Lucros do BCP caem para 95,56 milhões de euros no primeiro t
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BCP satisfeito com entrada de Fundos de Pensões do BPI no capital
Terça, 22 Abr 2003 19:38
A entrada de Fundos de Pensões de congéneres nacionais no capital do banco é considerado positivo pelo Banco Comercial Português (BCP), avançou Jardim Gonçalves, presidente da instituição financeira.
O Fundo de Pensões do Banco BPI adquiriu, no âmbito, do recente aumento de capital do banco, uma posição de 2,65% do BCP.
Esta aquisição, segundo analistas, pode constituir um passo para uma aproximação entre os dois bancos. Sobre este cenário, Jardim Gonçalves não quis comentar. «Do BCP, não há nenhum comentário», salientou.
A entrada de capital de Fundos de Pensão como o do BPI «é verdadeiramente positivo» para o BCP, acrescentou Jardim Gonçalves.
De acordo com este responsável, todos os Fundos de Pensões de bancos nacionais estão presentes na estrutura accionista do banco. «Não há quem não tenha acções do BCP», frisou o mesmo responsável.
Muitos desses Fundos de Pensões têm uma posição perto de 2% que não os obriga a comunicar ao mercado, avançou Gonçalves, considerando a tomada de posição do Banco BPI como normal face aos restantes bancos.
Estrutura accionista do BCP sem alteração especial
O aumento de capital que implicou um encaixe de 930,7 milhões de euros foi acompanhado, sem surpresas, pelos accionistas de referência, assegurou o presidente do BCP.
Mesmo sem adiantar a nova estrutura accionista, o presidente do BCP revelou que «os accionistas de referência do banco, continuaram. Não há qualquer alteração especial».
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá ter mantido a sua posição de 8,43% no banco, enquanto a Jerónimo Martins admitiu que só subscreveu parte dos seus direitos ao aumento de capital, vendo reduzida a sua participação 1,5%. A Electricidade de Portugal (EDP) deverá ter mantido a posição de 4,36%. A Teixeira Duarte, tinha antes do aumento de capital, 2,45% do capital do banco.
por Bárbara Leite
Terça, 22 Abr 2003 19:38
A entrada de Fundos de Pensões de congéneres nacionais no capital do banco é considerado positivo pelo Banco Comercial Português (BCP), avançou Jardim Gonçalves, presidente da instituição financeira.
O Fundo de Pensões do Banco BPI adquiriu, no âmbito, do recente aumento de capital do banco, uma posição de 2,65% do BCP.
Esta aquisição, segundo analistas, pode constituir um passo para uma aproximação entre os dois bancos. Sobre este cenário, Jardim Gonçalves não quis comentar. «Do BCP, não há nenhum comentário», salientou.
A entrada de capital de Fundos de Pensão como o do BPI «é verdadeiramente positivo» para o BCP, acrescentou Jardim Gonçalves.
De acordo com este responsável, todos os Fundos de Pensões de bancos nacionais estão presentes na estrutura accionista do banco. «Não há quem não tenha acções do BCP», frisou o mesmo responsável.
Muitos desses Fundos de Pensões têm uma posição perto de 2% que não os obriga a comunicar ao mercado, avançou Gonçalves, considerando a tomada de posição do Banco BPI como normal face aos restantes bancos.
Estrutura accionista do BCP sem alteração especial
O aumento de capital que implicou um encaixe de 930,7 milhões de euros foi acompanhado, sem surpresas, pelos accionistas de referência, assegurou o presidente do BCP.
Mesmo sem adiantar a nova estrutura accionista, o presidente do BCP revelou que «os accionistas de referência do banco, continuaram. Não há qualquer alteração especial».
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) deverá ter mantido a sua posição de 8,43% no banco, enquanto a Jerónimo Martins admitiu que só subscreveu parte dos seus direitos ao aumento de capital, vendo reduzida a sua participação 1,5%. A Electricidade de Portugal (EDP) deverá ter mantido a posição de 4,36%. A Teixeira Duarte, tinha antes do aumento de capital, 2,45% do capital do banco.
por Bárbara Leite
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Lucros do BCP caem para 95,56 milhões de euros no primeiro trimestre (act2)
Terça, 22 Abr 2003 17:19
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português desceram 43% no primeiro trimestre de 2003, baixando para 95,56 milhões de euros, em linha com as previsões dos analistas anunciou hoje o banco liderado por Jardim Gonçalves.
Nos primeiros três meses de 2002 o banco liderado por Jardim Gonçalves tinha apurado um resultado líquido de 167,6 milhões de euros.
Os lucros do primeiro trimestre de 2003, que incluem já a consolidação do Bank Millennium pelo método integral, traduzem uma subida de 36,7% face ao quarto trimestre de 2002.
A Caixa Banco de Investimento estimava que os lucros do BCP no primeiro trimestre ascendessem a 100 milhões de euros, enquanto o Santander previa resultados líquidos de 87 milhões de euros.
Jardim Gonçalves não prevê operações de consumo de capital; Tier I sobe
«Este primeiro trimestre é assinalado pela melhoria muito significativa dos fundos próprios do Banco, tendo a operação de aumento de capital registado notável sucesso, permitindo alargar a base accionista e reforçar a liquidez do título», refere Jardim Gonçalves, adiantando que «consideramos que os fundos próprios actuais são adequados à estratégia que enunciámos, assente no grande rigor da gestão de participações financeiras e no enfoque na melhoria da rendibilidade das nossas operações de banca de retalho».
No comunicado para apresentar os resultados, Jardim Gonçalves adianta que «a recente reaquisição da Seguros e Pensões e a consolidação do Bank Millennium pelo método integral encontram-se já reflectidas nos actuais níveis de solvabilidade, e não antevemos qualquer operação que possa vir a consumir significativamente os capitais próprios existentes».
O BCP efectuou este ano um aumento de capital da 931 milhões de euros, que permitiu ao banco melhorar os seus rácios de capital.
A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) cifrou-se em 17,9%, tendo-se situado a rendibilidade do activo médio (ROA) em 0,6%. O rácio Tier I ficou nos 7,3%, acima dos 6,6% verificados no quarto trimestre de 2002.
«O impacto das medidas de reforço dos fundos próprios que o BCP levou a cabo, parcialmente compensado pelos efeitos das oscilações cambiais, da consolidação do Bank Millennium pelo método integral e da aquisição da Seguros e Pensões, reflectiu-se num significativo e qualitativo fortalecimento dos indicadores de solvabilidade», refere o BCP.
O rácio de solvabilidade consolidado atingiu 11,0% no final de Março de 2003 de acordo com as normas do Banco de Portugal, tendo-se cifrado em 11,9% de acordo com as regras de cálculo do BIS.
Margem financeira estável; provisões de crédito sobem
A margem financeira do BCP ficou nos 330,2 milhões de euros, em linha com o obtido no último trimestre de 2002. A taxa de margem financeira também permaneceu nos 2,4%.
O BCP optou por comparar os seus resultados com o último trimestre de 2002, e não o homólogo do ano passado, devido à alteração do método de consolidação, que passou a consolidar o banco polaco.
O reforço da participação do BCP no Bank Millennium para 50,0% no final de 2002 determinou a sua consolidação integral a partir de 1 de Janeiro de 2003, tendo acréscimos relevantes ao nível do activo (+6,4%), dos créditos sobre clientes (+5,4%) e dos recursos de clientes (+5,6%) do BCP.
O BCP explica o comportamento da margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados com os juros pagos, com o aumento de no volume de negócios, nomeadamente dos recursos totais de clientes, que aumentaram 1% desde o final de 2002.
O BCP fez provisões para riscos de crédito de 70,5 milhões de euros no primeiro trimestre, acima dos 66,4 milhões de euros verificados nos últimos três meses de 2002, contribuindo para a manutenção de elevados indicadores de cobertura do crédito vencido por provisões».
As comissões líquidas desceram 3,1% para 124 milhões de euros, em base pró forma e comparando com o último trimestre de 2002, enquanto os resultados em operações financeiras aumentaram 11,3% para 18,8 milhões de euros.
Custos de transformação descem
Os custos de transformação, que incluem custos com pessoal, outros gastos administrativos e amortizações do exercício, do BCP desceram 6,9% para 363,4 milhões de euros, com este indicador na actividade doméstica a baixar 7,7%.
Os custos com pessoal, em base pró forma, baixaram 5,1% para 193,5 milhões de euros, tendo o BCP suprimido 112 postos de trabalho.
Os créditos sobre clientes totalizaram 45.803 milhões de euros em 31 de Março de 2003, registando um crescimento de 0,8% face ao final do último trimestre de 2002.
Os recursos totais de clientes cifraram-se em 47.970 milhões de euros em 31 de Março de 2003, evidenciando uma subida de 1,0% face aos 47.491 milhões de euros registados no final de 2002.
Os indicadores da qualidade da carteira de crédito situaram-se ao mesmo nível registado no final de 2002, tendo o crédito vencido a mais de 90 dias representado 1,2% do crédito total em 31 de Março de 2003 e em 31 de Dezembro de 2002. A cobertura do crédito vencido a mais de 90 dias por provisões «manteve-se em valores elevados», situando-se em 166,6% em 31 de Março de 2003.
As acções do BCP fecharam a descer 2,36% para os 1,24 euros.
Por Nuno Carregueiro
por Canal de Negócios
Terça, 22 Abr 2003 17:19
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português desceram 43% no primeiro trimestre de 2003, baixando para 95,56 milhões de euros, em linha com as previsões dos analistas anunciou hoje o banco liderado por Jardim Gonçalves.
Nos primeiros três meses de 2002 o banco liderado por Jardim Gonçalves tinha apurado um resultado líquido de 167,6 milhões de euros.
Os lucros do primeiro trimestre de 2003, que incluem já a consolidação do Bank Millennium pelo método integral, traduzem uma subida de 36,7% face ao quarto trimestre de 2002.
A Caixa Banco de Investimento estimava que os lucros do BCP no primeiro trimestre ascendessem a 100 milhões de euros, enquanto o Santander previa resultados líquidos de 87 milhões de euros.
Jardim Gonçalves não prevê operações de consumo de capital; Tier I sobe
«Este primeiro trimestre é assinalado pela melhoria muito significativa dos fundos próprios do Banco, tendo a operação de aumento de capital registado notável sucesso, permitindo alargar a base accionista e reforçar a liquidez do título», refere Jardim Gonçalves, adiantando que «consideramos que os fundos próprios actuais são adequados à estratégia que enunciámos, assente no grande rigor da gestão de participações financeiras e no enfoque na melhoria da rendibilidade das nossas operações de banca de retalho».
No comunicado para apresentar os resultados, Jardim Gonçalves adianta que «a recente reaquisição da Seguros e Pensões e a consolidação do Bank Millennium pelo método integral encontram-se já reflectidas nos actuais níveis de solvabilidade, e não antevemos qualquer operação que possa vir a consumir significativamente os capitais próprios existentes».
O BCP efectuou este ano um aumento de capital da 931 milhões de euros, que permitiu ao banco melhorar os seus rácios de capital.
A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) cifrou-se em 17,9%, tendo-se situado a rendibilidade do activo médio (ROA) em 0,6%. O rácio Tier I ficou nos 7,3%, acima dos 6,6% verificados no quarto trimestre de 2002.
«O impacto das medidas de reforço dos fundos próprios que o BCP levou a cabo, parcialmente compensado pelos efeitos das oscilações cambiais, da consolidação do Bank Millennium pelo método integral e da aquisição da Seguros e Pensões, reflectiu-se num significativo e qualitativo fortalecimento dos indicadores de solvabilidade», refere o BCP.
O rácio de solvabilidade consolidado atingiu 11,0% no final de Março de 2003 de acordo com as normas do Banco de Portugal, tendo-se cifrado em 11,9% de acordo com as regras de cálculo do BIS.
Margem financeira estável; provisões de crédito sobem
A margem financeira do BCP ficou nos 330,2 milhões de euros, em linha com o obtido no último trimestre de 2002. A taxa de margem financeira também permaneceu nos 2,4%.
O BCP optou por comparar os seus resultados com o último trimestre de 2002, e não o homólogo do ano passado, devido à alteração do método de consolidação, que passou a consolidar o banco polaco.
O reforço da participação do BCP no Bank Millennium para 50,0% no final de 2002 determinou a sua consolidação integral a partir de 1 de Janeiro de 2003, tendo acréscimos relevantes ao nível do activo (+6,4%), dos créditos sobre clientes (+5,4%) e dos recursos de clientes (+5,6%) do BCP.
O BCP explica o comportamento da margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados com os juros pagos, com o aumento de no volume de negócios, nomeadamente dos recursos totais de clientes, que aumentaram 1% desde o final de 2002.
O BCP fez provisões para riscos de crédito de 70,5 milhões de euros no primeiro trimestre, acima dos 66,4 milhões de euros verificados nos últimos três meses de 2002, contribuindo para a manutenção de elevados indicadores de cobertura do crédito vencido por provisões».
As comissões líquidas desceram 3,1% para 124 milhões de euros, em base pró forma e comparando com o último trimestre de 2002, enquanto os resultados em operações financeiras aumentaram 11,3% para 18,8 milhões de euros.
Custos de transformação descem
Os custos de transformação, que incluem custos com pessoal, outros gastos administrativos e amortizações do exercício, do BCP desceram 6,9% para 363,4 milhões de euros, com este indicador na actividade doméstica a baixar 7,7%.
Os custos com pessoal, em base pró forma, baixaram 5,1% para 193,5 milhões de euros, tendo o BCP suprimido 112 postos de trabalho.
Os créditos sobre clientes totalizaram 45.803 milhões de euros em 31 de Março de 2003, registando um crescimento de 0,8% face ao final do último trimestre de 2002.
Os recursos totais de clientes cifraram-se em 47.970 milhões de euros em 31 de Março de 2003, evidenciando uma subida de 1,0% face aos 47.491 milhões de euros registados no final de 2002.
Os indicadores da qualidade da carteira de crédito situaram-se ao mesmo nível registado no final de 2002, tendo o crédito vencido a mais de 90 dias representado 1,2% do crédito total em 31 de Março de 2003 e em 31 de Dezembro de 2002. A cobertura do crédito vencido a mais de 90 dias por provisões «manteve-se em valores elevados», situando-se em 166,6% em 31 de Março de 2003.
As acções do BCP fecharam a descer 2,36% para os 1,24 euros.
Por Nuno Carregueiro
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Lucros do BCP caem para 95,56 milhões de euros no primeiro trimestre (act)
Terça, 22 Abr 2003 17:06
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português desceram 43% no primeiro trimestre de 2003, baixando para 95,56 milhões de euros, em linha com as previsões dos analistas anunciou hoje o banco liderado por Jorge Gonçalves.
Nos primeiros três meses de 2002 o banco liderado por Jardim Gonçalves tinha apurado um resultado líquido de 167,6 milhões de euros.
Os lucros do primeiro trimestre de 2003, que incluem já a consolidação do Bank Millennium pelo método integral, traduzem uma subida de 36,7% face ao quarto trimestre de 2002.
A Caixa Banco de Investimento estimava que os lucros do BCP no primeiro trimestre ascendessem a 100 milhões de euros, enquanto o Santander previa resultados líquidos de 87 milhões de euros.
Jardim Gonçalves não prevê operações de consumo de capital, rácios melhoram
«Este primeiro trimestre é assinalado pela melhoria muito significativa dos fundos próprios do Banco, tendo a operação de aumento de capital registado notável sucesso, permitindo alargar a base accionista e reforçar a liquidez do título», refere Jardim Gonçalves, adiantando que «consideramos que os fundos próprios actuais são adequados à estratégia que enunciámos, assente no grande rigor da gestão de participações financeiras e no enfoque na melhoria da rendibilidade das nossas operações de banca de retalho».
No comunicado para apresentar Jardim Gonçalves adianta que «a recente reaquisição da Seguros e Pensões e a consolidação do Bank Millennium pelo método integral encontram-se já reflectidas nos actuais níveis de solvabilidade, e não antevemos qualquer operação que possa vir a consumir significativamente os capitais próprios existentes».
O BCP efectuou este ano um aumento de capital da 931 milhões de euros, que permitiu ao banco melhorar os seus rácios de capital.
A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) cifrou-se em 17,9%, tendo-se situado a rendibilidade do activo médio (ROA) em 0,6%. O rácio Tier I ficou nos 7,3%, acima dos 6,6% verificados no quarto trimestre de 2002.
«O impacto das medidas de reforço dos fundos próprios que o BCP levou a cabo, parcialmente compensado pelos efeitos das oscilações cambiais, da consolidação do Bank Millennium pelo método integral e da aquisição da Seguros e Pensões, reflectiu-se num significativo e qualitativo fortalecimento dos indicadores de solvabilidade», refere o BCP.
O rácio de solvabilidade consolidado atingiu 11,0% no final de Março de 2003 de acordo com as normas do Banco de Portugal, tendo-se cifrado em 11,9% de acordo com as regras de cálculo do BIS.
Margem financeira estável
A margem financeira do BCP ficou nos 330,2 milhões de euros, em linha com o obtido no último trimestre de 2002.
O BCP optou por comparar os seus resultados com o último trimestre de 2002, e não o homólogo do ano passado, devido à alteração do método de consolidação, que passou a consolidar o banco polaco.
O reforço da participação do BCP no Bank Millennium para 50,0% no final de 2002 determinou a sua consolidação integral a partir de 1 de Janeiro de 2003, tendo acréscimos relevantes ao nível do activo (+6,4%), dos créditos sobre clientes (+5,4%) e dos recursos de clientes (+5,6%) do BCP.
O BCP explica o comportamento da margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados com os juros pagos, com o aumento de no volume de negócios, nomeadamente dos recursos totais de clientes, que aumentaram 1% desde o final de 2002.
O BCP fez provisões para riscos de crédito de 70,5 milhões de euros no primeiro trimestre, acima dos 66,4 milhões de euros verificados nos últimos três meses de 2002, contribuindo para a manutenção de elevados indicadores de cobertura do crédito vencido por provisões».
As comissões líquidas desceram 3,1% para 124 milhões de euros, em base pró forma e comparando com o último trimestre de 2002, enquanto os resultados em operações financeiras aumentaram 11,3% para 18,8 milhões de euros.
As acções do BCP fecharam a descer 2,36% para os 1,24 euros.
por Canal de Negócios
Terça, 22 Abr 2003 17:06
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português desceram 43% no primeiro trimestre de 2003, baixando para 95,56 milhões de euros, em linha com as previsões dos analistas anunciou hoje o banco liderado por Jorge Gonçalves.
Nos primeiros três meses de 2002 o banco liderado por Jardim Gonçalves tinha apurado um resultado líquido de 167,6 milhões de euros.
Os lucros do primeiro trimestre de 2003, que incluem já a consolidação do Bank Millennium pelo método integral, traduzem uma subida de 36,7% face ao quarto trimestre de 2002.
A Caixa Banco de Investimento estimava que os lucros do BCP no primeiro trimestre ascendessem a 100 milhões de euros, enquanto o Santander previa resultados líquidos de 87 milhões de euros.
Jardim Gonçalves não prevê operações de consumo de capital, rácios melhoram
«Este primeiro trimestre é assinalado pela melhoria muito significativa dos fundos próprios do Banco, tendo a operação de aumento de capital registado notável sucesso, permitindo alargar a base accionista e reforçar a liquidez do título», refere Jardim Gonçalves, adiantando que «consideramos que os fundos próprios actuais são adequados à estratégia que enunciámos, assente no grande rigor da gestão de participações financeiras e no enfoque na melhoria da rendibilidade das nossas operações de banca de retalho».
No comunicado para apresentar Jardim Gonçalves adianta que «a recente reaquisição da Seguros e Pensões e a consolidação do Bank Millennium pelo método integral encontram-se já reflectidas nos actuais níveis de solvabilidade, e não antevemos qualquer operação que possa vir a consumir significativamente os capitais próprios existentes».
O BCP efectuou este ano um aumento de capital da 931 milhões de euros, que permitiu ao banco melhorar os seus rácios de capital.
A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) cifrou-se em 17,9%, tendo-se situado a rendibilidade do activo médio (ROA) em 0,6%. O rácio Tier I ficou nos 7,3%, acima dos 6,6% verificados no quarto trimestre de 2002.
«O impacto das medidas de reforço dos fundos próprios que o BCP levou a cabo, parcialmente compensado pelos efeitos das oscilações cambiais, da consolidação do Bank Millennium pelo método integral e da aquisição da Seguros e Pensões, reflectiu-se num significativo e qualitativo fortalecimento dos indicadores de solvabilidade», refere o BCP.
O rácio de solvabilidade consolidado atingiu 11,0% no final de Março de 2003 de acordo com as normas do Banco de Portugal, tendo-se cifrado em 11,9% de acordo com as regras de cálculo do BIS.
Margem financeira estável
A margem financeira do BCP ficou nos 330,2 milhões de euros, em linha com o obtido no último trimestre de 2002.
O BCP optou por comparar os seus resultados com o último trimestre de 2002, e não o homólogo do ano passado, devido à alteração do método de consolidação, que passou a consolidar o banco polaco.
O reforço da participação do BCP no Bank Millennium para 50,0% no final de 2002 determinou a sua consolidação integral a partir de 1 de Janeiro de 2003, tendo acréscimos relevantes ao nível do activo (+6,4%), dos créditos sobre clientes (+5,4%) e dos recursos de clientes (+5,6%) do BCP.
O BCP explica o comportamento da margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados com os juros pagos, com o aumento de no volume de negócios, nomeadamente dos recursos totais de clientes, que aumentaram 1% desde o final de 2002.
O BCP fez provisões para riscos de crédito de 70,5 milhões de euros no primeiro trimestre, acima dos 66,4 milhões de euros verificados nos últimos três meses de 2002, contribuindo para a manutenção de elevados indicadores de cobertura do crédito vencido por provisões».
As comissões líquidas desceram 3,1% para 124 milhões de euros, em base pró forma e comparando com o último trimestre de 2002, enquanto os resultados em operações financeiras aumentaram 11,3% para 18,8 milhões de euros.
As acções do BCP fecharam a descer 2,36% para os 1,24 euros.
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Reuters: Lucro do BCP entre 87 e 100 milhões euros
17-4-2003 13:44
Segundo uma poll de analistas contactados pela Reuters, o lucro trimestral do Banco Comercial Português deverá ter descido para entre 87 e 100 milhões de euros.
A descida dos lucros é justificada, em grande parte, pela contabilização de uma mais-valia de 42 milhões de euros, derivada da venda de imóveis (Eureko e Sabadell), no primeiro trimestre de 2002.
Os resultados a apresentar irão incorporar os 50 por cento detidos no banco Millenium, ainda não consolidando a Seguros & Pensões.
A banca nacional deverá, no geral, ter apresentado uma evolução negativa, reflectindo a situação económica nacional, com descida no crédito concedido e nos depósitos.
Os spreads deverão manter-se pressionados e há alguma expectativa quanto aos créditos vencidos.
BolsaPt.com
17-4-2003 13:44
Segundo uma poll de analistas contactados pela Reuters, o lucro trimestral do Banco Comercial Português deverá ter descido para entre 87 e 100 milhões de euros.
A descida dos lucros é justificada, em grande parte, pela contabilização de uma mais-valia de 42 milhões de euros, derivada da venda de imóveis (Eureko e Sabadell), no primeiro trimestre de 2002.
Os resultados a apresentar irão incorporar os 50 por cento detidos no banco Millenium, ainda não consolidando a Seguros & Pensões.
A banca nacional deverá, no geral, ter apresentado uma evolução negativa, reflectindo a situação económica nacional, com descida no crédito concedido e nos depósitos.
Os spreads deverão manter-se pressionados e há alguma expectativa quanto aos créditos vencidos.
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Lucros do BCP caem para 95,56 milhões de euros no primeiro t
Lucros do BCP caem para 95,56 milhões de euros no primeiro trimestre
Terça, 22 Abr 2003 16:44
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português desceram 43% no primeiro trimestre de 2003, baixando para 95,56 milhões de euros, anunciou hoje o banco liderado por Jorge Gonçalves.
Nos primeiros três meses de 2002 o banco liderado por Jardim Gonçalves tinha apurado um resultado líquido de 167,6 milhões de euros. Os lucros do primeiro trimestre traduzem uma subida de 36,7% face ao quarto trimestre de 2002.
A Caixa Banco de Investimento estimava que os lucros do BCP no primeiro trimestre ascendessem a 100 milhões de euros, enquanto o Santander previa resultados líquidos de 87 milhões de euros.
As acções do BCP fecharam a descer 2,36% para os 1,24 euros.
por Nuno Carregueiro
Terça, 22 Abr 2003 16:44
Os resultados líquidos do Banco Comercial Português desceram 43% no primeiro trimestre de 2003, baixando para 95,56 milhões de euros, anunciou hoje o banco liderado por Jorge Gonçalves.
Nos primeiros três meses de 2002 o banco liderado por Jardim Gonçalves tinha apurado um resultado líquido de 167,6 milhões de euros. Os lucros do primeiro trimestre traduzem uma subida de 36,7% face ao quarto trimestre de 2002.
A Caixa Banco de Investimento estimava que os lucros do BCP no primeiro trimestre ascendessem a 100 milhões de euros, enquanto o Santander previa resultados líquidos de 87 milhões de euros.
As acções do BCP fecharam a descer 2,36% para os 1,24 euros.
por Nuno Carregueiro
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