Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Enviado: 31/7/2020 0:16
Phil2014 Escreveu:O virus não deve ser ignorado.Estou de acordo.Agora o tempo de antena que uma doença que causa 4% do total de mortos tem, é aberrante,espalhafatoso e caricato.
Coitadas das outras causas de morte que provocam 96% de óbitos e nunca deitaram abaixo as economias mundiais.
Pela forma de escrever e expressar, parece que ignora o virus...quem mais ignorou e desvalorizou esta Pandemia é que tem os resultados que tem, no que se refere à letalidade, e sinceramente não acredito nos números que tem sido dados, parece-me que os números reais serão superiores...
Agora questiono :
Sendo o Presidente dos Estados Unidos um dos governantes que mais ignorou e desprezou este virus, que atualmente ainda o acaba por fazer, que só pensa nem números, incentivando a população ao normal funcionamento do dia-a-dia e da respetiva economia (pré-covid). Apesar de em diversos estados os governantes terem uma postura diferente, isto é, responsável e de bom senso perante a população, alertando para a importância de se prevenir e proteger perante esta Pandemia.
Questiono, como foi possível uma "simples gripe" provocar isto no PIB do segundo trimestre nos EUA : https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... -trimestre
PIB dos EUA regista quebra recorde de 32,9% no segundo trimestre
Apesar da queda recorde registada entre abril e junho deste ano, os economistas apontavam para um colapso ainda maior, na ordem dos 34,5%.
Já se sabia que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos tinha registado uma quebra sem precedentes no segundo trimestre devido ao "lockdown" de grande parte do país para fazer face à pandemia da covid-19.
Agora já se sabe quanto. De acordo com a primeira estimativa do governo norte-americano, a queda do PIB foi de 32,9% a um ritmo anual. Apesar da descida inédita, os economistas esperavam ainda pior, apontando para uma contração de 34,5%.
Com grande parte dos norte-americanos confinados em casa durante o segundo trimestre, o consumo privado registou uma quebra de 34,6%, o que também representa uma descida recorde.
Na variação em cadeia (segundo trimestre contra primeiro trimestre deste ano) a queda do PIB foi de 9,5%. No primeiro trimestre o PIB tinha recuado 5%. Quando conjugadas as duas quedas (primeiro trimestre e segundo trimestre), resulta numa queda de 10,6% na primeira metade do ano.
"A descida no segundo trimestre reflete a resposta à covid-19", refere o Bureau of Economic Analysis, assinalando que as ordens para ficar em casa incidiram sobretudo nos meses de abril e maio e foram aliviadas em maio e junho.
Contrações históricas no consumo pessoal, nas exportações, nos inventários, no investimento e nos gastos dos governos locais e estatais proporcionaram o pior trimestre da história. Para se ter uma ideia do tamanho desta contração, o pior trimestre da crise financeira de 2008 resultou numa queda económica de 8,4%, nos últimos três meses desse ano. A maior contração trimestral anterior era de 10% e é preciso recuar até ao primeiro trimestre de 1958.
Como reação, os três principais índices de Wall Street abriram a sessão de hoje em queda, com os investidores a apontarem para uma recuperação nos trimestres seguintes. Contudo, e de acordo com os analistas do ING, essa recuperação pode ser mais lenta do que o previsto.
"Os mercados financeiros já estão a descontar para uma recuperação vigorosa, mas com o medo do vírus em ascensão, os empregos a serem perdidos e os rendimentos a serem espremidos, sentimos que a recuperação pode ser muito mais instável", escreve James Knightley, economista-chefe do ING, numa nota.
O mesmo consideram os economistas do Capital Economics, com Andrew Hunter a assinar uma nota onde se pode ler que se "espera que a economia dos Estados Unidos leve anos até recuperar desta contração".
Nesta altura, a taxa de desemprego na maior economia do mundo fixou-se nos 14,7%, um máximo pós Grande Depressão.
O Eurostat também se prepara para publicar amanhã a primeira estimativa do PIB do conjunto da Zona Euro. Já esta quinta-feira, o instituto nacional de estatísticas alemão revelou a contração histórica registada na maior economia do euro, no segundo trimestre. O PIB alemão recuou 10,1% em termos trimestrais e 11,7% em termos homólogos, atingindo a maior queda desde que há registos, iniciados em 1970.
Os economistas da Bloomberg antecipam uma queda de 12% para o conjunto da zona euro, de 16,3% para Espanha e 15,2% tanto em Itália como em França.
E na Alemanha : Pandemia destruiu quase 10 anos de crescimento alemão : https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... nto-alemao, etc....
Resumindo: os governantes, as entidades de saúde publica, a própria OMS, etc...estão todos equivocados...fizeram o que fizeram para "agradar" a imprensa, a população, etc...e incutiram todo este dito "medo", porque simplesmente lhes apeteceu...
O problema é o vírus..."temos" é que a respeita e combater com as armas (conhecimentos) que atualmente se tem, por forma a evitar a contágio, mortalidade, recuperar a confiança e a economia, mas isso infelizmente vai demorar o seu sempre, pois este problema não se resolve da noite para o dia....antes assim fosse...mas é mais complexo do "faz transparecer a alguns"....