertar” ou carregar na carteira com uma maior quantidade de contratos, correndo maiores riscos nestes cenários de euforia (contratos comprados) e pânico (contratos vendidos).

Abaixo deixo ficar o sistema de trading com os diversos indicadores na principal escala, a diária.

SPY Macro Jaguar 1D 20231117.png
S&P 500 / Sistema de trading Macro Jaguar / Escala Diária


Para quem estiver menos familiarizado com um gráfico dum sistema de trading composto por vários painéis mostradores, aqui fica uma explicação resumida do que veem acima no gráfico:

- Painel 1: linhas branca e azul representam indicadores de divergências e convergências (positivas = Comprado, negativas = Vendido). O indicador da tendência dominante alterna a cor verde (ascendente = Comprado) com a vermelha (descendente = Vendido).

- Painel 2: O indicador de alternância verde e vermelho é uma réplica do painel superior no que respeita à representação da tendência dominante. A linha preta é um indicador da tendência de curto prazo e de aproveitamento de exageros do mercado (neste caso funciona excepcionalmente em regime de contra-tendência).

- Painel 3: indicadores preto e castanho representam avisadores de trades do tipo oscilatório, que só são acionadas com o auxílio de outras condições suplementares. Linhas cíclicas cor de laranja e azul representam a força do mercado de curto prazo (positivas: mercado com força, negativas: fraqueza do mercado). Finalmente a linha vertical grossa a verde representa a barra de abertura do negócio em aberto em que foi iniciada uma trade do tipo oscilatório (no exemplo de baixo: compra em 30/10/2023).

- Painel 4: Índice S&P 500 (representado pelo SPY no caso em questão), ao qual foi associado um “Expert” do Metastock que assinala automaticamente sinais de compra e venda do tipo tendencial e de convergências/divergências, avisos para possíveis trades do tipo oscilatório e alertas sonoros para início e finalização de todo o tipo de trades.


-----


Nada de especial a atualizar nas 2 hipóteses, pessimista e otimista, das ondas de Elliott que referi na semana transata.

Curiosamente o amigo Trend deixou um link interessante para outra análise Elliott que foi publicada no site do Investing.com , com a particularidade da referida análise, quase coincidente com o cenário otimista proposto, possuir pontos de referência essenciais precisamente com a ocorrência do final das ondas II (13 de março de 2023), III (27 de julho de 2023) e IV (27 de outubro de 2023) nos mesmos dias assinalados na semana passada no cenário otimista. A única diferença, como referiu o Trend Friend, reside apenas na onda I que, segundo o gráfico do Investing terá terminado em 13 de dezembro do ano passado e a minha perspetiva pessoal, aponta diferentemente o final da referida onda para 2 de fevereiro de 2023.

Obviamente que neste tipo de análise já não terá tanto interesse identificar corretamente o passado mas sim procurar prever o futuro e, neste caso em termos comparativos, a expetativa do Investing aponta para um final da onda V perto de março de 2024 por volta dos 4800 pontos do índice, enquanto que no meu caso acho mais plausível atirar o final da referida onda estendida para inícios de 2025, a terminar numa zona alargada entre os 5100 aos 5500 pontos do S&P 500. Questões de perspetivas, a ir acompanhando…

No entanto começa a formar-se a convicção de que, com as subidas predominantes registadas ultimamente no mercado, o cenário otimista vai ganhando gradualmente mais credibilidade.

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Fecho semanal do S&P 500: 4514

Previsão do máximo do S&P 500 para a próxima semana: 4612

Previsão do mínimo do S&P 500 para a próxima semana: 4499

Nas Candlesticks diárias o sentido ascendente das barras vai persistindo, tendo na corrente semana ocorrido mais 2 velas de caráter positivo, uma na 3ª feira (rising window) e outra na sessão de ontem (engulfing bull), conforme gráfico abaixo atualizado.

SPY Candlesticks 20231117.png
S&P 500 / Candlesticks / Escala Diária
Editado pela última vez por Cem pt em 18/11/2023 17:18, num total de 1 vez.
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Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez


O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
 
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Re: Visão Semanal do S&P 500

por Lisboa_Casino » 16/11/2023 17:21

Lisboa_Casino Escreveu:
Pageup Escreveu:
Lisboa_Casino Escreveu:Obrigado pela v/ partilha............

Apenas fora da caixa ;

1 - O rally da pendemia é todo feito por baixo do movimento que se in (iciava apos os mínimos de DEC 18 e nunca conseguiu ficar por cima da
tendencia;

2 : BUFFETT . cash cash cash;

4 - A recuperaçao atual continua a ser liderada por mais do mesmo BIG7----mas a perder peças.... TESLA

5 - A NVIDIA, já a conhecemos e sanemos como normalmente termina a " Festa".

6 - O unico indice não influenciado pelas BIG7.......RUSSELL 2000 muito fraquinho !

7 A intel não fez máximos historicos e, provavelmente, voltara a valer mais do que a NVIDIA

8 A china esta como está , a India começa a perder força . A recessão começa a evidenciar-se ......


Sem uma "mão invisivel" a segurar as BIG7, é muito dificil acreditar que o BULL não tenha ficado la atras !

Mas nunca tivemos um mercado nas mãos de tão poucas empresas que por sua vez .....estão nas maos de

um unica empresa !

E nessas condiçoes e isto pode náo ser bem um mercado neste momento!

Isto ira até onde o DDM quiser colocar a MSFT GOOG e APPLE

E todas irao fazer maximos historicos nos proximos dias... tal como a

MSFT fez na Sexta 10


Mais um "boneco" para alimentar o pensamento.........

https://www.advisorperspectives.com/dsh ... 023-update


Casino, qual é o número 3...? É a dica secreta ? :lol: :lol:


No mundo BlackrocK não passa nada......No resto está dificil !!

Vamos lá colocar a NVIDIA em Maximos historicos antes dos resultados, a ver se isto disfarça !



Isto anda muito mas muito manhoso.......Por outro lado, alguem não quer meter a NVIDIA em novos maximos antes dos resultados. Portanto, fraquinho , perigoso ,as alguem estará la para segurar a coisa !

Como é evidente. é dia de segurar com Apple e MSFt e goog

Os chamados titulos de refugio !

Agora querem por a Adobe no trilionato ! É uma "rave" sem fim ! Substituiçao de motores que os da tesla estao a gripar
 
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