AmLat - resumo da semana
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Caro Poiu,
Nos últimos resumos da semana tenho abordado essa questão... O comentário torna-se simples: a política económica é o que é... pragmatismo ou a arte do possível... ou continuava o aperto para melhorar as contas externas ou haveria um calote fenomenal, sem precedentes, que faria o mundo tremer, não tenhamos dúvida... assim sendo, há que continuar assim... por isso se chama o remédio amargo do FMI.
Um abraço
djovarius
Nos últimos resumos da semana tenho abordado essa questão... O comentário torna-se simples: a política económica é o que é... pragmatismo ou a arte do possível... ou continuava o aperto para melhorar as contas externas ou haveria um calote fenomenal, sem precedentes, que faria o mundo tremer, não tenhamos dúvida... assim sendo, há que continuar assim... por isso se chama o remédio amargo do FMI.
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
AmLat - resumo da semana
Olá, tudo bem? Cá estamos para mais um resumo da semana, em clima de fim de festa, quero dizer, de correcção dos mercados. Tínhamos visto na semana passada a continuação do clima de euforia, a qual havia começado antes ainda da que se viu nos mercados do 1º Mundo e esta semana assistimos a uma certa correcção ou pelo menos a um natural arrefecimento, também antes dos principais mercados do Hemisfério Norte. Nada mais lógico. Alguns confundem euforia causada pelo sentimento de que as coisas na América Latina já não vão piorar e encontram-se relativamente estáveis com um excesso de euforia que não se pode justificar pelos fundamentais. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O facto de já ser ter atingido o fundo (pelo menos até ver) não significa que as condições macro estejam a melhorar a olhos vistos. Isso é o que veremos nos próximos meses. E se as Economias da metade norte do planeta não crescerem, a recuperação da parte sul sofrerá, inevitavelmente. E se as primeiras esperam uma recuperação no segundo semestre, as segundas perguntam: “onde é que já vimos este filme?”
Numa semana em que o Real Brasileiro parecia querer subir até às nuvens face ao USD, aproveito para uma reflexão didáctica. Ao subir até aos 3 Reais por Dólar, vieram logo os “analistas” de TV afirmar que era um número redondo, psicológico e que daí para a frente o Real não poderia passar essa barreira facilmente do ponto de visto técnico. Acrescentaram ainda que, em Outubro, quando o Real caía, o mesmo sucedeu na barreira do 4 reais. Daí para a frente não cairia mais. Não são hilariantes estes comentários? Em Outubro, o Dólar não subiu mais porque o Banco Central interveio fortemente no mercado, sabedor do pânico em curso. Quando o USD subiu aos R$ 3,99 já estava mais do que “sobrecomprado” do ponto de vista técnico, o que não impediu a especulação de continuar a reinar. Da mesma forma, não haverá barreiras psicológicas neste momento. Os mesmos especuladores continuam no terreno e vagueiam ao som das notícias...
Esta questão cambial está a causar um certo mau estar no Governo Lula. Com alguns elementos a defenderem agora a intervenção do BC para manter o Real equilibrado, ajudando o sector exportador, enquanto a equipa económica do Governo vai defendendo a flutuação livre das cotações, alegando que o mercado vai encontrar o equilíbrio justo do câmbio. Não é o máximo? Quem diria que um Partido que já foi inimigo dos mercados financeiros, viria agora defender a sua capacidade de encontrar o equilíbrio!! De certa forma, as exportações, que vinham batendo recordes nos últimos tempos, podem mesmo ser prejudicadas por um câmbio forte do Real. E nesta altura, elas são tudo na Economia do Brasil, até porque o investimento directo estrangeiro está muito baixo, como se esperava. Em Março, nem atingiu uns magros US$ 250 milhões. E a taxa de desconto do BC? Ficou à mesma em 26,5% porque a ameaça da inflação, apesar de contida, ainda não está totalmente vencida... assim sendo, segue o aperto de cinto !
Os supermercados continuam a dar que falar. Certamente que ouviram falar, em Portugal, que os do grupo Sonae facturaram 1,12 mil milhões de Euros em 2002, passaram de 3º para 4º grupo no país. Curiosamente, o lugar no pódio foi perdido para a rede Bompreço que facturou 1,3 mil milhões de Euros, um pouco mais, portanto. Se a Sonae quiser adquirir esta pérola, poderá combater a liderança da Companhia Brasileira de Distribuição, ou seja Grupo Pão de Açúcar, que também pode vir a ser comprador dos supers e hipers que a Holandesa Ahold vai vender. Negócios milionários à vista, ou saber se a Sonae vai à luta por um activo aparentemente excelente.
E o futuro do Continente sul-americano joga-se a partir deste Domingo. Há eleições gerais no Paraguay, mas a atenção principal vira-se para as presidenciais Argentinas. Para já, a descrença do eleitor reina e as sondagens já não dão uma ideia concreta dos candidatos que passarão à segunda volta. Ninguém passa dos 20% das intenções de voto. O ex-presidente Menem parece que vai lá, mas.... os mercados aguardam com expectativa. Na semana que acaba, Bolsas em pequena correcção e moedas sem grandes novidades.
Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje, sexta-feira e do BOVESPA (números prov.)
IBOVESPA – 12.112 pts – o índice desceu 2,3 % na semana
US$ 1 = R$ 3,01 – o dólar desceu 0,6 % na semana
€ 1 = R$ 3,32 – o Euro subiu 2,2 % na semana
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,25 aprox.
Boa continuação de 25 de Abril, mesmo com o mercado aberto, é dia de festa sempre e boa continuação de fim de semana aí em Portugal. Por cá, vamos mudar de vida e começar a beber chá verde, aconselhado para traders, em vez de café atrás de café...
Um grande abraço
djovarius
Numa semana em que o Real Brasileiro parecia querer subir até às nuvens face ao USD, aproveito para uma reflexão didáctica. Ao subir até aos 3 Reais por Dólar, vieram logo os “analistas” de TV afirmar que era um número redondo, psicológico e que daí para a frente o Real não poderia passar essa barreira facilmente do ponto de visto técnico. Acrescentaram ainda que, em Outubro, quando o Real caía, o mesmo sucedeu na barreira do 4 reais. Daí para a frente não cairia mais. Não são hilariantes estes comentários? Em Outubro, o Dólar não subiu mais porque o Banco Central interveio fortemente no mercado, sabedor do pânico em curso. Quando o USD subiu aos R$ 3,99 já estava mais do que “sobrecomprado” do ponto de vista técnico, o que não impediu a especulação de continuar a reinar. Da mesma forma, não haverá barreiras psicológicas neste momento. Os mesmos especuladores continuam no terreno e vagueiam ao som das notícias...
Esta questão cambial está a causar um certo mau estar no Governo Lula. Com alguns elementos a defenderem agora a intervenção do BC para manter o Real equilibrado, ajudando o sector exportador, enquanto a equipa económica do Governo vai defendendo a flutuação livre das cotações, alegando que o mercado vai encontrar o equilíbrio justo do câmbio. Não é o máximo? Quem diria que um Partido que já foi inimigo dos mercados financeiros, viria agora defender a sua capacidade de encontrar o equilíbrio!! De certa forma, as exportações, que vinham batendo recordes nos últimos tempos, podem mesmo ser prejudicadas por um câmbio forte do Real. E nesta altura, elas são tudo na Economia do Brasil, até porque o investimento directo estrangeiro está muito baixo, como se esperava. Em Março, nem atingiu uns magros US$ 250 milhões. E a taxa de desconto do BC? Ficou à mesma em 26,5% porque a ameaça da inflação, apesar de contida, ainda não está totalmente vencida... assim sendo, segue o aperto de cinto !
Os supermercados continuam a dar que falar. Certamente que ouviram falar, em Portugal, que os do grupo Sonae facturaram 1,12 mil milhões de Euros em 2002, passaram de 3º para 4º grupo no país. Curiosamente, o lugar no pódio foi perdido para a rede Bompreço que facturou 1,3 mil milhões de Euros, um pouco mais, portanto. Se a Sonae quiser adquirir esta pérola, poderá combater a liderança da Companhia Brasileira de Distribuição, ou seja Grupo Pão de Açúcar, que também pode vir a ser comprador dos supers e hipers que a Holandesa Ahold vai vender. Negócios milionários à vista, ou saber se a Sonae vai à luta por um activo aparentemente excelente.
E o futuro do Continente sul-americano joga-se a partir deste Domingo. Há eleições gerais no Paraguay, mas a atenção principal vira-se para as presidenciais Argentinas. Para já, a descrença do eleitor reina e as sondagens já não dão uma ideia concreta dos candidatos que passarão à segunda volta. Ninguém passa dos 20% das intenções de voto. O ex-presidente Menem parece que vai lá, mas.... os mercados aguardam com expectativa. Na semana que acaba, Bolsas em pequena correcção e moedas sem grandes novidades.
Ficam os câmbios médios indicativos do Real – hoje, sexta-feira e do BOVESPA (números prov.)
IBOVESPA – 12.112 pts – o índice desceu 2,3 % na semana
US$ 1 = R$ 3,01 – o dólar desceu 0,6 % na semana
€ 1 = R$ 3,32 – o Euro subiu 2,2 % na semana
Obs.) Para quem está a chegar ao Brasil, de férias ou negócios, o câmbio turismo aponta para um valor de R$ 3,25 aprox.
Boa continuação de 25 de Abril, mesmo com o mercado aberto, é dia de festa sempre e boa continuação de fim de semana aí em Portugal. Por cá, vamos mudar de vida e começar a beber chá verde, aconselhado para traders, em vez de café atrás de café...
Um grande abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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