Transparência do sistema Bancário: A.R. 07/02/2017
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Transparência do sistema Bancário: A.R. 07/02/2017
A criação deste tópico prende-se com o facto de nós também como contribuintes darmos as nossas ideias e talvez passá-las para quem nos legisla.
E talvez aqui no forum alguém, independente da sua filiação politica ou partidária, fazer levar ideias, caso se relacione com alguém na A.R. ou Media, etc.
Não neste assunto, mas escrevi a um partido e o retorno foi nulo. Até que a ideia podia não servir para nada, mas confirma o distanciamento em relação aos cidadãos.
Cidadania é isto. Na Roménia o povo saiu à rua: nós aqui, com todos os escândalos não. E saímos no Europeu.
Hoje na A.R. e noticia do negócios:
(...)
"Há vida para além das comissões de inquérito", explicou Carlos César aos jornalistas numa conferência de imprensa, esta terça-feira, 7 de Fevereiro, no Parlamento para apresentar as intenções do PS. "Desde 2008 que o Parlamento português se tem debruçado sobre o sector bancário, tendo introduzido conclusões e recomendações em, pelo menos cinco comissões de inquérito. Desde o BPN ao Banif, passando pela resolução do BES, as comissões parlamentares de inquérito foram contribuindo para um acervo de recomendações que devem merecer uma reflexão ponderada e integrada", afirmou Carlos César.
Claro que concordo com tudo isto, mas a "reflexão ponderada integrada" já leva um tempo demais. E fiscalização com consequente punição é residual.
Acho que o regulador devia nesse novo conjunto de ideias incluir um muito simples e que tinha evitado muitas dores de cabeça a muitos aforradores/investidores.
Então a minha ideia é esta.
Quando subscreve-mos o que quer que seja : obrigações, fundos, acções e depósitos a prazo, etc quer ao balcão, internet ou qualquer outro intermerdiário , levamos com aquelas folhas todas de um contrato escritas em letras miudinhas e que ninguém lê.
Existe um rectãngulo quando subscrevo CFD´s ou outros:
CFDs, CFDs sobre Pares Cambiais e Futuros
Produtos financeiros Complexos
Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a aceitá-las
e consultar o IFI na CMVM.
Mas é apenas um exemplo, mas para quem anda neste mundo já o sabe. Quem anda neste forum já sabe estes riscos e não culpa ( ou não deve) ninguém pelos seus actos.
Agora esqueçamos a nossa cultura financeira.
Vamos para o Portugal real: se existe iliteracia, no campo financeiro ela ainda é mais perigosa.
Viu-se em todos os casos que abalaram (abalam) a nossa sociedade.
Porque é que não se adopta este sistema baseado nas cores de um semáforo: Verde, Amarelo e Vermelho. Ao balcão ou em HomeBanking.
Na primeira página estaria sempre uma caixa com cores inerentes ao risco: dentro da mesma toda a informação entre partes,valores , prazos e descrição concreta.
VERDE: toda e qualquer aplicação sem risco. Não tendo de ser necessariamente D.P., apenas a confirmação de no prazo indicado haver lá o depósito e juros no prazo estipulado.
AMARELO : toda a aplicação onde o banco diz ao cliente, que pode perder juros ou % exacta do montante do capital investido.
VERMELHO : toda e qualquer aplicação que inibe o banco de responsabilidades em relação ao apetite do risco por parte do cliente.
Um amigo (picuínhas) falou-me dos daltónicos : disse-lhe que isso também poderia estar escrito em baixo da caixa e a preto ou com codigo para daltónicos.
E claro: o regulador Banco de Portugal tinha de ser activo.
Todo e qualquer veículo financeiro, (sobretudo para o amarelo) tinha que ter um código do B.P. onde a entidade bancária era obrigada a colocá-lo na cor certa.
Em caso de falha, multa a condizer e reparação por danos.
O Ministro das Finanças e Governador dariam uma conferência com estas regras simples, os meios de comunicação social cumpriam a sua parte.
Tenho a certeza que ao enraizar esta norma, muitos dos "vendedores" de produtos complexos do BES (e outros) não tinham tido o caminho tão fácil assim como quem quis fugir de baixos juros e subscreveu produtos de riscos e bateu no peito a dizer que foi enganado, não tinha hipótese.
Tinha-se poupado muitos processos e feito com as poupanças de uma vida de pessoas que acreditaram no sistema, não se evaporassem.
Como vêm uma pequena norma que pode fazer com que as pessoas voltem a confiar no sistema bancário e fazer com que este não volte a brincar no final com os contribuintes. Se interessa ao establishment acho que não. Mas também é hora de a A.R. deixar de funcionar como uma central de compras.
Mais sugestões são bem vindas e caso esta não se aplique digam o porquê ou alterações .
P.S. : funciona para os carros há mais de cem anos...
E talvez aqui no forum alguém, independente da sua filiação politica ou partidária, fazer levar ideias, caso se relacione com alguém na A.R. ou Media, etc.
Não neste assunto, mas escrevi a um partido e o retorno foi nulo. Até que a ideia podia não servir para nada, mas confirma o distanciamento em relação aos cidadãos.
Cidadania é isto. Na Roménia o povo saiu à rua: nós aqui, com todos os escândalos não. E saímos no Europeu.
Hoje na A.R. e noticia do negócios:
(...)
"Há vida para além das comissões de inquérito", explicou Carlos César aos jornalistas numa conferência de imprensa, esta terça-feira, 7 de Fevereiro, no Parlamento para apresentar as intenções do PS. "Desde 2008 que o Parlamento português se tem debruçado sobre o sector bancário, tendo introduzido conclusões e recomendações em, pelo menos cinco comissões de inquérito. Desde o BPN ao Banif, passando pela resolução do BES, as comissões parlamentares de inquérito foram contribuindo para um acervo de recomendações que devem merecer uma reflexão ponderada e integrada", afirmou Carlos César.
Claro que concordo com tudo isto, mas a "reflexão ponderada integrada" já leva um tempo demais. E fiscalização com consequente punição é residual.
Acho que o regulador devia nesse novo conjunto de ideias incluir um muito simples e que tinha evitado muitas dores de cabeça a muitos aforradores/investidores.
Então a minha ideia é esta.
Quando subscreve-mos o que quer que seja : obrigações, fundos, acções e depósitos a prazo, etc quer ao balcão, internet ou qualquer outro intermerdiário , levamos com aquelas folhas todas de um contrato escritas em letras miudinhas e que ninguém lê.
Existe um rectãngulo quando subscrevo CFD´s ou outros:
CFDs, CFDs sobre Pares Cambiais e Futuros
Produtos financeiros Complexos
Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a aceitá-las
e consultar o IFI na CMVM.
Mas é apenas um exemplo, mas para quem anda neste mundo já o sabe. Quem anda neste forum já sabe estes riscos e não culpa ( ou não deve) ninguém pelos seus actos.
Agora esqueçamos a nossa cultura financeira.
Vamos para o Portugal real: se existe iliteracia, no campo financeiro ela ainda é mais perigosa.
Viu-se em todos os casos que abalaram (abalam) a nossa sociedade.
Porque é que não se adopta este sistema baseado nas cores de um semáforo: Verde, Amarelo e Vermelho. Ao balcão ou em HomeBanking.
Na primeira página estaria sempre uma caixa com cores inerentes ao risco: dentro da mesma toda a informação entre partes,valores , prazos e descrição concreta.
VERDE: toda e qualquer aplicação sem risco. Não tendo de ser necessariamente D.P., apenas a confirmação de no prazo indicado haver lá o depósito e juros no prazo estipulado.
AMARELO : toda a aplicação onde o banco diz ao cliente, que pode perder juros ou % exacta do montante do capital investido.
VERMELHO : toda e qualquer aplicação que inibe o banco de responsabilidades em relação ao apetite do risco por parte do cliente.
Um amigo (picuínhas) falou-me dos daltónicos : disse-lhe que isso também poderia estar escrito em baixo da caixa e a preto ou com codigo para daltónicos.
E claro: o regulador Banco de Portugal tinha de ser activo.
Todo e qualquer veículo financeiro, (sobretudo para o amarelo) tinha que ter um código do B.P. onde a entidade bancária era obrigada a colocá-lo na cor certa.
Em caso de falha, multa a condizer e reparação por danos.
O Ministro das Finanças e Governador dariam uma conferência com estas regras simples, os meios de comunicação social cumpriam a sua parte.
Tenho a certeza que ao enraizar esta norma, muitos dos "vendedores" de produtos complexos do BES (e outros) não tinham tido o caminho tão fácil assim como quem quis fugir de baixos juros e subscreveu produtos de riscos e bateu no peito a dizer que foi enganado, não tinha hipótese.
Tinha-se poupado muitos processos e feito com as poupanças de uma vida de pessoas que acreditaram no sistema, não se evaporassem.
Como vêm uma pequena norma que pode fazer com que as pessoas voltem a confiar no sistema bancário e fazer com que este não volte a brincar no final com os contribuintes. Se interessa ao establishment acho que não. Mas também é hora de a A.R. deixar de funcionar como uma central de compras.
Mais sugestões são bem vindas e caso esta não se aplique digam o porquê ou alterações .
P.S. : funciona para os carros há mais de cem anos...
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- Registado: 18/6/2014 22:31
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