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Caldeirão da Bolsa

Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

por Opcard » 22/4/2020 15:24

Este é grande milagre português, que o Banco de Portugal glorifica , estamos mais que preparados ,em Fevereiro já mostrávamos os músculos para enfrentar mais uma tempestade .

“Endividamento das famílias, empresas e Estado sobe para 723,7 mil milhões de euros em fevereiro, diz BdP
Este aumento deveu-se ao acréscimo de 3,3 mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 0,1 mil milhões de euros [100 milhões de euros] no endividamento do setor privado”, justifica o BdP. Do total de 723,7 mil milhões de euros relativos ao endividamento do setor não financeiro, 322,8 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 400,9 mil milhões de euros ao setor privado. ”
 
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Re: Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

por ricardmag » 22/4/2020 15:03

O milagre português.

"Sabemos que o que está a ser conseguido não é um milagre, é fruto de sacrifício"

A partir do minuto 12:12

"Somos um milagre vivo há quase nove seculos"
"Se isto é um milagre, então o milagre chama-se, Portugal"

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Tuga Life

por ricardmag » 27/6/2018 21:53

Minuto 1:58
http://www.tvi24.iol.pt/videos/politica/marcelo-para-trump-tenho-de-lhe-dizer-uma-coisa-portugal-nao-e-os-eua/5b33e3060cf248c46ec6df8b

Trump: O Cristiano irá alguma vez concorrer a Presidente contra si?
Trump: Você não ganharia, sabe que ele venceria.

Marcelo: Sabe, há uma coisa que lhe devo dizer.
Marcelo: Portugal não é como os Estados Unidos. É um pouco diferente.

marcelo-trump-2.png
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Re: Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

por Thoth » 16/5/2017 14:55

É preciso "evitar discutir quem tem mérito" e travar "os deslumbramentos"

https://www.noticiasaominuto.com/politica/795139/e-preciso-evitar-discutir-quem-tem-merito-e-travar-os-deslumbramentos Escreveu:O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que é preciso evitar "perder tempo a discutir quem teve mérito" no crescimento económico do país, bem como "evitar negar a realidade" e "o deslumbramento".

"A nossa economia está a virar. Já tínhamos essa intuição há seis meses e mais claramente há quatro meses, mas temos hoje a certeza que está a virar", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na sessão de encerramento do 14.º Encontro Anual da Cotec -- Portugal, que decorreu esta manhã em Matosinhos, distrito do Porto.

O chefe de Estado salientou, contudo, que "perante este conjunto de sinais" positivos "há três atitudes que se devem evitar".

"Devemos evitar perdermos tempo a discutir quem teve mérito", porque "todos tivemos mérito de tudo" e "os portugueses são os grandes ganhadores desta viragem", disse.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, também não vale a pena "negar a realidade", porque as realidades "existem e são boas" para os portugueses, "por muito que custe".

"A terceira é evitar é o deslumbramento", acrescentou, sustentando que "esse deslumbramento acaba por travar" a inovação e "a capacidade" de Portugal continuar a lutar.

o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou na terça-feira que a economia portuguesa cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2017 face ao mesmo período do ano passado e, comparando com o trimestre anterior, cresceu 1%.
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Re: Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

por Worf » 19/12/2016 18:21

Subitamente estes socialistas ficaram uns neoliberais cegos que só querem produzir EBITDA's.
Onde não há votos, porque se houvesse votos na cornucópia, ui...


Eu é que sou o Presidente

Diz-se por aí que António Costa caminha sem oposição. Depende do que entendemos por ‘oposição’. Se falamos do PSD, com certeza: a única oposição que existe por aqueles lados é esperar que a crise chegue por importação. Mas é preciso não esquecer que o governo não anda sem freio: Marcelo Rebelo de Sousa, apesar da lua-de-mel com António Costa, gosta de saltar a cerca de vez em quando. Ontem, por exemplo, o Presidente enfiou-se no carro, conduziu até ao Teatro da Cornucópia e foi ouvir as queixas da companhia, que anunciara o seu encerramento. Foi o que bastou para que o ministro da Cultura corresse atrás do prejuízo e, com as orelhas murchas, aparecesse como um menino malcomportado para iniciar ‘conversas’ especiais com o grupo. O gesto de Marcelo não é ‘cultural’; é político. E a mensagem é simples: as sondagens podem ser amigas do PS; mas quem manda no governo é ele.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/opiniao/colunist ... o_destaque
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Re: Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

por Thoth » 19/12/2016 16:17

http://www.dn.pt/artes/interior/a-excecao-salva-o-teatro-ou-poe-em-risco-a-democracia-5559672.html Escreveu:A exceção salva o teatro ou põe em risco a democracia?

O Presidente da República abriu a caixa de Pandora ao colocar a possibilidade de abrir um regime de exceção para a Cornucópia, a companhia de Luís Miguel Cintra. As opiniões dividem-se.

Quando o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pisou o palco do Teatro da Cornucópia, no sábado, vinha com uma pergunta concreta para fazer aos seus diretores, Luís Miguel Cintra e Cristina Reis: se lhes fosse dado um estatuto de exceção que lhes permitisse receber mais dinheiro, estariam dispostos a voltar atrás na decisão de encerrar a companhia? Posta assim a questão, os diretores hesitaram e a partir daí a conversa fez-se à volta dessa eventual excecionalidade.

Mas o que é que isto significa? Não ter que concorrer aos apoios da Direção Geral das Artes em pé de igualdade com as outras estruturas artísticas? Ter um subsídio vitalício, independentemente do que produzir? O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, foi o primeiro a perceber que não poderia comprometer-se com esta solução e, embora admitindo que a Cornucópia é uma "estrutura especial", lembrou que o regulamento do apoios às artes está a ser reformulado. 2017 vai ser um ano de transição em que as estruturas com apoios diretos quadrienais, como é o caso, só têm que "renovar" o contrato. Mas não haverá mais dinheiro. E quanto à excecionalidade nada ficou decidido.

No entanto, a palavra levantou imediatamente velhos fantasmas no meio teatral. "Não tenho o conhecimento jurídico, mas parece-me que tudo o que é exceção, do ponto de vista artístico, é lesivo e mau", começa por dizer Carlos J. Pessoa, o diretor do Teatro da Garagem, quando o questionamos sobre este assunto. "Tenho o maior respeito pelo trabalho da Cornucópia e não é isso que está em causa", ressalva. No entanto, "criar esse lugar de exceção alocado a uma ideia restrita de teatro" só pode ser um passo atrás: "Costuma-se dizer que Cornucópia é o nosso Teatro Nacional. Mas hoje, o "teatro nacional" já não é o que era no tempo do Garrett. Hoje, nós todos somos o teatro nacional. Está disseminado pelo país, é feito de uma enorme diversidade. Temos que atender, institucionalmente, às dificuldades das estruturas mas criando mecanismos que protejam essa diversidade do tecido teatral, onde todos são importantes. Fazê-lo em função de A, B ou C, criando um esquema em pirâmide, seria um retrocesso e muito empobrecedor."

André Teodósio, um dos responsáveis do Teatro Praga, que tem um apoio quadrienal na ordem dos 114 259 euros anuais, também é peremptório na recusa de qualquer estatuto de exceção: "Seria uma anormalidade e um retrocesso a um regime atávico e a uma política de gosto", diz, considerando que esta opção seria até, no seu entender, "contraditória com aquilo que Luís Miguel Cintra sempre defendeu". "Os regimes de exceção já existem, são os teatros nacionais e os teatros municipais. E os concursos também são um regime de exceção, nem toda a gente pode concorrer", sublinha.

Claro que isto não quer dizer que esteja tudo bem nos apoios às artes, diz André Teodósio: "Os concursos devem ser melhorados e discutidos regularmente. Os concursos são horríveis, mas são horríveis para todos!" O que não pode acontecer, defende, é "serem pensados em função de um paradigma, de uma companhia ou de uma pessoa. Isso seria um retrocesso democrático."

Imagem

Nos últimos quatro anos, a Cornucópia recebeu um apoio do Estado de 309 mil euros por ano, o que é mais do que qualquer outra companhia na modalidade de apoios diretos quadrienais. Embora um pouco menos do que recebem A Oficina (Guimarães), a Companhia de Teatro Almada, o Teatro Viriato (Viseu) e a Companhia de Teatro de Braga, na modalidade de acordos tripartidos quadrienais.

João Brites, diretor artístico de O Bando, não tem dúvidas: "Nós só temos de nos congratular por se estar a tentar encontrar uma solução que permita a viabilidade da Cornucópia. Falar do apoio à atividade cultural é falar da coesão de um país, é algo essencial." Brites vê a Cornucópia como "uma companhia de referência do teatro português", que, por isso, "tem um estatuto excecional tal como, noutras áreas, por exemplo a Maria João Pires ou a Paula Rego também têm." Claro que, sublinha, "tem de se encontrar a forma como isso se pode fazer não beliscando as regras do sistema de apoios e sem prejudicar os outros, mas enquanto pessoa do teatro e enquanto diretor de O Bando só posso solidarizar-me com a Cornucópia."

Miguel Seabra, diretor do Teatro Meridional, não consegue dar uma resposta de sim ou não a uma "questão tão delicada", mas começa por sublinhar o "reconhecimento profundo" que sente para com a Cornucópia, quer pela sua coerência artística e pela "riqueza de repertório dificilmente igualável", quer pela ética sempre demonstrada pelos seus diretores. "O Luís Miguel Cintra é um criador de méritos indiscutíveis e reconhecidos. Não é uma pessoa qualquer no panorama cultural português", diz. "Acho que nesta época em que o estado distribui dinheiro acima de tudo atendendo a lógicas financeiras e não ao estatuto cultural, sem perceber que se está a reger por uma normatividade exceliana que é castradora e normalizadora da atividade criativa", só pode ser positivo estarmos a discutir publicamente este assunto. "Talvez sirva como catalisador, para que os políticos percebam o que é ser criador" e a necessidade de apoiar mais as artes. Isso seria o ideal, concordariam todos.

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Marcelo Rebelo de Sousa. E agora?

por Thoth » 19/12/2016 11:14

https://www.noticiasaominuto.com/politica/707556/marcelo-montou-armadilha-ao-ministro-da-cultura-numa-cena-patetica Escreveu:Marcelo montou "armadilha" ao ministro da Cultura numa "cena patética"

Tentativa do Presidente da República em não fechar Cornucópia está no cerne da questão.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve ontem presente no teatro Cornucópia para mediar uma conversa entre o responsável deste espaço cultural e o ministro da Cultura Luís Filipe Castro Mendes, numa tentativa de arranjar uma solução que evite o encerramento da famosa companhia teatral.
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Alfredo Barroso considera que o encontro nada mais é que uma “ratoeira montada ao ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, com a conivência de Luís Miguel Cintra” e em que Marcelo teve um papel “perigoso.

“A presença do Presidente de República, Marcelo Rebelo de Sousa[…] mostra bem como as acções carnavalescas do «careto» presidencial, com sede em Belém, podem ser ilegítimas, perigosas e inaceitáveis no Estado de Direito Democrático em que - julgo eu - ainda vivemos”, escreve na sua página de Facebook.

Para o socialista, houve “má fé” na atitude do Presidente e do responsável da Cornucópia, que “encostaram à parede” o ministro da Cultura, naquela que foi “uma cena patética”.

“É caso para perguntar o que fará o Presidente da República se qualquer outro dos muitos grupos de Teatro independente de qualidade (que há em Lisboa e por esse país fora) resolver fazer uma 'grande cena', por se considerar à beira da 'insolvência' financeira (e artística)?!”, questiona.

Recorde-se que durante o encontro, Marcelo insistiu que se falasse num cenário “que é, em vez de acabar, continuar, se houver condições para continuar".

Alfredo Barroso considera que Marcelo lançou “uma armadilha” ao ministro, “apertando-lhe os calos em direto para as televisões que arrasta atrás de si”.
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