OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A Universidade de Letras e o ISCTE, estão reféns da esquerda radical, e os miúdos são doutrinados.
Pedro
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Opcard Escreveu:Este artigo é a medida desses espanhóis .
“15 out. 2025,
Lenine tinha um talento singular: conseguir que pessoas aparentemente inteligentes fizessem coisas estúpidas ao serviço de uma causa estúpida. O próprio usava um termo bastante conciso e preciso para designar tais criaturas: idiotas úteis.
O conceito é simples: cidadãos medíocres, mas bem-intencionados, normalmente bem instalados no conforto burguês, convencem-se de que apoiando causas e regimes duvidosos, estão a servir o “progresso” e o “bem”. A sua motivação é a vaidade moral e uma fé inabalável na sua própria superioridade ética.
Imagine-se um sujeito banal, licenciado às três pancadas no ISCTE, incapaz de alinhavar uma frase com mais de seis palavras, que leu meio livro no secundário e é ignorado até pela pouco exigente vizinha do 2.º esquerdo. O que fazer com tanta frustração?
Aderir a uma causa. E, por via disso, transformar-se instantaneamente num ser indignado, e convicto de ser moralmente superior.
Funciona com o clima, com o capitalismo, com o planeta, com Gaza, e com todas as “fobias” e “causas” da moda.
Incidentalmente serve também para tentar engatar alguém na próxima manifestação. Desde as manifes “frifripalestine” até às erupções da Climáximo, passando pelos sunsets de ganza e jambé nos conveses das flotilhas, a libido revolucionária é uma constante antropológica dos activistas e dos idiotas úteis.
In ilo tempore, a fauna era preenchida por artistas de artes duvidosas, que celebravam a Revolução Russa enquanto os camponeses morriam à fome. Depois vieram os intelectuais de Cambridge, que achavam Estaline e a ditadura do proletariado, vias necessárias para os amanhãs que cantam. Hoje o modelo é o mesmo, mas o alvo imediato da “intifada global” é o judeu, como via privilegiada para a Revolução.
O idiota útil contemporâneo já não cita Lenine, de resto nem sabe quem é, mas decora os títulos do The Guardian, do Haaretz e do New York Times, dos “relatórios” da ONU e das ONGs activistas financiadas pelo Qatar e pelos contribuintes europeus. Já não ergue o punho pelo modelo soviético, mas berra pelo clima, grita pelo Hamas, ou por qualquer “oprimido” de ocasião, desde que convenientemente distante. Não corre nenhum risco, mas sente-se heróico. Acredita que o Hamas é um movimento de “resistência”, que Israel é “colonialista” e que a opressão é sempre ocidental.
Se a realidade insiste em contradizê-lo, tanto pior para a realidade. A fórmula é bastante simples: o inimigo é o Ocidente, o culpado é o capitalismo e o “sionismo”, a vítima é sempre o “outro”, seja ele quem for, desde que do outro lado da equação esteja o “heteropatriarcado” ocidental e/ou os judeus. O resto (a verdade, a lógica, os factos) é apenas ruído burguês.
É com naturalidade que o activista berra substantivos tremendos e cita os sagrados números do “Ministério da Saúde de Gaza” , de forma mais reverente que os versículos do Corão numa madrassa, ou os discursos de Francisco Louçã numa reunião do BE.
Jura que luta pela paz, mas chora de raiva quando alguém a propõe, sobretudo se for Trump. Na verdade, a paz é-lhe insuportável, porque não dá selfies, nem manifs, nem subsídio, nem permite sinalizar virtude.
Note-se que não existe activismo anti-chinês pela ocupação do Tibete, nem activismo anti-russo pela ocupação da Ucrânia. Porquê? Porque só o judeu como alvo, confere prestígio moral e nenhum risco físico.
Desiludidos com a classe operária, que prefere o iPhone e o futebol à sua missão histórica de derrubar o capitalismo, os activistas transferiram a fé para várias “minorias oprimidas”, sobretudo para os jihadistas e extremistas islâmicos, que são consistentemente violentos e sinceramente antijudaicos.
As contradições não importam. É por isso que há os “gays pela Palestina” e Mariana Mortágua não hesitou em navegar pela causa, ao lado de quem a atiraria sem pestanejar do alto de um telhado.
Não é incoerência. As “causas” (Palestina, clima, género, raça) são apenas bandeiras descartáveis, pretextos de mobilização emocional para quem precisa de se sentir útil, mas sofre da síndroma do impostor.
Tanto o activista como o idiota útil (diferentes, mas por vezes indistinguíveis), acham-se supinamente informados. Repetem convictamente o que ouviram na bolha da “resistência”, citam “fontes das Nações Unidas” e de obscuras ONG, partilham frases do X e vídeos do Tik Tok, tudo isto com a solenidade e falta de sentido de humor de quem descobriu os segredos do Universo.
Não percebem sequer que são apenas a versão recente do mesmo espécime que Lenine descrevia: um utensílio descartável, não particularmente esperto, entusiasmado no apoio a causas que mal compreende e que o esmagariam se vencessem.
O idiota útil, também movido por uma espécie de culpa burguesa, é basicamente alguém que se odeia a si mesmo.
Como lhe falta coragem para se castigar, renunciar ao iphone, ao ipad, ao Cerelac e ao conforto, procura expiar a culpa apoiando tiranos estrangeiros, terrorismo, ou ideologias falidas, tudo o que seja contra aquilo em que ele prospera, como revolucionário de sofá
A criatura milita sempre na bolha exígua da esquerda urbana, particularmente em certos campus universitários onde se estudam coisas como “Justiça Climática, Género e Libertação Pós-Sionista na Palestina”, “Epistemologias Interseccionais: Raça, Clima e Identidade nas Fronteiras de Gaza”, etc. Esta esquerda esquizofrénica tem uma admiração patológica por movimentos que, no fundo, a desprezam.
Lenine precisava dos idiotas úteis para dar verniz moral à brutalidade bolchevique. Hoje os aiatolas do Irão, o Hamas em Gaza, os Irmãos Muçulmanos, o Emir do Qatar, ou a nomenklatura de Pequim, precisam deles pelo mesmo motivo: para que a violência pareça virtude e o terror pareça justiça.
E, como há um fornecimento inesgotável de idiotas ansiosos por mostrar virtude, aparecer na televisão e sentir-se do lado certo da História (vejam-se por exemplo os casos de Sofia Aparício e da Greta), o truque continua a florescer.
A simbiose entre a extrema-esquerda e o fanatismo islâmico seria até cómica, se não fosse trágica. De um lado, feministas que marcham ao lado de quem apedreja mulheres; do outro, ecologistas financiados por regimes sustentados pelo petróleo, do outro antissemitas doutrinados por narrativas primárias e antigas. Uns e outros unem-se na mesma cruzada moral: destruir o único sistema político e económico que lhes permite existir.
Ao longo do tempo, os slogans mudam, os cadáveres mudam, mas o mecanismo é o mesmo: alguém mata, alguém justifica, alguém aplaude, e todos dormem tranquilos.
Por cá, a colónia prospera. Houve tempos em que usavam t-shirts com o Che Guevara e boina revolucionária. Nos dias que correm, apresentam-se, elas de marrafa, eles de rastas ou capuchos, gritam “frifripalestine”, tomam banho de mês a mês, e usam kufyas no pescoço e iPhone na mão, os símbolos gémeos da sua “coerência” moral.
No fundo, é fácil reconhecê-los: aparecem sempre em magotes quando há um assassino a justificar e um inocente a culpar. A diferença entre o idiota útil de Lenine e o de hoje é apenas tecnológica. O primeiro usava cartazes, o segundo usa selfies e hashtags. Mas ambos servem o mesmo propósito: dar um ar respeitável à estupidez.
Quando tudo acabar, quando os horrores que defendem lhes baterem à porta, irão jurar que não sabiam. E, tal como os de 1917, serão lembrados não pelo mal que combateram, mas pelo mal que ajudaram a crescer.”
Observador
Fantástico!!! Isto é tudo o que eu gostaria de ter escrito, mas seria uma verborreia em comparação com este brilhante discurso!!!
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Convêm meter o link, ou a identificação do autor!
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Este artigo é a medida desses espanhóis .
“15 out. 2025,
Lenine tinha um talento singular: conseguir que pessoas aparentemente inteligentes fizessem coisas estúpidas ao serviço de uma causa estúpida. O próprio usava um termo bastante conciso e preciso para designar tais criaturas: idiotas úteis.
O conceito é simples: cidadãos medíocres, mas bem-intencionados, normalmente bem instalados no conforto burguês, convencem-se de que apoiando causas e regimes duvidosos, estão a servir o “progresso” e o “bem”. A sua motivação é a vaidade moral e uma fé inabalável na sua própria superioridade ética.
Imagine-se um sujeito banal, licenciado às três pancadas no ISCTE, incapaz de alinhavar uma frase com mais de seis palavras, que leu meio livro no secundário e é ignorado até pela pouco exigente vizinha do 2.º esquerdo. O que fazer com tanta frustração?
Aderir a uma causa. E, por via disso, transformar-se instantaneamente num ser indignado, e convicto de ser moralmente superior.
Funciona com o clima, com o capitalismo, com o planeta, com Gaza, e com todas as “fobias” e “causas” da moda.
Incidentalmente serve também para tentar engatar alguém na próxima manifestação. Desde as manifes “frifripalestine” até às erupções da Climáximo, passando pelos sunsets de ganza e jambé nos conveses das flotilhas, a libido revolucionária é uma constante antropológica dos activistas e dos idiotas úteis.
In ilo tempore, a fauna era preenchida por artistas de artes duvidosas, que celebravam a Revolução Russa enquanto os camponeses morriam à fome. Depois vieram os intelectuais de Cambridge, que achavam Estaline e a ditadura do proletariado, vias necessárias para os amanhãs que cantam. Hoje o modelo é o mesmo, mas o alvo imediato da “intifada global” é o judeu, como via privilegiada para a Revolução.
O idiota útil contemporâneo já não cita Lenine, de resto nem sabe quem é, mas decora os títulos do The Guardian, do Haaretz e do New York Times, dos “relatórios” da ONU e das ONGs activistas financiadas pelo Qatar e pelos contribuintes europeus. Já não ergue o punho pelo modelo soviético, mas berra pelo clima, grita pelo Hamas, ou por qualquer “oprimido” de ocasião, desde que convenientemente distante. Não corre nenhum risco, mas sente-se heróico. Acredita que o Hamas é um movimento de “resistência”, que Israel é “colonialista” e que a opressão é sempre ocidental.
Se a realidade insiste em contradizê-lo, tanto pior para a realidade. A fórmula é bastante simples: o inimigo é o Ocidente, o culpado é o capitalismo e o “sionismo”, a vítima é sempre o “outro”, seja ele quem for, desde que do outro lado da equação esteja o “heteropatriarcado” ocidental e/ou os judeus. O resto (a verdade, a lógica, os factos) é apenas ruído burguês.
É com naturalidade que o activista berra substantivos tremendos e cita os sagrados números do “Ministério da Saúde de Gaza” , de forma mais reverente que os versículos do Corão numa madrassa, ou os discursos de Francisco Louçã numa reunião do BE.
Jura que luta pela paz, mas chora de raiva quando alguém a propõe, sobretudo se for Trump. Na verdade, a paz é-lhe insuportável, porque não dá selfies, nem manifs, nem subsídio, nem permite sinalizar virtude.
Note-se que não existe activismo anti-chinês pela ocupação do Tibete, nem activismo anti-russo pela ocupação da Ucrânia. Porquê? Porque só o judeu como alvo, confere prestígio moral e nenhum risco físico.
Desiludidos com a classe operária, que prefere o iPhone e o futebol à sua missão histórica de derrubar o capitalismo, os activistas transferiram a fé para várias “minorias oprimidas”, sobretudo para os jihadistas e extremistas islâmicos, que são consistentemente violentos e sinceramente antijudaicos.
As contradições não importam. É por isso que há os “gays pela Palestina” e Mariana Mortágua não hesitou em navegar pela causa, ao lado de quem a atiraria sem pestanejar do alto de um telhado.
Não é incoerência. As “causas” (Palestina, clima, género, raça) são apenas bandeiras descartáveis, pretextos de mobilização emocional para quem precisa de se sentir útil, mas sofre da síndroma do impostor.
Tanto o activista como o idiota útil (diferentes, mas por vezes indistinguíveis), acham-se supinamente informados. Repetem convictamente o que ouviram na bolha da “resistência”, citam “fontes das Nações Unidas” e de obscuras ONG, partilham frases do X e vídeos do Tik Tok, tudo isto com a solenidade e falta de sentido de humor de quem descobriu os segredos do Universo.
Não percebem sequer que são apenas a versão recente do mesmo espécime que Lenine descrevia: um utensílio descartável, não particularmente esperto, entusiasmado no apoio a causas que mal compreende e que o esmagariam se vencessem.
O idiota útil, também movido por uma espécie de culpa burguesa, é basicamente alguém que se odeia a si mesmo.
Como lhe falta coragem para se castigar, renunciar ao iphone, ao ipad, ao Cerelac e ao conforto, procura expiar a culpa apoiando tiranos estrangeiros, terrorismo, ou ideologias falidas, tudo o que seja contra aquilo em que ele prospera, como revolucionário de sofá
A criatura milita sempre na bolha exígua da esquerda urbana, particularmente em certos campus universitários onde se estudam coisas como “Justiça Climática, Género e Libertação Pós-Sionista na Palestina”, “Epistemologias Interseccionais: Raça, Clima e Identidade nas Fronteiras de Gaza”, etc. Esta esquerda esquizofrénica tem uma admiração patológica por movimentos que, no fundo, a desprezam.
Lenine precisava dos idiotas úteis para dar verniz moral à brutalidade bolchevique. Hoje os aiatolas do Irão, o Hamas em Gaza, os Irmãos Muçulmanos, o Emir do Qatar, ou a nomenklatura de Pequim, precisam deles pelo mesmo motivo: para que a violência pareça virtude e o terror pareça justiça.
E, como há um fornecimento inesgotável de idiotas ansiosos por mostrar virtude, aparecer na televisão e sentir-se do lado certo da História (vejam-se por exemplo os casos de Sofia Aparício e da Greta), o truque continua a florescer.
A simbiose entre a extrema-esquerda e o fanatismo islâmico seria até cómica, se não fosse trágica. De um lado, feministas que marcham ao lado de quem apedreja mulheres; do outro, ecologistas financiados por regimes sustentados pelo petróleo, do outro antissemitas doutrinados por narrativas primárias e antigas. Uns e outros unem-se na mesma cruzada moral: destruir o único sistema político e económico que lhes permite existir.
Ao longo do tempo, os slogans mudam, os cadáveres mudam, mas o mecanismo é o mesmo: alguém mata, alguém justifica, alguém aplaude, e todos dormem tranquilos.
Por cá, a colónia prospera. Houve tempos em que usavam t-shirts com o Che Guevara e boina revolucionária. Nos dias que correm, apresentam-se, elas de marrafa, eles de rastas ou capuchos, gritam “frifripalestine”, tomam banho de mês a mês, e usam kufyas no pescoço e iPhone na mão, os símbolos gémeos da sua “coerência” moral.
No fundo, é fácil reconhecê-los: aparecem sempre em magotes quando há um assassino a justificar e um inocente a culpar. A diferença entre o idiota útil de Lenine e o de hoje é apenas tecnológica. O primeiro usava cartazes, o segundo usa selfies e hashtags. Mas ambos servem o mesmo propósito: dar um ar respeitável à estupidez.
Quando tudo acabar, quando os horrores que defendem lhes baterem à porta, irão jurar que não sabiam. E, tal como os de 1917, serão lembrados não pelo mal que combateram, mas pelo mal que ajudaram a crescer.”
Observador
“15 out. 2025,
Lenine tinha um talento singular: conseguir que pessoas aparentemente inteligentes fizessem coisas estúpidas ao serviço de uma causa estúpida. O próprio usava um termo bastante conciso e preciso para designar tais criaturas: idiotas úteis.
O conceito é simples: cidadãos medíocres, mas bem-intencionados, normalmente bem instalados no conforto burguês, convencem-se de que apoiando causas e regimes duvidosos, estão a servir o “progresso” e o “bem”. A sua motivação é a vaidade moral e uma fé inabalável na sua própria superioridade ética.
Imagine-se um sujeito banal, licenciado às três pancadas no ISCTE, incapaz de alinhavar uma frase com mais de seis palavras, que leu meio livro no secundário e é ignorado até pela pouco exigente vizinha do 2.º esquerdo. O que fazer com tanta frustração?
Aderir a uma causa. E, por via disso, transformar-se instantaneamente num ser indignado, e convicto de ser moralmente superior.
Funciona com o clima, com o capitalismo, com o planeta, com Gaza, e com todas as “fobias” e “causas” da moda.
Incidentalmente serve também para tentar engatar alguém na próxima manifestação. Desde as manifes “frifripalestine” até às erupções da Climáximo, passando pelos sunsets de ganza e jambé nos conveses das flotilhas, a libido revolucionária é uma constante antropológica dos activistas e dos idiotas úteis.
In ilo tempore, a fauna era preenchida por artistas de artes duvidosas, que celebravam a Revolução Russa enquanto os camponeses morriam à fome. Depois vieram os intelectuais de Cambridge, que achavam Estaline e a ditadura do proletariado, vias necessárias para os amanhãs que cantam. Hoje o modelo é o mesmo, mas o alvo imediato da “intifada global” é o judeu, como via privilegiada para a Revolução.
O idiota útil contemporâneo já não cita Lenine, de resto nem sabe quem é, mas decora os títulos do The Guardian, do Haaretz e do New York Times, dos “relatórios” da ONU e das ONGs activistas financiadas pelo Qatar e pelos contribuintes europeus. Já não ergue o punho pelo modelo soviético, mas berra pelo clima, grita pelo Hamas, ou por qualquer “oprimido” de ocasião, desde que convenientemente distante. Não corre nenhum risco, mas sente-se heróico. Acredita que o Hamas é um movimento de “resistência”, que Israel é “colonialista” e que a opressão é sempre ocidental.
Se a realidade insiste em contradizê-lo, tanto pior para a realidade. A fórmula é bastante simples: o inimigo é o Ocidente, o culpado é o capitalismo e o “sionismo”, a vítima é sempre o “outro”, seja ele quem for, desde que do outro lado da equação esteja o “heteropatriarcado” ocidental e/ou os judeus. O resto (a verdade, a lógica, os factos) é apenas ruído burguês.
É com naturalidade que o activista berra substantivos tremendos e cita os sagrados números do “Ministério da Saúde de Gaza” , de forma mais reverente que os versículos do Corão numa madrassa, ou os discursos de Francisco Louçã numa reunião do BE.
Jura que luta pela paz, mas chora de raiva quando alguém a propõe, sobretudo se for Trump. Na verdade, a paz é-lhe insuportável, porque não dá selfies, nem manifs, nem subsídio, nem permite sinalizar virtude.
Note-se que não existe activismo anti-chinês pela ocupação do Tibete, nem activismo anti-russo pela ocupação da Ucrânia. Porquê? Porque só o judeu como alvo, confere prestígio moral e nenhum risco físico.
Desiludidos com a classe operária, que prefere o iPhone e o futebol à sua missão histórica de derrubar o capitalismo, os activistas transferiram a fé para várias “minorias oprimidas”, sobretudo para os jihadistas e extremistas islâmicos, que são consistentemente violentos e sinceramente antijudaicos.
As contradições não importam. É por isso que há os “gays pela Palestina” e Mariana Mortágua não hesitou em navegar pela causa, ao lado de quem a atiraria sem pestanejar do alto de um telhado.
Não é incoerência. As “causas” (Palestina, clima, género, raça) são apenas bandeiras descartáveis, pretextos de mobilização emocional para quem precisa de se sentir útil, mas sofre da síndroma do impostor.
Tanto o activista como o idiota útil (diferentes, mas por vezes indistinguíveis), acham-se supinamente informados. Repetem convictamente o que ouviram na bolha da “resistência”, citam “fontes das Nações Unidas” e de obscuras ONG, partilham frases do X e vídeos do Tik Tok, tudo isto com a solenidade e falta de sentido de humor de quem descobriu os segredos do Universo.
Não percebem sequer que são apenas a versão recente do mesmo espécime que Lenine descrevia: um utensílio descartável, não particularmente esperto, entusiasmado no apoio a causas que mal compreende e que o esmagariam se vencessem.
O idiota útil, também movido por uma espécie de culpa burguesa, é basicamente alguém que se odeia a si mesmo.
Como lhe falta coragem para se castigar, renunciar ao iphone, ao ipad, ao Cerelac e ao conforto, procura expiar a culpa apoiando tiranos estrangeiros, terrorismo, ou ideologias falidas, tudo o que seja contra aquilo em que ele prospera, como revolucionário de sofá
A criatura milita sempre na bolha exígua da esquerda urbana, particularmente em certos campus universitários onde se estudam coisas como “Justiça Climática, Género e Libertação Pós-Sionista na Palestina”, “Epistemologias Interseccionais: Raça, Clima e Identidade nas Fronteiras de Gaza”, etc. Esta esquerda esquizofrénica tem uma admiração patológica por movimentos que, no fundo, a desprezam.
Lenine precisava dos idiotas úteis para dar verniz moral à brutalidade bolchevique. Hoje os aiatolas do Irão, o Hamas em Gaza, os Irmãos Muçulmanos, o Emir do Qatar, ou a nomenklatura de Pequim, precisam deles pelo mesmo motivo: para que a violência pareça virtude e o terror pareça justiça.
E, como há um fornecimento inesgotável de idiotas ansiosos por mostrar virtude, aparecer na televisão e sentir-se do lado certo da História (vejam-se por exemplo os casos de Sofia Aparício e da Greta), o truque continua a florescer.
A simbiose entre a extrema-esquerda e o fanatismo islâmico seria até cómica, se não fosse trágica. De um lado, feministas que marcham ao lado de quem apedreja mulheres; do outro, ecologistas financiados por regimes sustentados pelo petróleo, do outro antissemitas doutrinados por narrativas primárias e antigas. Uns e outros unem-se na mesma cruzada moral: destruir o único sistema político e económico que lhes permite existir.
Ao longo do tempo, os slogans mudam, os cadáveres mudam, mas o mecanismo é o mesmo: alguém mata, alguém justifica, alguém aplaude, e todos dormem tranquilos.
Por cá, a colónia prospera. Houve tempos em que usavam t-shirts com o Che Guevara e boina revolucionária. Nos dias que correm, apresentam-se, elas de marrafa, eles de rastas ou capuchos, gritam “frifripalestine”, tomam banho de mês a mês, e usam kufyas no pescoço e iPhone na mão, os símbolos gémeos da sua “coerência” moral.
No fundo, é fácil reconhecê-los: aparecem sempre em magotes quando há um assassino a justificar e um inocente a culpar. A diferença entre o idiota útil de Lenine e o de hoje é apenas tecnológica. O primeiro usava cartazes, o segundo usa selfies e hashtags. Mas ambos servem o mesmo propósito: dar um ar respeitável à estupidez.
Quando tudo acabar, quando os horrores que defendem lhes baterem à porta, irão jurar que não sabiam. E, tal como os de 1917, serão lembrados não pelo mal que combateram, mas pelo mal que ajudaram a crescer.”
Observador
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
PMP69 Escreveu:Entretanto, Trump já resolveu esta guerra e agora vai resolver a guerra entre o Paquistão e o Afeganistão, vai ser a 8ª![]()
Sem afirmar que o cessar fogo é mérito de Trump, achas que os refens estariam em casa (ou sequer vivos) se a Kamala fosse presidente?
Miles de trabajadores y estudiantes protestan en toda España para apoyar a Palestina
Al menos un millar de comités de empresa, secciones sindicales y grupos de delegados de toda España participan en los paros parciales convocados este miércoles por los sindicatos CC OO y UGT en apoyo del pueblo palestino y en protesta contra los ataques israelíes en Gaza durante los últimos dos años,
Criticas muito Trump, mas palhaçadas dos outros ficam na gaveta...
Ou estás alinhado com o apoio ao Hamas que come se viu é uma fonte de fraternidade?
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O Paquistao está a efectuar ataques em Cabul, Kandahar e outras provincias do Afeganistão, tentando destruir as bases do TTP (Tehrik-i-Taliban Pakistan).
https://x.com/nexta_tv/status/1978433171554541848
Pedro
Clashes erupt again between Pakistan and Afghanistan
Pakistan carried out strikes on Kabul in response to recent Taliban attacks along the Pakistani border.
Media outlets report at least four Pakistani security officers killed and four others wounded. Around ten civilians have been hospitalized.
This is already the second exchange of fire between the sides this week.
We continue to “root for both sides” of the conflict.
https://x.com/nexta_tv/status/1978433171554541848
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Uma purga semelhante à de 2006, nada de novo.
Entretanto, Trump já resolveu esta guerra e agora vai resolver a guerra entre o Paquistão e o Afeganistão, vai ser a 8ª
https://x.com/Osint613/status/1978417194498162767
Pedro
Entretanto, Trump já resolveu esta guerra e agora vai resolver a guerra entre o Paquistão e o Afeganistão, vai ser a 8ª

https://x.com/Osint613/status/1978417194498162767
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
E o aquele personagem de tão bom coração da ONU que está tão caladinho.
Hamas carries out public executions — just hours after peace treaty signing
Aquela gentulha toda que se levantou quando o Benja foi discursar...
Hamas carries out public executions — just hours after peace treaty signing
Aquela gentulha toda que se levantou quando o Benja foi discursar...

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Opcard Escreveu:O Hamas massacra agora palestinos acusando-os de traição, casas queimadas, execuções sumárias terror puro .
Não há marchas nem um pequeno comentário da Mortagua , nenhum grito, quando o assassino é o Hamas, a indignação desaparece.
La télévision du Hamas diffuse une vidéo d’exécution sommaire de «collaborateurs» en pleine rue à Gaza-ville
https://www.lefigaro.fr/international/l ... e-20251014
Então e a flotilha essa Grande defensora dos direitos humanos. Agora sem Israel podem entrar a vontade para distribuir alimentos...
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Estanta-me o espanto.
No mínimo, é recuar a 2006, para se perceber um pouco do que se passa na Faixa de Gaza.
Pedro
No mínimo, é recuar a 2006, para se perceber um pouco do que se passa na Faixa de Gaza.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O Hamas massacra agora palestinos acusando-os de traição, casas queimadas, execuções sumárias terror puro .
Não há marchas nem um pequeno comentário da Mortagua , nenhum grito, quando o assassino é o Hamas, a indignação desaparece.
La télévision du Hamas diffuse une vidéo d’exécution sommaire de «collaborateurs» en pleine rue à Gaza-ville
https://www.lefigaro.fr/international/l ... e-20251014
Não há marchas nem um pequeno comentário da Mortagua , nenhum grito, quando o assassino é o Hamas, a indignação desaparece.
La télévision du Hamas diffuse une vidéo d’exécution sommaire de «collaborateurs» en pleine rue à Gaza-ville
https://www.lefigaro.fr/international/l ... e-20251014
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Sánchez admite tropas espanholas em Gaza






Este procura mesmo o suicido politico.
Quero ver se é só garganta porque é melhor começar a preparar as morgues.
Também seria engraçado quando tiver de responder pelos civis mortos pelas forças espanholas.

Ou seja teria de se auto inputar de genocida a ele mesmo, quando as tropas espanholas abrissem fogo em Gaza contra os "civis indefesos".
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
As Brigadas al-Qassam não se vão desarmar, nem abandonar a Faixa de Gaza, muito menos as Brigadas Al-Quds e por aí fora.
Não vão haver tropas estrangeiras na Faixa de Gaza, muito menos "não árabes", até porque já foi experimentando no Líbano (UNIFIL).
Trump conseguiu um cessar-fogo, que ambos os lados precisavam, nada mais.
Pedro
Não vão haver tropas estrangeiras na Faixa de Gaza, muito menos "não árabes", até porque já foi experimentando no Líbano (UNIFIL).
Trump conseguiu um cessar-fogo, que ambos os lados precisavam, nada mais.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Lol já dura há décadas, obviamente que não vai terminar principalmente o sonho de Gaza é erradicar Israel do mapa.
Gostava de ver um peace force em Gaza formada por soldados espanhois, portugueses, britanicos e franceses.
Quando chegassem os caixoes e historias das atrocidades talvez mudassem de ideias da vontade daquela gente.
Gostava de ver um peace force em Gaza formada por soldados espanhois, portugueses, britanicos e franceses.
Quando chegassem os caixoes e historias das atrocidades talvez mudassem de ideias da vontade daquela gente.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Continuo sem perceber a euforia com o "fim" do conflito.
https://x.com/nexta_tv/status/1977999043138556314
Pedro
https://x.com/nexta_tv/status/1977999043138556314
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Hamas executa sete alegados colaboradores de Israel e faz detenções em Gaza
Foi pena que a flotilha não ter o privilégio de uma recepção calorosa e amiga.
Os maluquinhos que defendem isto enfim...
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― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Foge do Daesh é morto em França ,será que com a paz em Gaza haverá segurança
na Europa ?
“O cristão iraquiano Ashur Sarnaya, de 45 anos, fugiu ao terror do Daesh e deixou o seu país há muitos anos, na esperança de encontrar a paz e a segurança em França. A 10 de setembro, morreu após ter sido esfaqueado por um terrorista islâmico em frente ao seu prédio em Lyon.
Após semanas de suspeitas que surgiram desde o início das investigações, parece que este influenciador digital cristão com deficiência foi vítima do terceiro ataque islâmico em França em 2025, após os atentados em Apt a 25 de janeiro e em Mulhouse a 22 de fevereiro.
na Europa ?
“O cristão iraquiano Ashur Sarnaya, de 45 anos, fugiu ao terror do Daesh e deixou o seu país há muitos anos, na esperança de encontrar a paz e a segurança em França. A 10 de setembro, morreu após ter sido esfaqueado por um terrorista islâmico em frente ao seu prédio em Lyon.
Após semanas de suspeitas que surgiram desde o início das investigações, parece que este influenciador digital cristão com deficiência foi vítima do terceiro ataque islâmico em França em 2025, após os atentados em Apt a 25 de janeiro e em Mulhouse a 22 de fevereiro.
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Abu Shabab líder da melícia PF (Forças Populares) era apoiado por Israel (Shin Bet), e é acusado de ter ligações com o ISIS.
https://x.com/ibadatAlikhan63/status/1977728113183166550
Pedro
The Elite Shadow Unit of the Al-Qassam Brigade arrested Abu Shabab — the individual responsible for the murder of Salah al-Jafarvi yesterday — and several other resistance fighters, supported by the Israeli army.
https://x.com/ibadatAlikhan63/status/1977728113183166550
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A historic moment: ALL surviving Israeli hostages have been FREED after two years in captivity by Hamas terrorists.
The handover of the bodies of hostages who were held in the Gaza Strip will take place later.
Trump, who arrived in Israel on an official visit, is set to address the Knesset in the coming minutes.
https://x.com/nexta_tv/status/1977650709978849596
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Riscaram alguns, mas deixaram um
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Conhecer a história ajuda a impedir que muitos escrevam disparates .
https://observador.pt/programas/e-o-resto-e-historia/
https://observador.pt/programas/e-o-resto-e-historia/
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
As IDF recuaram para a linha amarela.
https://x.com/IDF/status/1976579233133609249

A polícia do Hamas voltou às ruas de Gaza.

Pedro
https://x.com/IDF/status/1976579233133609249
A polícia do Hamas voltou às ruas de Gaza.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Por muito que me custe, continuo a achar tudo muito "estranho".
Não é desarmar o Hamas, é desarmar as Brigadas al-Qassam, as Brigadas de al-Quds ..........
https://sapo.pt/artigo/netanyahu-disse-que-20-refens-estao-vivos-e-que-28-morreram-68e8edf76d6942b2f2c3947f
Pedro
Não é desarmar o Hamas, é desarmar as Brigadas al-Qassam, as Brigadas de al-Quds ..........
"Estamos a encurralar o Hamas por todos os lados em preparação para as próximas etapas do plano, nas quais o Hamas vai ser desarmado e Gaza será desmilitarizada. Se isto for conseguido por meios justos, que assim seja. Caso contrário, será conseguido por meios ilícitos", ameaçou Netanyahu.
https://sapo.pt/artigo/netanyahu-disse-que-20-refens-estao-vivos-e-que-28-morreram-68e8edf76d6942b2f2c3947f
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Libertar Marwan Barghouti era matar qualquer esperança de uma eventual "paz".
Era uma jogada de mestre do Hamas, por um lado criava uma fractura no governo israelita, pois Ben Gvir nunca ia perdoar Netanyahu, por outro lado, era a radicalização da OLP/Fatah, e o fim do moderado Hussein al-Sheikh, que está a ser preparado para no futuro próximo substituir o Presidente Mahmoud Abbas.
https://x.com/ThomaMore/status/1976627524537893277
Pedro
Era uma jogada de mestre do Hamas, por um lado criava uma fractura no governo israelita, pois Ben Gvir nunca ia perdoar Netanyahu, por outro lado, era a radicalização da OLP/Fatah, e o fim do moderado Hussein al-Sheikh, que está a ser preparado para no futuro próximo substituir o Presidente Mahmoud Abbas.
https://x.com/ThomaMore/status/1976627524537893277
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Ando a pensar o que poderá fazer o grupo parlamentar do BE no futuro tenho uma sugestão .
Se a China invadir Taiwan, uma nova “flotilha da liberdade” da esquerda europeia zarpa novamente desta vez em defesa de uma democracia real.
Se a China invadir Taiwan, uma nova “flotilha da liberdade” da esquerda europeia zarpa novamente desta vez em defesa de uma democracia real.
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