Re: Will robots take over your job?
Enviado: 6/9/2017 22:56
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lfhm83 Escreveu:Ocioso Escreveu:A justificar o crescimento da automação laboral na Europa está o facto de esta ser a região do mundo onde mais se tributa o trabalho para “sustentar o modelo social europeu”.
mais uma vez a sair-lhe o tiro pela colatra ao socialismo...
Ocioso Escreveu:A justificar o crescimento da automação laboral na Europa está o facto de esta ser a região do mundo onde mais se tributa o trabalho para “sustentar o modelo social europeu”.
Entre 1997 e 2017, os trabalhadores portugueses de médias qualificações perderam 310 mil empregos para robôs e tecnologia, que vieram substituir a ação do Homem. A automação do trabalho está a alarmar os especialistas que sugerem o desaparecimento do IRS, para que os trabalhadores se possam tornar tão competitivos quanto as máquinas.
“A tecnologia cria empregos, mas não ao mesmo ritmo que destrói e não o faz para as nossas competências atuais”, afirma ao ‘Jornal de Notícias’, João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra, conhecido por ter sido o pai do primeiro microcomputador português. “As pessoas de qualificação média estão a ser substituídas pela automatização tecnológica, que pode ser menos ou mais humanoide, com é o caso dos robôs. A verdade é que Portugal tem muitos trabalhadores de qualificações médias que teriam emprego e deixaram de o ter”.
O problema estende-se a toda a União Europeia, onde a proporção de empregados de qualificações médias caiu 11,5% entre 1995 e 2015, de acordo com um estudo recente do CaixaBank Research. Exemplo da automação do trabalho são os pórticos das portagens e as caixas nos supermercados.
A justificar o crescimento da automação laboral na Europa está o facto de esta ser a região do mundo onde mais se tributa o trabalho para “sustentar o modelo social europeu”.
“Há tarefas com vantagens para máquinas e isso cria desajustamento no mercado de trabalho”, explica João Gabriel Silva, defendendo que a ferramenta do Estado para combater a substituição dos humanos pelas máquinas “é fiscal”. “Defendo que o IRS deve desaparecer. Quando as pessoas têm de escolher entre pessoas e máquinas, é óbvio que o Homem está em clara desvantagem, tendo em conta o seu custo para o empregador ao nível da Segurança Social e dos impostos, algo que não acontece com um robô”.
Caros Leitora e Leitor, permitam-me que aborde um tema de relevância imperiosa, para onde ninguém ainda parece querer olhar.
Quantos postos de trabalho terão desaparecido na última década, substituídos pela produção maquinal? Em Portugal não se sabe, mas terão sido dezenas de milhares.
No nosso país, só na Banca, desde 2011, desapareceram oito mil postos de trabalho. No plano global, um estudo da Universidade de Oxford situa em mais de quarenta por cento os postos de trabalho humano que vão desaparecer nos próximos 25 anos, substituídos por máquinas.
As máquinas não gozam férias, não adoecem, não fazem greves, não reivindicam direitos. Mas as pessoas, que, por esta via, caem no desemprego ou na reforma antecipada, sobrecarregam severamente os sistemas assistencialistas. Uma das grandes conquistas civilizacionais do século passado, garante da coesão social e da paz, está à beira da rutura.
O trabalho maquinal ser cada vez mais entregue a máquinas é uma tendência irreversível, que convocará o Homem para funções criativas, especializadas ou complexas. No presente é já necessário e urgente assegurar a sustentabilidade dos sistemas de Segurança Social.
Nos seus planos de negócios, quando cortam postos de trabalho humano, os investidores deverão ser forçados pelo poder do Estado a contar com mais um custo de amortização das suas máquinas: uma contribuição para a Segurança Social, que permita aos seres humanos, descartados por este natural movimento de modernização, sobreviver com dignidade.
Ocioso Escreveu:http://www.dn.pt/sociedade/interior/a-revolucao-tecnologica-pode-destruir-50-dos-empregos-8683337.htmlAté porque os empregos serão cortados drasticamente com a afirmação da inteligência artificial. Concorda?
Perguntou-me sobre o futuro distante... Sobre o futuro próximo tenho uma ideia mais clara, mas sou da opinião de que a inteligência artificial e a tecnologia em geral vão eliminar muito mais empregos do que os que vão criar. Não tenho grandes dúvidas sobre isso, porque se os economistas dizem que a Revolução Industrial destruiu muitos empregos mas criou mais, tal como as tecnologias sucessivas, a verdade é que nenhuma destas revoluções tecnológicas criou sistemas com a capacidade do ser humano. A partir do momento em que isso existir, não há nenhuma lei da economia que diga que a revolução tecnológica irá criar mais empregos. Portanto, estou convencido de que a revolução tecnológica das próximas décadas vai destruir muitos empregos. Pode chegar aos 50%. Destruirá mais do que os que cria e, provavelmente, vai fazê-lo de tal maneira que uma fração significativa da população em idade ativa não terá emprego. A questão é se uma sociedade onde 50% das pessoas não têm emprego pode existir tal como a conhecemos agora. Quando chegámos aos 15% de desemprego em Portugal já tínhamos tensões sociais bastante grandes e uma emigração maciça. 50% quer dizer que metade das pessoas não trabalham, o que obriga a que a sociedade se tenha de reconfigurar, pensar em mecanismos como o rendimento mínimo garantido universal. A sociedade devia discutir o impacto das tecnologias na estrutura da sociedade, nomeadamente na estrutura do emprego, porque a ideia de que toda a gente deve ter um emprego é recente - não existia antes da Revolução Industrial. Ou seja, acho que tudo isto já não vai durar muito tempo.
Até porque os empregos serão cortados drasticamente com a afirmação da inteligência artificial. Concorda?
Perguntou-me sobre o futuro distante... Sobre o futuro próximo tenho uma ideia mais clara, mas sou da opinião de que a inteligência artificial e a tecnologia em geral vão eliminar muito mais empregos do que os que vão criar. Não tenho grandes dúvidas sobre isso, porque se os economistas dizem que a Revolução Industrial destruiu muitos empregos mas criou mais, tal como as tecnologias sucessivas, a verdade é que nenhuma destas revoluções tecnológicas criou sistemas com a capacidade do ser humano. A partir do momento em que isso existir, não há nenhuma lei da economia que diga que a revolução tecnológica irá criar mais empregos. Portanto, estou convencido de que a revolução tecnológica das próximas décadas vai destruir muitos empregos. Pode chegar aos 50%. Destruirá mais do que os que cria e, provavelmente, vai fazê-lo de tal maneira que uma fração significativa da população em idade ativa não terá emprego. A questão é se uma sociedade onde 50% das pessoas não têm emprego pode existir tal como a conhecemos agora. Quando chegámos aos 15% de desemprego em Portugal já tínhamos tensões sociais bastante grandes e uma emigração maciça. 50% quer dizer que metade das pessoas não trabalham, o que obriga a que a sociedade se tenha de reconfigurar, pensar em mecanismos como o rendimento mínimo garantido universal. A sociedade devia discutir o impacto das tecnologias na estrutura da sociedade, nomeadamente na estrutura do emprego, porque a ideia de que toda a gente deve ter um emprego é recente - não existia antes da Revolução Industrial. Ou seja, acho que tudo isto já não vai durar muito tempo.
Close to 15 million new jobs will be created in the U.S. over the next decade as a direct result of automation and artificial intelligence, equivalent to 10% of the workforce, according to estimates in a new report from Forrester Research, a market research company. Those gains, however, will not come close to offsetting the 25 million jobs that technology will eliminate by 2027, Forrester predicts.
Perito Escreveu:https://twitter.com/pewresearch/status/848612004524941314In a national survey by Pew Research Center conducted June 10-July 12, 2015, among 2,001 adults, fully 65% of Americans expect that within 50 years robots and computers will “definitely” or “probably” do much of the work currently done by humans.
Yet even as many Americans expect that machines will take over a great deal of human employment, an even larger share (80%) expect that their own jobs or professions will remain largely unchanged and exist in their current forms 50 years from now.
É sempre aos outros que as coisas acontecem