Flav Escreveu:Bem Marco Martins a tua conbersa parece conbersa de padre, a dar lições de moral, eheh, e acusar o Costa de ser o pior dos políticos. Enfim.
Voltando ao assunto da TAP.
Rezam os Relatórios & Contas da companhia que não entrou qq euro do estado desde 1998. No entanto foi acumulandio dívida, muita com garantia do estado português e só agora em 2020 e pelos motivos que todos sabem entraram 1.200 milhões.
Na área de manutenção é uma referência mundial em qualidade de trabalho e inovação tecnológica. Mas tb aqui foi ludibriada pelo brasileiro com o contrato da Varig.
É oipinião de quem lá trabalha que o o "brasileiro" podia ter feito reeestruturações em devido tempo, mas dado o tipo de alguns contratos em que de certa forma enrolou o estado, até ao último ano fartou-se de ( não se pode dizer m**** i é ganhar) à conta da TAP.
Disseram-me mais informações de algum modo sigilosas por isso fico por aqui.
Sugiro este resumo:
"Quem assumiu o compromisso de privatizar a TAP foi Sócrates, em 2011, com a “troyka”. Ponto.
A reprivatização da TAP (Gov. Passos Coelho, 2015) foi uma das melhores operações de venda, de sempre. É verdade! Eu explico a coisa, em duas penadas.
A empresa falida, com capitais próprios negativos em 571,3 Milhões de euros - ou seja, em rigor, o Estado teria de pagar aquele montante para zerar a empresa - foi vendida, em concurso, por 10 milhões de euros. O Estado ganhou mais: a Parpublica (a estatal que detinha a TAP) ganhou com a venda quase 700 milhões de euros por “desreconhecimento de activos e passivos”, logo em 2015. Resultou dividendos e IRC para o Estado. E a TAP deixou de ser um problema para o défice orçamental...
Foi o segundo governo de Passos (durou um mês) que vendeu 65% da TAP e manteve 35% dos direitos económicos (ou seja em 2022, a ser o caso, ficaria com 35% dos lucros). E vendeu - não à pressa, a operação decorria desde 2014, após um primeiro falhanço em 2012 - para que o accionista Neelman colocasse 154 Milhões de euros para pagar os salários de Dezembro de 2015 (a TAP não tinha “caixa” para salários). Neelman cumpriu, pagou.
Depois completou a recapitalizaçao, 337,5 milhões de euros.
Em 2017, o fanfarrão Costa e o “seu melhor amigo”, atiçados pelo BE e PC, cometem crimes pátrios. Faz a “reversão”, fica com 50% do capital e 5% dos direitos económicos (ou seja, agora, fosse o caso, só tem direito a 5% dos lucros...).
O acordo de “melhores amigos”, é pior: Neelman comprometeu-se com Gov de Passos em fazer um empréstimo de 120 milhões de euros para recapitalizar a TAP. Costa “ofereceu-se” e meteu 33 milhões de euros, substituindo-se à Azul de Neelman. Passou a ser co-responsável pela recapitalizaçao da TAP. Porquê?
A Ana Gomes sabe? Eu acho isto “uma coisa à Sócrates”... caso de polícia.
Ainda é pior: o Estado passa a ter de meter dinheiro sempre que os capitais próprios fiquem acima dos famosos 571,3 milhões... e a, imaginem, a “prestações acessórias por opção” de... Neelman...!!! É o que lá está, no acordo!
Com a privatização de Passos, não havia pão para malucos: Neelman, num quadro destes, seria obrigado a revender ao Estado por 10 milhões e perdia todo o dinheiro e direitos investidos na TAP! Ponto.
Desculpem, o caso é ainda pior: em caso de nacionalização o “tótó verdinho” Pedro Nuno Santos, terá de pagar, logo à cabeça, os 337, 5 milhões de euros - a massa investida até hoje pelos privados. E o tótó não vai a tribunal, o acordo é taxativo: paga!
Para além, claro, dos falados 1,2 mil milhões de euros à injectar (já) na TAP e a assumpcão do passivo, mais “uns” 1,4 mil milhões de euros... Tudo em defesa do “povo português” como diz o “verdinho” Santos.
CONCLUSÃO: A malta, assim, percebe porque os privados andam tourear Pedro Nuno Santos e estão-se nas tintas para as fitas do homem: tiveram o melhor regime de rendas que um capitalista, transformado em gestor público, pode gozar - dado por Costa, Nuno Santos e BE - e, agora, estão disponíveis para dar de frosques: os próximos dois anos não há turismo que se veja, aviões no ar como em 2019, haverá despedimentos, devoluções de aviões e cortes de linhas aéreas. Só chatices.
Não há papel, não há palhaço."
Sobre o tema recorrente aqui se existe um risco iminente para os obrigacionistas, a verdade é que se os credores obrigacionistas fossem obrigados a perdas depois do, na prática, bailout via saída ao accionista Neeleman, teríamos, mais uma vez, agora na TAP, o PS a gerir o mundo ao contrário.