CALDEIRÃO DE BOLSA

Tenho exatamente o mesmo problema. A minha declaração apresenta divergências justamente por causa de umas quantas ações que tive que comprar para ter um spread mais baixo, já há quase 20 anos. Entretanto houve alguns AC e para ajudar à festa em 2016 teve lugar o reagrupamento de ações (estou falar do BCP). Já pensando que mais cedo ou mais tarde iria ter problemas com a venda, decidi vender em 2017. Resultado: divergência com pedido de esclarecimento. Estou no processo de reconstruir os movimentos, mas não é fácil. Movimentos com 4 ou 5 anos o banco tem acesso fácil, agora com 15 ou 20 anos é um problema.

No entanto, o BCP costuma enviar todos os anos um mapa, em papel timbrado do banco, com o calculo das MV, tudo organizado, com os valores de venda, compra e encargos e respetivas datas. À falta de melhor, será que a AT não aceitará esse mapa?

O fisco não tem que a ter. O contribuinte tem que fazer prova. Quando o banco não dá a info de modo automático, o fisco não tem termo de comparação e pede prova que o valor de aquisição não foi zero. Usa o valor zero como referência quando não recebe info das instituições financeiras.

E se o banco não tem essa informação, como é que o "fisco" faz as contas?

pata-hari Escreveu:LFA, se o banco não está a dar é porque não tem ou não tem acesso fácil ou fidedigno. A banca não considera o cliente como um inimigo. Há de certeza alguma razão para não estar a facultar.

Não entendo como é que as conversas passam automaticamente para "num tribunal". Num tribunal segue-se a lei e não me parece que a lei obrigue a banca a guardar dados por mais do que X tempo (10 anos? 5 anos?) nem tem obrigatpriedade de ajudar o cliente a preencher a sua declaração. É apenas um serviço que presta.

Bom dia,

O objectivo é ajudar alguém que nos pediu uma orientação.

O tribunal é uma figura de estilo pois se fosse um Tribunal ou mesmo as Finanças a pedir dados informativos o próprio Banco desdobrava-se para dar uma informação.

Na vida há bons rapazes como maus rapazes haverá bons funcionários como maus funcionários.

Ajudei no que posso.

Abraço

LFA, se o banco não está a dar é porque não tem ou não tem acesso fácil ou fidedigno. A banca não considera o cliente como um inimigo. Há de certeza alguma razão para não estar a facultar.

Não entendo como é que as conversas passam automaticamente para "num tribunal". Num tribunal segue-se a lei e não me parece que a lei obrigue a banca a guardar dados por mais do que X tempo (10 anos? 5 anos?) nem tem obrigatpriedade de ajudar o cliente a preencher a sua declaração. É apenas um serviço que presta.

pata-hari Escreveu:O banco pode nem ter a info se os titulos tiverem sido transferidos. Normalmente dá a informação para ajudar o cliente e sempre que tem o registo da informação. A obrigatoriedade está do lado do cliente de manter registos.

O principal problema que tens nesse caso é mesmo a questão dos aumentos de capital e de saber a que seriam equivalentes as acções antigas.

Bom dia,

Se a conta esteve sempre no mesmo Banco sem nunca ter havido transferência doutro operador o Banco é obrigado a dar a informação apesar de todos os princípios de cada ano por norma em Janeiro emitir os movimentos de compras e vendas referentes ao ano anterior.

Caso tenha havido transferência de títulos será o operador inicial.

Repara Pata-Hari se fosse um pedido dum Tribunal o Banco fornecia essa informação na hora

Também as Finanças se quiserem ajudar mantêm em sistema todas as operações não fechadas(as compras).

Agora é ter a sorte de encontrar nas Finanças um funcionário que queira ajudar.

Abraço

O banco pode nem ter a info se os titulos tiverem sido transferidos. Normalmente dá a informação para ajudar o cliente e sempre que tem o registo da informação. A obrigatoriedade está do lado do cliente de manter registos.

O principal problema que tens nesse caso é mesmo a questão dos aumentos de capital e de saber a que seriam equivalentes as acções antigas.

treinas2 Escreveu:Bom dia a todos,

Estou com um problema para apresentar o IRS e gostaria de saber se já algum de vocês passou pelo mesmo.

Tive titulos do BCP comprados há muitos anos e mantidos durante estes anos todos que vendi em 2017 com prejuizo mas não tenho registado o valor a que comprei. Mas para preencher a declaração de IRS preciso de colocar o valor pago na compra e o banco diz que não me dá essa informação, isso é legal? Há alguma forma de eu ter acesso a essa informaçao ?

Obrigado pela ajuda

Tenho titulos que a venda em 2017 me deram lucro e preciso sem falta de declarar este prejuizo para contra balançar as mais valias...
Bom dia,

Eles tem de dar a informação.

Podem cobrar alguma coisa lá isso podem mas não podem evitar dar uma informação vital para o preenchimento do IRS.

Claro que eles vão dizer que já enviaram no final do ano das respectivas compras mas isso não é resposta

Para já deve fazer uma coisa pedir o livro de reclamações no balcão e fazer a reclamação por escrito que eles não gostam muito.

Depois deve enviar uma reclamação para o Provedor do cliente do Banco e para o banco de portugal via Internet.

depois diga-nos alguma coisa.

Abraço

Bom dia a todos,

Estou com um problema para apresentar o IRS e gostaria de saber se já algum de vocês passou pelo mesmo.

Tive titulos do BCP comprados há muitos anos e mantidos durante estes anos todos que vendi em 2017 com prejuizo mas não tenho registado o valor a que comprei. Mas para preencher a declaração de IRS preciso de colocar o valor pago na compra e o banco diz que não me dá essa informação, isso é legal? Há alguma forma de eu ter acesso a essa informaçao ?

Tenho titulos que a venda em 2017 me deram lucro e preciso sem falta de declarar este prejuizo para contra balançar as mais valias...


Obrigado pela ajuda