Science4You
Re: Science4You
SFT Escreveu:Chamaram.me a atenção para esta, hoje:
Duodécimos, está quieto: depreciações e amortizações só no final do ano... (basicamente o Resultado Líquido a Agosto não tem contabilizados os gastos com depreciações do ano até finais de Agosto/2018)
É mau de mais. Nem sei como é que uma instituição financeira, um revisor e uma entidade reguladora e fiscalizadora aceitam estas coisas num documento oficial. Parece que um prospecto é um verbo de encher... Que circo.
inventario intermitente, nao sabemos o CMVMC até agosto de 2017 e agora isto! é de fugir a 7 pés que é o RC e o ROC desta geringonça
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Science4You
E os 5 Milhoes em activos em Espanha em Dez de 2017(mais do que as Vendas)? Quando nem sequer um armazem lá têm.looool
O Inventário total depois no consolidado é 7 Milhoes....
Diacono obrigado por partilhares o prospecto com esta info toda.
Já dizia o Cavaco: Gato por Lebre.
O Inventário total depois no consolidado é 7 Milhoes....
Diacono obrigado por partilhares o prospecto com esta info toda.
Já dizia o Cavaco: Gato por Lebre.
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Re: Science4You
Bem visto SFT,
E se tivermos em conta que o que está nos intagiveis é software + mais os intagiveis refrentes aos brinquedos ( vem no prospecto que não há patentes - apenas os livros que vêm com os kits - por isso imagine-se o martelanço que está nesta rubrica) e somarmos ainda o escandalo da divida da Toyrus ( não existe divida - a science4you apenas fatura brinquedos consignados e guarda débitos na gaveta - modus operandi corrente pelos vistos) temos um dos maiores embustes de sempre.
E se tivermos em conta que o que está nos intagiveis é software + mais os intagiveis refrentes aos brinquedos ( vem no prospecto que não há patentes - apenas os livros que vêm com os kits - por isso imagine-se o martelanço que está nesta rubrica) e somarmos ainda o escandalo da divida da Toyrus ( não existe divida - a science4you apenas fatura brinquedos consignados e guarda débitos na gaveta - modus operandi corrente pelos vistos) temos um dos maiores embustes de sempre.
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Re: Science4You
Muito obrigado pelas informaçoes! Por acaso ja tinha aberto um tópico há uns dias atrás.
Nem pensar q me vou meter nesta.
Cumprimentos
Lonewolf
Nem pensar q me vou meter nesta.
Cumprimentos
Lonewolf
Re: Science4You
Chamaram.me a atenção para esta, hoje:
Duodécimos, está quieto: depreciações e amortizações só no final do ano... (basicamente o Resultado Líquido a Agosto não tem contabilizados os gastos com depreciações do ano até finais de Agosto/2018)
É mau de mais. Nem sei como é que uma instituição financeira, um revisor e uma entidade reguladora e fiscalizadora aceitam estas coisas num documento oficial. Parece que um prospecto é um verbo de encher... Que circo.
Duodécimos, está quieto: depreciações e amortizações só no final do ano... (basicamente o Resultado Líquido a Agosto não tem contabilizados os gastos com depreciações do ano até finais de Agosto/2018)
É mau de mais. Nem sei como é que uma instituição financeira, um revisor e uma entidade reguladora e fiscalizadora aceitam estas coisas num documento oficial. Parece que um prospecto é um verbo de encher... Que circo.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Re: Science4You
Ainda estou para perceber o que é que difere esta empresa de milhares de outras por ai espalhadas que nunca pensaram em ir parar a cotada...
Só se tivesse dinheiro a fazer mal na "aljibeira" é que punha ai uma nota.
Só se tivesse dinheiro a fazer mal na "aljibeira" é que punha ai uma nota.
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Science4you - Inside Trading
Cada um decide o que fazer ao seu dinheiro, mas aqui vão algumas razões objectivas que justificam que isto é um péssimo negócio:
1.Faturação Martelada(à grande) - É por isso que o saldo clientes não para de aumentar . Neste ponto temos tanto faturação para investidor ver como débitos guardados na gaveta.
2. Excesso de rotação de pessoas...cade o know how?
3. Má gestão de processos - Já vão no 10º sistema de gestão - Parece que finalmente vão apostar na SAP. Isto para dizer que temos uma empresa onde o baratucho é sempre a escolha da hora...até o baratucho se tornar caro. Da Fábrica nem vou falar- É o Caos.
4.15 Milhões de divida - empréstimos....
5.Inventário Martelado (também à grande) - Não há inventário permanente, não há imparidades no invetário (estranho não?)....
6.Até agora podemos dizer que é uma empresa financiada pelo crédito bancário e pelo Estado ( Pt Ventures e União Europeia).
1.Faturação Martelada(à grande) - É por isso que o saldo clientes não para de aumentar . Neste ponto temos tanto faturação para investidor ver como débitos guardados na gaveta.
2. Excesso de rotação de pessoas...cade o know how?
3. Má gestão de processos - Já vão no 10º sistema de gestão - Parece que finalmente vão apostar na SAP. Isto para dizer que temos uma empresa onde o baratucho é sempre a escolha da hora...até o baratucho se tornar caro. Da Fábrica nem vou falar- É o Caos.
4.15 Milhões de divida - empréstimos....
5.Inventário Martelado (também à grande) - Não há inventário permanente, não há imparidades no invetário (estranho não?)....
6.Até agora podemos dizer que é uma empresa financiada pelo crédito bancário e pelo Estado ( Pt Ventures e União Europeia).
Editado pela última vez por AlwaysOn em 3/12/2018 11:39, num total de 1 vez.
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Re: Science4You
Goya777 Escreveu:
"Esqueces" que o financiamente (numa situaçao normal) será utilizado na actividade operacional. Por essa logica nenhuma empresa tinha divida. E o que se vê é que quase todas têm. Incluindo a Apple, com a sua posiçao decash, tem divida.
Goya, nunca disse o contrário. O que disse foi: a actividade operacional não paga a dívida dos financiamentos. Nos últimos anos, o fluxo gerado pela actividade operacional é de -2.5 M EUR a -3M EUR, mesmo com o aumento do rédito. Basicamente vendem para perder dinheiro...
Existe bom financiamento e mau financiamento.
O objectivo do bom é aumentar produção para satisfazer mais clientes (e por consequência mais vendas). O objectivo do mau é tapar buracos que vão surgindo.
Pelo prospecto, verdade que o rédito está a aumentar nos últimos 3 anos, mas o saldo de clientes também. Ou seja, estão a financiar os clientes...
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Re: Science4You
Goya777 Escreveu:Em quanto avaliam a Science4you? 34 milhoes?
Há que acreditar que podem crescer muito e rápido, porque pelos numeros actuais nao o vale claro. A mim nao me convence muito mas espero que corra bem
Já temos experiências no passado que passara pela força de acreditar... Grande lema... Ainda ganhei uns trocos com a falência deles, mas foi chato.
Sobre esta empresa basta dizer que vêm para o mercado com um PER de 165. Eu apostava era nuns curtos...
Lose your opinion, not your money
Re: Science4You
SFT Escreveu:Depende do uso que se faça ao financiamento e dos resultados que daí advêm.
No imediato, o financiamento tira valor à empresa nem que seja pelo aumento das suas responsabilidades (passivo) e pela diminuição dos resultados (por via dos aumentos dos custos, isto é, juros - assumindo que a taxa de financiamento não desce). E depois tem também impacto na caixa e bancos: é preciso não esquecer que os juros a pagar, são pagos, tendencialmente, no curto prazo. Cada euro pago em juro é menos um euro que poderia ser canalizado para a actividade operacional da empresa.
(aliás, arrisco.me a dizer que, se tivesse uma empresa destas, tinha vergonha de fazer uma OPV dela: os fluxos de caixa - a demonstração - são miseráveis se se retirar o dinheiro proveniente dos financiamentos)
"Esqueces" que o financiamente (numa situaçao normal) será utilizado na actividade operacional. Por essa logica nenhuma empresa tinha divida. E o que se vê é que quase todas têm. Incluindo a Apple, com a sua posiçao decash, tem divida.
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Re: Science4You
Depende do uso que se faça ao financiamento e dos resultados que daí advêm.
No imediato, o financiamento tira valor à empresa nem que seja pelo aumento das suas responsabilidades (passivo) e pela diminuição dos resultados (por via dos aumentos dos custos, isto é, juros - assumindo que a taxa de financiamento não desce). E depois tem também impacto na caixa e bancos: é preciso não esquecer que os juros a pagar, são pagos, tendencialmente, no curto prazo. Cada euro pago em juro é menos um euro que poderia ser canalizado para a actividade operacional da empresa.
(aliás, arrisco.me a dizer que, se tivesse uma empresa destas, tinha vergonha de fazer uma OPV dela: os fluxos de caixa - a demonstração - são miseráveis se se retirar o dinheiro proveniente dos financiamentos)
No imediato, o financiamento tira valor à empresa nem que seja pelo aumento das suas responsabilidades (passivo) e pela diminuição dos resultados (por via dos aumentos dos custos, isto é, juros - assumindo que a taxa de financiamento não desce). E depois tem também impacto na caixa e bancos: é preciso não esquecer que os juros a pagar, são pagos, tendencialmente, no curto prazo. Cada euro pago em juro é menos um euro que poderia ser canalizado para a actividade operacional da empresa.
(aliás, arrisco.me a dizer que, se tivesse uma empresa destas, tinha vergonha de fazer uma OPV dela: os fluxos de caixa - a demonstração - são miseráveis se se retirar o dinheiro proveniente dos financiamentos)
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Re: Science4You
SFT Escreveu:Prospecto: http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/fsd603949.pdf
Olhando para o Balanço:
. Saldo de inventário a aumentar (problemas a escoar os produtos?);
. Saldo de clientes sempre a subir desde 2015 (dificuldade em receber dos clientes?);
. Saldo de Caixa e Bancos constante (sustentado por financiamentos, já que perdem dinheiro com a actividade operacional, segundo os fluxos de caixa);
. Financiamentos de longo prazo passam de 2M EUR, em 2015, par 7M EUR, em 2017;
. Saldo de fornecedores a aumentar desde 2015 (ou seja, não estão a pagar à mesma velocidade de antigamente, apesar dos fluxos de caixa apresentarem maior saldo pago a fornecedores. Alteração de política de gestão de caixa);
. Saldo Outras Dívidas a pagar a aumentar;
. A maior parte das vendas aparece no segundo semestre (arrisco Natal);
. Saldos dos financiamentos obtidos (recebimentos) a aumentar;
. Saldo dos financiamentos obtidos (pagamentos) constante.
. Desde 2016 que não fazem dinheiro.
Em suma, a OPV é para ir buscar o dinheiro que não fazem com a actividade da empresa.
Parece.me que os principais accionistas fecharam a torneira e agora têm que se fazer à vida, com um sorriso na boca.
O financiamento será para suportar a empresa e não para criar valor...
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do verdadeiro investidor. - Warren Buffett
Re: Science4You
SFT Escreveu:Prospecto: http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/fsd603949.pdf
Olhando para o Balanço:
. Saldo de inventário a aumentar (problemas a escoar os produtos?);
. Saldo de clientes sempre a subir desde 2015 (dificuldade em receber dos clientes?);
. Saldo de Caixa e Bancos constante (sustentado por financiamentos, já que perdem dinheiro com a actividade operacional, segundo os fluxos de caixa);
. Financiamentos de longo prazo passam de 2M EUR, em 2015, par 7M EUR, em 2017;
. Saldo de fornecedores a aumentar desde 2015 (ou seja, não estão a pagar à mesma velocidade de antigamente, apesar dos fluxos de caixa apresentarem maior saldo pago a fornecedores. Alteração de política de gestão de caixa);
. Saldo Outras Dívidas a pagar a aumentar;
. A maior parte das vendas aparece no segundo semestre (arrisco Natal);
. Saldos dos financiamentos obtidos (recebimentos) a aumentar;
. Saldo dos financiamentos obtidos (pagamentos) constante.
. Desde 2016 que não fazem dinheiro.
Em suma, a OPV é para ir buscar o dinheiro que não fazem com a actividade da empresa.
Parece.me que os principais accionistas fecharam a torneira e agora têm que se fazer à vida, com um sorriso na boca.
Ja foi aqui levantada informacao importante, coisa rara hoje em dia neste forum....
Eu nao tive tempo de ler isto devidamente num pc mas saltaram me 2 coisas a vista:
1 em agosto de 2017 a empresa nao foi capaz de dizer qual foi o cmvmc excepto isto nao e minimamente admissivel e demonstra falta de controlo e sistemas internos de gestao.
2 do sft ha que analisar o net operating cycle em dias, coisa que nao tive tempo se as vendas sobem os valores absolutos dessas rubricas tinham que subir logicamente interessa e ver o racio das vendas pmr pmp dias inventario e a dinamica...
Quando tiver mais tempo darei mais apport
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Science4You
Prospecto: http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/fsd603949.pdf
Olhando para o Balanço:
. Saldo de inventário a aumentar (problemas a escoar os produtos?);
. Saldo de clientes sempre a subir desde 2015 (dificuldade em receber dos clientes?);
. Saldo de Caixa e Bancos constante (sustentado por financiamentos, já que perdem dinheiro com a actividade operacional, segundo os fluxos de caixa);
. Financiamentos de longo prazo passam de 2M EUR, em 2015, par 7M EUR, em 2017;
. Saldo de fornecedores a aumentar desde 2015 (ou seja, não estão a pagar à mesma velocidade de antigamente, apesar dos fluxos de caixa apresentarem maior saldo pago a fornecedores. Alteração de política de gestão de caixa);
. Saldo Outras Dívidas a pagar a aumentar;
. A maior parte das vendas aparece no segundo semestre (arrisco Natal);
. Saldos dos financiamentos obtidos (recebimentos) a aumentar;
. Saldo dos financiamentos obtidos (pagamentos) constante.
. Desde 2016 que não fazem dinheiro.
Em suma, a OPV é para ir buscar o dinheiro que não fazem com a actividade da empresa.
Parece.me que os principais accionistas fecharam a torneira e agora têm que se fazer à vida, com um sorriso na boca.
Olhando para o Balanço:
. Saldo de inventário a aumentar (problemas a escoar os produtos?);
. Saldo de clientes sempre a subir desde 2015 (dificuldade em receber dos clientes?);
. Saldo de Caixa e Bancos constante (sustentado por financiamentos, já que perdem dinheiro com a actividade operacional, segundo os fluxos de caixa);
. Financiamentos de longo prazo passam de 2M EUR, em 2015, par 7M EUR, em 2017;
. Saldo de fornecedores a aumentar desde 2015 (ou seja, não estão a pagar à mesma velocidade de antigamente, apesar dos fluxos de caixa apresentarem maior saldo pago a fornecedores. Alteração de política de gestão de caixa);
. Saldo Outras Dívidas a pagar a aumentar;
. A maior parte das vendas aparece no segundo semestre (arrisco Natal);
. Saldos dos financiamentos obtidos (recebimentos) a aumentar;
. Saldo dos financiamentos obtidos (pagamentos) constante.
. Desde 2016 que não fazem dinheiro.
Em suma, a OPV é para ir buscar o dinheiro que não fazem com a actividade da empresa.
Parece.me que os principais accionistas fecharam a torneira e agora têm que se fazer à vida, com um sorriso na boca.
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Re: Science4You
Em quanto avaliam a Science4you? 34 milhoes?
Há que acreditar que podem crescer muito e rápido, porque pelos numeros actuais nao o vale claro. A mim nao me convence muito mas espero que corra bem
Há que acreditar que podem crescer muito e rápido, porque pelos numeros actuais nao o vale claro. A mim nao me convence muito mas espero que corra bem
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Re: Science4You
"Falência da Toys “R” Us deixou dívida de 770 mil euros nas contas da Science4you"
"Science4You apresentou contas pela primeira vez. Após lucro de 206 mil euros 2017, registou prejuízo superior a um milhão até agosto. Ativos e capital poderão estar sobreavaliados em 800 mil euros.
A Toys “R” Us faliu. O negócio ibérico colapsou — foi, entretanto, comprado por investidores portugueses — arrastando consigo as contas da startup portuguesa que agora se prepara para entrar em bolsa. A cadeia de brinquedos deixou uma dívida 769.980,00 euros à sucursal espanhola da empresa liderada por Miguel Pina Martins. E poderá fazer afundar as receitas da Science4you este ano, agravando ainda mais os resultados líquidos que passaram de positivos para negativos antes de a empresa avançar com o IPO.
“Existe uma dívida da Toys “R” Us Espanha à Science4you no montante de 769.980 euros, com referência a 31 de agosto de 2018″, alerta o prospeto da oferta pública inicial de ações aprovado pela CMVM. Perante este cheque em falta, a Science4you Espanha apresentou prejuízos. Fechou 2017 com um resultado líquido negativo de 566 mil euros, sendo que o capital próprio passou para -547 mil euros.
“Para este resultado negativo contribuiu principalmente a falência da Toys “R” Us, na medida em que a Science4you Espanha provisionou créditos no valor de cerca de 500 mil euros, baseado no princípio da prudência e tendo em conta as notícias da falência e fecho efetivo da insígnia noutras geografias”, refere o prospeto.
Apesar deste impacto, a expectativa é de que seja possível recuperar esse cheque que ficou por pagar. “Prevê-se que a maioria da dívida não provisionada seja liquidada através da devolução de mercadoria cujas vendas ocorreram em 2017″, lê-se no documento de admissão da empresa à bolsa.
A falência da Toys “R” Us está a custar milhares de euros à Science4you, através da subsidiária espanhola, mas pode custar muito mais pelo efeito negativo que tem no setor. “É expectável que o mercado de brinquedos apresente uma retração por referência ao final de 2018”, diz a empresa.
A explicação para esta quebra assenta nos “resultados apresentados pelas duas empresas de referência no mercado dos brinquedos, a Mattel e a Hasbro, que anunciaram um decréscimo das vendas no segundo trimestre de 2018 de 13,7% e 7%, respetivamente”. “Uma das justificações apresentadas foi o impacto negativo causado pela falência da Toys “R” Us em vários países, com a venda de todo o stock a desconto que originou uma redução das vendas dos retalhistas concorrentes por via do preço e, consequentemente, uma redução das vendas dos distribuidores em virtude da redução das compras por parte dos retalhistas”.
"É expectável que o mercado de brinquedos apresente uma retração por referência ao final de 2018.”
Science4you
Assim, a Science4you “estima que o impacto global se possa traduzir numa quebra de vendas em 2018 entre 10% e 45% relativamente às vendas do ano anterior, o que poderá ter um impacto negativo na rentabilidade e na condição financeira da sociedade”, explica, apontando este como risco um dos riscos do IPO.
Prejuízos antes da entrada em bolsa
A perspetiva de quebra de receitas surge após um aumento de 52% para 20,9 milhões de euros em 2017 face a 2016. Um forte crescimento que permitiu à Science4you apresentar um resultado positivo (em termos consolidados) de 206 mil euros no ano passado. O EBITDA — lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — foi de 2,18 milhões de euros.
Resultados positivos para os quais contribuiu o negócio no Reino Unido, que gerou lucros de 72,3 mil libras esterlinas (cerca de 81,5 mil euros), registando um capital próprio positivo de 30 mil libras esterlinas (equivalente a cerca de 34 mil euros). Mas de lucros, a Science4you passou para prejuízos.
No prospeto, a Science4you apresentou as contas referentes aos primeiros oito meses deste ano. E entre janeiro e agosto de 2018, teve um prejuízo de 1,05 milhões de euros, que compara com um lucro de 105 mil euros em igual período do ano passado. O EBITDA passou de 281 mil euros positivos, no período homólogo, para 813 mil euros negativos.
Sobreavaliação de 800 mil euros
Science4you vende ações a 2,45 euros. Oferta já arrancou
A Sicence4you sublinha que as contas relativas aos primeiros oito meses de 2018 não são auditadas, tendo sido efetuadas com base nas contas individuais da Science4you, Science4you Espanha e Science4you UK — não havendo números para a atividade das duas subsidiárias até agosto. E no Relatório de Revisão Limitada publicado no prospeto são apresentadas conclusões com reservas e ênfases às contas de 31 de agosto de 2018 da Science4you.
“No período em análise, não foram registadas amortizações e as depreciações dos ativos intangíveis e dos ativos fixos tangíveis. Assumindo que o valor das depreciações e amortizações do período
intercalar correspondem ao valor do ano anterior, ajustado para o período de oito meses, consideramos que ativo e capital próprio encontram-se sobreavaliados em valor estimado de pelo menos 800 mil euros”, alerta o revisor."
https://eco.pt/2018/11/28/falencia-da-t ... ience4you/
"Science4You apresentou contas pela primeira vez. Após lucro de 206 mil euros 2017, registou prejuízo superior a um milhão até agosto. Ativos e capital poderão estar sobreavaliados em 800 mil euros.
A Toys “R” Us faliu. O negócio ibérico colapsou — foi, entretanto, comprado por investidores portugueses — arrastando consigo as contas da startup portuguesa que agora se prepara para entrar em bolsa. A cadeia de brinquedos deixou uma dívida 769.980,00 euros à sucursal espanhola da empresa liderada por Miguel Pina Martins. E poderá fazer afundar as receitas da Science4you este ano, agravando ainda mais os resultados líquidos que passaram de positivos para negativos antes de a empresa avançar com o IPO.
“Existe uma dívida da Toys “R” Us Espanha à Science4you no montante de 769.980 euros, com referência a 31 de agosto de 2018″, alerta o prospeto da oferta pública inicial de ações aprovado pela CMVM. Perante este cheque em falta, a Science4you Espanha apresentou prejuízos. Fechou 2017 com um resultado líquido negativo de 566 mil euros, sendo que o capital próprio passou para -547 mil euros.
“Para este resultado negativo contribuiu principalmente a falência da Toys “R” Us, na medida em que a Science4you Espanha provisionou créditos no valor de cerca de 500 mil euros, baseado no princípio da prudência e tendo em conta as notícias da falência e fecho efetivo da insígnia noutras geografias”, refere o prospeto.
Apesar deste impacto, a expectativa é de que seja possível recuperar esse cheque que ficou por pagar. “Prevê-se que a maioria da dívida não provisionada seja liquidada através da devolução de mercadoria cujas vendas ocorreram em 2017″, lê-se no documento de admissão da empresa à bolsa.
A falência da Toys “R” Us está a custar milhares de euros à Science4you, através da subsidiária espanhola, mas pode custar muito mais pelo efeito negativo que tem no setor. “É expectável que o mercado de brinquedos apresente uma retração por referência ao final de 2018”, diz a empresa.
A explicação para esta quebra assenta nos “resultados apresentados pelas duas empresas de referência no mercado dos brinquedos, a Mattel e a Hasbro, que anunciaram um decréscimo das vendas no segundo trimestre de 2018 de 13,7% e 7%, respetivamente”. “Uma das justificações apresentadas foi o impacto negativo causado pela falência da Toys “R” Us em vários países, com a venda de todo o stock a desconto que originou uma redução das vendas dos retalhistas concorrentes por via do preço e, consequentemente, uma redução das vendas dos distribuidores em virtude da redução das compras por parte dos retalhistas”.
"É expectável que o mercado de brinquedos apresente uma retração por referência ao final de 2018.”
Science4you
Assim, a Science4you “estima que o impacto global se possa traduzir numa quebra de vendas em 2018 entre 10% e 45% relativamente às vendas do ano anterior, o que poderá ter um impacto negativo na rentabilidade e na condição financeira da sociedade”, explica, apontando este como risco um dos riscos do IPO.
Prejuízos antes da entrada em bolsa
A perspetiva de quebra de receitas surge após um aumento de 52% para 20,9 milhões de euros em 2017 face a 2016. Um forte crescimento que permitiu à Science4you apresentar um resultado positivo (em termos consolidados) de 206 mil euros no ano passado. O EBITDA — lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — foi de 2,18 milhões de euros.
Resultados positivos para os quais contribuiu o negócio no Reino Unido, que gerou lucros de 72,3 mil libras esterlinas (cerca de 81,5 mil euros), registando um capital próprio positivo de 30 mil libras esterlinas (equivalente a cerca de 34 mil euros). Mas de lucros, a Science4you passou para prejuízos.
No prospeto, a Science4you apresentou as contas referentes aos primeiros oito meses deste ano. E entre janeiro e agosto de 2018, teve um prejuízo de 1,05 milhões de euros, que compara com um lucro de 105 mil euros em igual período do ano passado. O EBITDA passou de 281 mil euros positivos, no período homólogo, para 813 mil euros negativos.
Sobreavaliação de 800 mil euros
Science4you vende ações a 2,45 euros. Oferta já arrancou
A Sicence4you sublinha que as contas relativas aos primeiros oito meses de 2018 não são auditadas, tendo sido efetuadas com base nas contas individuais da Science4you, Science4you Espanha e Science4you UK — não havendo números para a atividade das duas subsidiárias até agosto. E no Relatório de Revisão Limitada publicado no prospeto são apresentadas conclusões com reservas e ênfases às contas de 31 de agosto de 2018 da Science4you.
“No período em análise, não foram registadas amortizações e as depreciações dos ativos intangíveis e dos ativos fixos tangíveis. Assumindo que o valor das depreciações e amortizações do período
intercalar correspondem ao valor do ano anterior, ajustado para o período de oito meses, consideramos que ativo e capital próprio encontram-se sobreavaliados em valor estimado de pelo menos 800 mil euros”, alerta o revisor."
https://eco.pt/2018/11/28/falencia-da-t ... ience4you/
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Science4You
Bom dia
Crio este t´ópico para que possam dizer tudo o que vos aprazer sobre o IPO da Science4you.
O que acham do preço inicial, da avaliação, dos fundamentais, etc.
Será uma boa oportunidade?
https://www.jornaldenegocios.pt/mercado ... _Destaques
Crio este t´ópico para que possam dizer tudo o que vos aprazer sobre o IPO da Science4you.
O que acham do preço inicial, da avaliação, dos fundamentais, etc.
Será uma boa oportunidade?
https://www.jornaldenegocios.pt/mercado ... _Destaques
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do verdadeiro investidor. - Warren Buffett