É o problema do costume no PSI-Geral: falta de liquidez, que origina por vezes preços absurdos. Mas no caso da Cipan, há outra coisa; a empresa não dava lucro há vários anos e foi caindo no esquecimento, com a cotação sempre a cair. Também houve aumentos de capital com perdas para os acionistas que ajudaram à festa. Podes por exemplo comparar com a Inapa, que está a sofrer o mesmo processo.
Agora recentemente, deixaram de produzir um certo produto que já não era lucrativo, e venderam o metal precioso que usavam como catalizador, paládio, ródio ou platina, não estou certo do que fosse. Depois fizeram um despedimento colectivo, que permitiu poupar muito em salários e o regresso ao lucro.
Será que é desta o turnaround definitivo

Quem sabe...

Outro problema é entrar num papel assim tão pouco líquido. Por exemplo, com 5000€ fazias logo disparar uns 100% a cotação, portanto a realidade da cotação é muito duvidosa. O que interessa é onde aparecem os vendedores maiores.
E claro, para sair há o mesmo problema, mas ao contrário, vender era logo 50% de queda. O único retorno com que se pode contar em casos como este são os dividendos, e o historial da Cipan não é muito claro neste ponto.