"According to the Brookings Institution, the top 1% of Americans own 29% of the total wealth in the U.S. Skewed as that is, wealth inequality is nearly double that in the stock market, where the top 1% account for 50% of total wealth creation. "U.S. is moving towards a “winner take all” economy". Apenas uma abordagem Estadual pode mitigar esse efeito (mediante divisão administrativa de empresas e impostos muito maiores sobre os mais ricos e sobre as empresas oligopolistas)
Ifhm, para mim o
capitalismo é o sistema económico ideal (único que defendi, em que vivi, trabalhei, cá e além fronteiras), mas se não tiver um sistema Político com acento tónico no Social: fator moderador, redistribuidor, equitativo e ...de suporte do capitalismo nas fases de crise, recessão ou mutação, tende para a
iniquidade, darwinismo corporativo e egoísmo no apex que leva ao acumular de tensões nacionais, sociais, sectárias e valorativas.
Ideias - Bem comum / Stake Holders / Capitalismo Social (capitalismo por e para todos)
Vamos dizer Adeus ao Coronavírus, económica e colectivamente graças ao capitalismo Social (+ keynesianismo expansionista e interventivo, estímulos à procura, massa monetária cresce via intervenções dos bancos Centrais e Governos), do que cortes fiscais e desregulação de Friedman (estímulos à oferta, monetarismo assenta em pequenos acréscimos controlados e sem intervenções maciças do Estado/Bancos Centrais).
Nesta hecatombe pandémica, o Darwinismo de Friedman não advogaria nunca a intervenção massiva e trilionária de bancos Centrais e de Governos para a manutenção da maioria das empresas (artificial na génese), para a manutenção da maioria dos empregos privados (artificial na génese), para a manutenção da coesão social (artificial na génese), mas com resultados bem reais a 3 anos.
Graças ao capitalismo Social tão rapidamente anunciado agora pelo Trump USA, UE, Japão, Inglaterra e China, com estímulos transversais e intervencionismo sem limites, vamos poder sair desta crise. À semelhança de outras epidemias e catástrofes naturais, e depois do luto humano e económico "lato sensu" e "stricto sensu", daqui a 3 anos, teremos uma mem´ória da crise mas também da sua rápida superação. Na deriva Friedmaniana, dali a 3 anos, estaríamos a carpir a Depressão onde já não existiam a esmagadora maioria das empresas e dos empregos que nos sustentam.
Importante - Não existe inflação direta (na M1) das políticas intervencionistas dos bancos Centrais. O dinheiro não acresce diretamente à massa monetária, sendo colocado na M2, em obrigações, treasuries+extensão de linhas a Estados soberanos e em escala mínima a ações, etf's e derivados. Já a intervenção social dos Governos
incide na M1, com tensões inflacionistas diretas, mas que nesta época de crise singular, até tem um papel benéfico de
compensar a extrema deflação de ativos, de fatores e custos de produção, especialmente custos energéticos e mão de obra (ambos em excesso), e da ausência de procura para bens duradouros.
Não partilho a visão da sobrevivência apenas dos mais fortes, do
Darwinismo Nacional e Corporativo do Milton Friedman, que no extremo leva a que cada setor fique em monopólio da Empresa mais forte, mais agressiva, mais rentável (levando todas as outras à falência ou insignificância), e do
Darwinismo Individual/Social em que não há limites a quem ganha biliões porque o consegue fazer à custa dos outros, e que deve pagar o mínimo que permita aos que trabalham para si potenciem o crescimento da sua riqueza. Nesta visão as empresas e os indivíduos devem visar exclusivamente o seu bem estar, maximizar lucros e
rejeitar qualquer intervenção do Estado e de afastar o princípio da Equidade sempre que da Responsabilidade Social Corporativa/Individual não resulte um ainda maior benefício próprio.Friedman, prioritizava os shareholders/lucros maximizados/e sucesso individual, quando eu penso em Stake Holders (socio-economics)/lucros parcialmente partilhados/sucesso individual e colectivo) » "Companies that operate exclusively for the sake of maximising shareholder return and thus do not engage in socially responsible activities are considered unethical in the utilitarian point of view. Following the utilitarian adage of providing the greatest good for the greatest number of people, companies are ethically obliged to participate in socially responsible activities that maximise the total welfare of all stakeholders".
" In conclusion, directors do not have total freedom to maximise profit as they have to act within both the legal and ethical rules of the game. Furthermore, for companies to be genuinely ethical, they should engage in a reasonable level of socially responsible activities as this maximises the wealth of all stakeholders.
Exemplo: Seguindo Milton Friedman à letra, numa fase pandémica em que exista, em todo o Mundo, a falta de Cem mil ventiladores de 4000 dollars a unidade e tu tens 2.000 ventiladores disponíveis, terias de os vender pelo preço máximo que um Sistema de Saúde Nacional mais desesperado estivesse disponível a pagar, 25.000 dollars por cada. Uma empresa socialmente responsável, preocupada com todos os stake holders, venderia cada por 4000 dollars, dividindo-os por vários Sistemas de Saúde, assegurando futuras vendas, todos os anos, a essas entidades (Equidade, ética social e lucro devem coexistir).
Para
Friedman na atual crise (como em todas as épocas), devia-se deixar falir todas as companhias que não consigam sobreviver per se e deixar triunfar no pós-crise apenas as mais bem sucedidas, o mesmo com as pessoas insolventes e desempregadas, reformas nunca podem ser pagas por Estados (terão de ser privadas). O Estado Social não existe. O capitalismo é liberal! Faliriam neste caso 80% das companhias aérias, todas as empresas de cruzeiros, a maioria dos bancos, o desemprego disparava para 50% da população ativa. Não dá!
Uma Reaganomics Friedmaniana é possível numa fase de estagflação mas inviável para sair de uma Gravissima recessão DEFLACIONÁRIA deliberada por todos os Governos do Mundo disseram em uníssono: Temos de parar a maior parte da actividade económica e social para parar uma pandemia -
pandemia que é das mais fracas de sempre da Humanidade em % de seres humanos afetados (no visualcapitalist) mas a mais rápida paragem económica na História dos homens.
Friedman não contemplava o papel salvífico do Estado (desregulamentar, menos impostos, sem intervenções, menos % do PIB, eu acredito que
´são os Estados/Bancos Centrais que podem e vão liderar a salvação das Economias nesta crise. O capitalismo só concilia harmonia e prosperidade mediante a "vacina" social do Estado e de seus agentes.
Mesmo coexistindo com vírus todos os anos, pandemias de 10 em 10 anos, gigantescas catástrofes da natureza de 20 em 20 anos e com Guerras sabe-se lá quando, apartir de Abril de 2020, com a intervenção e seus estímulos globais, sem precedentes na História económica (muito maior em escala e abrangência que o plano Marshall), e dado que a capacidade produtiva em grande medida se mantém (não foi destruída por nenhuma guerra), que a saúde financeira da maioria da população é apenas moderadamente reduzida e que sai protegida a saúde física da esmagadora maioria dos humanos, não tenho grandes dúvidas que vamos poder recuperar em menos de 3 anos desta Mega Crise e dizer adeus ao CoronaVirus na sua versão Covid19!
‘We’ve got to be careful not to mythologize this into the pandemic Godzilla.’ “we’re going to kick this bug’s ass.”
— Paul Tudor Jones
Oportunidade no adeus ao Corona »
Buy on Fear, Sell on Greed Black Swans: Short-term Crisis, Long-term Opportunity
Legendary investor Warren Buffet is a big proponent of this strategy. When others are greedy—typically when prices are boiling over—assets may be overpriced. On the flipside, there may be good buying opportunities when others are fearful.
Alguns sectores que vão sair mais fortes
devido às alterações socioculturais,
depois do adeus ao Corona (não incluindo a recuperação generalizada de muitos sectores, que inclui noutros tópicos):
Streaming (ex: netflix;NFLX ou Apple ou Disney ou At&T)
Distribuição via Net (ex: Amazon.com (NASDAQ:AMZN) ou EBay ou Alibaba ou baidu
Enlatados e produtos alimentares de longa duração: Campbell Soup Co. (NYSE:CPB) ou Kellogg ou Nestlé ou Beyond meat, ou Heinz
Gambling: reforço dos hábitos de consumo em plataformas de apostas e jogos de sorte online, da Bet-x à Bet-clic, etc
Gaming: reforço do consumo de jogos de computador online. ex: Electronic arts, Tencent, Sony, Microsoft
Banca online: reforço dos hábitos na Banca pela internet, da Schwab à E-trade, da Revolut à Monese
Healthcare digital services: evitar ir a Hospitais e ter consultas pela pela net, ex: teledoc health, one medical group, tencent medical services
5G need for speed: necessidade de velocidade e comércio em real time. ex: Broadcom, At&T, trade desk, nvidia
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