Portaria das taxas de regulação da Anacom é inconstitucional

[djovarius]

Boas,

Últimos momentos de negócios de 2016 - o costume, tudo meio morto. A grande surpresa foi o EUR/USD, com baixo volume sazonal, a andar acima de 1.06 algo que não ocorria há algum tempo. Mas já está de volta abaixo de 1.0550 - vamos ver como fecha o ano, aliás já não deve mudar muito. Facto: perde mais de 10% em 2016 aumentando assim o "bull" do USD. Está de volta a níveis não vistos desde a inauguração do Caldeirão de bolsa (saudades).

Assim, fica um gráfico histórico para a despedida. Este tópico será "abandonado" a favor de um novo para 2017 - Obrigado a todos os colaboradores e leitores.

Neste gráfico reparem bem na beleza deste par. Depois de forte bull do USD de 1980 a 1985 (subida de juros nos EUA e início de um bull acionista), tivemos o Acordo do Plaza que inverteu a tendência a favor do Euro (sintético) logo em 1985 embora dois anos depois o Acordo do Louvre tivesse acalmado a tendência, a qual foi até 1992.
Entre 92 e 95 andámos em terra de ninguém para logo a seguir começar entre bull do USD, o qual coincide novamente com altas acionistas e de juros. Ali em 2001 andámos em terra de ninguém, mas com o EUR (real) à beira do colapso, deu-se nova intervenção dos Bancos Centrais, o que levou o par a novo máximo histórico lá a caminho de 2008.
Antes tinha sido de 1.45xx, desta feita foi até 1.60 - valor que eu achava possível, aliás, pensei que ainda ia um pouco mais longe, mas a crise do sub-prime antecipou a coisas. Depois, nova terra de ninguém, mas o quando o par recupera até 1.50 começa então novo bull do USD que ainda dura.
Creio que acabará no próximo ano em valores entre 0.90 e 0.98 e a paridade vai ser o novo "eixo" de atração. Mas, a seu tempo, falaremos disso tudo.

Agora só falta ir a outro tópico desejar tudo de bom.

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

O ano vai chegando ao fim com pouca liquidez. Há movimentos interessantes.
Ontem inversão das ações (em baixa), obrigações (em alta), inversão repentina no EUR/USD. Tomada de mais valias para fechar o balanço do ano. Esperamos movimentos mais interessantes depois de 3 de Janeiro ou até mais tarde.

O que não engana é o BTC/USD - voltando a euforia do Bitcoin. Será mau sinal para os mercados.

Veja o gráfico abaixo e veja como o Bitcoin é um dos grandes ativos de 2016 sendo este mês de Dezembro responsável por mais de 20% de valorização. Vamos lá ver se temos bolha ou não. Certo é ainda não estamos no máximo histórico.

[djovarius]

Boas,

Esta quadra festiva costumava ser sinónimo de "rally" nalguns mercados financeiros. Dado que tal ocorreu por antecipação graças a um "Pai Natal" de face alaranjada podemos chamar ao que se passou uma espécie de "rally" do advento.
Ok, nesta última semana, ainda poderemos assistir, apesar do baixo volume a mínimos do ano do EUR/USD e máximos do SPX, Dow, Nasdaq ou mesmo do FTSE-100, lá na terra do Brexit, à medida que o Cable volta a perder terreno.
O petróleo volta a subir, as Obrigações estabilizaram.

De resto, o ano a terminar com balanço positivo para os ativos de risco denominados em USD e para o USD em si mesmo. A subida do USD não é uma surpresa,atendendo a que esta tendência já vinha dos últimos anos à medida que a expetativa de regresso a juros reais positivos é maior na América e uma miragem na Europa.

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

Mau grado o regresso do terror, eis o mercado tranquilo, de volta à tendência mãe das últimas semanas.
Aliás, quanto mais terror na Europa, mais o EUR fica fragilizado, digamos, um fator adicional de desconfiança. O USD pode ser refúgio, além do sempre presente JPY, o qual é refúgio certos nos momentos de "risk-off".
Para hoje temos o USD em alta face ao EUR e JPY, entre outras, à medida que o mercado acionista está com cara de novos máximos em NY. Pelo menos, o EUR/USD está novamente a atacar os mínimos recentes e o SPX parece querer atacar os máximos também recentes. É perfeitamente possível.

Abraço

dj

[djovarius]

Boa tarde,

Semana de Natal com destaque por um regresso, ainda assim envergonhado, da aversão ao risco medido pela subida das Obrigações e do JPY, divisa que avança em todas as frentes, destacando-se uma alta de mais de 1,5% face à Libra. Um sinal de risco.
O título alemão a 10 anos "rende" hoje bem menos do que na sexta-feira, arrastando em baixa os demais "rendimentos". Ainda assim o "spread" entre o título lusitano e o germânico mantém-se na casa dos 350 pontos. É bom lembrar que o mercado desconta situações futuras. Para os que pensam que esta diferença tem a ver com o Governo X ou Y... estão enganados. Este "spread" de 340 / 350 pontos base está aí há muito tempo, descontando já, pelo menos parcialmente, a futura e inevitável reestruturação da dívida nacional. A julgar pelo "spread", o mercado aponta para algo que deverá ocorrer de forma ordeira e com o país em boas condições para isso, ao contrário da forma caótica de uma Grécia inflamada, que chegou a ter "spreads" de 1.800 pontos base.

Tirando isso, temos os restantes mercados sem grandes novidades. As Ações estão positivas e o USD, tirando as asiáticas, está positivo como (quase) sempre nas últimas semanas. Do ponto de vista técnico, pode-se pensar por estes dias em correções num quadro de volatilidade em baixa. Os volumes começam a baixar a caminho da época festiva...

Abraço

dj

[djovarius]

Semana a chegar ao fim, faltam duas para o final de mais um ano.

O rally de Natal veio antes, o potencial de subida das ações começa a ser menor, o mesmo para a queda das obrigações do Tesouro. Mas as tendências estão lá.
O petróleo recupera, metais preciosos continuam a descer, embora hoje o filme seja outro. Alívio técnico de tendência é sempre necessário.
Poucas novidades por estes dias.

O USD alívia também depois de fortes quedas. Vale a pena lembrar que em pouco tempo o USD/JPY subiu 1500 pips e o EUR/USD quase 1000 pips. Bom demais em relação ao passado recente. O EUR/USD tende para a paridade mas, mais uma vez, não será fácil.

A todos/as... mais uma vez um excelente fds

dj

[djovarius]

Só uma adenda:
O USD/JPY já atingiu hoje os 118.67 aliviando depois uns pips...
O EUR/USD continua a bater mínimos. Agora mesmo foi a 1.0366 - e continua em "meltdown" !! E siga o baile

dj

[djovarius]

Amigo Anthimio e demais damas e cavalheiros,

Eis uma primeira rutura do suporte (histórico), finalmente o EUR/USD a cavalgar o "handle" de 1.04xx, aliás, esteve mesmo a 1.0395 em todas as plataformas sérias.
Eis a salvação da zona EUR, uma divisa a se depreciar face às outras zonas do mundo (até porque muito desse "mundo" do nosso ponto de vista é o da chamada zona dólar), uma divisa a enfraquecer face ao USD, retornando ao princípio do século. Isso favorece os elos mais fracos da zona EUR, mas também alavanca os mais fortes. A Alemanha adora isto: teremos mais inflação, mais crescimento, obrigando o BCE a acabar com o programa QE já no fim de 2017 ou algo parecido. Será o retorno ao normal? Sim, se dentro da zona da moeda única existirem mecanismos de solidariedade em relação às dívidas soberanas, leia-se: novas formas de estrutura da dívida.
Estarei a ser otimista? Talvez sim.
A verdade é que a Reserva Federal fez aquilo que muitos pediam e há muito tempo, aliás. Elevou a taxa básica de juros e sinalizou mais subidas para 2017. O mercado trabalha com a possibilidade de juros a 1.5% daqui a um ano e inflação (ao consumidor) em torno de 2% - ainda assim juros básicos negativos, embora passem a positivos em prazos acima de um ano, tal como o mercado Obrigacionista já sinalizou e fez.
Os dados macro dos EUA são muito bons: baixo desemprego, boa criação líquida de emprego, produção e serviços positivos mas sem exageros. Razões para a queda das Obrigações a alta das Ações, com perspetivas positivas também para as "commodities".

Atenção ao falso "break" de certos ativos: o EUR/USD pode ser um caso desses. Viram o que se passou com o petróleo? Explodiu em alta ao passar os 52 USD ppor barril, foi acima dos 54 mas já recua com força para a casa dos 50 dólares. Se não retomar a alta do preço, está fritinho.

No caso do mercado cambial, parece-me que teremos uma história diferente. O USD/JPY, por exemplo, mais mesmo atacar os 120.00 - foi fácil passar os 116 e os 117 e já vai nos 118.xx por isso tem hipótese de ir aos 120.00
Mas o EUR/USD é outro caso: andou muito tempo entre 1.08 e 1.15 com pivot em 1.10 portanto acima de 1.0450 e 1.0550 - valores de referência!!
Quebrou bem alguns suportes após o Trump, tendo agora outro impulso via FED, mas também via "contradições" da própria Europa. Leia-se: crise de confiança da zona EUR.
Assim, acredito finalmente na paridade, embora haja ali um pequeno suporte na zona de 1.02xx - creio que é uma questão de tempo !! A ver vamos !!

Abraço

dj

[Anthìmio]

Excelso Djovarius,

Na minha opinião esse suporte deverá ser quebrado em baixa. É óbvio que esse é um suporte crucial e a sua quebra nunca seria a chamada "pêra fácil" mas também se diz que "à terceira é de vez". Mas mais importante do que os ditados provenientes da sabedoria popular são os gráficos. O alvo do Triângulo Simétrico que funcionou está no intervalo entre os 1,02 e 1,03. Ressaltos como o de seguunda feira acho que têm que ser encarados como fortes reacções do Preço ao suporte, mas não como uma mudança de tendência. Depois temos o Dolár Index onde a também grande resistência foi quebrada em alta, e o preço voltou ao antigo suporte e agora acho que deverá novamente ir por ai acima. Depois também existe uma determinada figura no gráfico de 4h e 30 minutos que indica probabilidade de queda. Depois temos a vela deste mês de Dezembro e que já fez um mínimo de alguns meses....

Atentamente

Anthìmio

[djovarius]

Boas,

Depois da euforia, o medo do FED. Todos esperam a subida mínima de juros, tal está há muito descontado. O medo reside na linguagem mais agressiva. Além disso, a Reserva Federal sabe que tem agora um Governo e um Legislativo perfeitamente dominados pelos Republicanos. O Governo será de um Republicano muito "sui generis". Daí as dúvidas sobre política monetária.
O USD perdeu a força, nota-se isso no USD/JPY, embora já fosse tempo de correção após a euforia. Mais interessante foi o facto de o EUR/USD nunca ter tido força para um real desafio ao grande suporte do momento. Isso já todos vimos.
Até o petróleo perdeu a euforia pós-OPEP (e não OPEP).

Vamos ver as reações ao Banco Central. Certo é que as Economias globais não mostram sinais de força compatíveis com tamanho facilitação monetária.

Acompanharemos

Abraço

dj

[djovarius]

Bom dia, noa semana,

Semana a começar agitadinha, com a continuação do "meltdown" do mercado Obrigacionista. Muitas são as vozes que suportam a ideia de que o velho "bull" da renda fixa (35 anos) morreu e já se enterrou. É difícil dizer que eles têm razão, mas também não é fácil contrariar tais ideias. Afinal, ao chegarmos a "yields" negativas, estávamos a pedir o impossível. Se o "bull" acabou, entramos em "bear"? Pois assim parece... e de uma forma bem violenta. O futuro dirá se voltaremos um dia a yields negativas e se o touro ressuscita...
O destaque de hoje, porém, é para o rutura do petróleo. Reação a quente dos mercados para acordos multilaterais que levam à queda da produção. Eu só acredito vendo.
A verdade é que o canal 43 - 52 USD / barril foi rompido em alta. Vamos ver se chega aos 60 USD. Mais um caso em que só acredito vendo.
O EUR/USD reagiu também em alta, mostrando que o velho suporte é muito forte. Já o USD/JPY continua em alta para gáudio do BOJ e do Min. Finanças em Tóquio. Tem potencial para atacar em breve a zona de 116.00 a 117.00

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

Mais uma semana a terminar, com o USD na senda do último mês. Outros ativos continuam na mesma senda. Um "rally" Trump que substitui o Pai Natal.
Continua o "meltdown" das Obrigações, com mais força nos EUA do que na Europa. Continua a recuperação do petróleo, não necessariamente de todas as "commodities". Acreditamos nas energias e nos metais "normais", mais do que em outras matérias primas, sobretudo num quadro de alta generalizada do USD. Vamos ver. A alta consistente das ações ainda tem pernas para andar, embora com correções técnicas pelo meio.
Neste quadro, até a Libra Esterlina dá sinais já muito evidentes de formação de um "bottom". Veremos nas próximas semanas se assim é ou se haverá algum fator política que altere a situação.
O USD/JPY atingiu a casa de 115.xx - deve estar à beira de um topo de curto prazo.
O EUR/USD volta a se aproximar do "target" - repito aqui a zona de 1.05 a 1.0450 como decisiva no longo prazo - tem algum potencial para isso, para chegar lá ainda hoje ou na próxima semana, à medida que o mercado acionista norte-americano anda a bater máximos atrás de máximos.
Atenção: o Dividend Yield do SPX é hoje de 2%, bem abaixo do título do Tesouro a 10 anos. É preciso ter cuidado.

Abraço

Excelente fds a todos

djovarius

[djovarius]

Boas,

De volta a 2016 - tivemos o último "momento Draghi" do corrente ano.
Está tudo certo e já esperado. O programa europeu de QE continua até ao fim de 2017, podendo ainda ser ampliado no tempo. A compra de ativos é reduzida de 80 para 60 mil milhões por mês. Vamos ver se haverá ativos suficientes para comprar. Não se sabe a que ponto isto será benéfico para as economias da zona Euro, mas ajuda a reduzir as "yields" de países e de grandes empresas cujo "rating" é considerado bom para beneficiarem do programa.
O mercado anda contente e com apetência para o risco. A confiança é razoavelmente boa. O dinheiro busca os mercados e os ativos mais apetecíveis. Muitos índices acionistas estão em alta histórica. Alguns ativos estão a ficar historicamente sobrevalorizados, o que é preocupante.
A subida recente do EUR/USD já refletia, afinal, a diminuição de compras de ativos, mas o mercado depois preferiu se concentrar na possibilidade de extensão do programa para lá de 2017 caso o BCE pense que as condições justificam. Enfim, teremos mais e mais Euros por aí. Vai sair a nova nota de 50 euros. Uma Europa inundada de Euros

Assim sendo, temos o mercado alemão com mais uma brutal subida, outros mercados tentam acompanhar a pedalada, enquanto o EUR (divisa) volta a sofrer.
Tecnicamente foi tudo perfeito. A subida do nosso par favorito foi àquele espaço entre 1.08 e 1.09 (1.0872) após as 12:45 horas, para depois iniciar uma queda que já vai em mais de 250 pips.
Confesso que não esperava tanto. E agora estamos de volta à janela do fortísssssssimo suporte que todos conhecemos. Não vai ser fácil passar tal valor. Tecnicamente, porém, tem margem para testar 1.05 e mesmo 1.0450 - para não irmos mais longe...

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

Mais um dia de confiança nos mercados acionistas europeus. O EUR corrige um pouco depois de forte subida, ontem. Resta saber se aqueles mínimos de domingo à noite serão mantidos até ao fim do ano. As Obrigações já não estão a cair tanto. Há também queda do petróleo e outras matérias-primas, o que impede subidas importantes dos mercados norte-americanos. A partir de agora já há menos margem para euforias.
O EUR/USD está bem suportado em 1.05xx e só deverá encontrar resistência a sério entre 1.08 e 1.09
O USD/JPY está a bater em 114.00 e pode ainda ter alguma margem de apreciação, mas vale lembrar que ainda há não muito tempo andava em 100.00 (grande suporte e margem de segurança do BOJ) e parecia impossível sair da margem de 100 a 107.00 - as eleições norte-americanos fizeram o favor de causar essa excelente rutura.
Dos grandes pares, foi o mais interessante neste segundo semestre.

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

No fundo é isso, companheiro. Ontem à noite eu achava que a vitória da extrema-direita na Áustria seria caso para um tumulto nos mercados europeus e no EUR. Mas ela perdeu. A questão Italiana, por outro lado, acabou por já estar descontada, pelo que os tubarões comprarem EUR no suporte. Esse suporte que vale para 2015 e 2016 continua vivo após várias ameaças.
Não se pense, porém, que a questão Italiana morreu aqui. Os Bancos vão precisar de ajuda séria. Não é de admirar que o capital esteja a "voar" da Itália para a Alemanha, em termos de depósitos bancários, em termos de Obrigações e Ações, entre outros ativos. Afinal, sempre são 170 pontos base de diferença entre a renda do título do Tesouro de ambos os países a 10 anos. Essa diferença ainda não mostra 100% de desconfiança, mas sinaliza que o mercado vê o risco Italiano a subir. A palavra está com o BCE. Para já, o mercado vê como credível (eu também) a instituição sediada em Frankfurt. Já as instituições de Roma são aquilo que sempre foram. Não resolvem nada e não dão sinais de mudança. O povo rejeitou mudanças políticas, por isso... está tudo bem. Mas a dívida pública é elevada, ainda que interna e a situação da Banca é horripilante e não pode ser adiada.
De resto, o EUR/USD e o EUR/JPY, deram fortes cambalhotas, o que é sinal de confiança. Os mercados norte-americanos estão animados. Isso é o que importa agora.

Abraço

dj

[jopsilveira]

Boa noite,

Semana agitada? O Ouro e o USD a subirem em dia de referendo em Itália. O "sim" perde feio.
O EUR/USD já está perto dos mínimos do ano. Fez já 1.0532
Imaginem se na Áustria o vencedor tivesse sido outro!? Era a paridade já esta noite.
Assim temos um evento ainda um pouco nebuloso...

Boa semana a todos, cuidado com a turbulência...

Abraço

dj

Pois, mas o par EUR/USD já vai em máximos
É sinal que os mínimos que todos pensavam, são para descartar?

Como tenho aqui uns dólares para vender, estou a aguardar pela melhor oportunidade.
Ainda pensei que isto fosse ao par, depois da votação de Itália, mas está justamente a acontecer o contrário....

[djovarius]

Boa noite,

Semana agitada? O Ouro e o USD a subirem em dia de referendo em Itália. O "sim" perde feio.
O EUR/USD já está perto dos mínimos do ano. Fez já 1.0532
Imaginem se na Áustria o vencedor tivesse sido outro!? Era a paridade já esta noite.
Assim temos um evento ainda um pouco nebuloso...

Boa semana a todos, cuidado com a turbulência...

Abraço

dj

[djovarius]

Ora boas,

Não foi bem a semana que se esperava...
Nem sequer os dados do emprego nos EUA foram capazes de incendiar os mercados. 4,6% de taxa de desemprego, mas com menor participação da força de trabalho e relativamente fraca criação líquida de emprego.
Com esses dados, entre outros, esperava-se a continuação da queda das Obrigações. Não sucedeu, há uma pausa. Por falar em pausa, é o que temos visto no mercado acionista, após máximos. No caso do mercado europeu, nem máximos nem nada, a fraqueza tem sido por demais evidente. O USD também teria de respirar, parou de subir, até face ao JPY, mas é contra as europeias que cai mais, mas nada que ponha em causa a tendência de alta. Ainda assim, mantém-se o "tal" suporte do EUR/USD de que falei há uns dias atrás.
Por falar em incendiar os mercados: a OPEP foi capaz de fazê-lo, ainda que ninguém acredite que a redução das quotas de produção de petróleo sejam cumpridas.
A verdade é que o petróleo continua não sua roda gigante. Se era verdade que os touros tinham a posição defendida ali nos 42 / 43 USD/barril, também era assim para os ursos nos 50 / 52 USD barril, como vimos nos últimos meses. Agora, está tudo com cara de grandes mudanças, o petróleo subiu fortemente. Será capaz de passar a última barreira?Está mesmo perto. E se o USD retomar a senda das apreciações? Poderão as "commodities" (sobretudo o petróleo) continuar a subir fortemente?
Teremos um fim de ano muito interessante nestes ativos marcantes.

Abraço, bom fds

dj

[djovarius]

Boas,

Vamos lá ver se temos uma semana interessante, esta marca o fim de mês. Hoje, a tendência é de ligeira alta das Obrigações e baixa das Ações. As "commodities" estão em alta à medida que o USD/JPY corrige. O petróleo já caiu bem mas agora deu a volta para forte subida.
O EUR/USD esteve em alta, mas inverteu para baixa, mantendo-se perto dos mínimos do ano. A este facto não é alheio o facto do capital estar a apostar em ativos norte-americanos, mais do que em europeus. Vê-se isso bem através da procura das ações dos EUA, bem acima da procura das congéneres europeias.

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

Uma semana "chata" a chegar ao fim, diminuída pelo feriado de ação de graças nos EUA. Feriado americano causa falta de liquidez em todo o lado.
Nada de essencial ou estranho ocorreu. O petróleo continua o seu carrossel. Matérias primas continuam na sua senda de fraqueza. O mesmo se aplica às Obrigações do Tesouro, com expetativa de alta das taxas de juro. As Ações continuam a ser uma surpresa, com maior força nos EUA e menos força na Europa. Muitos ativos continuam à beira de uma inversão de muito curto prazo, estão esticados.
Aliás, é isso que ocorre agora com o EUR/USD, que fez uma tímida recuperação. Mas a tendência é de baixa, com hipótese de desafiar em breve mínimos de muitos anos.
Ao contrário do USD/JPY que já passou resistências óbvias, o EUR/USD apresenta maiores dificuldades na quebra desses suportes históricos. Mas isso pode ocorrer ainda em 2016.

Então, com mais uma sessão curta nos EUA, temos a Europa a adormecer. Boas compras a todos nesta "sexta-feira negra" e depois na "segunda-feira cibernética".
Em suma, excelente fds

dj

[chico_laranja]

djovarius

Sempre que entrou nessa linha marcada dos 1.055 foi chutado violentamente para os 1.08xx.

Será que vamos ver o mesmo padrão

Daqui a 1 semana se saberá.

[djovarius]

Olá,

Continua válido, sim. Afinal, o espaço entre as 2 linhas é vasto, entre cerca de 1.0450 e 1.0540 - estamos apenas a começar a violar esse espaço. E em condições muito esticadas.

Abraço

dj

[jopsilveira]

Nem meia hora passou, e o teu gráfico do EUR/USD deixou de estar válido

[djovarius]

Boas,

A semana começou mais calma, com o USD mais calma, a corrigir ligeiramente. Os outros ativos mantiveram a tendência, embora as ações europeias não tenham demonstrado a força das norte-americanas. O petróleo, apesar do "rollercoaster" está agora com ligeira tendência de alta.
Hoje não: voltou a tendência rei-dólar!

Muitos ativos em baixa, inclusive ações e obrigações, consequência do tal rei dólar. Começo a ficar assustado com as "yields" da Europa periférica. O nosso título a dez anos paga agora 340 pontos base acima do equivalente alemão. Não é bom sinal.

A maioria das "commodities" está também em baixa, hoje nem o petróleo está a escapar.

Isto releva novidades no mercado cambial. Temos até gráficos de velas semanais do USD/JPY e EUR/USD - momento importante a acontecer nestes pares, os principais do mercado atual.
Vejam o USD/JPY: deixei ali as duas resistências de que havia falado antes. Quebrar a primeira foi o sinal, quebrar a segunda foi a confirmação. Um raro momento de clareza este ano no mercado cambial. Agora, apesar de "esticado", passou mesmo a zona de 110.00, o que significa que o novo espaço a ter em conta é de 110.00 a 115.00

Já o EUR/USD não passou ainda "as linhas vermelhas" - suportes de 2015 e de muitos anos (desde o nascimento aqui do Caldeirão). Está muito "oversold", vai ser difícil cair sem luta. No médio a longo prazo, a paridade ou valores entre 0.96 e 1.00 são valores a ter em conta. No curto prazo, o espaço entre 1.05 e 1.00 será osso bem duro de roer.

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

Mais uma semana espantosa a acabar. Tudo igual, mantenho a pergunta: terá acabado de vez o grande "bull market" das Obrigações do Tesouro? 35 anos de alta que levaram a juros de referência negativos ?
Voltaremos a ter juros zero ou negativos a 10 anos ?
Talvez esse bull market não tenha ainda acabado, mas pode estar suspenso e a sofrer um forte ressalto de inversão de tendência. Isso é consistente com esta queda geral, não só de obrigações como de "commodities" variadas à boleia da alta do USD. Esta, embora positiva para as ações, chega a um ponto em que isso começa a levar à desconfiança dos investidores.
Alguns ativos estão cada vez mais esticados, principalmente o mesmo USD, esperando-se um alívio técnico (apenas isso) a qualquer momento. Mas a tendência continua lá.
O objetivo de 110.00 no USD/JPY foi atingido. Estes valores de 110 a 111 são uma zona pivot antiga, entre o sentimento positivo e negativo no par.
Um pouco como era e é a zona de 1.10 no EUR/USD. Este par está também na zona que pensávamos para o curtíssimo prazo. Até ver, creio não ser fácil cravar novos valores mínimos, sem um ressalto. Ao contrário do que achava no início do ano, agora parecem estar estabelecidas as condições para a paridade EUR/USD.
Com os juros básicos congelados na Europa e em elevação nos EUA, num momento em que o mercado acionista parece animado em NY, tudo certo para esse ataque à paridade ou valores bem próximos.

Mas, repito, no curto prazo, temos o USD e o USD index, bem "overbought".

Grande fds a todos

dj