O cerne da questão está exactamente aqui!
Os políticos europeus, mais especificamente, os políticos pró-europeus têm andado (quase que me atrevo a dizer desde sempre) a desvalorizar o "povão", as opiniões públicas, em especial desde a crise financeira, fazendo "tábua rasa" das consequências que as "carradas" de austeridade que do alto da sua "soberba" impuseram às populações, com as consequências que daí resultaram, nomeadamente, desemprego (afectando em alta escala principalmente as gerações mais jovens), carências sociais, "obrigando" as pessoas a "não viver", apenas a sobreviver, mas esqueceram-se de algo muito importante... cada uma dessas pessoas tem duas mãos, uma caneta é fácil de arranjar e... PODEM VOTAR!
Agora andam todos a "meter" as mãos na cabeça e a perguntar "como isto é possível"?
Será assim tão difícil de perceber?
Digamos que começa pelo acima exposto os políticos esqueceram-se que são empregados do povo para gerir o bem publico em favor do povo (povos) e durante anos têm procedido como se o povo fosse os servos e eles políticos os Senhores, depois um dia a casa vem abaixo e ficam muito admirados.
E nem precisamos de ir muito longe basta olhar para o nosso País quanto se cumpre da Constituição Portuguesa, os que deviam zelar pelo seu cumprimento dormem a anos e quais as consequências ? estar onde estamos.
Querem um exemplo .
Artigo 65º
Habitação e urbanismo
1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.
2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:
a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede adequada de transportes e de equipamento social;
b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a construção de habitações económicas e sociais;
c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria ou arrendada;
d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de habitação e a autoconstrução.
3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.
4. O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais definem as regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, designadamente através de instrumentos de planeamento, no quadro das leis respeitantes ao ordenamento do território e ao urbanismo, e procedem às expropriações dos solos que se revelem necessárias à satisfação de fins de utilidade pública urbanística.
5. É garantida a participação dos interessados na elaboração dos instrumentos de planeamento urbanístico e de quaisquer outros instrumentos de planeamento físico do território.
Em vez da classe politica fazer o que lhes competia no cumprimento deste artigo passaram a batata para o povo que durante anos se endividou e ainda hoje o faz para adquirir uma habitação.
E uma data de gente tem enriquecido ao longo dos anos políticos,construtores etc
E os Juízes etc cuja função era fazer cumprir a lei, onde andam ? dormem a anos.
Depois dizemos que Portugal esta endividado pois está e a culpa começa por quem ?
Alguém está preso ?