CALDEIRÃO DE BOLSA

Para os distraídos isto é completar o triângulo e começar a interrogar/multar quem foge ao fisco.

Eles tem o IRS , depois criaram as facturas com contribuinte , agora com acesso as contas fecham a triangulação e tudo o que estiver fora dos parâmetros vai ser interrogado.

Para além de no dia em que seja necessário para pagar dividas essas contas serem logo congeladas!

Vejam por exemplo o antigo PM Sócrates, ele sabe o que isto é, logo usa contas dos outros

Generalizando, se Portugal fosse conhecido pela honestidade esta questão nem se levantava!
Os nossos regimes fiscais e judiciais estão cheios de buracos e ambiguidades e qualquer pessoa mais informada pode cometer (i)legalidades sem qualquer tipo de problema.
Há gente em Portugal que devia receber (por equivalências) um doutoramento em fuga ao fisco. O país dos ratos.

Não me escandalizava nada se este acesso fosse concedido. Mas vejam lá, só aqui neste tópico já se arranjou uma maneira de dar a volta à situação e continuar a enganar/lesar o estado

jopsilveira Escreveu:Confesso que não percebo o que é que o Fisco vai conseguir ver, tendo em conta únicamente o saldo no final do ano.

O que pretendem eles ver, únicamente através do saldo num dado dia?

Exemplo:
Imaginemos que tenho 500.000 € no dia 31/12/2016.
Imaginemos que durante o ano de 2017 vou fazendo transferências, pagamentos, levantamentos, ou o que quer que seja, e no dia 31/12/2016 o saldo é semelhante ao de 31/12/2016.
O que querem eles ver?

Não percebo.

O que o fisco pretende, ao saber o teu saldo de conta a 31/12/2016, é perceber se esse saldo levanta suspeitas de evasão fiscal.
Isto é, tens 500.000€ a 31/12/2016, mas as tuas declarações de rendimentos, todas somadas, justificam apenas (por hipótese) 100.000€ de rendimentos brutos. Agora o fisco chama-te para justificares como é que conseguiste 400.000€ livres de impostos...

JoaquimDias Escreveu:

PPalma Escreveu:Segundo o que li porque o diploma acho que ainda não é conhecido os Bancos terão que comunicar ate 07/2017 o saldo a 31/12/2016 agora não sei se o final ou o saldo médio , li noticias contraditórias.

Vi que o diploma do Governo foi bem acolhido pelos media, porque não caiu o Carmo nem a Trindade, mas tal como se passou na Grécia muitas pessoas deverão começar a
passar dinheiro para outras países da UE. Os bancos deverão levar um rombo porque deixou de haver confiança.

o meu já começou a sair. confiança zero na esquerda

O que vocês falam não corresponde à realidade.

O que interessa é o país onde vocês vivem. Neste caso é Portugal. É completamente indiferente onde é que vocês colocam o dinheiro lá fora. O que interessa é que estão a viver em Portugal, e tudo o que vocês têm lá fora será comunicado para Portugal.
Falo isto por experiência própria.

A única forma de "resolverem" isto, é sair de Portugal e viver para outro país.

Confesso que não percebo o que é que o Fisco vai conseguir ver, tendo em conta únicamente o saldo no final do ano.

O que pretendem eles ver, únicamente através do saldo num dado dia?

Exemplo:
Imaginemos que tenho 500.000 € no dia 31/12/2016.
Imaginemos que durante o ano de 2017 vou fazendo transferências, pagamentos, levantamentos, ou o que quer que seja, e no dia 31/12/2016 o saldo é semelhante ao de 31/12/2016.
O que querem eles ver?

Não percebo.

Bom dia a todos

Já se sabe mais alguma coisa em concreto sobre esta invasão de privacidade dos portugueses?
O Cem diz que é o somatório das contas mas já li que é por instituição. Confirma-se? O que quer dizer que quem tem, digamos, 100k basta dividir por 3 ou mais bancos e fica livre?
Penso que o Marcelo vai mesmo aceitar esta nova lei.

Eu ainda não tive tempo para me debruçar sobre isso, mais a mais com o anexo J que foi introduzido pelo Passos Coelho.

Mas daqui mais um pouco acho que vou pensar nisso porque a confiança que havia sobre a instituição estado acabou.

PPalma Escreveu:Segundo o que li porque o diploma acho que ainda não é conhecido os Bancos terão que comunicar ate 07/2017 o saldo a 31/12/2016 agora não sei se o final ou o saldo médio , li noticias contraditórias.

Vi que o diploma do Governo foi bem acolhido pelos media, porque não caiu o Carmo nem a Trindade, mas tal como se passou na Grécia muitas pessoas deverão começar a
passar dinheiro para outras países da UE. Os bancos deverão levar um rombo porque deixou de haver confiança.

o meu já começou a sair. confiança zero na esquerda

Segundo o que li porque o diploma acho que ainda não é conhecido os Bancos terão que comunicar ate 07/2017 o saldo a 31/12/2016 agora não sei se o final ou o saldo médio , li noticias contraditórias.

Vi que o diploma do Governo foi bem acolhido pelos media, porque não caiu o Carmo nem a Trindade, mas tal como se passou na Grécia muitas pessoas deverão começar a
passar dinheiro para outras países da UE. Os bancos deverão levar um rombo porque deixou de haver confiança.

RenatormbCarvalho Escreveu:A esquerda cada vez mais radical só têm um lugar possível, que é dentro de um contentor juntamente com umas pedras e fundo do mar com eles.

Discordo em absoluto!

Era metê-los num cruzeiro (com a passagem paga por eles via confisco dos bens - se é que não torram tudo em drogas e outras m*****) para a Venezuela. Mas só a ida.

Já agora alguém sabe a data em que é comunicado o saldo? Será 31.12.2016?

É mais um prego no caixão dos bancos, mas o mais preocupante é que uns tipos que se dizem doutores não conseguem ou pior não querem ver este lado da coisa, e depois vêm para a televisão dizer "vejam só, sou o maior, resolvi os problemas da banca". É como quem faz um buraco para tapar outro

A esquerda cada vez mais radical só têm um lugar possível, que é dentro de um contentor juntamente com umas pedras e fundo do mar com eles.

Meu caro:

1) Lei não está ainda em vigor, fala-se que vai ser vetada se for para promulgação do Sr. Preseidente da República.

2) Correto, o que está previsto é que o limite seja 50.000 Euros no somatório de contas e aplicações numa entidade bancária.

3) Se não estiverem no balanço dos clientes das entidades bancárias essas aplicações ficam de fora.

4) Ver resposta acima.

5) O Governo diz que será para controlar e impedir a evasão fiscal mas a prazo, se as contas do Estado derraparem e necessitarem de mais dinheiro para compor as receitas de futuros Orçamentos do Estado existe um risco elevado de "inventarem" um novo imposto solidário qualquer baseado nos depósitos e aplicações financeiras registadas nos Bancos.

6) Acho que o caminho que está ser seguido é um tiro no pé para atrair o investimento de quem tem algum capital, mas enfim, trata-se de um governo cuja ideologia é ir "sacar" dinheiro a quem procura acumular poupanças, quem não tem e é adepto do Governo obviamente aplaude mas nem suspeita que vamos caminhar para um futuro bem negro através de saídas maciças do pouco capital que ainda resta nos Bancos em crise. Em resumo, acho que este Governo tem vistas curtas e o alarmismo que se está a criar ou deixou criar, mesmo que venha a atalhar algum caminho, não augura nada de bom.

Muito se tem falado sobre este tema mas residem várias questões que urge esclarecer e que os diversos artigos de imprensa são contraditórios:


1) A lei está em vigor ou aguarda avaliação de constitucionalidade por parte do PR?

2) A comunicação é por entidade bancária , ou seja se num banco tiver 49.000 euros não é comunicado?

3) OS certificados de aforro e outros elementos da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública como o Aforro mais , ficam de fora?

4) Obrigações e bilhetes de tesouro do estado ficam de fora?

5) Há várias teorias sobre esta medida , gostaria de ouvir algumas, para mim é para depois tributar.

6) Outras apreciações são válidas,