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CoronaVirus, panico justificado...?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 16:10

Esses graficos são Z-score e podem levar a conclusões erradas.
Indicam que relativamente ao periodo que esta a ocorrer esta pandemia existe um excesso de mortalidade.
Acontece que esta pandemia está a ocorrer num periodo anormalmente tarde no ano, relativamente aos surtos de gripe.
Como a media neste periodo de tempo é baixa esse pico é elevado, e por isso é que faz sentido comparar este pico de mortalidade com outros picos.
Analisando a mortalidade desde o inicio do ano, em que já apanhas os picos de gripe de anos anteriores, a mortaliadde está dentro de padroes normais.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por djovarius » 3/6/2020 16:07

Boas,

Deixando de lado a Suécia, pedia um favor, porque é sério.... seria possível alguém colocar aqui o número de casos infetados desde há uma semana para cá (pode ser a média) em Portugal, para podermos comparar os atuais casos por milhão de habitantes. O nosso com os dos outros europeus.

Desconfio que subimos para o pódio dos casos por milhão. Aqui, quando digo Europa, podemos incluir o Reino Unido e excluir a Federação Russa.

É que se for como eu penso, poderemos ter problemas na nossa, até agora, boa imagem internacional...

Eu agradeço muito e antecipadamente :D

dj
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 3/6/2020 16:05

Aqui fica um gráfico que mostra óbitos normais na Noruega e anormais na Suécia.

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As autoridades suecas sabem que estão com excesso de óbitos face ao esperado, eles discutem estas coisas nos relatórios que tenho postado aqui quase todas as semanas...

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E mais uma vez, reparem na linha ondulada a verde, a baseline, que é com o que se compara os óbitos no momento: seja gripe, covid, o que seja, o princípio é sempre o mesmo, por todas as causas não se espera que morram as mesmas pessoas em Janeiro ou em Junho.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por yggy » 3/6/2020 16:03

Qualnhick Escreveu:
yggy Escreveu:A Suécia tem ate dia 24 de Maio, mais de 2k mortos que o pior ano de sempre de mortlidade nestes ultimos 5 anos.

Uma nota que deveria interessar para toda a gente. O numero de mortos ao longo dos anos deveria diminuir, porque é para isso que investimos na Saude/Medicina. Ou seja a longo prazo só as mortes naturais (de velhice) é que deveriam acontecer. Ou seja se este ano na Suécia e em quase todo mundo, as mortes são maiores que os anos anteriores é porque houve algo extraordinario, que neste caso é o Covid, ou seja nada de normal.


Com cada vez mais população o que é natural, e é o que acontece, é que anualmente morra mais gente.
Acontece em Portugal e na Suecia ...

Capturar34.JPG

Capturar35.JPG

Capturar36.JPG


Tens razão nesse aspecto, a nivel de quantidade é normal que suba.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 16:02

MarcoAntonio Escreveu:Mas mesmo isso é falacioso porque aqueles números não são de gripe, são números por todas as causas (e a altura do ano faz toda a diferença para o conjunto de óbitos por todas as causas). Já abordei isto nos posts anteriores mas é para sublinhar porque isto é extremamente importante e ocultar isto é desinformação.


Ninguem ocultou isso, está lá bem explicito no grafico.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 15:59

yggy Escreveu:A Suécia tem ate dia 24 de Maio, mais de 2k mortos que o pior ano de sempre de mortlidade nestes ultimos 5 anos.

Uma nota que deveria interessar para toda a gente. O numero de mortos ao longo dos anos deveria diminuir, porque é para isso que investimos na Saude/Medicina. Ou seja a longo prazo só as mortes naturais (de velhice) é que deveriam acontecer. Ou seja se este ano na Suécia e em quase todo mundo, as mortes são maiores que os anos anteriores é porque houve algo extraordinario, que neste caso é o Covid, ou seja nada de normal.


Com cada vez mais população o que é natural, e é o que acontece, é que anualmente morra mais gente.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 3/6/2020 15:55

mais_um Escreveu:Não, é só de alguns anos do século passado, aqueles onde a gripe foi mais grave ....


Mas mesmo isso é falacioso porque aqueles números não são de gripe, são números por todas as causas (e a altura do ano faz toda a diferença para o conjunto de óbitos por todas as causas). Já abordei isto nos posts anteriores mas é para sublinhar porque isto é extremamente importante e ocultar isto é desinformação.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 3/6/2020 15:53

Aqui fica um exemplo, posso colocar dezenas de outros mas um basta para exemplificar. É desta forma que todos os especialistas olham para a mortalidade e para o excesso de óbitos: por comparação com o esperado para a época do ano (o que na literatura tendem a chamar de baseline e que não é uma reta ao longo do ano, é uma curva ondulada que sobe sempre no inverno e baixa na primavera e verão). As diferenças são muito substancias (como se pode ver no exemplo) e não se deve apenas a gripe nem pouco mais ou menos (o excesso de óbitos atribuíveis a gripe também é ele próprio calculado desta forma, por comparação com o esperado para a época do ano!).

É precisamente para descontar este efeito que se utilizam medidas standardizadas como o z-score. Porque não se pode ignorar o período do ano em que os óbitos estão a ocorrer e qual o valor esperado para essa época do ano, seria completamente falacioso uma vez que o esperado não é o mesmo em Janeiro, em Abril ou em Junho.

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 3/6/2020 15:50

Ulisses Pereira Escreveu:isso é a comparação de 2020 com a do final do século passado?



Não, é só de alguns anos do século passado, aqueles onde a gripe foi mais grave ....

STOCKHOLM (Reuters) - More Swedes died in April than in any one month since 1993, figures from the Statistics Office showed on Monday, as the outbreak of the novel coronavirus pushed the death toll higher.

https://www.reuters.com/article/us-heal ... SKBN22U1S4
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por yggy » 3/6/2020 15:47

A Suécia tem ate dia 24 de Maio, mais de 2k mortos que o pior ano de sempre de mortlidade nestes ultimos 5 anos.

Uma nota que deveria interessar para toda a gente. O numero de mortos ao longo dos anos deveria diminuir, porque é para isso que investimos na Saude/Medicina. Ou seja a longo prazo só as mortes naturais (de velhice) é que deveriam acontecer. Ou seja se este ano na Suécia e em quase todo mundo, as mortes são maiores que os anos anteriores é porque houve algo extraordinario, que neste caso é o Covid, ou seja nada de normal.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 15:44

MarcoAntonio Escreveu:E em períodos diferentes do ano o que é extremamente importante (no pico do inverno morrem sempre mais individuos e não é apenas por gripe, morrem mais pessoas por todas as causas nessa altura).

Basicamente, o exercício só tem um propósito: enganar.


Em periodos do ano diferentes porque os picos de gripe ocorrem em periodos do ano diferentes.
Ocorre que este surto é tardio.
Acontece, ainda, que nem sequer é verdade o que referes, na Suecia o pico de mortes normalmente anda nos finais de fevereiro, inicio de Março.
Editado pela última vez por Qualnhick em 3/6/2020 15:50, num total de 1 vez.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 3/6/2020 15:41

Ulisses Pereira Escreveu:isso é a comparação de 2020 com a do final do século passado?


E em períodos diferentes do ano o que é extremamente importante (no pico do inverno morrem sempre mais individuos e não é apenas por gripe, morrem mais pessoas por todas as causas nessa altura).

Basicamente, o exercício só tem um propósito: enganar.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 15:39

Ulisses Pereira Escreveu:isso é a comparação de 2020 com a do final do século passado?


Não, é comparação de semanas de picos de gripe com as semanas de picos do covid
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 3/6/2020 15:39

Ulisses Pereira Escreveu:isso é a comparação de 2020 com a do final do século passado?


É o costume, vai buscar o que interessa, muitas vezes com distorções, e o que não interessa ignora, vira o disco... e coloca o pessoal todo do forum a rebater os argumentos falaciosos... todos é como quem diz, eu já há muito que desisti...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 3/6/2020 15:36

Qualnhick Escreveu:O embuste

O número de testes positivos não é o número de pessoas com doença, o número de mortos não é o número de pessoas que morreram devido à doença. Nunca se induziu tanta gente em erro, em tão pouco tempo.


Sim é um embuste que dá jeito a muita gente... não se sabe é bem a quem e porque é que o mundo todo foi nesse embuste?! Este tipo de conversa é uma afronta para as milhares de pessoas que foram vítimas desta pandemia, tanto os que morreram como os que sofreram diretamente ou indiretamente com o Covid 19... eu até conheço uma família que teve várias mortes, pessoas relativamente novas (menos de 60 anos) que nada indicaria que não tivessem mais 10, 20 ou mais anos de vida pela frente... mas o mais incrivel deste tipo de argumentos é que não compreendem que o problema está no virus e não nas medidas aplicadas, estas foram para minimizar os danos, o que tudo indica que, umas mais outras menos, conseguiram fazer... aparentente falar da estratégia sueca deixou de fazer parte da lista de argumentos! :roll: :roll: :roll:
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Ulisses Pereira » 3/6/2020 15:35

isso é a comparação de 2020 com a do final do século passado?
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 15:32

lunas6969 Escreveu:[EStava preocupado contigo QualNico
Demorou uns dias até encontrares um artigo que corrobore as tuas fantasias... está cada vez mais difícil.
Não queres comentar os dados oficiais de hoje da Suécia,

https://www.worldometers.info/coronavirus/

Estratégia que defendias com punhos cerrados, até que deste conta que até esse pseudo-argumento já nem sequer o podes usar .
Tenta não passar mais uma semana a procura de um artigo que vá ao encontro das tuas fantasias.
Sérgio


Pelo contrario, cada dia há mais artigos a referirem que esta pandemia ... é o que é ...
Quanto à Suecia não posso usar porque ?
A mortalidade na Suecia está a niveis perfeitamente dentro da normalidade, este é um surto de uma doença tipo gripe que ocorreu um pouco mais tarde que o normal.
Se comparares o pico da mortalidade deste surto com o pico de mortalidade de surtos anteriores de gripe na Suecia está dentro de padroes normais. Mesmo olhando para a mortalidade desde o inicio do ano, nada de especial se passa.

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por lunas6969 » 3/6/2020 15:02

Qualnhick Escreveu:O embuste

O número de testes positivos não é o número de pessoas com doença, o número de mortos não é o número de pessoas que morreram devido à doença. Nunca se induziu tanta gente em erro, em tão pouco tempo.

1 Embuste dos doentes Covid-19

Como explicar que o número de indivíduos com Covid-19 aumente de dia para dia e o número de doentes internados e em cuidados intensivos não pare de diminuir? Como explicar que haja hospitais centrais que tiveram, nestes dois meses e meio, apenas 15 pacientes internados, dos quais 2 em UCI, todos melhorados e com alta, estando há um mês sem um único paciente com Covid-19, se o número de indivíduos com Covid-19, no país, não pára de aumentar? Como explicar que, na época de gripe, 15 doentes é, muitas vezes, o número que se interna num ou dois dias, e nem todos os pacientes terão a sorte de ter alta?

Como explicar que, quando se faz a pergunta «conhece alguém com a doença Covid-19?», quase todas as pessoas respondam que não?

Como explicar que, quando se pergunta «então, e na época de gripe, nos três meses de Inverno, conhece alguém que tenha tido gripe?», a resposta seja invariavelmente «sim»?

Mas afinal o que é que se passa?

A resposta é simples. O número de doentes apresentado na comunicação social com Covid-19, mais não é do que o número de pessoas que apresentaram um teste positivo. Mesmo que não tenham tido, não tenham, nem nunca venham a ter, qualquer sintoma da doença. Se fosse há uns anos atrás, em que não havia testes e «doentes» eram, apenas, aqueles que iam ao médico porque estavam doentes, quantos doentes teríamos afinal?

O teste para o SARS-CoV-2 foi concebido como teste de diagnóstico, para confirmar se determinado indivíduo que apresentasse sintomas suspeitos, teria ou não a doença Covid-19. Em Portugal decidiu-se, abusivamente, transformá-lo num teste de rastreio. E eis que se começaram a rastrear populações e populações, muitas das quais nunca tiveram qualquer sintoma, quanto mais a doença. Decidiu-se rastrear educadores de infância, auxiliares de educação de creches, desportistas de alta competição, funcionários de determinadas empresas, contactos, dos contactos, dos contactos. Pessoas que não estão doentes. Qual o interesse de um teste positivo, nestas circunstâncias? Do meu ponto de vista, nenhum. Só estamos a criar problemas onde não existem.

Com aquilo que custa cada teste, quantos milhares de euros se estão a gastar sem fundamento e que todos nós iremos ter, mais cedo ou mais tarde, que pagar? E para quê?

Se temos enfermarias desertas em pleno surto da doença e Unidades de Cuidados Intensivos com cada vez menos internados, quantos afinal é que estão realmente doentes? Sem dúvida nenhuma, muito menos do que numa normal época de gripe, em que em dois dias, se internam tantos num hospital central, como aqui se internaram em dois meses e meio. E, nas épocas de gripe, o país nunca fechou (e bem), mesmo havendo nos hospitais enfermarias e serviços de urgência a deitar pelas costuras, com doentes internados em macas e nos corredores.

2 embuste dos mortos Covid19

De 16 de março de 2020 até 31 de maio de 2020 faleceram no nosso país 1410 indivíduos com Covid-19. A preposição está bem colocada, «com» Covid-19. É que, para esta doença, foram modificadas as regras da normal classificação das causas de morte em Portugal. Parafraseando um artigo de 1 de abril de 2020 de Ana Kotowicz:

«(…) esclareceu Graça Freitas. Ou seja, tal como em Itália, Portugal está a registar os óbitos com Covid e não apenas os por Covid. A escolha da preposição faz toda a diferença. Até agora, antes da pandemia, um doente oncológico, por exemplo, podia morrer infetado com Covid, mas o cancro não deixava de ser a causa da sua morte na contabilização. Agora, tudo mudou… Em muitas situações, o que codifica a causa de morte é a causa básica. Uma pessoa que tem uma doença oncológica terminal, e que nos últimos dias da sua vida teve uma pneumonia bacteriana que a matou, de facto, esse foi um evento terminal, mas é a sua doença oncológica que é codificada como causa de morte(…) Em tempo de pandemia, as regras foram alteradas(…) Havendo Covid e havendo a menor suspeita de que possa ter sido Covid, estamos a considerar Covid, ao contrário de outros países da Europa. (…) Os óbitos são mortes com coronavírus e não apenas mortes por coronavírus.»

E é assim que, ao contrário de outros países da europa, estamos a atribuir mais mortes ao Covid-19 do que aquelas que realmente o são.

Mais uma vez, do acima explicado se compreende que, se a DGS não tivesse alterado as regras da atribuição das causas de morte, o número de mortos Covid seria muito inferior. E é desta maneira que quem morra em consequência de uma doença oncológica, de um enfarte, de um AVC, só para dar alguns exemplos, se tiver um teste positivo para Covid, passa a entrar na mortalidade por Covid e não na mortalidade pela verdadeira causa de morte que levou ao seu falecimento.

3 embuste das medidas

Foi considerado por muitos que a aplicação das medidas, que a todos nos foram impostas, tinha como justificação salvar muita gente doente, com Covid-19, da morte.

Do dia 16 de março de 2020, em que faleceu o primeiro paciente com Covid-19, até ao dia 31 de maio de 2020, faleceram em Portugal 25634 pessoas, mais 2782 do que no mesmo período de 2019. Se tivermos em conta que dessas mortes foram consideradas 1410 com Covid-19, significa que, das pessoas que faleceram a mais este ano, em Portugal, 1372 morreram, em excesso, por outras causas. Se levarmos em linha de atenção que, ainda por cima, muitas das conferidas ao Covid-19, com a anterior classificação da mortalidade, nem sequer seriam atribuídas ao vírus SARS-CoV-2, faleceram em Portugal, em apenas dois meses e meio, várias centenas ou milhares de pessoas a mais (por causas não Covid) do que no ano passado. Infelizmente, penso que este aumento de mortalidade não terá ficado por aqui. Porque as consultas de rotina, realização de exames, cirurgias, entre outros, estão com uma dificuldade de marcação ou realização sem precedentes. O acesso da população aos cuidados de saúde continua muito complicado.

Sujeitámo-nos a medidas terríveis e morreu muito mais gente, que não precisava de ter morrido. Tudo porque se considerou que impedir o normal funcionamento (e em alguns casos mesmo fechar) hospitais, centros de saúde, laboratórios e clínicas de exames de diagnóstico, não iria ter uma tremenda repercussão na saúde da população.

4 embuste da calamidade

Como se pode justificar a calamidade que referem existir se, em pleno surto de pandemia, num dos hospitais centrais do país, foram internados apenas 15 pacientes, número que se interna em apenas dois dias (ou menos) num surto de gripe? Como justificar a calamidade se quase todos nós nunca contactámos, vimos ou ouvimos falar de alguém que tenha tido a doença Covid-19, sem ser pela televisão? Como justificar a calamidade se quase nenhum de nós conhece ninguém que tenha morrido com Covid-19, quanto mais por Covid-19?

E, mesmo assim, as restrições em todo o normal funcionamento da nossa vida não desaparecem.

Mais uma vez, o que é que andamos a fazer?

Foram implementadas medidas de uma violência sem precedentes, que nos limitaram (e continuam a limitar) a liberdade.

Medidas que não deixaram de fora um único cidadão português: desde os recém-nascidos que não puderam ter os pais presentes na hora do seu nascimento, às crianças e jovens que deixaram de poder ir às aulas e de poder brincar e conviver. Desde os adultos, em que muitos se viram (e vêm) sem trabalho, sem rendimentos e em profundo desespero, aos idosos que ficaram, presos e aterrorizados, em casa, até aqueles que faleceram num hospital e que não puderam ter nenhum familiar perto de si nos últimos dias da sua vida, nem puderam ter um funeral condigno, nunca nada, de tão violento e com um preço tão elevado, tinha sido imposto no nosso país.

O número de testes positivos não é o número de pessoas com doença, o número de mortos não é o número de pessoas que morreram devido à doença.

Nunca se induziu tanta gente em erro, em tão pouco tempo. Nunca se assistiu a tanta destruição de saúde mental e da economia por tanta manipulação da informação e tantas inverdades.

https://observador.pt/opiniao/o-embuste/


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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 3/6/2020 14:23

O embuste

O número de testes positivos não é o número de pessoas com doença, o número de mortos não é o número de pessoas que morreram devido à doença. Nunca se induziu tanta gente em erro, em tão pouco tempo.

1 Embuste dos doentes Covid-19

Como explicar que o número de indivíduos com Covid-19 aumente de dia para dia e o número de doentes internados e em cuidados intensivos não pare de diminuir? Como explicar que haja hospitais centrais que tiveram, nestes dois meses e meio, apenas 15 pacientes internados, dos quais 2 em UCI, todos melhorados e com alta, estando há um mês sem um único paciente com Covid-19, se o número de indivíduos com Covid-19, no país, não pára de aumentar? Como explicar que, na época de gripe, 15 doentes é, muitas vezes, o número que se interna num ou dois dias, e nem todos os pacientes terão a sorte de ter alta?

Como explicar que, quando se faz a pergunta «conhece alguém com a doença Covid-19?», quase todas as pessoas respondam que não?

Como explicar que, quando se pergunta «então, e na época de gripe, nos três meses de Inverno, conhece alguém que tenha tido gripe?», a resposta seja invariavelmente «sim»?

Mas afinal o que é que se passa?

A resposta é simples. O número de doentes apresentado na comunicação social com Covid-19, mais não é do que o número de pessoas que apresentaram um teste positivo. Mesmo que não tenham tido, não tenham, nem nunca venham a ter, qualquer sintoma da doença. Se fosse há uns anos atrás, em que não havia testes e «doentes» eram, apenas, aqueles que iam ao médico porque estavam doentes, quantos doentes teríamos afinal?

O teste para o SARS-CoV-2 foi concebido como teste de diagnóstico, para confirmar se determinado indivíduo que apresentasse sintomas suspeitos, teria ou não a doença Covid-19. Em Portugal decidiu-se, abusivamente, transformá-lo num teste de rastreio. E eis que se começaram a rastrear populações e populações, muitas das quais nunca tiveram qualquer sintoma, quanto mais a doença. Decidiu-se rastrear educadores de infância, auxiliares de educação de creches, desportistas de alta competição, funcionários de determinadas empresas, contactos, dos contactos, dos contactos. Pessoas que não estão doentes. Qual o interesse de um teste positivo, nestas circunstâncias? Do meu ponto de vista, nenhum. Só estamos a criar problemas onde não existem.

Com aquilo que custa cada teste, quantos milhares de euros se estão a gastar sem fundamento e que todos nós iremos ter, mais cedo ou mais tarde, que pagar? E para quê?

Se temos enfermarias desertas em pleno surto da doença e Unidades de Cuidados Intensivos com cada vez menos internados, quantos afinal é que estão realmente doentes? Sem dúvida nenhuma, muito menos do que numa normal época de gripe, em que em dois dias, se internam tantos num hospital central, como aqui se internaram em dois meses e meio. E, nas épocas de gripe, o país nunca fechou (e bem), mesmo havendo nos hospitais enfermarias e serviços de urgência a deitar pelas costuras, com doentes internados em macas e nos corredores.

2 embuste dos mortos Covid19

De 16 de março de 2020 até 31 de maio de 2020 faleceram no nosso país 1410 indivíduos com Covid-19. A preposição está bem colocada, «com» Covid-19. É que, para esta doença, foram modificadas as regras da normal classificação das causas de morte em Portugal. Parafraseando um artigo de 1 de abril de 2020 de Ana Kotowicz:

«(…) esclareceu Graça Freitas. Ou seja, tal como em Itália, Portugal está a registar os óbitos com Covid e não apenas os por Covid. A escolha da preposição faz toda a diferença. Até agora, antes da pandemia, um doente oncológico, por exemplo, podia morrer infetado com Covid, mas o cancro não deixava de ser a causa da sua morte na contabilização. Agora, tudo mudou… Em muitas situações, o que codifica a causa de morte é a causa básica. Uma pessoa que tem uma doença oncológica terminal, e que nos últimos dias da sua vida teve uma pneumonia bacteriana que a matou, de facto, esse foi um evento terminal, mas é a sua doença oncológica que é codificada como causa de morte(…) Em tempo de pandemia, as regras foram alteradas(…) Havendo Covid e havendo a menor suspeita de que possa ter sido Covid, estamos a considerar Covid, ao contrário de outros países da Europa. (…) Os óbitos são mortes com coronavírus e não apenas mortes por coronavírus.»

E é assim que, ao contrário de outros países da europa, estamos a atribuir mais mortes ao Covid-19 do que aquelas que realmente o são.

Mais uma vez, do acima explicado se compreende que, se a DGS não tivesse alterado as regras da atribuição das causas de morte, o número de mortos Covid seria muito inferior. E é desta maneira que quem morra em consequência de uma doença oncológica, de um enfarte, de um AVC, só para dar alguns exemplos, se tiver um teste positivo para Covid, passa a entrar na mortalidade por Covid e não na mortalidade pela verdadeira causa de morte que levou ao seu falecimento.

3 embuste das medidas

Foi considerado por muitos que a aplicação das medidas, que a todos nos foram impostas, tinha como justificação salvar muita gente doente, com Covid-19, da morte.

Do dia 16 de março de 2020, em que faleceu o primeiro paciente com Covid-19, até ao dia 31 de maio de 2020, faleceram em Portugal 25634 pessoas, mais 2782 do que no mesmo período de 2019. Se tivermos em conta que dessas mortes foram consideradas 1410 com Covid-19, significa que, das pessoas que faleceram a mais este ano, em Portugal, 1372 morreram, em excesso, por outras causas. Se levarmos em linha de atenção que, ainda por cima, muitas das conferidas ao Covid-19, com a anterior classificação da mortalidade, nem sequer seriam atribuídas ao vírus SARS-CoV-2, faleceram em Portugal, em apenas dois meses e meio, várias centenas ou milhares de pessoas a mais (por causas não Covid) do que no ano passado. Infelizmente, penso que este aumento de mortalidade não terá ficado por aqui. Porque as consultas de rotina, realização de exames, cirurgias, entre outros, estão com uma dificuldade de marcação ou realização sem precedentes. O acesso da população aos cuidados de saúde continua muito complicado.

Sujeitámo-nos a medidas terríveis e morreu muito mais gente, que não precisava de ter morrido. Tudo porque se considerou que impedir o normal funcionamento (e em alguns casos mesmo fechar) hospitais, centros de saúde, laboratórios e clínicas de exames de diagnóstico, não iria ter uma tremenda repercussão na saúde da população.

4 embuste da calamidade

Como se pode justificar a calamidade que referem existir se, em pleno surto de pandemia, num dos hospitais centrais do país, foram internados apenas 15 pacientes, número que se interna em apenas dois dias (ou menos) num surto de gripe? Como justificar a calamidade se quase todos nós nunca contactámos, vimos ou ouvimos falar de alguém que tenha tido a doença Covid-19, sem ser pela televisão? Como justificar a calamidade se quase nenhum de nós conhece ninguém que tenha morrido com Covid-19, quanto mais por Covid-19?

E, mesmo assim, as restrições em todo o normal funcionamento da nossa vida não desaparecem.

Mais uma vez, o que é que andamos a fazer?

Foram implementadas medidas de uma violência sem precedentes, que nos limitaram (e continuam a limitar) a liberdade.

Medidas que não deixaram de fora um único cidadão português: desde os recém-nascidos que não puderam ter os pais presentes na hora do seu nascimento, às crianças e jovens que deixaram de poder ir às aulas e de poder brincar e conviver. Desde os adultos, em que muitos se viram (e vêm) sem trabalho, sem rendimentos e em profundo desespero, aos idosos que ficaram, presos e aterrorizados, em casa, até aqueles que faleceram num hospital e que não puderam ter nenhum familiar perto de si nos últimos dias da sua vida, nem puderam ter um funeral condigno, nunca nada, de tão violento e com um preço tão elevado, tinha sido imposto no nosso país.

O número de testes positivos não é o número de pessoas com doença, o número de mortos não é o número de pessoas que morreram devido à doença.

Nunca se induziu tanta gente em erro, em tão pouco tempo. Nunca se assistiu a tanta destruição de saúde mental e da economia por tanta manipulação da informação e tantas inverdades.

https://observador.pt/opiniao/o-embuste/
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 3/6/2020 13:54

AmigosdaBolsa Escreveu:
Todos os que não tem arrogância de saber tudo aprendem com os erros, parece-me um sinal de inteligência. Parece-me lógico que ninguém tomou as medidas ideais à posteriori.

Já agora a Noruega também acha que sabendo o que sabe agora não seria necessário medidas tão restritivas e que um plano semelhante ao da Suécia seria semelhante

https://au.news.yahoo.com/coronavirus-n ... 07536.html


Concordando contigo na generalidade, o primeiro ministro Norueguês não diz bem que uma estratégia idêntica à Sueca seria suficiente, coloca essa hipótese, diz «talvez»... ele próprio não tem a certeza!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 3/6/2020 13:50

miguellene Escreveu:A meu ver o que tu não consegues perceber é que argumentas com base no que os outros dizem e dizes que os argumentos são válidos porque essas pessoas te merecem respeito.


Os meus argumentos são os meus, valem o que valem... mas não é correto o que dizes, já que eles são baseados em coisas que existem, testadas e não em «se's»... aquilo que vocês defendem, mais coisa menos coisa, foi testado, uma semana ou duas no RU, desde o início na Suécia... cada um pode tirar as conclusões que quiser, mas até os suecos admitem ter errado!

miguellene Escreveu:O problema é que as pessoas que te merecem respeito não têm que estar certas e também já o mostraram mudando frequentemente de opinião. Eu não critico que o façam, pois mostra humildade perante a situação, mas não te devia a ti dar mais força nos argumentos.


!?? Isto quer dizer exatamente o quê?! Responde aos argumentos e deixa-te de conversa fiada...

miguellene Escreveu:Para mim é claro que se estamos melhor do que os espanhois não foi por causa de um confinamento mais atempado, e a demonstração é simples e reside na quantidade de assintomáticos que há por todo o lado. O próprio governo agora diz que se testar mais, mais infetados descobrirá. O que realmente distingue Portugal dos outros países nem é o número de infetados por milhão de habitante. Por isso o lockdown não teve nada que ver com a situação. Claro que a posição oficial pode continuar a ser essa pois senão o governo era imediatamente responsabilizado pelos milhares de desempregados e pela fome.


Este raciocínio é paradoxal... se os países que aplicaram medidas mais tarde tiveram mais problemas em controlar a pandemia e vão ter mais danos nas economias, como é que tu afirmas que o lockdown não teve nada a ver com o assunto?! Tens alguma evidência que a quantidade de assintomáticos era maior nos países que tiveram mais problemas?! Nem percebi bem se é isso que te referes?!

miguellene Escreveu:O que tem distinguido Portugal dos outros países é o número de mortos por milhão de habitante. E havendo igual número de infectados por milhão de habitante podes tentar explicar o que se passa, mas não acredito que seja com o lockdown que lá vais, nem nenhuma pessoa cientificamente séria e conhecedora da situação concordará com isso. Algumas pessoas também querem fazer crer que é por o nosso sistema de saúde nunca ter ficado em rotura, o que também não cola com o facto de muitos sistemas de saúde terem começado a ter muitas mortes muito antes de atingirem o limite (como os próprios suecos!).
As explicações mais razoáveis podem ser diversas (proteção por vacinação, imunidade adquirida, etc) e até pode ter que ver com a forma como se protegeram os vulneráveis nos lares (duvido, porque os próprios belgas tentaram fazê-lo...), mas de facto para se concluir a DGS deveria informar como deve ser. Atirar só alguns números, e aqueles que convêm para manter a lei e a ordem é política, nada mais.


Pois, é a BCG... e o que é que protegeu todos os países de leste e mais alguns do centro da Europa?! Podes argumentar que não foram as medidas restritivas mais cedo e/ou agressivas, mas ai terás de achar algo comum a eles todos... que não seja o lockdown aplicado mais cedo! :roll: :roll:

miguellene Escreveu:Era preciso perceber quem morre e porquê, Rapidamente as pessoas perceberiam que a covid não é mais perigosa em Portugal do que por exemplo, a obesidade, o tabaco, etc.
Eu até acho engraçado que hajam pessoas hipocondríacas com a covid mas que não largam o seu cigarrinho, quando me parece evidente que é maior a probabilidade de morrerem de cancro do pulmão do que de covid...


Por mais que se escreva não vais perceber que por essas doenças que referes morrem e vão continuar a morrer muitas pessoas... por Covid é algo novo que traz mais mortes, medo justificado nas pessoas, possível exaustão dos serviços de saúde, etc...

O que vocês dizem é seria o mesmo que, depois do 11 de setembro, viessem dizer, só morreram 3 mil pessoas, isso não é nada, por cancro morrem todos os anos 100 vezes mais gente. Ou seja, não percebem que esse argumento demagógico serviria para qualquer situação de calamidade... e não percebem que o problema não é o número de mortos, não é ele que justifica o Lockdown, este existiria sempre, de uma forma ou de outra, voluntariamente ou à força!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por AmigosdaBolsa » 3/6/2020 13:48

mais_um Escreveu:Mostra (Tegnell) que é inteligente, aprende com os erros.


Suécia admite que deveria ter tido restrições mais severas

A Suécia admitiu que deveria ter optado por medidas mais severas para impedir a propagação do vírus SARS-CoV-2, sobretudo devido ao número de mortes no país – são mais de 4400 pessoas que morreram, fazendo da Suécia o quinto país com valores mais altos de mortes per capita e bem acima dos países vizinhos como a Dinamarca, a Finlândia ou a Noruega, em que o número de mortes por covid-19 ronda as seis centenas. As declarações foram feitas pela voz do epidemiologista-chefe do país e quem tem dado a cara pela estratégia sueca (que não teve confinamento obrigatório e não fechou escolas nem comércios), Anders Tegnell.

“Se nos deparássemos com esta doença com aquilo que sabemos hoje, acho que teríamos optado por fazer algo a meio caminho entre o que a Suécia fez e o resto do mundo fez”, afirmou Tegnell, em entrevista à rádio Sveriges.

Segundo os dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, a Bélgica é o país com mais mortes por cada 100 mil habitantes; segue-se o Reino Unido, a Espanha, a Itália e a Suécia, em quinto lugar.

https://www.publico.pt/2020/06/03/socie ... as-1919201


"If we were to encounter the same disease again, knowing exactly what we know about it today, I think we would settle on doing something in between what Sweden did and what the rest of the world has done," Tegnell, one of the most well-known faces behind the Public Health Agency's strategy, told radio show Ekot.

https://www.thelocal.se/20200603/tegnel ... oronavirus


Todos os que não tem arrogância de saber tudo aprendem com os erros, parece-me um sinal de inteligência. Parece-me lógico que ninguém tomou as medidas ideais à posteriori.

Já agora a Noruega também acha que sabendo o que sabe agora não seria necessário medidas tão restritivas e que um plano semelhante ao da Suécia seria semelhante

https://au.news.yahoo.com/coronavirus-n ... 07536.html
O autor fornece opinião sem ter em conta os objectivos de investimento de qualquer utilizador privado e não deve ser tido em conta como um aconselhamento de investimento, incluindo, mas não se limitando, às decisões de transacções ou de natureza de gestão de risco. Todas as opiniões apresentadas podem ser alteradas sem aviso prévio.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Carrancho_ » 3/6/2020 13:18

lfhm83 Escreveu:
ricardmag Escreveu:Por isso que eu digo que não agimos proporcionalmente, e já disse que até percebia um lockdown TOTAL para TODOS de 15 dias.
Bens essenciais trabalhavam com um subsidio de risco pelo mesmo período.

Eu gostava era de saber dos medricas do lockdown "total" se devemos fechar outra vez o pais caso o surto lisboeta aumente.
E se possível um comentário à forma como foi colocado a descoberto com o lockdown a existência de portugueses de primeira e de segunda.


Isto só quem tem negócios de toda a vida e está às portas da falência é que entende. O resto pensa que o dinheiro vai chegar em ajudas da UE.


É a seleccção natural. Possivelmente muitos desses negócios não faliam agora faliam para o ano. Possivelmente muitos desses negócios vão falir porque já estavam doentes ao ponto de não resistir a uma simples constipação. Muitos desses negócios foram sendo descapitalizados pelos, sócios, gerentes, administradores... que até o papel higiénico em sua casa tiravam da empresa (para não falar em carros de uso particular, quadros e obras de arte penduradas nas paredes de suas habitações, etc etc). Viveram sempre no red line na empresa, à grande lá em casa e agora não conseguem resistir a um lockdownzito. Nestes casos pena tenho dos empregados que receberam sempre o mínimo mesmo quando o negócio dava para as obras de arte e agora ficam sem emprego por causa de uma constipação na economia.
Um abraço,

Carrancho
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Carrancho_ » 3/6/2020 12:58

mais_um Escreveu:Mostra (Tegnell) que é inteligente, aprende com os erros.


Suécia admite que deveria ter tido restrições mais severas

A Suécia admitiu que deveria ter optado por medidas mais severas para impedir a propagação do vírus SARS-CoV-2, sobretudo devido ao número de mortes no país – são mais de 4400 pessoas que morreram, fazendo da Suécia o quinto país com valores mais altos de mortes per capita e bem acima dos países vizinhos como a Dinamarca, a Finlândia ou a Noruega, em que o número de mortes por covid-19 ronda as seis centenas. As declarações foram feitas pela voz do epidemiologista-chefe do país e quem tem dado a cara pela estratégia sueca (que não teve confinamento obrigatório e não fechou escolas nem comércios), Anders Tegnell.

“Se nos deparássemos com esta doença com aquilo que sabemos hoje, acho que teríamos optado por fazer algo a meio caminho entre o que a Suécia fez e o resto do mundo fez”, afirmou Tegnell, em entrevista à rádio Sveriges.

Segundo os dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, a Bélgica é o país com mais mortes por cada 100 mil habitantes; segue-se o Reino Unido, a Espanha, a Itália e a Suécia, em quinto lugar.

https://www.publico.pt/2020/06/03/socie ... as-1919201


"If we were to encounter the same disease again, knowing exactly what we know about it today, I think we would settle on doing something in between what Sweden did and what the rest of the world has done," Tegnell, one of the most well-known faces behind the Public Health Agency's strategy, told radio show Ekot.

https://www.thelocal.se/20200603/tegnel ... oronavirus


São doidos esses Suecos. Então agora que "está provado" que as medidas actuais teriam servido desde o inicio com resultados idênticos eles vêm assumir que se tivessem aplicado medidas mais restritivas podiam ter salvo umas centenas de pessoas? Que gandas malucos!!!

O SNS deles não colapsou, imagina se tivesse colapsado como muitos outros, ou como teria acontecido a Portugal que chegou a 80% da capacidade de UCI mesmo com medidas tão drásticas.

De qualquer forma já aprendi a nunca ir com a carneirada, ou manada, como penso pela minha cabeça se este verâo me aparecer um tubarão na praia e a carneirada começar toda a fugir na direcção à areia, claro que eu vou nadar mar dentro porque sou mais esperto que eles todos. :wall:
Um abraço,

Carrancho
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 3/6/2020 12:30

Mostra (Tegnell) que é inteligente, aprende com os erros.


Suécia admite que deveria ter tido restrições mais severas

A Suécia admitiu que deveria ter optado por medidas mais severas para impedir a propagação do vírus SARS-CoV-2, sobretudo devido ao número de mortes no país – são mais de 4400 pessoas que morreram, fazendo da Suécia o quinto país com valores mais altos de mortes per capita e bem acima dos países vizinhos como a Dinamarca, a Finlândia ou a Noruega, em que o número de mortes por covid-19 ronda as seis centenas. As declarações foram feitas pela voz do epidemiologista-chefe do país e quem tem dado a cara pela estratégia sueca (que não teve confinamento obrigatório e não fechou escolas nem comércios), Anders Tegnell.

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