Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Presidenciais Americanas (2024)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Quimporta » 24/11/2016 18:57

... parece que será também o primeiro presidente que não liga a "conflitos de interesses"

DONALD TRUMP’S SECOND, PERPLEXING WEEK AS PRESIDENT-ELECT
New yorker | By Ryan Lizza , NOVEMBER 23, 2016

(...)

But in one area Trump has been clear: he will continue to use his election to advance his business interests. In a single week, there have been more unprecedented conflicts of interest uncovered than a typical President faces in a full term in office. To summarize:

* Trump, in a call with Turkish President Recep Tayyip Erdoğan, “praised one of his Turkish business partners as a ‘close friend’ and ‘your great admirer.’ ”

* Trump asked a British politician about wind farms that are ruining the view of a Trump golf course in Scotland.

* Trump’s children discussed “additional projects” in the “Philippine resort and leisure sector” with the new Philippine envoy, who happens to be a Trump business partner.

* Trump will soon oversee the Justice Department’s case against Deutsche Bank, Trump’s biggest lender, which stands accused of major abuses during the housing-loan crisis and whose demise could damage Trump’s business empire.

* Salesmen at Trump International Hotel in Washington recently held an event marketing the hotel to diplomats, one of whom told the Washington Post, “Why wouldn’t I stay at his hotel, blocks from the White House, so I can tell the new President, ‘I love your new hotel!’ Isn’t it rude to come to his city and say, ‘I am staying at your competitor?’ “

* Trump and his children recently met with Trump’s Indian business partners and discussed U.S.-India policy.

* Trump told President Ilham Aliyev, the autocratic ruler of Azerbaijan, where a Trump hotel project has been stalled, “that he heard very good words about” him, “and wished the head of state success in his activities,” according to Azerbaijan’s official news service.

* Trump included his daughter Ivanka, one of his three adult children to whom he is allegedly turning over his company, in a meeting with Shinzo Abe, Japan’s Prime Minister.

* Trump and Ivanka took a congratulatory call from Mauricio Macri, the President of Argentina, and a few days later a long-stalled Trump project in Buenos Aires reportedly became unstuck.
(...)
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por JohnyRobaz » 24/11/2016 14:03

Quimporta Escreveu:Não estava propriamente à espera que fosse logo o Trump o primeiro político a cumprir as promessas eleitorais. Neste caso ainda bem.
Mas deve ser o primeiro político eleito em democracia que se está completamente nas tintas para o que prometeu aos apoiantes. E eles, contentes, até retribuem, que é o mais giro.
Nunca conheci ninguém que não gostasse de ser visto como "alguém com palavra". Mas este Trump é o primeiro que não parece ter qualquer vergonha em assumir que tudo está aberto a ser negociado, mesmo para além dos compromissos assumidos.

Há quem esteja esperançado nesta abordagem "mais pragmática".
Eu, como nunca vi nada parecido e devo ser um meio romântico, temo pelos efeitos de longo prazo sobre a credibilidade das instituições.
Ainda que não me surpreendam alguns resultados imediatos, tal como quando se arrumam coisas para baixo do tapete.

At Lunch, Donald Trump Gives Critics Hope
New York Times |Thomas L. Friedman NOV. 22, 2016

Well, that was interesting … Donald Trump came to lunch at The New York Times. You can find all the highlights on the news pages, but since I had the opportunity to be included, let me offer a few impressions of my first close encounter with Trump since he declared for the presidency.

The most important was that on several key issues — like climate change and torture — where he adopted extreme positions during his campaign to galvanize his base, he went out of his way to make clear he was rethinking them. How far? I don’t know. But stay tuned, especially on climate. (...)

When asked where he stood on that climate change issue — which in the past he dismissed as a hoax — and last December’s U.S.-led Paris emissions-reduction accord, the president-elect did not hesitate for a second: “I’m looking at it very closely. … I have an open mind to it. We’re going to look very carefully. … You can make lots of cases for different views. … I will tell you this: Clean air is vitally important. Clean water, crystal-clean water is vitally important.” (...)

On the question of whether the U.S. military should use waterboarding and other forms of torture to break suspected terrorists — a position he advocated frequently during the campaign to great applause — Trump bluntly stated that he had changed his mind after talking with James N. Mattis, the retired Marine Corps general, who headed the United States Central Command.

Bottom line: The campaign is over, but the struggle for Donald Trump’s soul has just begun. Trump clearly learns by talking to people, not reading. Because so few thought he would win, many of those who gathered around him and had his ear were extreme characters. (...)



Não dá para ficar surpreendido com alguém que mente constantemente, que se contradiz, estar agora a trocar as voltas todas e demonstrar que a sua palavra vale zero. Até pelos negócios que fez, em que não pagava o que prometia já depois do trabalho estar feito. Enfim, só votou nele quem quis, e informação, actualmente, não falta. Se foi isto que os americanos escolheram, agora têm que levar com ele. Pra mim, visto que discordo com ele se não em 100% das coisas, quase, quanto mais ele faltar à palavra melhor. :mrgreen:
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 24/11/2016 13:51

Texano Bill Escreveu:A diferença é maior que entre Al Gore e Bush em 2000 (544 mil votos).


...e o Trump pode ter menos votos que o Romney...
A grande derrota da Clinton foi contra a abstenção.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Texano Bill » 24/11/2016 13:47

Hillary Clinton teve mais dois milhões de votos do que Trump

Hillary Clinton recolheu 64.227.373 votos contra 62.212.752 de Donald Trump

Hillary Clinton registou uma vantagem de dois milhões votos em relação a Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA no passado dia 8 de Novembro, que foram ganhas pelo republicano em número de votos no colégio eleitoral.

https://www.publico.pt/2016/11/23/mundo ... mp-1752370


Clinton pressionada a pedir recontagem de votos

Os apoiantes mais empenhados de Hillary Clinton estarão a pressioná-la para pedir a recontagem de votos em três estados: Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Essa corrente de opinião ficou fortalecida nos últimos dias quando advogados e especialistas em eleições e sistemas de voto electrónico sugeriram um cenário de eventual ataque informático.

O Presidente eleito, Donald Trump, venceu no Wisconsin e Pensilvânia por margens mínimas e tem uma pequena vantagem no Michigan. Nos três estados Clinton está atrás apenas por 1,2% ou menos, e os resultados finais ainda não foram certificados.

Recorde-se que todos estes estados votaram sempre nos candidatos democratas nas eleições presidenciais recentes.

https://www.publico.pt/2016/11/24/mundo ... os-1752387



A diferença é maior que entre Al Gore e Bush em 2000 (544 mil votos).
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Quimporta » 24/11/2016 13:46

Não estava propriamente à espera que fosse logo o Trump o primeiro político a cumprir as promessas eleitorais. Neste caso ainda bem.
Mas deve ser o primeiro político eleito em democracia que se está completamente nas tintas para o que prometeu aos apoiantes. E eles, contentes, até retribuem, que é o mais giro.
Nunca conheci ninguém que não gostasse de ser visto como "alguém com palavra". Mas este Trump é o primeiro que não parece ter qualquer vergonha em assumir que tudo está aberto a ser negociado, mesmo para além dos compromissos assumidos.

Há quem esteja esperançado nesta abordagem "mais pragmática".
Eu, como nunca vi nada parecido e devo ser um meio romântico, temo pelos efeitos de longo prazo sobre a credibilidade das instituições.
Ainda que não me surpreendam alguns resultados imediatos, tal como quando se arrumam coisas para baixo do tapete.

At Lunch, Donald Trump Gives Critics Hope
New York Times |Thomas L. Friedman NOV. 22, 2016

Well, that was interesting … Donald Trump came to lunch at The New York Times. You can find all the highlights on the news pages, but since I had the opportunity to be included, let me offer a few impressions of my first close encounter with Trump since he declared for the presidency.

The most important was that on several key issues — like climate change and torture — where he adopted extreme positions during his campaign to galvanize his base, he went out of his way to make clear he was rethinking them. How far? I don’t know. But stay tuned, especially on climate. (...)

When asked where he stood on that climate change issue — which in the past he dismissed as a hoax — and last December’s U.S.-led Paris emissions-reduction accord, the president-elect did not hesitate for a second: “I’m looking at it very closely. … I have an open mind to it. We’re going to look very carefully. … You can make lots of cases for different views. … I will tell you this: Clean air is vitally important. Clean water, crystal-clean water is vitally important.” (...)

On the question of whether the U.S. military should use waterboarding and other forms of torture to break suspected terrorists — a position he advocated frequently during the campaign to great applause — Trump bluntly stated that he had changed his mind after talking with James N. Mattis, the retired Marine Corps general, who headed the United States Central Command.

Bottom line: The campaign is over, but the struggle for Donald Trump’s soul has just begun. Trump clearly learns by talking to people, not reading. Because so few thought he would win, many of those who gathered around him and had his ear were extreme characters. (...)

"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Thoth » 23/11/2016 11:53

Hillary Clinton pressionada a pedir recontagem de votos

http://observador.pt/2016/11/23/hillary-clinton-pressionada-a-pedir-recontagem-de-votos/ Escreveu:Especialistas em sistemas de voto eletrónico temem interferência externa em Estados chave como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin - que podem virar resultado -e vão apresentar conclusões às autoridades

Imagem

Um grupo alargado de académicos e ativistas estão a pressionar as autoridades norte-americanas para fazer uma auditoria profunda ou mesmo uma recontagem dos votos das eleições presidenciais em Estados considerados decisivos para a vitória de Donald Trump, devido a suspeitos de interferência de piratas informáticos estrangeiros. Querem que a campanha de Hillary faça pressão.

O grupo, que tem instado a campanha derrotada de Hillary Clinton a juntar-se à sua ‘guerra’, deverá apresentar um relatório detalhado com as suas preocupações às autoridades federais norte-americanas e aos líderes das comissões do Congresso dos Estados Unidos, avança o jornal inglês The Guardian.

As preocupações deste grupo estarão focadas em três Estados: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. Dois destes dão a vitória a Donald Trump – Pensilvânia e Wisconsin -, e um está ainda por apurar, mas com vantagem para Trump.

O que estes Estados têm em comum é que todos os eles dão a vitória a Donald Trump por margens curtas no número de votos. Em Pensilvânia, Estado que tem votado democrata desde, pelo menos, Bill Clinton chegou ao poder, a diferença a favor de Donald Trump é de cerca de 28 mil votos. No Wisconsin, a diferença é de 27 mil votos e no Michigan, ainda por fechar, a vantagem atribuída a Donald Trump não passa dos 12 mil votos.

Estes três Estados juntos dariam um total de 46 votos no colégio eleitoral, o suficiente para Hillary Clinton conseguir uma maioria de 278 votos e assim derrotar Donald Trump nas presidenciais.

A composição do grupo que está a pedir este esforço ainda não é conhecida, mas o jornal britânico dá a conhecer alguns especialistas que estarão a contribuir para o movimento, na sua maioria especialistas em votação eletrónica e segurança informática.

Hillary Clinton liderou sempre nas sondagens que foram feitas para estes três Estados, mas os resultados conhecidos dão a candidata democrata a perder, ainda que por margens muito curtas, em dois Estados, com o Michigan ainda por declarar, mas onde se espera também uma derrota, por pouco.

Recorde-se que durante a campanha foram vários os casos em que se suspeitou da influência de piratas informáticos ao serviço de governos estrangeiros nos sistemas de voto eletrónico. As autoridades norte-americanas deram mesmo conta da intrusão de piratas informáticos russos nestes sistemas e no roubo de emails de altos responsáveis Democratas, revelados pelo Wikileaks.

Já nas últimas duas eleições em que venceu um republicano, George W. Bush, em 2000 e 2004, os resultados finais foram postos em causa. Na primeira destas eleições, em 2000 contra Al Gore, os resultados estiveram mesmos suspensos para uma recontagem no Estado da Florida, onde Al Gore teria ganho, até uma juíza declarar que uma recontagem não garantiria a integridade do voto e ter declarado o resultado daquele Estado nulo. A votação poderia dar a vitória a Al Gore.

Em 2004, John Kerry, o candidato democrata derrotado (agora chefe da diplomacia de Barack Obama), não concedeu a derrota de imediato e chegou a movimentar a sua equipa de advogados para contestar o resultado, mas acabou por não o fazer, deixando o caminho aberto para a segunda presidência de George W. Bush.



Hacking Democracy 2006
https://www.amazon.com/dp/B01LX1WH9E?re ... wbr_aiv-20
“O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima”
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1925
Registado: 29/9/2016 16:38
Localização: Antigo Egito

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 23/11/2016 1:13

https://www.facebook.com/Channel4News/v ... f=NEWSFEED

Progresso de mentalidades. Como os EUA conseguem ter do melhor e do pior neste aspecto.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 22/11/2016 19:04

Quimporta Escreveu:sniff, Johny...
O curioso é ele ter dito quando se retirou que não tinha motivação para mais uma campanha eleitoral "que não traria nada de novo" :wall:
O exílio dourado do Jon Stewart, pode ter saído muito caro à América.
Valha o youtube.



Quem esperava o resultado que a eleição teve?

E o que ele diz aí que acho relevante é não se estar agora a generalizar os votantes do Trump todos como racistas e xenófobos. Isso é jogar o mesmo jogo que o próprio Trump.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 22/11/2016 18:58

sniff, Johny...
O curioso é ele ter dito quando se retirou que não tinha motivação para mais uma campanha eleitoral "que não traria nada de novo" :wall:
O exílio dourado do Jon Stewart, pode ter saído muito caro à América.
Valha o youtube.

"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 22/11/2016 15:32

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por JohnyRobaz » 21/11/2016 17:47

Quimporta Escreveu:Façam um mulo muuuito glande que nós quele ficale com os negocios

A golden opportunity
China’s president ventures into Donald Trump’s backyard
The Economist | Nov 19th 2016 | BEIJING, BUENOS AIRES, SANTIAGO AND SÃO PAULO

GEOPOLITICS waits for no man, not even the United States’ president-elect. Little more than a week after Donald Trump’s victory, Xi Jinping, president of the world’s second-largest economy, set off for Latin America—his third trip there since 2013—clutching a sheaf of trade deals. They were proposed long before the change of government in Washington. But at a time when the image of the big, bad yanqui seems to be making a comeback, Mr Xi may find himself with an opportunity to boost Chinese influence in the American backyard.

China’s aims in the region are expansive. In 2015 it signed a slew of agreements with Latin American countries promising to double bilateral trade to $500bn within ten years and to increase the total stock of investment between them from $85bn-100bn to $250bn. China also wants good relations in order to diversify its sources of energy, to find new markets for its infrastructure companies and to project power, both soft and military, in the western hemisphere.

Imagem

(...)


Também vi esse artigo, nada melhor para os chineses de facto. :lol:
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: E depois do Brexit , o Trump!

por Quimporta » 21/11/2016 17:41

Façam um mulo muuuito glande que nós quele ficale com os negocios

A golden opportunity
China’s president ventures into Donald Trump’s backyard
The Economist | Nov 19th 2016 | BEIJING, BUENOS AIRES, SANTIAGO AND SÃO PAULO

GEOPOLITICS waits for no man, not even the United States’ president-elect. Little more than a week after Donald Trump’s victory, Xi Jinping, president of the world’s second-largest economy, set off for Latin America—his third trip there since 2013—clutching a sheaf of trade deals. They were proposed long before the change of government in Washington. But at a time when the image of the big, bad yanqui seems to be making a comeback, Mr Xi may find himself with an opportunity to boost Chinese influence in the American backyard.

China’s aims in the region are expansive. In 2015 it signed a slew of agreements with Latin American countries promising to double bilateral trade to $500bn within ten years and to increase the total stock of investment between them from $85bn-100bn to $250bn. China also wants good relations in order to diversify its sources of energy, to find new markets for its infrastructure companies and to project power, both soft and military, in the western hemisphere.

Imagem

(...)
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 21/11/2016 13:04

Admito a descontracção com que dois jornalistas da FOX falam da promiscuidade dos colegas pro Trump com a respetiva campanha, após as eleições.
Equivalente a ouvir algo do género: "querido, esqueci-me de te avisar que há 2 semanas que se me acabou o Ginecopharm Free"

Megyn Kelly: Trust Me, Pro-Trump Journalists Gave Trump Questions In Advance
RCP | Posted By Ian Schwartz On Date November 20, 2016

KURTZ: Certain TV hosts were in the tank for Donald Trump, you say, and to the point where you say that they would arrange with Trump in advance to ask him critical questions or do certain hits on him so they would appear to have some credibility. So are you suggesting they were play acting?

KELLY: Yes. It was acting.

KURTZ: This was more than one network you say.

KELLY: Yes.

KURTZ: But you can’t tell us who?

KELLY: No because these were off-the-record conversations that I was privy too, that I’m not at liberty to reveal. While I would love to tell you who it was, I have this information and I’m not allowed to name names. Trust me, it did happen and it’s been confirm by more than one television executive.

http://www.realclearpolitics.com/video/ ... vance.html

"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 17/11/2016 18:21

Quem tem a ilusão de que o Trump-presidente será uma versão mais asseada do desbocado Trump-candidato porque sentirá a responsabilidade do cargo e terá bons conselheiros, só pode estar nervoso ao assistir ao que se está a passar na formação da equipa que governará a América.
Não se nota qualquer critério de competência ou boa reputação a ser tido em conta nas escolhas que se vão chegando à frente, mas apenas a fidelidade demonstrada ao grande líder.

Pobres marines... E lá vamos nós outra vez... :oh:

Giuliani took money from Qatar, Venezuela, Iranian exiles
His foreign clientele could present conflicts of interest as secretary of state.
POLITICO ! By ISAAC ARNSDORF 11/15/16 11:33 AM EST

Rudy Giuliani's paid consulting for foreign governments would present conflicts of interest as the nation's top diplomat that would make the Clinton Foundation look trifling.

Since leaving the New York mayor's office, Giuliani has made millions as a lawyer and consultant, including for some clients at odds with U.S. foreign policy. When some of those ties surfaced amid Giuliani's own presidential bid in 2007, they were considered to pose an unprecedented number of ethical quandaries for a potential commander in chief. (...)

In 2011, an exiled Iranian political party called the Mujahedin e-Khalq, known as the MEK, paid Giuliani to give a speech in Washington calling on the State Department to remove the group from its list of terrorist organizations. The MEK recruited a host of other formal officials to its cause and succeeded in reversing the terrorist designation in 2012.

A subsidiary of Giuliani's consulting firm, Giuliani Partners, advised Qatar's state-run oil company on security at a natural gas plant, The Wall Street Journal reported. Qatar is a U.S. ally that hosts a major American military base but once stifled an attempt to arrest Khalid Sheikh Mohammad, who went on to mastermind the Sept. 11 attacks, according to the 9/11 commission report.

The same subsidiary, Giuliani Security & Safety, provided security advice to a Singapore gambling project on behalf of a partnership that included a tycoon close to the North Korean regime who is considered an organized crime figure by the U.S., according to a report in the Chicago Tribune. "I think the person involved, if it's correct, was a 1 percent owner that had no involvement with us, we never worked for, had nothing to do with," Giuliani told NBC's Tim Russert at the time. (...)

Giuliani Partners also advised TransCanada, which sought to build the Keystone XL pipeline that President Barack Obama rejected but Trump has said he wants to approve. And Giuliani helped the maker of the OxyContin painkiller, Purdue Pharma, settle a Drug Enforcement Administration investigation with a fine.

(...)

Imagem

"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 17/11/2016 11:25

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 17/11/2016 10:43

1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Opcard » 16/11/2016 12:32

Dr Tretas Escreveu:Agora há quem critique o sistema do colégio eleitoral. Isso é um pouco como defender, no Parlamento Europeu, um número de deputados estritamente proporcional à população de cada país. Estou certo que os alemães acham justíssimo, e os luxemburgueses de uma injustiça atroz :mrgreen:


Alemanha 95 deputados para 82 milhões de habitantes , Malta 6 deputados para 420 mil ou seja um deputado alemão vale em votos 10 de Malta .
 
Mensagens: 4460
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Dr Tretas » 16/11/2016 11:54

Agora há quem critique o sistema do colégio eleitoral. Isso é um pouco como defender, no Parlamento Europeu, um número de deputados estritamente proporcional à população de cada país. Estou certo que os alemães acham justíssimo, e os luxemburgueses de uma injustiça atroz :mrgreen:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 16/11/2016 11:17

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Quimporta » 16/11/2016 10:46

MarcoAntonio Escreveu:
p3droPT Escreveu:Cada um lê os números como quer, mas acho que foram um falhanço as sondagens. Ou alguma tentativa de manipulação da opinião pública. Afinal quantas vezes viram alguma noticia sobre sondagens com o Trump à frente?


Houve um número considerável de sondagens em que o Trump aparecia à frente (se percorreres este tópico para trás vais ver listagens onde elas aparecem).

Na média de todas as sondagens, a Hillary andou quase sempre à frente (e no voto popular, efectivamente terminou à frente, embora por menos do que o previsto).

p3droPT Escreveu:Em relação às sondagens nos EUA temos de olhar estado a estado, tal como funcionam as eleições por lá.


Exacto. E nos estudos para as probabilidades de ganhar no colégio eleitoral a probabilidade do Trump ganhar era bem real, como mostravam os números.

Se andares para trás no tópico vais ver que eu apontei isso mesmo dias antes das eleições, com base nas sondagens que estavam a ser publicadas.


O acerto das sondagens Estado a Estado é semelhante ao das sondagens nacionais: genericamente comportaram-se de forma bastante aceitável. O Wisconsin é a exceção.

Já coisa diferente se deve dizer dos comentadores da TV, em que a situação é exatamente oposta. Genericamente, com algumas honrosas excepções, andaram a prever o que o seu senso comum lhes dizia - que a América não iria eleger um extraterrestre como Trump - e não o que estava expresso nas sondagens ambíguas.

It Wasn't the Polls That Missed, It Was the Pundits
RCP | By Sean Trende ! November 12, 2016

There is a fast-building meme that Donald Trump’s surprising win on Tuesday reflected a failure of the polls. This is wrong. The story of 2016 is not one of poll failure. It is a story of interpretive failure and a media environment that made it almost taboo to even suggest that Donald Trump had a real chance to win the election.

(...)
Anexos
388471_5_.jpg
388471_5_.jpg (70.95 KiB) Visualizado 8095 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2121
Registado: 9/5/2009 18:57
Localização: Região Autónoma dos Tripeiros

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por soso » 16/11/2016 10:01

Excelente artigo, do qual retiro a parte final

:clap: :clap: :clap: :clap:

------------------------------------------------------------

Para começar, convém recordar que Trump começou por derrotar o establishment republicano, eliminando nas primárias, contra todas as expectativas e apostas, os candidatos mais conformes à linha do partido.

Essa primeira e inesperada vitória, posicionou-o como outsider com forte apoio popular, o que deveria ter levado a investigar melhor a origem dessa força, em lugar da negação e do, tão massivo quanto inútil, exercício de exorcismo mediático que lhe foi dedicado praticamente até ao fim da campanha.

Hoje é razoavelmente aceite que a globalização, tendo melhorado a vida no globo em geral, foi prejudicial para alguns segmentos laborais dos países desenvolvidos.

É muito provável que, no caso da América, os trabalhadores brancos – operários nas indústrias externalizadas para outros países – tenham sofrido mais do que os afro-americanos e hispânicos, mais ocupados em actividades que, sendo “menores”, pertencem ao sector não transaccionável e estão protegidas da externalização e da concorrência externa: limpeza, transporte, segurança, serviços domésticos, etc., por exemplo.

Para estes últimos, todavia, e embora muitos tenham essa origem, a imigração é uma ameaça aos seus empregos e remunerações, pelo que as suas reacções ao discurso anti-imigração não é exactamente como o pensamento convencional gostaria. Não surpreenderá, pois, que Trump tenha ganho, e Hillary perdido, voto latino.

Voltando a Fukuyama, este considera que o problema dos democratas foi terem abraçado a política das identidades, descurando as classe laborais: “O partido ganhou eleições recentes mobilizando uma coligação de segmentos populacionais: mulheres, afro-americanos, jovens urbanos, gays, e ambientalistas.

O único grupo com que perdeu totalmente o contacto é a classe trabalhadora branca, que foi o alicerce da coligação do New Deal de Franklin Roosevelt”.


5. Conclusão

Há, pois, muitas razões para um grande descontentamento social com o establishment político-económico, responsável pela frustração das expectativas de progresso social que ele próprio alimenta, com a propaganda política e o marketing do consumo. Razões que ajudarão a compreender melhor o sucesso eleitoral de um outsider como Trump, mais pragmático que ideólogo.

No meio de tudo isto não pode ser descontado um outro factor, mais prosaico, que terá motivado “swingers” e “desiludidos”: o natural cansaço do ciclo político e a consequente expectativa na alternância.

Mas se o establishment político, e a elite bem pensante, continuarem entretidos com as agendas politicamente correctas, e distraídos do mundo real, bem podem invectivar os deploráveis que a onda continuará a crescer e a alimentar as margens do sistema.

Descer à realidade é preciso!

https://www.publico.pt/mundo/noticia/po ... mp-1751235
1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2024
Registado: 4/2/2008 13:37
Localização: Coimbra

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por Texano Bill » 16/11/2016 1:44

Hillary Clinton tem mais de um milhão de votos do que Donald Trump

A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton tem mais de um milhão de votos que o presidente eleito, Donald Trump, que se impôs no sistema de Colégio Eleitoral, que qualificou como "genial".

A contagem de boletins, que prossegue, já dá uma vantagem de mais de um milhão de votos a Hillary Clinton (61,964 milhões) em relação a Donald Trump (60,961 milhões).

Donald Trump conseguiu 290 dos 538 votos do Colégio Eleitoral, mesmo sem ter o maior número de votos a nível nacional.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1579
Registado: 20/8/2011 12:52
Localização: O autêntico faroeste

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 16/11/2016 1:00

goodmoney Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:Hmm, eu estive lá há uns meses mas foi durante poucas semanas, não me apercebi dessa realidade. A ser uma realidade nova, é preocupante obviamente. Mas a protecção do trabalho nos EUA nunca foi grande coisa. E eles sabem disso.
Eu ainda não formei a minha opinião sobre o assunto, gostava de me informar melhor, mas creio que está tudo ligado à questão da revolução industrial que presenteamos a par da globalização. Mas será que devemos evitar essa revolução e essa globalização? Ou conduzi-las de forma a que a adaptação a elas seja o menos danosa possível? Quanto desse dano é possível evitar?



Já não há volta a dar. Agora que as grandes e até médias empresas descobriram as Chinas, Indias, Bangladeshes desta vida, não vão voltar atrás.


Mas o que farias diferente? Obviamente haveria pequenas coisas que suavizariam os efeitos, como uma maior regulação das importações vindas desses países, como controlos de qualidade mais apertados. Mas penso que a globalização era inevitável.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por goodmoney » 16/11/2016 0:55

JohnyRobaz Escreveu:Hmm, eu estive lá há uns meses mas foi durante poucas semanas, não me apercebi dessa realidade. A ser uma realidade nova, é preocupante obviamente. Mas a protecção do trabalho nos EUA nunca foi grande coisa. E eles sabem disso.
Eu ainda não formei a minha opinião sobre o assunto, gostava de me informar melhor, mas creio que está tudo ligado à questão da revolução industrial que presenteamos a par da globalização. Mas será que devemos evitar essa revolução e essa globalização? Ou conduzi-las de forma a que a adaptação a elas seja o menos danosa possível? Quanto desse dano é possível evitar?



Já não há volta a dar. Agora que as grandes e até médias empresas descobriram as Chinas, Indias, Bangladeshes desta vida, não vão voltar atrás.
 
Mensagens: 581
Registado: 9/11/2012 16:27

Re: Off-topic - Presidenciais EUA 2012

por JohnyRobaz » 16/11/2016 0:48

goodmoney Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:Hmm ok, sem dúvida, mas falas por exemplo de casos como os de quem trabalhava em indústria que emigrou para a China e teve que passar a trabalhar em part-times? Eu só pergunto, mas que solução há? Esta do Trump, de fechar os EUA? Políticas proteccionistas? :-k



Quando tive nos EUA, uma das imagens que retive foram os parques de trabalhadores à jorna.

Locais onde diariamente se junta pessoal à "borda da estrada" à espera que lhe peguem para aquele dia (construção civil, limpezas, etc).

É um trabalho, mas dificilmente alguém nestas condições vota "conscientemente".


Hmm, eu estive lá há uns meses mas foi durante poucas semanas, não me apercebi dessa realidade. A ser uma realidade nova, é preocupante obviamente. Mas a protecção do trabalho nos EUA nunca foi grande coisa. E eles sabem disso.
Eu ainda não formei a minha opinião sobre o assunto, gostava de me informar melhor, mas creio que está tudo ligado à questão da revolução industrial que presenteamos a par da globalização. Mas será que devemos evitar essa revolução e essa globalização? Ou conduzi-las de forma a que a adaptação a elas seja o menos danosa possível? Quanto desse dano é possível evitar?
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4619
Registado: 20/8/2014 16:50

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, afcapitao, Bing [Bot], Ferreiratrade, Google [Bot], hugoch89, JoeP, jsousa71, lito, m-m, malakas, MPAM, nfaz, niceboy, Nietz19, Nuno V, PAULOJOAO, peterteam2, rs521, trend=friend, VALHALLA e 321 visitantes